segunda-feira, 31 de março de 2014

Ocupação da Maré não agradou ao Meia Trava --- Julgamento do mensalão mobilizou 'robôs' em 2013 --- Dando nome aos bois midiáticos

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Ocupação armada na Maré foi rápida e contou com apoio das comunidades

30/3/2014
Por Redação - do Rio de Janeiro

Homens da tropa de elite da Polícia Militar ajudaram na ocupação armada do complexo de favelas da Maré
Homens da tropa de elite da Polícia Militar ajudaram na ocupação armada do complexo de favelas da Maré
A população do Complexo da Maré aplaudiu a chegada das forças de segurança, que ocuparam o conjunto de 15 favelas, onde moram cerca de 120 mil pessoas. O relato é do comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, coronel André Vidal, que participou da operação, iniciada às 5h deste domingo. O batalhão ocupou quatro comunidades: Vila Pinheiro, Baixa do Sapateiro, Vila do João e Parque Boa Esperança, todas até então comandadas por uma facção criminosa.
O oficial falou após a cerimônia de hasteamento das bandeiras do Brasil, do estado do Rio e do próprio batalhão, em uma praça ao lado do Morro do Timbau.
– O objetivo primeiro foi a tomada pacífica do terreno, sem risco para os moradores. A população nos recebeu com palmas e sorrisos. É só olhar em volta e ver – disse o oficial.
André Vidal pediu apoio dos moradores com informações que possam levar à apreensão de armas e drogas, além da localização de criminosos. Segundo ele, a população não precisa ficar com medo, pois a operação é definitiva.
– Não é só uma ocupação de força, é uma ocupação social. Espero que os próximos governantes mantenham isso. A polícia veio para ficar, só sairemos com a chegada do Exército – afirmou o coronel Vidal.
O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que deverá deixar o cargo nas próximas horas para se candidatar a uma cadeira no Senado, afirmou aos jornalistas, em seguida, que a ação, a dois meses e meio da Copa do Mundo, foi uma resposta aos criminosos.
– Nos últimos três meses fomos provocados e intimidados pelo poder paralelo que queria enfraquecer uma política de pacificação extremamente vitoriosa – acredita.
Sem qualquer reação por parte dos traficantes, o complexo de favelas foi ocupado em apenas 15 minutos. A área deverá receber a 39ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio.
– Há 80% das cidades brasileiras que não possuem o número de habitantes da Maré, com mais de 120 mil moradores. É uma cidade dentro da cidade. As pessoas que estão lá são gerações e gerações acostumadas a acordar de manhã e ver um bandido de fuzil. Hoje essa ocupação é sinônimo de paz – acrescentou.
Cabral, dessa vez, agradeceu a presidente Dilma Rousseff pela rapidez com que mobilizou as Forças Armadas.
Clima tranquilo
A ocupação armada ao complexo da Maré teve a participação de 1.180 homens de batalhões especializados da Polícia Militar, além de 132 policiais civis, com apoio de 21 blindados da Marinha, que seriam utilizados para romper barricadas nas ruas, o que não ocorreu efetivamente. A operação contou com o apoio aéreo de aviões não tripulados das Forças Armadas e da Polícia Federal.
Na Vila do João, bairro do complexo o clima era de tranquilidade e desconfiança por parte dos moradores, na manhã deste domingo. Parte dos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) utiliza óculos com câmeras de visão noturna, capazes de filmar as ações de combate até mesmo durante a noite. Os blindados iniciaram a ocupação na frente das tropas, mas tiveram dificuldade no acesso por conta da grande quantidade de carros estacionados nas vielas.
(Mais Correio do Brasil, clique AQUI)
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Chevron contamina, mas não paga no Equador

31.03.2014
 
Chevron contamina, mas não paga no Equador. 20078.jpeg
Hernando Calvo Ospina, jornalista colombiano, radicado na França, mais uma vez nos brinda com uma de suas relevantes matérias, enviando a esta nossa Agência Assaz Atroz (PressAA) artigo-reportagem de sua autoria, publicado pelo Le Monde Diplomatique, através do qual relata sua visita a sítios de petróleo no leste do Equador, região que se tornou palco de acirrada disputa judicial, que tem por objetivo fazer uma gigante do petróleo indenizar os prejudicados pelas contaminações que causou na Amazônia equatoriana, expondo populações indígenas à contração de graves doenças, como o câncer.
A petroleira Chevron, uma das que se negaram a participar do leilão do Pré-Sal brasileiro, por não concordar com o regime de partilha, passou da condição de réu para autor, de acusado para acusador, nos tribunais dos Estados Unidos. E, pelo visto, já gastou muito mais milhões de dólares com advogados e lobistas do que a milionária quantia que teria que pagar aos atingidos pela contaminação das águas e solos nas províncias remotas da Floresta Amazônica.
(Para ler completo, clique AQUI)
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Julgamento do mensalão mobilizou 'robôs' em 2013

Mais de 20 mil perfis de usuários falsos foram utilizados para espalhar pelo Twitter mensagem contra recursos no STF


29 de março de 2014 Daniel Bramatti - O Estado de S. Paulo
No ano passado, um exército de "robôs" entrou em campo no Twitter durante o julgamento do mensalão com o provável objetivo de levar um slogan aos "trending topics" - a lista de termos mais citados, espécie de "pódio" dos assuntos debatidos na rede social.
Tudo começou quando, no dia 15 de setembro de 2013, uma usuária do Twitter postou uma mensagem para o perfil do Supremo Tribunal Federal com os dizeres "diga #NaoAosEmbargosInfringentes" - referência a um possível recurso que, se aceito pela Corte, poderia levar à redução de penas de alguns dos condenados pelo mensalão. O texto trazia ainda um link para um vídeo no YouTube, intitulado #OperaçãoBrasilSemPT.
No dia seguinte, a mensagem foi "retuitada" (reproduzida) por outros 23.846 usuários do Twitter - um volume expressivo e inusual. Análise feita pelo Estadão Dados detectou que apenas três das 23.846 reproduções do conteúdo foram feitas por pessoas de verdade e as demais, por perfis falsos.
Os "robôs" tinham várias características em comum: eram seguidos por zero usuários e também não seguiam ninguém no Twitter; entraram na rede em 13 ou 14 de setembro; e tinham em sua descrição biográfica ditados populares como "Pense duas vezes antes de agir", "A fome é a melhor cozinheira", "Onde come um, comem dois" - todos retirados de uma mesma página na internet.
A articulação provocou impacto na rede social: em determinado momento do dia 16 de setembro, #NaoAosEmbargosInfringentes foi o 153.º termo mais popular em todo o mundo no Twitter. 


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STF fez imenso favor ao PSDB e deu péssimo exemplo


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Facebookada

É preciso ter muito cuidado, mas muito cuidado mesmo, com este candidato a presidente da república, por cujo projeto presidencial o Povo Mineiro vem sendo literalmente espoliado e violentado via Máfia Tucana - organização criminosa que, há décadas, vem atuando impunemente, por ter o Poder Judiciário e a Mídia Empresas a seu serviço sujo.
Acompanhe as últimas notícias do Brasil e do Mundo com todo o conforto e a tecnologia que...
MIDIACON.COM.BR



Alice Pagotto compartilhou a foto de Pedala Direita.


E AÍ, AÉCIO, NÃO VAI TER CPI EM MINAS?
Já que Aécio quer lutar contra a corrupção, deveria permitir (já que é ele quem manda) à oposição abrir uma CPI em Minas, para ter mais informações sobre os gastos de mais de R$ 800 milhões em publicidade no seu governo.
O Pedala Direita mostra o que a mídia esconde.
 para ter mais informações sobre os gastos de mais de R$ 800 milhões em publicidade no seu governo.
Pedala Direita mostra o que a mídia esconde.




Enfim um grande jornal brasileiro enviou um repórter à Pasadena! A jornalista Isabel Fleck viajou para lá e publicou hoje sua primeira matéria sobre o tema....
OCAFEZINHO.COM
Desespero! Sabe por quê? Percebem que está dificil de voltar à velha mamata!
"O mais importante de tudo não é o que fizeram de você, mas o que você vai fazer com o que fizeram de você" - Jean-Paul Sartre
ASSAZATROZ.BLOGSPOT.COM
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No blog da redecastorphoto...


A PROPÓSITO DE: 28/3/2014, [*] Glenn GreenwaldThe Intercept [excerto]
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

A hipocrisia de tratar o Rei Abdullah como democrata e Maduro como ditador

Entreouvido na Viela do Xixi na Vila Vudu: Esse artigo não é nenhuma brastemp, não tem novidade, ainda não é propaganda política de democratização, mas já é jornalismo de democratização E É MUITO BOM, como exemplo disso. Greenwald é jornalista liberal e ainda crê no jornalismo liberal. Além disso, trabalha em ambiente de (muuuito) melhor jornalismo, que nós, cá no Brasil, condenados todos ao monopólio e à mediocridade quase INACREDITÁVEL do “jornalismo” das empresas  imprensa do Grupo GAFE (Globo-Abril-FSP-Estadão). Mas até Greenwald, por jornalista liberal que seja, JÁ SABE que se pôr a criticar “a mídia”, sem dar nomes aos bois, é perder tempo e energia.
Criticar “a mídia” só faz algum sentido e tem alguma serventia no mundo real, se a crítica inclui nome, RG, CPF, profissão e residência , bem divulgados, dos agentes da tal de “mídia”, os próprios jornalistas (editores e repórteres, todos, agentes discursivos MUITO MAIS DIRETAMENTE ATIVOS de fascistização da opinião pública, até, que os patrões deles), caso a caso: é indispensável dar nomes aos bois.
Ou só se critica uma palavra (a tal de “mídia”) e não se critica nem o pensamento (sujo) nem o serviço (ainda mais sujo) que OS JORNALISTAS, alguns políticos que sabem servir-se da tal de “mídia” e seus marketeiros são pagos para fazer e fazem (e alguns, jornalistas empregados fascistas sinceros, fascistas convictos, fariam também, igualzinho, mesmo que tivessem de PAGAR pra fazer).
Vejam aí que a crítica é personalizada, dirigida, nome, história, profissão e endereço e tuuuudo.


Tommy Vietor em casa
Tommy Vietor foi porta-voz do Conselho de Segurança Nacional do presidente Obama, no primeiro mandato. Deixou o posto para criar uma empresa de consultoria (associado a Jon Favreau, que escrevia discursos para Obama), a serviço da qual pôs seus contatos na Casa Branca, para construírem estratégias de ação nas redes sociais e na mídia em geral para empresas que negociam (grandes negócios) com o governo. Sua sala de trabalho, hoje, é adornada com pôsteres do presidente Obama (como se vê no vídeo).

A função de Vietor [não são INCRÍVEIS esses jovens empreendedores?! 8-))))))) [NTs]), que ele cumpre aplicadamente é simples: expressar e incorporar as ideias mais definitivas, mais convencionais, do que a Washington imperial pensa sobre ela mesma.

Na 2ª-feira (24/3/2014), Vietor foi ao Twitter, para atacar publicamente Oliver Stone, por ter manifestado seu apoio ao governo de Maduro na Venezuela:

[no tuíto:] @Oliver Stone: Como você pode apoiar Maduro, quando ele mantém ilegalmente presos líderes da oposição como #LeopoldoLopez?

Aí, claro, nada se vê além da velha tática preferida da Washington oficial: fingir cinicamente que se preocupa com direitos humanos, ao mesmo tempo que trabalha para minar governos que não obedeçam às ordens dos EUA.

Para os tommy vietors do mundo, o governo de Maduro não é ruim porque “mantém ilegalmente presos líderes da oposição”; é ruim porque se opõe a políticas dos EUA, recusa-se a obedecer ordens dos EUA e derrota, em eleições livres e populares, os candidatos neoliberais subservientes preferidos dos EUA. Até aí, nada de novo.

Tommy Vietor, vestindo trajes patrióticos
A coisa para de me parecer cômica, contudo, quando vejo a habilidade dos tommy vietors do mundo para convencerem, em primeiro lugar eles mesmos e, na sequência, também outros, de que conseguem distribuir esse tipo de “comentário”, sem serem imediatamente arrastados para praça pública, em desgraça. A mesma pessoa que invoca preocupações com direitos humanos a ponto de condenar publicamente Stone por apoiar governo democraticamente eleito na Venezuela passou anos apoiando tiranias – essas sim! – brutais e viciosas, que jamais foram eleitas para governar coisa alguma.

O governo Obama, do qual Vietor foi porta-voz, várias vezes forneceu armas ao governo do Bahrain para esmagar brutalmente manifestações democráticas de opositores do ditador. O mesmo governo Obama apoiou vigorosamente o repelente regime de Mubarak, aliado dos EUA por muito tempo, até que a queda tornou-se inevitável; Hillary Clinton, logo depois de nomeada Secretária de Estado, não teve pejo:

Realmente considero o Sr. e a Sra. Mubarak amigos de minha família.

Obama várias vezes abraçou os monarcas do Qatar, dos Emirados Árabes Unidos do Kuwait. E tudo isso, independente do apoio político, financeiro, diplomático e militar inigualável que os EUA dão com prodigalidade a Israel, mesmo depois de décadas ininterruptas de ocupação, repressão e agressão aos palestinos.

E há também o mais íntimo dos aliados dos EUA, o principal, que é também uma das ditaduras mais brutalmente repressivas do mundo: a Casa de Saud. Durante o mandato de Vietor, o governo Obama revelou planos para entregar aviões de guerra à Arábia Saudita, negócio de mais de US$ 60 bilhões, o maior negócio de vendas de armas nos EUA em toda a história, e “conversações com o reino saudita sobre upgrades nos sistemas naval e de mísseis de defesa que poderiam chegar a mais dezenas de bilhões de dólares”.

Há cinco meses, o Pentágono anunciou “planos para vender à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos US$ 10,8 bilhões em armamento avançado, incluindo mísseis Cruiser ar-terra e munição de precisão”, um pacote que “inclui as primeiras vendas dos EUA a aliados no Oriente Médio das novas armas fabricadas por Raytheon e Boeing que podem ser lançadas à distância pelos aviões F-15 da Arábia Saudita, e F-16 dos Emirados Árabes Unidos”.

A Casa Branca de Obama repetidas vezes afirmou sua forte parceria com a tirania saudita.

Hoje [anteontem, 28/3/2014)], Obama chega a Riad, para garantir aos monarcas sauditas que os EUA continuam tão firmes como sempre na íntima parceria entre os dois governos, e tentar acalmar as ansiedades sauditas. Vai-se encontrar com o rei Abdullah, “terceiro encontro entre Obama e o rei, em seis anos”.


(...) tentar suavizar as relações com a Arábia Saudita, mostrando ao antigo aliado dos EUA que não está esquecido.

De fato “altos conselheiros do presidente dizem que a visita é um investimento numa das mais importantes relações dos EUA no Oriente Médio”.

Se você quer justificar tudo isso e argumentar cinicamente que seria benéfico para os EUA apoiar tiranias brutais e repressoras, OK, vá em frente. Pelo menos, será falar conforme age, postura honesta. Mas não se ponha a falar como se os EUA fossem alguma espécie de bastião contra a repressão política e a violação de direitos humanos, quando já se sabe que a verdade é, tão dolorosamente, o contrário disso.

E se você já trabalhou tanto, por tanto tempo, para garantir todos os tipos do mais irrestrito apoio vital a todos os regimes mais brutais do mundo, não se meta, agora, a fazer pose de líder da gangue, a criticar os que defendem governos mais democráticos e benignos.



[*] Glenn Greenwald (6 de março de 1967) é advogado um norte-americano, especialista em Direito Constitucional  dos EUA, colunista, blogueiro, comentarista político e escritor estadunidense. Atualmente (2014), vive no Rio de Janeiro Brasil. Divulgou, inicialmente através do jornal britânico The Guardian, as informações sobre os programas de Vigilância Global dos Estados Unidos, que vieram as claras através dos documentos fornecidos por Edward Snowden. Foi colunista do sítio Salon.com, do jornal britânico The Guardian e atualmente, desde o início de 2014 lançou o site de notícias The Intercept, uma publicação da First Look Media, criado pelo próprio Glenn Greenwald juntamente com Laura Poitras e Jeremy Scahill.3
Greenwald é premiado colunista de política nos Estados Unidos  e autor dos best-sellersHow Would a Patriot Act? (2006), A Tragic Legacy (2007), e Great American Hypocrites (2008). Suas análises sobre a vigilância governamental americana e a Teoria da separação dos poderes são usualmente citados nos jornais The New York TimesThe Washington Post e  em debates no Senado e na Câmara de Representantes dos EUA.


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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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