O Ser Integral
Fernando Soares Campos
Suponho que exista no corpo humano um ente material ínfimo, uma partícula infinitesimal na qual estaria registrada toda a ciência do universo. Seria a síntese de tudo o que existe: matéria e subjetividades da mente (um chip: corpo e alma). Para melhor entendimento do que pretendo expor, vou chamar essa partícula de Partícula Espírito-Matéria, ou simplesmente o Ser Integral.
Agora suponhamos que todo conhecimento universal até hoje revelado e o infinito potencial de tudo aquilo que possa vir a ser revelado, teorias que venham a ser capazes de explicar toda a formação do Universo e as causas de todos os fenômenos possíveis, pois bem, imaginemos que tudo isso estivesse registrado em uma obra de infinitos volumes e que todos os dias pudéssemos ler um desses volumes. Bom, se são infinitos volumes, certamente não teríamos a mínima chance de ler e estudar toda a obra em uma única existência usando um corpo que se esvai depois de esgotado o prazo de validade, uma vida conforme a conhecemos: nascimento, existência e morte do corpo.
O conhecimento, sem dúvida, é infinito, e nisso podemos facilmente crer. Por isso mesmo desenvolvi uma teoria sobre certa partícula infinitesimal de matéria inteligente, a Partícula Espírito-Matéria, o Ser Integral. Uma ínfima partícula de matéria, parte integrante do nosso corpo individual, na qual estariam registrados, através de códigos universais, todos os conhecimentos, todas as ciências, tudo sobre o universo que conhecemos e todo o infinito potencial a ser revelado. Essa partícula seria o verdadeiro centro de comando do ser animal. Nela se encontraria o potencial de tudo que necessitamos para evoluir, inclusive a autoconsciência, com ela a vontade, a força de vontade, os impulsos para o auto-aprendizado, decodificando a si próprio.
Sempre imaginamos as grandezas através das imagens geométricas que o mundo exterior se revela a nós. Dessas grandezas nasce em nós a noção de espaço e conseqüente duração de tempo para percorrê-lo.
Associamos a existência da matéria a tudo aquilo que impressiona nossos sentidos básicos: visão, tato, audição, olfato, paladar; além de concebermos o imaginário tangenciamento de tudo aquilo que é subjetivo, através dos sentidos emocionais e afetivos, as impressões que nos causam o que acreditamos ser bom ou mau, belo ou feio, agradável ou desagradável, quando apreciamos obras de arte, paisagens, obras literárias, quando torcemos ao assistir competições e nos inter-relacionamentos pessoais
Em se tratado de matéria, grande para nós é uma montanha, o planeta, uma estrela, o Universo; e infimamente pequeno é um átomo (nem precisamos ir além, detalhando suas partículas). Daí a dificuldade do homem comum entender que o conteúdo das obras de uma biblioteca com milhares de volumes impressos possa vir a ser armazenado numa partícula infinitesimal. Entretanto aqueles que conhecem os princípios de funcionamento de um microcomputador podem imaginar a tal Partícula Espírito-Matéria, seus circuitos, códigos e registros.
Os vírus
Os vírus se formam espontaneamente no Reino Mineral e passam a atuar no Reino Vegetal, com autonomia para se movimentarem intracorpos, onde adquirem conhecimento suficiente para desenvolver estruturas organizadas que vão desde as gramíneas às mais frondosas árvores.
No estágio vegetal, os vírus adquirem características apropriadas para se desenvolver e evoluir, transmutar-se, atrair elementos para a formação de corpos mais volumosos, um estágio mais avançado que o momento de sua criação no Reino Mineral, de onde sai dotado apenas do potencial, dos circuitos, dos códigos. Os registros (softwares) produzidos e instalados na sua massa são suficientes apenas para locomoção, alimentação e reprodução. Da vasta experiência adquirida no Reino Vegetal, instalando softwares mais avançados, passam para o Reino Animal, criando corpos autônomos, que vão desde as amebas até o maior dos mamíferos.
Partícula Espírito-Matéria no corpo humano
O espírito (a alma) do corpo animal emanaria da partícula, onde todos os conhecimentos estariam gravados, além de codificado para interpretar e agir diante de qualquer situação. Para entrar em contato com o mundo exterior, a dimensão imediata, no plano material, o Ser Integral cria mecanismos, como, por exemplo, os órgãos e sistemas apropriados para locomoção do corpo denso, e a sua cabine de comando é a massa encefálica, o seu principal invólucro.
Toda experiência adquirida, toda etapa vencida, tudo seria registrado na massa encefálica. É como se instalasse softwares no hardware adequando para o contato imediato com o mundo de matéria densa.
A massa encefálica é um aparelho grosseiro, porém apropriado para transmitir a cada órgão do corpo humano uma cópia dos seus interesses específicos, aquilo que tal órgão precisa para o seu funcionamento. Essa é a forma de fazer o organismo colocar os sistemas orgânicos em funcionamento sem que precisemos estar comandando conscientemente cada órgão e cada sistema orgânico.
Em cada órgão se localiza uma Partícula Espírito-Matéria mais evoluída que as demais, em fase de aprendizado, certamente menos evoluída que ao Ser Integral comandante da unidade corpórea. Assim, o coração funciona de forma autônoma, porém integrado a todo o organismo. Nele a sua Partícula Espírito-Matéria-Aprediz dominaria conhecimentos sobre as funções cardíacas. Caso ocorressem pequenas irregularidades no órgão, imediatamente a partícula aprendiz tentaria resolver por si mesma, através de sua liderança em relação às partículas aprendiz de válvula, aprendiz de artéria, aprendiz de célula... Em casos de agravamento, solicitaria socorro imediato à partícula trabalhadora Aprendiz-Gerente do sistema circulatório. Casos de extrema gravidade seriam enviadas mensagens para o competente departamento cerebral.
A massa encefálica registraria todo o conhecimento adquirido no período de cada existência. Quando nascemos, o cérebro traria, numa região ultraprotegida, todos os conhecimentos conscientemente adquiridos em todas as existências, desde as mais elementares noções matemáticas, éticas, científicas... tudo adquirido desde quando a partícula se desdobrava para decodificar as primeiras impressões do universo, ainda como um vírus, até a última existência na forma humana. Todo esse conhecimento permaneceria latente, mas é o que facilmente poderia vir à consciência do indivíduo.
Alma e matéria são indissociáveis.
Um corpo humano poderia até se desintegrar sob o efeito, por exemplo, de uma explosão de uma bomba atômica, mas a partícula infinitesimal inteligente, aquela que registra todo o conhecimento do universo, sobreviveria, assim como todos os “átomos” do corpo desintegrado. Todas as demais partículas teriam registros de suas funções no corpo que ocupa momentaneamente, ou onde esteja de passagem, evoluindo.
Aquele Ser Integral conscientemente criaria condições de sobrevida no mundo quintessenciado, sobreviveria com todos os registros, as decodificações realizadas desde que se libertara do Reino Mineral, como um vírus-princípio-espiritual, até quando abandonasse o mais denso corpo humano que usou para manter contato com o universo exterior.
No mundo de matéria em estado de quinta-essência, usaria tais energias sutis para reproduzir a forma humana, e geralmente o faz assumindo a última forma como viveu durante a última encarnação. Quando encontra oportunidade e se faz necessário, costuma entrar em contato com o mundo material, este em que nos encontramos. E isso que a gente chama de espectro (fantasma) é a projeção daquela partícula infinitamente pequena, o Ser Integral, ele saberia usar a matéria eterificada na dimensão que foge às suas percepções quando estamos usando este corpo denso, onde a partícula autoconsciente decodificar-se-ia, a cada etapa, até apreender o suficiente para não mais precisar deste corpo denso.
Suponho que exista no corpo humano um ente material ínfimo, uma partícula infinitesimal na qual estaria registrada toda a ciência do universo. Seria a síntese de tudo o que existe: matéria e subjetividades da mente (um chip: corpo e alma). Para melhor entendimento do que pretendo expor, vou chamar essa partícula de Partícula Espírito-Matéria, ou simplesmente o Ser Integral.
Agora suponhamos que todo conhecimento universal até hoje revelado e o infinito potencial de tudo aquilo que possa vir a ser revelado, teorias que venham a ser capazes de explicar toda a formação do Universo e as causas de todos os fenômenos possíveis, pois bem, imaginemos que tudo isso estivesse registrado em uma obra de infinitos volumes e que todos os dias pudéssemos ler um desses volumes. Bom, se são infinitos volumes, certamente não teríamos a mínima chance de ler e estudar toda a obra em uma única existência usando um corpo que se esvai depois de esgotado o prazo de validade, uma vida conforme a conhecemos: nascimento, existência e morte do corpo.
O conhecimento, sem dúvida, é infinito, e nisso podemos facilmente crer. Por isso mesmo desenvolvi uma teoria sobre certa partícula infinitesimal de matéria inteligente, a Partícula Espírito-Matéria, o Ser Integral. Uma ínfima partícula de matéria, parte integrante do nosso corpo individual, na qual estariam registrados, através de códigos universais, todos os conhecimentos, todas as ciências, tudo sobre o universo que conhecemos e todo o infinito potencial a ser revelado. Essa partícula seria o verdadeiro centro de comando do ser animal. Nela se encontraria o potencial de tudo que necessitamos para evoluir, inclusive a autoconsciência, com ela a vontade, a força de vontade, os impulsos para o auto-aprendizado, decodificando a si próprio.
Sempre imaginamos as grandezas através das imagens geométricas que o mundo exterior se revela a nós. Dessas grandezas nasce em nós a noção de espaço e conseqüente duração de tempo para percorrê-lo.
Associamos a existência da matéria a tudo aquilo que impressiona nossos sentidos básicos: visão, tato, audição, olfato, paladar; além de concebermos o imaginário tangenciamento de tudo aquilo que é subjetivo, através dos sentidos emocionais e afetivos, as impressões que nos causam o que acreditamos ser bom ou mau, belo ou feio, agradável ou desagradável, quando apreciamos obras de arte, paisagens, obras literárias, quando torcemos ao assistir competições e nos inter-relacionamentos pessoais
Em se tratado de matéria, grande para nós é uma montanha, o planeta, uma estrela, o Universo; e infimamente pequeno é um átomo (nem precisamos ir além, detalhando suas partículas). Daí a dificuldade do homem comum entender que o conteúdo das obras de uma biblioteca com milhares de volumes impressos possa vir a ser armazenado numa partícula infinitesimal. Entretanto aqueles que conhecem os princípios de funcionamento de um microcomputador podem imaginar a tal Partícula Espírito-Matéria, seus circuitos, códigos e registros.
Os vírus
Os vírus se formam espontaneamente no Reino Mineral e passam a atuar no Reino Vegetal, com autonomia para se movimentarem intracorpos, onde adquirem conhecimento suficiente para desenvolver estruturas organizadas que vão desde as gramíneas às mais frondosas árvores.
No estágio vegetal, os vírus adquirem características apropriadas para se desenvolver e evoluir, transmutar-se, atrair elementos para a formação de corpos mais volumosos, um estágio mais avançado que o momento de sua criação no Reino Mineral, de onde sai dotado apenas do potencial, dos circuitos, dos códigos. Os registros (softwares) produzidos e instalados na sua massa são suficientes apenas para locomoção, alimentação e reprodução. Da vasta experiência adquirida no Reino Vegetal, instalando softwares mais avançados, passam para o Reino Animal, criando corpos autônomos, que vão desde as amebas até o maior dos mamíferos.
Partícula Espírito-Matéria no corpo humano
O espírito (a alma) do corpo animal emanaria da partícula, onde todos os conhecimentos estariam gravados, além de codificado para interpretar e agir diante de qualquer situação. Para entrar em contato com o mundo exterior, a dimensão imediata, no plano material, o Ser Integral cria mecanismos, como, por exemplo, os órgãos e sistemas apropriados para locomoção do corpo denso, e a sua cabine de comando é a massa encefálica, o seu principal invólucro.
Toda experiência adquirida, toda etapa vencida, tudo seria registrado na massa encefálica. É como se instalasse softwares no hardware adequando para o contato imediato com o mundo de matéria densa.
A massa encefálica é um aparelho grosseiro, porém apropriado para transmitir a cada órgão do corpo humano uma cópia dos seus interesses específicos, aquilo que tal órgão precisa para o seu funcionamento. Essa é a forma de fazer o organismo colocar os sistemas orgânicos em funcionamento sem que precisemos estar comandando conscientemente cada órgão e cada sistema orgânico.
Em cada órgão se localiza uma Partícula Espírito-Matéria mais evoluída que as demais, em fase de aprendizado, certamente menos evoluída que ao Ser Integral comandante da unidade corpórea. Assim, o coração funciona de forma autônoma, porém integrado a todo o organismo. Nele a sua Partícula Espírito-Matéria-Aprediz dominaria conhecimentos sobre as funções cardíacas. Caso ocorressem pequenas irregularidades no órgão, imediatamente a partícula aprendiz tentaria resolver por si mesma, através de sua liderança em relação às partículas aprendiz de válvula, aprendiz de artéria, aprendiz de célula... Em casos de agravamento, solicitaria socorro imediato à partícula trabalhadora Aprendiz-Gerente do sistema circulatório. Casos de extrema gravidade seriam enviadas mensagens para o competente departamento cerebral.
A massa encefálica registraria todo o conhecimento adquirido no período de cada existência. Quando nascemos, o cérebro traria, numa região ultraprotegida, todos os conhecimentos conscientemente adquiridos em todas as existências, desde as mais elementares noções matemáticas, éticas, científicas... tudo adquirido desde quando a partícula se desdobrava para decodificar as primeiras impressões do universo, ainda como um vírus, até a última existência na forma humana. Todo esse conhecimento permaneceria latente, mas é o que facilmente poderia vir à consciência do indivíduo.
Alma e matéria são indissociáveis.
Um corpo humano poderia até se desintegrar sob o efeito, por exemplo, de uma explosão de uma bomba atômica, mas a partícula infinitesimal inteligente, aquela que registra todo o conhecimento do universo, sobreviveria, assim como todos os “átomos” do corpo desintegrado. Todas as demais partículas teriam registros de suas funções no corpo que ocupa momentaneamente, ou onde esteja de passagem, evoluindo.
Aquele Ser Integral conscientemente criaria condições de sobrevida no mundo quintessenciado, sobreviveria com todos os registros, as decodificações realizadas desde que se libertara do Reino Mineral, como um vírus-princípio-espiritual, até quando abandonasse o mais denso corpo humano que usou para manter contato com o universo exterior.
No mundo de matéria em estado de quinta-essência, usaria tais energias sutis para reproduzir a forma humana, e geralmente o faz assumindo a última forma como viveu durante a última encarnação. Quando encontra oportunidade e se faz necessário, costuma entrar em contato com o mundo material, este em que nos encontramos. E isso que a gente chama de espectro (fantasma) é a projeção daquela partícula infinitamente pequena, o Ser Integral, ele saberia usar a matéria eterificada na dimensão que foge às suas percepções quando estamos usando este corpo denso, onde a partícula autoconsciente decodificar-se-ia, a cada etapa, até apreender o suficiente para não mais precisar deste corpo denso.
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Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons
PressAA
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