segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Os(as) paralelos(as) se encontram no infinito

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– Deus não joga dados pra perder –


Fernando Soares Campos

Ao dividir o Universo (Infinito-Eterno) ao meio, tendo criado um ponto, uma linha ou mesmo um plano, qualquer deles sendo utilizado como “fronteira” (ponto-cisão) [ver em Deus e o Universo Holográfico] consideremos agora apenas os 4 raios que formam as paralelas (dois ao macrouniverso e dois ao microuniverso). Então, vejamos que o ponto-cisão marca o encontro das paralelas.

Observe que a divisão do Universo-infinito-eterno, a partir do ponto-cisão, criou dois universos (infinitos-eternos) perpétuos... Visto que qualquer ponto no Universo-infinito é, ao mesmo tempo e espaço, o começo e o fim.

Lembremo-nos agora da contínua divisão dos infinitos-eternos em progressão geométrica. Está no texto acima indicado. Daí podemos compreender as partes de um holograma, cada parte representando o Todo. É como se Deus fosse homem sendo mulher, ou mulher sendo homem. É como se pegássemos um elemento de um rebanho e ele representasse o Todo.

A Via Láctea é a nossa galáxia; melhor: é a galáxia que habitamos com, provavelmente, outros companheiros de Alfa Centauro e de outras plagas cósmicas.

A expressão “vias lactarias” designa o processo de lactação dos mamíferos; entre estes, nós aqui na Terra como no Céu.

[Lembrei-me do antigo costume de amamentação solidária, com o emprego da mãe-leiteira; como, por exemplo, a negra cativa que servia de amamentadora de brancos, amarelos, cafusos, confusos, confúcios, taoístas... E, se sobrasse alguma gota, amamentaria também os seus filhotes.]

Pois bem, mal começamos a entender a vida, e a vida se esvai e volta, plena de sua autoconsciência, pacífica ou pacificada nos guetos umbráticos... fumígenos...

Mas estávamos falando mesmo do quê? Ah! sim, da Via Láctea, essa nave mãe que trotskista Universo afora.

Arthur Schopenhauer dificilmente escreveria fácil, mas facilmente escreveu difícil de se entender que o Mundo como vontade representa ação. Mesmo assim, existe gente exigente ao ponto de incompreender a abrangência, apesar da importância, do linguajar coloquial.

Os(as) paralelos(as) se encontram no Infinito...

É como nesta imagem gráfica de DNA.




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Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

PressAA

Um comentário:

Assaz Atroz disse...

(Comentário recebido por e-mail, postado por Assaz Atroz)

Olá Fernando, como vai?

Quando se fala na geometria das paralelas, lembro-me sempre do infeliz Aldo Moro, sequestrado e assassinado porque perseguia a sua tese das "paralelas convergentes". Seriam estas a Democracia Cristã e o Partido Comunista Italiano, ele e Enrico Berlinguer a estabelecerem um acordo que foi sempre impossível nos tempos de De Gasperi e Togliatti...Naquele 1978, eu morava e Roma, onde era Conselheiro de nossa Embaixada junto à Santa Sé (Vaticano), e assim pude seguir cada lance negociatório entre o PCI+DC+Igreja e as BRs (Brigadas Vermelhas). Máfia, CIA, KGB, o diacho, se meteram no drama para impedirem qualquer avanço. Você há-de imaginar, foi uma experiência única, até o desfecho final.

Um abraço do
Arnaldo C.