quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Síndrome de Estocolmo ou colaboracionismo?

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"Na entrevista à Folha, que durou cerca de 40 minutos, Santos, 60 anos, mudou a versão e afirmou que era o único integrante do MEP entre os homens presos na cela do Dops em que também estava Lula. Disse que continua filiado ao PT, mas abandonou a militância após se mudar para o litoral." [João Batista dos Santos, ex-militante do MEP (Movimento pela Emancipação do Proletariado, indicado por César Benjamin como o jovem que Lula teria tentado subjugar]

Como alguém que tivesse sido vítima de um tarado, numa cela onde ambos estivessem presos por motivos políticos, tempos depois, no momento em que o país inicia seu processo de redemocratização, esse alguém se filiaria ao partido em que seu agressor era presidente?

Só se o sujeito fosse doente.

César Benjamin foi colocado em celas de presos comuns, os seus carcereiros sabiam o que estavam fazendo, sabiam que ele não seria molestado. Quando carcereiros colocam jovens em celas de bandidos para serem "estuprados", eles mesmos estimulam os estupradores. E estes obedecem. César Benjamin era querido dos carcereiros. César Benjamin era colaborador. César Benjamin não sofreu tortura física, foi tratado como colaborador. A própria repressão afirma isso. Veja no texto abaixo.

Fernando Soares Campos

O principal objetivo do infamante texto encomendado ao César "Anselmo" Benjamin, acusando o presidente Lula de ter tentado "subjugar" um jovem companheiro de cela, quando ambos estavam presos e coagidos nos porões da ditadura, foi exatamente esse: exigir que o presidente da República "processasse" o autor das "denúncias", com isso o caso ganharia as telas de TV, teria grandes desdobramentos, entrevistas e entrevistados a postos, editoração das falas, e a manada "homer-simpsoniana" "estarrecida" dizendo que não votaria em quem Lula indicasse, principalmente numa "guerrilheira".

Nunca antes neste país a direita exigiu tanto que um adversário seu processasse um dos seus próprios aliados. (Ou alguém aí ainda tem dúvida e, por isso, imagina que "talvez" César Benjamin seja um homem de esquerda? A sua fala até pode ser, e isso é fácil de exteriorizar; mas claro mesmo está que ele é um sujeito a serviço da direita golpista.)

Eles estão gritando a pleno pulmões: "PROCESSEM O CESÁR BENJAMIN e a FOLHA (tão petista), CASO CONTRÁRIO, O CASO É VERDADEIRO!!!" [Para este, a Folha é "petista", putz!]

Tenho recebido alguns textos com esse tipo de cobrança. Um grupelho bombardeia minha caixa de correspondência eletrônica, repete a postagem, insiste no mesmo "argumento": "Se não processar, então é verdade".

Mas o que recebo mesmo são muitas matérias em defesa do presidente que um dia disse que, se o governo dele não desse certo, aí dificilmente outro trabalhador teria chance de ser eleito presidente da República.

Erundina foi queimada com esse propósito, o de evitar que outra nordestina(o), ou um "baiano" qualquer, voltasse a ocupar a prefeitura da capital paulista. Foi massacrada. Qual a nordestina que, mesmo apresentando elevado nível de instrução formal, vai ser eleita prefeita de São Paulo tão cedo?

Celso Pitta podia até ser corrupto (é o que dizem, e a Justiça o pegou pelo pé), mas, além de corrupto, ele tinha a "agravante" de ser negro. Claro! Pois tantos outros foram pegos com a mão na cumbuca e nada ocorreu, nunca passaram das ondas de "escândalo". Maluf foi preso e voltou "nos braços do povo". Pitta ainda tentou.

Veja o caso do Roberto Arruda. Renunciou em meio a um escãndalo, mas rapidinho voltou a ocupar um importante cargo político. E, se hoje for condenado, a esperança dele é que seus amigos voltem ao Planalto, reassumam o verdadeiro poder: o institucional associado ao poder maior, o da grana, das grandes fortunas. Estaria salvo. Tudo fariam para apagar a mancha do sujeito.

ACABAR COM LULA A QUALQUER PREÇO


Pesquisadora inglesa revela: o Coisa Ruim sempre foi um entreguista de carteirinha

Vocês conhecem o livro da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders? Ela desmascara de uma vez por todas FHC, o Coisa Ruim! O sujeito, como cabo Anselmo, sempre foi um entreguista de carteirinha. O tio dele, general Felicíssimo Cardoso, costumava alertar: “Esse meu sobrinho não é de confiança”.

http://assazatroz.blogspot.com/2009/09/pesquisadora-inglesa-revela-o-coisa.html

Essa cambada de golpista está pouco se importando que suas empresas "jornalísticas" percam a credibilidade. O importante é resgatar o poder institucional e, com ele, as chaves dos cofres da União; de lambuja, desfrutar o glamour que para eles é estar com o rabo sentado no trono, promovendo as orgias da corte.

Idealismo? Humanismo? Pra essa gente, isso é coisa de pobre; no máximo, válvula de escape da classe média "autopunitiva", "autofágica", como eles a consideram.

Vejamos um pouco do que já se falou sobre o caso da sujeira do Benjamin:

“Nem todos os prisioneiros eram deveras "políticos" (os militares e policiais torturadores, mal-instruídos pelas cartilhas franco-argelinas e estadunidenses - não entendiam lá muito de idiomas estrangeiros -, revelavam ignorância abissal). Cobro sempre aos pesquisadores, por outro lado, pesquisa sobre os infiltrados nos movimentos da luta armada [grifo nosso], sem resultado, mas aí o departamento é outro. Não há "Esquerda sem Povo", porque a ESQUERDA ESTÁ NA MULTIDÃO, o resto é conversa fiada. Numa "Faca só lâmina", João Cabral poetou o significado e significante elíptico de "afiada", viu, Seu PHA? Já houve gente que pensava fundo nesse País, como um Antonio Candido ou um Alfredo Bosi podem testemunhá-lo, por escrito e oralmente” (embaixador Arnaldo Carrilho, comentando, por e-mail, o artigo “A patética esquerda sem povo”, do Vi o Mundo.

http://www.viomundo.com.br/opiniao/a-patetica-esquerda-sem-povo/
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“Agora, só vejo um César: aquele que adorna sua prosa e monta um discurso eloqüente para cair como um raio na cabeça do leitor. Mas é justamente aqui que mora o perigo: pois a eloqüência, destituída de um fundo de verdade, virá um panfleto ruim, e a história pessoal, sincera ou não, de luta e sacrifício, em breve se transformará em farsa.” - César Benjamin e o rei do Senegal, Por Antonio Pereira, do Portal Luis Nassif

http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1412

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“O eletricista João Batista dos Santos, ex-militante do MEP (Movimento pela Emancipação do Proletariado) e um dos homens que estiveram presos com o então sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva em 1980, durante a ditadura militar (1964-1985), chamou de "um horror" o artigo do colunista César Benjamin, publicado pela Folha na semana passada. (...) “Santos escreveu ainda no e-mail que não tinha nada a dizer sobre o episódio narrado por Benjamin e que estava "convertido em uma religião que não me permite mentir". Finalizou o texto dizendo que ficou "muito emocionado" com os relatos de Benjamin sobre o tempo em que ficou preso na ditadura, "sendo que aqueles mais ferozes da prisão foram amigáveis para com ele”. - FÁBIO AMATO DA AGÊNCIA FOLHA, EM CARAGUATATUBA

http://tudo-em-cima.blogspot.com/2009/12/mentira-tem-perna-curta-ex-preso-do-mep.html

[João Batista foi claro, diz que os mais ferozes torturadores foram “amigáveis” para com César Benjamin, “...para com ele”, declaração aspeada no texto jornalístico, fala do entrevistado, apesar de o repórter tentar passar como se os torturadores tivessem sido amigáveis com o próprio João Batista. O leitor menos atento lê e entende isso. ]
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“Cesar Benjamin é uma mente doentia. Alguém que inventa histórias e constrói tramas para desqualificar aqueles com os quais por muitas vezes teve longo relacionamento.
Para quem não se lembra, esse é o sujeito que “denunciou” Emir Sader quando a editora dele não foi escolhida para fazer um trabalho que o sociólogo coordenava.

Era amigo de Sader por muito tempo, mas como seus interesses comerciais não foram atendidos, decidiu acusá-lo publicamente de corrupto.[Ficou comprovado que Benjamin distorceu a história]

Este Cesar Benjamin também é o mesmo que trabalhou no programa de governo de Garotinho quando imaginava que aquele poderia ser o candidato do PMDB à presidência da República.

Era um dos “cérebros” do ex-governador na construção de um programa nacionalista.
Mas como a candidatura do ex-governador não emplacou pelo PMDB, este mesmo Cesar Benjamin se filiou ao PSol e saiu candidato à vice-presidência da República na chapa de Heloísa Helena.

Provavelmente porque passou a achar que Garotinho não era mais o caminho a verdade e a vida. Mas sim HH.

Não foi só do PT, partido ao qual foi filiado, que saiu atirando. Também tretou com Garotinho e com o PSol. Benjamin não é só craque em produzir inimigos. É especialista em delação pública sem provas.” –

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“Na tarde de 06 de agosto, encontraram-se, no centro de Salvador, César de Queiroz Benjamin ("Menininho") e José Carlos de Souza. Como assunto principal, estabeleceram que Iara seguiria para Feira de Santana, onde havia melhores condições de segurança, e ele, José Carlos, incorporar-se-ia ao trabalho de campo, em Brotas. Há algum tempo na vigilância, policiais deram voz de prisão aos dois militantes. O "Menininho" atracou-se com os agentes, chegou a atirar e conseguiu fugir (pela 2ª vez) ao cerco, dirigindo-se para a então Guanabara. Menos feliz, José Carlos foi preso e começou a denunciar diversos companheiros. [Ele escapou, mas o companheiro ficou grampeado]

(...)

“No dia seguinte, um sábado, às 1900 horas, logo depois de passar um telegrama do Rio de Janeiro para Iara (sem saber que ela já estava morta), o "Menininho", num Volks com Ney Roitman, Alberto Jak Schprejer ("Souza", "Beto") e sua amante Teresa Cristina de Moura Peixoto ("Tetê"), é detido por uma "Operação Pára-Pedro", na Avenida Vieira Souto, na altura do Jardim de Alá. Ao serem solicitados os documentos, o "Menininho" saiu rapidamente do carro, fugindo correndo entre os transeuntes. Pela 3ª vez, conseguia escapar de um cerco policial. No veículo, ficaram o diário de Lamarca e cartas para Iara, escritas de 29 de junho a 16 de agosto, que forneceram, aos órgãos de segurança, a certeza de onde deveriam procurar e concentrar esforços a fim de capturá-lo. [Ele escapou, mas os companheiros ficaram grampeados, além do farto material que caiu nas mãos da repressão]

Sem saber do acontecido e sentindo-se "queimado" no Rio de Janeiro, César de Queiroz Benjamin retornou a Salvador, sendo preso em 30 de agosto, num "ponto" delatado por Jaileno, no Rio Vermelho. Após longa série de assaltos e ter escapado de três choques com a polícia, o "terrível Menininho", com apenas 17 anos, mostrou-se extremamente dócil nos interrogatórios. Suas extensas declarações, todas de próprio punho, desvendaram a linha política e as ações do MR-8. Muitos militantes foram, então, identificados. Chegou, inclusive, a fazer uma análise dos métodos de interrogatório aplicados, declarando-se surpreso com o bom tratamento recebido e com o nível de seus interlocutores.

Com essa nova e importante fonte, os órgãos de segurança, que já haviam retirado boa parte de seus efetivos da região de Brotas de Macaúbas, retornaram ao local, iniciando-se nova caçada a Lamarca e a Zequinha.

No meio da tarde de 17 de setembro de 1971, uma equipe de agentes, integrantes da Operação Pajussara, localizou os dois militantes, que descansavam à sombra de uma árvore, perto do arruado de Pintada, município de Oliveira dos Brejinhos. À voz de prisão, tentaram sacar de suas armas. Uma série de tiros pôs fim ao ex-Capitão comunista - que deixara um rastro de sangue atrás de si - e a José Campos Barreto.” –

Site Ternuma (algozes do César Benjamin) 07. A MORTE NO SERTÃO DA BAHIA

http://www.ternuma.com.br/lamarca.htm

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Autor de polêmica sobre Lula é diretor da TVE [no Paraná] e vive no Rio

Publicado em 01/12/2009 Euclides Lucas Garcia e Marcos Gouvea, do Jornal de Londrina

O cientista político e editor carioca César Benjamin, envolvido em recente polêmica com o presidente Lula, é funcionário comissionado do governo do Paraná. Apesar de viver na cidade no Rio de Janeiro, Benjamin ocupa o cargo de diretor-presidente da Rádio e Televisão Paraná Educativa (RTVE), com salário de cerca de R$ 5 mil, de acordo com lista dos servidores estaduais divulgada no site da Secretaria Estadual da Administração. Já Marcos Batista, que é quem responde formalmente pela direção da emissora, figura como secretário de Estado.

Benjamin ganhou destaque no noticiário nacional depois da publicação, na última sexta-feira, de um artigo no jornal Folha de S.Paulo no qual afirmou que, em uma co nversa durante os preparativos para a eleição presidencial de 1994, Lula teria revelado que tentou “subjugar” sexualmente um colega de cela quando esteve preso em 1980. O presidente classificou o artigo como “loucura”. Pessoas que estiveram presas junto com Lula ne­­­garam a veracidade das de­­­clarações de Benjamin.

O atual diretor-presidente da RTVE ajudou a fundar o PT, mas se afastou do partido em 1995. Na última eleição presidencial, Benjamin foi candidato a vice na chapa de Heloísa Helena (PSol).

Antes da nomeação para a direção da RTVE, Benjamin já havia sido contratado, de acordo com o Diário Oficial de 8 de dezembro de 2005, para prestar “serviços profissionais especializados” ao governo estadual. Ele foi contratado para a produção de dez documentários de “caráter histórico-cultural e educativo sobre o Brasil”. Pro­­curado pela reportagem durante toda a tarde de ontem, ele não retornou as ligações.

Em Londrina, o governador Roberto Requião (PMDB) disse que Benjamin é funcionário da RTVE. “Ele é funcionário, um comentarista político da emissora”, disse.

Marcos Batista confirmou as declarações de Requião. Segundo ele, Benjamin trabalha como comentarista de política, economia e história na RTVE, e atua em projetos de programas especiais. Em relação ao cargo ocupado por Benjamin, Batista alegou que a única vaga disponível era a de diretor-presidente, já que o próprio (Batista) exerce a presidência da emissora, mas está nomeado como secretário.

Repúdio

Apesar das explicações sobre o cargo de Benjamin, o governo do estado, por meio de sua assessoria de imprensa, declarou o “total repúdio e indignação

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César Benjamin publicou hoje na Folha um cínico pedido de desculpas, quase invisível no texto, e voltou a atacar um suposto endeusamento do presidente Lula, além de se fazer de vítima, como se tivesse feito uma auto-imolação. Patético, pois se prestou a um serviço sujo e faz de conta que não. (sergio ribeiro , são paulo-SP – bancário, comentário postado na coluna de Carlos Brickmann, no Observatório da Imprensa, em 2/12/2009)
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Leia, nesta Agência Assaz Atroz, o comentário de Celso Lungaretti, ex-preso político, torturado nos porões da ditadura, nenhum vínculo com o governo Lula, até bate em sua administração de vez em quando, argumentando decentemente, como cidadão respeitável que é.

BENJAMIN AGORA INSINUA QUE LULA CONDUZ O BRASIL AO FASCISMO

http://santanadoipanema.blogspot.com/2009/12/benjamin-agora-insinua-que-lula-conduz.html
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Hoje César Benjamin é colunista de um jornal que participou ativamente do golpe de estado de 1964, uma empresa que emprestou seus veículos para transportar jovens idealistas até os porões da ditadura, onde foram torturados e assassinados.

Masmorras onde, eventualmente, César Benjamin esteve. Na verdade ele ficou a maior parte do tempo em celas especiais, nos quartéis e em instituição para menores, nesta, isolado dos demais reeducandos. Quando foi colocado, por curto período, entre outros presos (políticos ou não), foi com que objetivo? Colher informações e repassá-las?

Quem é esse cara: César "Anselmo" ou cabo "Benjamin?

O que está ocorrendo com ele: Síndrome de Estocolmo ou apenas um descarado colaboracionismo?

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PressAA

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