quinta-feira, 29 de agosto de 2013

De La Meca ao Itanhangá, que Deus, Allah, God ou seja lá como Ele se chame... tenha piedade de nós. Em uníssono: "Senhor, tende piedade de nós!"

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Em entrevista à 'Carta Maior', Pat Thaker, diretora de África e Oriente Médio da Unidade de Inteligência da revista 'The Economist', analisa as alternativas que se abrem para a Síria e a região em caso de uma intervenção militar ocidental. “Uma das opções que a Síria tem é envolver Israel no conflito lançando um míssil ou ativando a frente sul do Líbano por meio de seu aliado, Hezbollah. Também poderia lançar um ataque contra o sul da Turquia e Jordânia”, avalia Thaker. Por Marcelo Justo, de Londres 
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'Fuga do senador foi ação orquestrada'

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Uma diplomacia suspeita na proteção a um corrupto notório

Atitude irresponsável na Bolívia suscita dúvidas de toda natureza e não pode ficar impune


Tem que ser um pigmeu estúpido, desonesto e mal intencionado para aplaudir a suspeitosíssima "operação de guerra"  conduzida por um "diplomata" irresponsável (no mínimo) que deu fuga a um bandido do colarinho branco, condenado na Bolívia por corrupção e respondendo a outros 19 processos, inclusive pelo envolvimento no massacre de 11 agricultores indígenas em 11 de setembro de 2008.


20 processos esperam este corrupto na Bolívia, inclusive o massacre de 11 agricultores indígenas.

Pelo que sei desse senador bilionário, tenho todo direito de suspeitar que rolou muita grana ao ponto de levar um secretário de Embaixada a oferecer sua própria carreira para envolver o Brasil numa situação desconfortável e gerar um clima beligerante entre dois países irmãos.

E pelo que sei da política intervencionista e colonialista dos Estados Unidos, não me surpreenderia se essa "fuga" tenha sido planejada e monitorada por uma dessas dezenas agências e empresas terceirizadas de espionagem a serviço de Washington, que tem investido pesado contra o governo do indígena socialista Evo Morales.

Se fosse num país de olhos azuis eu duvido que esse "diplomata" ousasse tal operação. Mas como a Bolívia é uma das nações mais pobres do Continente, como não tem bala na agulha, consumou-se uma das mais insólitas violações das relações internacionais, decorridas algumas semanas de outra humilhação, quando governos da Europa quase provocam um acidente fatal com o avião que conduzia o presidente Evo Morales, sob o pretexto de que ele estaria transportando o norte-americano que revelou ao mundo a espionagem cibernética dos Estados Unidos 

CLIQUE AQUI, LEIA MATÉRIA COMPLETA NO BLOG DO PORFÍRIO

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A PONTA DO ICEBERG

(HD)-  Um agente da ABIN, identificado como Igor Pouchain Matela, foi preso no dia 18, em manifestação no Rio de Janeiro,  ao tentar  impedir a prisão de Carla Hirt que atirava pedras contra a polícia, e estava em sua companhia. A informação sugeriu novas indagações a propósito da infiltração, nas manifestações, de grupos organizados.
Tão grave quanto a presença de um agente federal de inteligência, teoricamente treinado para defender as instituições, estar presente em uma passeata que terminou de forma violenta, nas cercanias da residência de um governador, é o fato de a ABIN, em nota oficial, admitir que não tinha informações prévias da manifestação, e dela soube  pelos jornais.

Estranhamente, embora ocorrida em São Paulo, a manifestação de sexta-feira estava dirigida principalmente contra o Governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro. Compreende-se que o Governador Sérgio Cabral, com apenas 12% de aprovação nas últimas pesquisas, não esteja vivendo, neste momento, uma fase de grande simpao.tia por parte do público.

Mas, com certeza, não é mero fruto do acaso ter sido ele o primeiro dirigente político a merecer manifestações contrárias fora de seu estado, e ao mesmo tempo, ter sido o primeiro governador a  designar uma Comissão Especial para investigar os atos de vandalismo que têm ocorrido no Rio de Janeiro.

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O representante especial conjunto da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, disse nesta quarta-feira (28) que apesar das evidências sugerirem que “algum tipo de substância” foi utilizado no incidente que pode ter matado mais de mil pessoas na periferia de Damasco na semana passada, qualquer intervenção militar na Síria deve ter o apoio do Conselho de Segurança da ONU.
Lembrando os acontecimentos “dramáticos” no país nos últimos dias, Brahimi disse em Genebra, na Suíça, que o incidente no dia 21 de agosto em Ghouta, subúrbio de Damasco, “é escandaloso… inaceitável”. O enviado apelou mais uma vez aos sírios e à comunidade internacional para que desenvolvam a vontade política de realmente abordar e procurar uma solução para a crise, acrescentando que o incidente “confirma quão perigosa é a situação na Síria”.
Sobre a possibilidade de uma intervenção externa em resposta à possível utilização de armas químicas, Brahimi ressaltou que “o direito internacional é claro. A ação militar só deverá ser tomada após uma decisão do Conselho de Segurança da ONU”.

Sobre as notícias de que os Estados Unidos estariam prontos para realizar uma intervenção militar nesta quinta-feira (29), o enviado disse que sabe que “o presidente Obama e a administração norte-americana não são conhecidos por serem imprudentes. O que eles vão decidir eu não sei, mas o Conselho de Segurança tem que estar envolvido”. França e Reino Unido também manifestaram apoio à intervenção militar.
O enviado ressaltou que o incidente torna ainda mais urgente a criação de condições para uma segunda Conferência de Genebra – que tentaria alcançar uma solução política por meio de um acordo abrangente entre o Governo e a oposição para a implementação completa do comunicado de Genebra de 30 de junho de 2012. O documento, que estabeleceu passos-chave em um processo para acabar com a violência, pede pelo estabelecimento de um órgão de transição composto por membros do governo atual, da oposição e de outros grupos, com plenos poderes executivos, como parte dos princípios e diretrizes acordados para a transição política da Síria.
“Conversei com os americanos e com os russos e ambos reafirmaram interesse e comprometimento com a realização de uma segunda Conferência de Genebra”, afirmou Brahimi, acrescentando que “a Síria é sem dúvida a crise mais grave para a comunidade internacional”.
Desde o início do levante contra o presidente Bashar Al-Assad em março de 2011, cerca de 100 mil pessoas foram mortas, quase 2 milhões fugiram para países vizinhos e mais de 4 milhões foram deslocadas internamente. Ao menos 6,8 milhões de sírios necessitam de assistência humanitária urgente.
    Miguel AngeloZe Carlos e outros 89.209 recomendaram isso.
    • Miguel Angelo
    • Ze Carlos
    • Bruno Ramos
    • Alice Pagotto


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    O Brasil e a Área Econômica Chinesa*


    Arnaldo Carrilho**

    "Qual a situação de um país de estrutura
    capitalista dependente, onde a revolução
    nacional democrático-burguesa não conseguiu
    processar-se, que entrou na industrialização com
    restos de estruturas oligárquicas?... as opções
    poderiam ser outras... mais aderentes às
    necessidades reais do país (mesmo se pobres,
    bem mais pobres que as opções culturais da
    China...). O Brasil tinha chegado num bívio.
    Escolheu a finesse".

    Como nota prévia, quero pedir licença para ressaltar que dedico a presente
    dissertação à cineasta Keltum Alaoui Carrilho, minha mulher, e aos embaixadores Miguel
    Ozório de Almeida e Geraldo Holanda Cavalcanti. A primeira, pela capacidade de
    suportar, com rigoroso estoicismo, minha devoção ao trabalho e fazer do meu o seu
    entusiasmo. Aos dois notáveis diplomatas, que por sinal me antecederam na chefia de uma
    Repartição estratégica, lá se vai mais que um quarto de século, pela inspiração de seu
    exemplo em meu quotidiano.

     China, Chinas, Ásia, Extremo-Oriente - são matérias e referências que aguçam
    controvérsias, fecundam a imaginação, levam ao sonho, aos impulsos de exotismo, artigos,
    ensaios, livros e também a imprecisões excessivas e até impasses conceituais. A percepção
    ocidental, fundada em raciocínio analítico, esbarra com freqüência no pragmatismo
    seletivo da mente chinesa, armada sobre camadas de sínteses. Costumo simplificar esse
    contraste – gerador de incompreensões e rejeições perigosas – com o exemplo de nossos
    ouvidos defeituosos em relação aos semitons da música chinesa tradicional, matriz
    melódica da japonesa, coreana, vietnamita e as de outros povos da Ásia Oriental. Esse
    limite de acuidade em muito assemelha-se aos dos entendimentos culturais, políticos e
    sociais que o Ocidente, criador da razão dominadora, dispensa ao mundo sínico.
     Evidente que não tenho qualquer pretensão de ensinar ou definir o que é a China,
    inclusive porque a maioria das mulheres e dos homens aqui presentes amealham
    informações de peso a respeito, talvez mais que eu. Em meus 35 anos de formação
    profissional e carreira, creio ter aprendido que o pior inimigo dos diplomatas é a

    *Texto referente à palestra proferida no IEA no dia 25 de abril de 1995.
    ** Cônsul geral do Brasil em Hong Kong.

    (...)

    Reuni estas considerações factuais com apenas intenções de convite a refletirmos
    sobre o mundo chinês. Saído há pouco do agrarismo, suas estruturas estão conseguindo
    adaptar-se aos impactos da Era da Automação, daquelas smart machines de transferência
    instantânea de tecnologias de um país para outro. O desenvolvimento, que tomava décadas
    para afirmar-se, pode ser agora logrado em uma ou menos. Em toda a Ásia do Pacífico,
    exportam-se bens produzidos em virtude da importação de bens de capital e tecnologias.
    Essa auto-estrada de duas vias é a vantagem comparativa maior da região.

     É por isso que os países industrializados de hoje, à exceção de alguns, poderão não
    mais sê-lo amanhã. Dentro de mais um quarto de século, como disse antes, de acordo com
    as projeções do Banco Mundial, China e Formosa, somadas as riquezas e os desempenhos,
    retirarão o Brasil do undécimo lugar. A AEC indica o que nos é prioritário, seguido pelas
    treze economias restantes. É como entendo o conceito de parceria estratégica.

    Nos últimos 80 e poucos anos, as diplomacias tiveram a sua parte na matança de
    cerca de 200 milhões de pessoas, a maioria constituída de vítimas inocentes. Falharam em
    evitar conflitos destruidores, em nome de interesses nacionais. Não acredito que a
    prosperidade sócio-econômica estanque, de repente, as aberrações políticas de regimes que
    refogem ao ideário ocidental que desembocou na Revolução Americana e na Revolução
    Francesa. O que tomo por certo e definitivo é que o Ocidente não é mais o centro do
    mundo e tem, por isso, de conhecer mais o Oriente, para com ele conviver e dele usufruir
    muitas lições. Nestes tempos, as democracias vivem mais sob ameaças internas que
    externas. As perplexidades político-partidárias, face à globalização em curso, abrem
    espaços à corrupção, degenerando no que chamo de neo-política, i.e., na projeção
    individualista do democratismo e do economismo.

    Uma diplomacia enraizada na história de uma nação está obrigada a atuar de
    maneira por assim dizer permanente, o que não implica em paralisia, muito pelo contrário.
    Sua continuidade é a maior segurança para torná-la instrumento das aspirações nacionais,
    nos termos preconizados por um José Honório Rodrigues. A divisão do mundo em blocos
    pode inspirar um quadro orwelliano de receios e incertezas, mas foi o próprio Orwell que
    nos assegurou que o passado, presente e futuro são segmentos imprescindíveis e
    componíveis. Walter Benjamin, aliás, adiantou-se ao escritor britânico, ao lançar a função
    das ruínas e amarguras do passado como pilares da frágil contrução que nos permite sonhar
    com o futuro. É a ponte do presente que devemos erguer, sem o que não passaremos de

    zombis da história.

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    (re)Leia também...

    Estamos de luto: O embaixador Arnaldo Carrilho partiu

    Estamos de luto, nosso amigo Arnaldo Carrilho partiu, foi chamado por Deus para assumir uma importante embaixada numa das mais  belas moradas do Pai. 

    Aguarde-nos, Arca d'Itam, breve chegaremos aí para auxiliá-lo nessa empreitada divina. Aspiramos ao cargo de Mensageiro da Luz, portanto, assim como você, um dia também chegaremos lá.

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    Quinta-feira, 1 de outubro de 2009

    Arnaldo Carrilho: "Embargos e sanções atingem somente as multidões dos países embargados e sancionados"


    O Embaixador Arnaldo Carrilho(*), leitor assíduo desta nossa Agência Assaz Atroz, nos autorizou a publicação de seus esclarecedores comentários ao artigo “Os 60 anos da revolução chinesa”, de Aldo Rebelo, publicado no jornal Folha de S. Paulo.

    Arnaldo Carrilho

    Pois estou na China – olhem só o privilégio – onde vim para exames médicos, faz quatro dias. A saúde está meio assim-assim, e as condições médicas e farmacológicas de Pionguiangue não permitem atendimento adequado, em razão do assédio-cerco do embargo estadunidense e das sanções onuseanas à RPDC [República Popular Democrática da Coreia].

    Estou, como sempre, com o presidente Lula e o chanceler Celso Amorim: embargos e sanções não servem aos objetivos estratégicos das grandes potências e atingem somente as multidões dos países embargados e sancionados.

    Elas reagem de formas diversas às repressões: na RPDC, onde faltam tantas coisas, a começar pela eletricidade, interrompida a qualquer momento, mesmo no bairro diplomático. Os coreanos atribuem ao imperialismo essa grande deficiência. Os meios de transporte público, com ônibus e bondes aos pedaços, importados dos membros do Comecon-Pacto de Varsóvia antes de 1989, assim se apresentam por causa do imperialismo.

    A inexistência de elevadores em funcionamento em edifícios de mais de quatro andares (a maioria dos residenciais têm 10 a 12) é também atribuída ao imperialismo, assim como o racionamento alimentar, equivalente a 200 gramas de arroz a cada refeição por habitante adulto (a mesa das crianças é mais farta, e há leite para todas).

    O pior é que é mesmo, mas, tal como em Cuba, na RPDC mais ainda, a multidão se une mais vigorosamente, a solidariedade é mais intensa ainda. Importante frisar que, nos dois países citados, os regimes se mantêm intactos, e não houve meios de derrubá-los por ataques armados e punições sancionais.

    Pois bem, hoje não é dia de Coreia, país que perderia 2,6 milhões de habitantes em 1950-53, dos 11 totais, mas da China.

    Pena que a Net e a Sky brasileiras, por causa do seu dono, o ex-australiano Rupert Murdoch, que jamais admitiria a retransmissão de emissoras como a Al-Jazeera ou as 11 CCTVs, dentre outras, como a SBS e a PBS, exemplos do que não temos nem conhecemos ainda, TVs públicas verdadeiras, a australiana mais que a estadunidense.

    Pena porque vocês não estão vendo ao que agora assisto, às 07h00 pequinenses, i.e., à chegada do povão aos locais da grande parada comemorativa, organizadíssima, e às providências em ato.
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    (*) O Embaixador Arnaldo Carrilho teve sua carreira iniciada em 1962. Recentemente entregou credenciais ao governo de Kim Jong, passando a exercer as funções inerentes ao cargo de embaixador do Brasil na Coreia do Norte, depois de ter representado nosso país, entre 2006 e 2007, na Cisjordânia controlada pela Autoridade Nacional Palestina. Já serviu em 14 países, passou 10 anos em postos na Europa e outros 12 em países árabes, China e Tailândia. Arnaldo Carrilho já inaugurou embaixadas brasileiras na Arábia Saudita e Alemanha Oriental e foi designado como Embaixador Extraordinário junto à Cúpula América do Sul-Países Árabes, que aconteceu em 2008.

    Arnaldo Carrilho - morreu em 26 de junho de 2013, aos 76 anos, em decorrência de uma insuficiência renal aguda e complicações decorrentes de problemas cardíacos. 20 dias antes de sua morte, havia viajado para Teerã a fim de discutir as questões políticas ligadas ao conflito armado com a Síria.

    (Para ler artigos completos, clique nos títulos)

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    No blog da redecastorphoto...


    E o que significa “ataques limitados”

    27/8/2013, [*] Tony Cartalucci, The Land Destroyer
    Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

    Mapa político da Síria mostrando os alvos que serão atacados pelos
    terroristas ocidentais (clique no mapa para visualizar melhor)

    Os EUA acusaram o governo sírio de ter atrasado a chegada dos inspetores da ONU ao local do alegado ataque com armas químicas em Damasco. Mas, agora, segundo a Reuters, os EUA parecem estar-se preparando para atacar militarmente a Síria, mesmo antes da conclusão das investigações que estão em andamento e antes de que se conheçam provas que ou confirmem ou desmintam as alegações, até aqui sem qualquer fundamento, dos norte-americanos.

    (Para ler artigo completo, clique no título)

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    29/8/2013[*] MK Bhadrakumar, Indian Punchline
    Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
    Hassan Rouhani e Vladimir Putin em Xangai, China em reunião da SCO (9/8/2013)
    Foi iniciativa do presidente Vladimir Putin da Rússia, que deveria ter sido tomada há, pelo menos, 72 horas – a conversa telefônicaontem, com o presidente do Irã, Hassan Rouhani. 
    Mas, OK. O importante é que houve a conversa. A versão iraniana deixa bem claro que o assunto foi Síria. Não basta que a Rússia consulte líderes ocidentais (exceto Barack Obama, é claro) sobre a Síria. O Kremlin não deveria consultar as capitais dos BRICS, também? 
    Mas, é claro, a Rússia tem mais em comum com o Irã. Perda de tempo argumentar que a Rússia não seria ideológica. O que interessa é que os EUA continuam ideológicos (embora já sem Guerra Fria), e a Rússia plantou-se firmemente em seu espaço na Eurásia e não se aventurou para longe de lá. 
    Que ninguém se engane: o movimento dos EUA por “mudança de regime” é parte constitutiva essencial do projeto para atacar o Irã e eliminar a única potência regional que manifestou a audácia de resistir contra a hegemonia ocidental e israelense no Oriente Médio. Mas Moscou deixou que a questão nuclear iraniana virasse moeda de troca e barganha no “reset” EUA-Rússia (“reset” o qual, ironicamente, já está totalmente em ruínas). 
    Será que alguma coisa realmente mudou na era pós-Guerra Fria? Iugoslávia, Afeganistão, Iraque, Líbia – a lista tornou-se sem fim. A OTAN já levantou a cabeça sobre o muro, também no caso da Síria. 
    Mais uma mais, só depois de iniciada a mobilização para ataque militar contra a Síria, Obama começou a telefonar aos seus aliados da Guerra Fria na Europa e no Golfo Persa e nomeou o comandante do Estado-Maior das forças dos EUA, Martin Dempsey, para reunir-se com os comandantes árabes e da Turquia e construir a “coalizão de vontades”. (Esqueçam a “briga em família” sobre o Egito). É viável alguma opção por ser “desideologizado”? 
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    [*] MK Bhadrakumar foi diplomata de carreira do Serviço Exterior da Índia. Prestou serviços na União Soviética, Coreia do Sul, Sri Lanka, Alemanha, Afeganistão, Paquistão, Uzbequistão e Turquia. É especialista em questões do Irã, Afeganistão e Paquistão e escreve sobre temas de energia e segurança para várias publicações, dentre as quais The HinduAsia Times Online e Indian Punchline. É o filho mais velho de MK Kumaran (1915–1994), famoso escritor, jornalista, tradutor e militante de Kerala.

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    A China está furiosa!

    29/8/2013, China Daily, Pequim (editorial)

    No excuse for strikes

    Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu


    Com os EUA e seus aliados ocidentais já tendo declarado que acreditam que o governo sírio teria usado armas químicas nos arredores de Damasco, crescem as especulações de que os EUA atacarão militarmente a Síria.

    (Para ler artigo completo, clique no título)

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    Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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    PressAA


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