quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Entrevista com Latuff: "Não sou petista, lulista ou dilmista. Eu sou cartunista" --- “O bom judeu conhece a Torá”, padre Robson de Oliveira, missionário redentorista.

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O mau judeu vai te torar!
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CARLOS LATUFF EM PELOTAS – ENTREVISTA

O cartunista /chargista Carlos Latuff esteve em Pelotas no dia 07 de fevereiro de 2013. Tive o prazer de entrevistá-lo e, compartilho aqui a entrevista.

Maiara Marinho – Tu defendes causas específicas ou basta elas serem sociais?

Carlos Latuff – Eu defendo causas justas. Eu defendo causa em que tenha um segmento que é desfavorecido, eu costumo dizer que defendo a parte mais fraca da corda. Então seja o sem-terra, o republicano na Irlanda, o curdo na Turquia, o palestino, o cara na favela. Eu tento colocar o meu trabalho a serviço desse segmento desprotegido ou à margem.

MM – Tu consegues expressar toda a ideia de uma opinião em uma única charge?

CL – A charge ela tem muito foco. Em um tema abrangente a charge normalmente é sintética. Eu escolho um ponto daquele tema. Com isso, creio que a charge até pode, em última análise, ser abrangente, mas também pode ser pontual. A charge tem a capacidade de síntese. De expressar uma ideia que com palavras seria complexa ou seria muito prolixa e rebuscada.

MM – Por exemplo, no Brasil, as pessoas ficam indignadas com a corrupção, mas participam muito pouco na política e, essa falta de participação é o que faz dela tão insistentemente corrupta. É possível expressar isso em uma charge?

CL – É possível expressar qualquer ideia em uma charge. Quanto a essa questão da corrupção eu queria fazer um adendo e deixar claro o seguinte, eu não sou petista, lulista ou dilmista. Eu sou cartunista. Existe um argumento que se vê muito em voga nos dias de hoje que o PT é o partido mais corrupto do Brasil. De que o governo do PT é o mais corrupto da história do Brasil. De que a solução para a corrupção é o fim do governo do PT. Então, existe uma tentativa por parte, particularmente, dessa oposição ao governo do PT de apresentar o governo como se fosse corrupto. A questão não se resume a governo, a questão se resume a um sistema político que é corruto desde a colônia. Então o PT não inaugurou a corrupção no Brasil e imaginar que o fim do PT é o fim corrupção no Brasil é uma ideia, no mínimo, ingênua. No caso da oposição ela é uma ideia maliciosa. O governo do PSDB foi tão corrupto quanto. Evidentemente que hoje a imprensa dá bastante destaque a corrupção do PT por que tem interesse político nessa questão. Quem está sendo honesto ou sincero ao dizer que é contra a corrupção no Brasil vai ter que pegar o sistema e não ficar se debatendo no partido X ou no partido Y.

MM – Por que a sociedade precisa de polícia?         

CL – Se a gente for falar na sociedade, for falar em organização social, dos seres humanos, pode-se dizer que ele (o ser humano) sempre precisou de uma ordem, uma ordenação. Só que o que a gente percebe é que a função principal da polícia é mais do que simplesmente impedir que o crime aconteça. Essa visão é muito maniqueísta: o bem e o mal, o bandido e o policial. Então, a polícia tem cumprido o papel de proteger os interesses do Estado, em primeiro lugar. Proteger o status quo, a chamada classe dominante. Quando você vê a polícia muito mais empenhada na repressão aos movimentos sociais do que ao crime esse é um “bom indício”, sem falar que a polícia tem feito parte do crime. Nos noticiários mostram-se quadrilhas formadas por policiais. Praticamente não tem crime que não tenha um ou mais policiais envolvidos. No Rio de Janeiro, por exemplo, tem as milícias que são organizações criminosas inteiras formadas por policiais, ex-policiais, militares. No México, um cartel de drogas poderoso chamado Zetas, foi formado pela polícia mexicana. Isso não é um fenômeno do Brasil. É um fenômeno mundial. A polícia sempre a serviço do Estado. Então, se a gente tiver que pensar numa polícia que proteja os cidadãos de elementos violentos, criminosos, teria que pensar em uma polícia comunitária, uma polícia local formada por cidadãos do lugar que fossem escolhidos pela comunidade, que tivessem um envolvimento e identificação com a comunidade. Mas a questão é: a polícia não pode ser analisada à parte do Estado. A polícia não é um órgão autônomo, então para que se tivesse uma polícia comunitária e popular era preciso que tivesse um governo comunitário e popular.

MM – Como a tua charge influencia na sociedade?

CL – Eu acho que o papel da charge é mais do que fazer rir. É preciso apontar um ponto de vista que os outros não apontam. Seja por falta, seja por omissão ou por má intenção. Se a chamada grande imprensa tem foco diferenciado em relação aos temas, se ela privilegia uma visão empresarial das coisas, mercadológica das coisas. Se a grande imprensa tenta demonizar os movimentos sociais, tenta apresentar os sem-terra como invasores, o favelado como bandido, o palestino como terrorista eu acho que o cartunista que não está ligado a grande imprensa ele pode promover o contraponto. A charge que ele produz pode indicar outro caminho de observação. A charge pode despertar consciências, pode despertar ira dos governantes. Eu, por exemplo, já recebi uma condenação por parte do governo do Bahrein por conta das minhas charges. Quando isso acontece é por que as charges estão incomodando quem deve ser incomodado. A charge tende à sociedade quando ela é mais do que uma ilustração em um jornal. Mas quando ela é utilizada em um cartaz, em protesto ou em uma camisa ela passa a ser viva e cumprir um papel social, mais do que simplesmente decorar um jornal.

MM – Eu li uma entrevista em que tu disseste não colocar tua opinião nas charges e sim aquilo o que os movimentos estão defendendo, mas ao fazer um desenho criticando um governo ou defendendo um movimento social, automaticamente a tua opinião já não está inclusa?


CL – Por exemplo, um movimento social me propõe uma charge para um evento, para um protesto. Muitas vezes eu posso ter uma visão mais radical daquilo ali, pegar mais pesado e muitas vezes eu não emprego a minha visão objetiva por que eu preciso atender o que eles querem. Evidentemente se eu estou trabalhando para um movimento social é por que eu me identifico com a causa. Mas, mais importante do que colocar a minha visão particular daquele movimento é que eu faça alguma coisa de acordo com a visão deles para que esse trabalho seja útil para eles. Eu me preocupo em fazer alguma coisa que vai atender a demanda do movimento social, mais do que, simplesmente a minha opinião.


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...o bom judeu conhece a Torá(*)”, padre Robson de Oliveira, missionário redentorista.

(*)Torá [Bíblia judaica] (do hebraico תּוֹרָה, [escrito há cerca de 3.500 anos] significando instrução, apontamento, lei) é o nome dado aos cinco primeiros livros do Tanakh (também chamados de Hamisha Humshei Torah, חמשה חומשי תורה - as cinco partes da Torá) e que constituem o texto central do judaísmo. Contém os relatos sobre a criação do mundo, da origem da humanidade, do pacto de Deus com Abraão e seus filhos, e a libertação dos filhos de Israel do Egito e sua peregrinação de quarenta anos até a terra prometida. [Extraído de páginas da Wikipédia]

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Pastor Ismar Vieira Malta

Surgimento do Nome de Palestina

Em 132 o imperador Adriano desgostoso pela grande baixa que sofreu ali seu exército, foi pessoalmente para àquela região e como os judeus rejeitavam o jugo romano ele decidiu mudar toda nomenclatura que pudessem relembrar vínculos com um estado independente e soberano judaico, começou por Jerusalém mudando seu nome para Aelia Capitolina proibindo sob pena de morte os judeus entrarem em Jerusalém. Como soava muito forte entre os judeus o termo; Terra de Israel, o imperador mudou também esse nome para Palestina que significa Terra dos Filisteus, isso fez em honra a um ferrenho inimigo de Israel, que habitava na faixa costeira mediterrânea. Fica provado pela Bíblia que essas terras foram dadas por Deus aos filhos de Israel descendência escolhida de Abraão e Sara. E agora como resolver o problema existente entre Israel e palestinos? 

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I Ching


Há cerca de seis ou sete mil anos havia um mito universal de que todos os seres eram provenientes do útero de uma Mãe CósmicaUma deusa mãe (ou deusa-mãe) é uma Deusa, por vezes associada à Mãe Terra; é representada como uma deusa geradora da vida, da natureza, águas, fertilidade e cultura; geralmente sendo a generosa personificação da Terra. [Extraído de páginas da Wikipédia]

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RELIGIÃO

Aqui ficam as Mesquitas de Al-Aqsa e de Omar, o 3º local mais sagrado para os muçulmanos. A tradição diz que o Profeta Maomé ascendeu ao Céu montado em seu lendário cavalo, Al Buraq. O caro leitor fica convidado a escolher um lado, se quiser, e decidir quem, em sua opinião, tem o argumento mais forte. Seja que povo você tenha escolhido, judeu ou árabe, lamentamos informar que sua escolha é irrelevante.

Mais importante: nenhum dos lados simplesmente desaparecerá amanhã: nem os 5 milhões de judeus, e nem os 4,5 milhões de árabes. Ambos os povos têm direito a essa terra Ambos os direitos são amplamente reconhecidos pela comunidade das nações. Então, o que se pode fazer a respeito?

Há 4 possíveis soluções para o conflito:

1) Os árabes ficam com toda a terra
2) Os judeus ficam com toda a terra
3) Um Estado bi-nacional para judeus e árabes
4) Dois Estados para Dois Povos

As soluções 1 e 2 envolveriam a eliminação do outro lado pela força. O resultado mais provável dessas soluções seria que ambos os lados iriam lutar entre si até a destruição mútua. Apenas um genocídio e deportação em larga escala poderia trazer tal cenário.

A solução 3, o Estado bi-nacional, pode até soar atraente na teoria, mas seria impraticável dado o nível de tensão e ódio entre as partes. Além disso, esse tipo de solução contraria os anseios por autonomia e autodeterminação de cada um dos povos. A única possibilidade de alcançar uma paz duradoura seria através da existência de dois estados independentes: Israel e Palestina, vivendo lado a lado, com fronteiras seguras e mutuamente reconhecidas.

Essa foi a idéia do Processo de Oslo e todos sabemos aonde ele chegou. Mas o importante para se ter em mente é que Oslo não falhou por se ter baseado em premissas erradas.


Para ler matéria completa, clique no título. Para navegar no site Velhos Amigos, administrado por Lou Micaldas (colaboradora desta nossa Agências Assaz Atroz) e equipe, clique AQUI)

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Baby Siqueira Abrão
Oficiais israelenses reconheceram na noite de ontem (3) ter empreendido ataques aéreos à Síria. A confirmação veio de fontes militares dos Estados Unidos. A justificativa é evitar “a transferência de armas, químicas ou não, do regime sírio para os terroristas, especificamente para o Hezbollah, no Líbano”, disse um porta-voz de Israel em Washington.
Para o governo sionista, o envio de armas ao Líbano é a “linha divisória” que o separa de uma intervenção armada na Síria. Mísseis SCUD, por exemplo, podem atingir qualquer ponto de Israel se atirados do território libanês.
Os alvos dos ataques israelenses não foram revelados, mas supõe-se que tenham incluído os sistemas de lançamento de armas.
(Para ler reportagem completa, clique no título. Para navegar no site de Brasil de Fato, clique AQUI

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Chineses compram o mundo democrático

De "fábrica do mundo", a China se transforma em acionista majoritário do planeta

Por Giampaolo Visetti

Gerard Lyons, chefe economista do Standard Chartered, sintetiza assim: "A última década foi definida pelo made in China. A próxima será o do owned by China”. De "fábrica do mundo", a China se transforma em "acionista majoritário do planeta", e o objetivo não está mais limitado a se tornar o primeiro "banqueiro global". Das dívidas do Ocidente, Pequim diversifica os investimentos às empresas símbolos do capitalismo dos EUA e da Europa, sem se esquecer de assegurar as matérias-primas da África, da América do Sul e da Ásia central. 

A última compra da China que "compra o mundo" é desta quinta-feira em Portugal. Depois que todos os títulos da dívida pública de Lisboa haviam sido entregues, com vencimento em dois anos e um rendimento de 3,97%, Pequim adquiriu mais um bilhão de bônus de colocação privada, com vencimento em18 meses e uma taxa de juros de 4,74%. Os chineses, que já possuem na Península Ibérica 13% da dívida espanhola, se comprometeram também a comprar, até o final do ano, obrigações portuguesas de cerca de 5 bilhões de euros, assumindo de fato o controle econômico da área.

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De...


São Paulo, 13 de agosto de 2013

...para a PressAA...


Especial "Tempos Modernos"

Ministério Público do Trabalho aponta infrações na fábrica da empresa na Zona Franca de Manaus. Em 2012, aconteceram 2.018 pedidos de afastamento por problemas de saúde. 
Procuradores pedem intervalos de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados na fábrica de Manaus para recuperação de fadiga. E acusam empresa de terceirização irregular. 
Na cidade do interior de São Paulo, empregados denunciaram violências físicas e pressões psicológicas para dar conta do ritmo da linha de produção. Samsung pagou indenização de R$ 500 mil. 
Em entrevista exclusiva, Kevin Slaten, coordenador do China Labor Watch, compara situação na China e no Brasil. Na França, ONGs querem processar empresa por propaganda enganosa.

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No blog da redecastorphoto...




[*] Finian CunninghamStrategic Culture

Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu


Negociações de paz Israel - Palestinos (charge de Fadi Abou Hassan)

Depois de dois dias de intercurso em Washington entre negociadores israelenses e palestinos, o secretário de Estado, John Kerry emergiu como agenciador benevolente de encontros, satisfeito com o fruto prometido dos seus esforços para negociar um casamento.

Kerry anunciou que as equipes de negociadores israelenses e palestinos aceitaram iniciar (outra vez) conversações para obter um acordo final de paz que resolva todas as importantes “questões do status final”. Kerry disse que a próxima rodada de negociações ficou marcada para daqui a nove meses.

O período gestacional de nove meses é, claro, um número como outro qualquer. Mas convida fatalmente à comparação com um parto. Infelizmente, é praticamente certo que esse nascituro será natimorto. É o que ensina a história.


(Para ler matéria completa, clique no título)

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Fernando Soares Campos
Ano passado foram amplamente divulgadas na internet fotos de crianças israelenses escrevendo mensagens nos mísseis que seriam lançados contra as posições palestinas no Líbano. Crianças e adolescentes, usando batom e lápis de desenho, aparentemente descontraídas, escreviam mensagens nos petardos e conversavam com os soldados. Ao lado, seus pais acompanhavam a visita ao front, certamente orgulhosos de verem seus filhos se instruindo na arte da matar, indiferentes à dor que possam causar. 

Li no site do Observatório da Imprensa nota intitulada " Hamas usa sósia de Mickey em campanha contra Israel ". Militantes do Hamas estariam usando uma réplica do ratinho símbolo da Walt Disney Company "para divulgar mensagens da dominação islâmica[sic] e da resistência armada para o público infantil em um programa da emissora de TV al-Aqsa chamado Pioneiros do Amanhã ". A imitação do Mickey se chama Farfour.

Este foi o trecho da matéria que mais chamou a minha atenção:

(...)

A globalização do medo

Hoje, o conflito no Oriente Médio é tratado pela grande imprensa brasileira apenas através das notícias frias, relatando as atrocidades, porém geralmente transformando vítimas em culpados. Nota-se que os intelectuais e mesmo artistas, escritores e figuras notórias em geral evitam abordar o assunto em artigos de opinião.

Em 2003, para editar um documentário que estava produzindo para exibição no 3º Fórum Social Mundial, o cineasta-publicitário Kais Ismail solicitou apoio de uma universidade da Grande Porto Alegre, a qual lhe cedeu as instalações e equipamentos de uma ilha de edição. O documentário se intitularia "Palestina em lágrimas". Ao término do trabalho, Kais pediu autorização da universidade para inserir no vídeo um agradecimento à direção da instituição; esta, no entanto, respondeu que colaboraria, mas negou-se a aparecer como colaboradora.

Em 2004, Mohamad, brasileiro-palestino, 22 anos, primo-irmão do Kais Ismail, foi assassinado na Palestina com 30 tiros de M-16 (metralhadora americana), disparadas por sionistas estrangeiros que obedecem às ordens dos comandantes israelenses. Mohamad foi agredido de tal forma que o seu braço esquerdo foi decepado a tiros. Kais foi entrevistado por uma emissora de televisão brasileira. A primeira pergunta do entrevistador foi: "O seu primo era terrorista?", ao que o entrevistado respondeu: "O meu primo, certamente, não era um garoto que corria varrer as ruas para que os tanques de guerra passassem e arrasassem tudo, pelo contrário, o que ele fazia, era tentar barrar estes tanques e defender sua família, desde criança, atirando pedras."

O publicitário Kais ainda nos informa: "No último programa do Fantástico (Rede Globo) do mês de novembro de 2004, foi exibida uma matéria que, como num passe de mágica, fez com que toda a imprensa não tocasse mais no assunto e curiosamente procurei agora, há pouco, no site do Fantástico a matéria do dia 28.11.2004 e não encontrei nada". Sumiu! Escafedeu-se!

Já imaginou uma "Faixa do Piauí"?


(Se imaginou ou não, mas quer ler artigo completo, clique no título)

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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