sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O Supremo Barbosa à beira de um orgasmo... --- Carta Maior: O inferno Astral de Cabral --- E a PressAA reprisa a série "Brasil: Última Sessão"

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“Na imprensa do Brasil, ninguém vai saber o que aconteceu no Brasil com o meu governo. O futuro leitor tem que ler as revistas inglesas, francesas, os jornais alemães, e, acima de tudo, vocês, a internet”. - Presidente Lula, aos Blogueiros

"Sabia que era proibido rir; então, pela última vez, gargalhou"



15 de agosto de 2013

Quem conhece um pouco sobre as vaidades humanas e o que ocorre com os relacionamentos profissionais ou pessoais depois que eles chegam ao ponto de ruptura vai entender o que digo.

Não vai acabar bem o Ministro Joaquim Barbosa na condução dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal.

Por um nada, já havia engrossado ontem com o Ministro José Tófoli.

Hoje,  engrossou com o decano da Corte, Celso de Mello e insultou o Ministro Ricardo Levandowski.

Celso de Mello – Os argumentos são ponderáveis. Talvez pudéssemos encerrar essa sessão e retomar na quarta-feira. Poderíamos retomar a partir deste ponto específico para que o tribunal possa dar uma resposta que seja compatível com o entendimento de todos. A mim me parece que isso não retardaria o julgamento, ao contrário, permitiria um momento de reflexão por parte de todos nós. Essa é uma questão delicada.

Barbosa – Eu não acho nada ponderável. Acho que ministro Lewandowski está rediscutindo totalmente o ponto. Esta ponderação… 

Lewandowski – É irrazoável? Eu não estou entendendo…

Barbosa – Vossa Excelência está querendo simplesmente reabrir uma discussão…

Lewandowski – Não, estou querendo fazer justiça!

Barbosa – Vossa Excelência compôs um voto e agora mudou de ideia.

Lewandowski – Para que servem os embargos?

Barbosa – Não servem para isso, ministro. Para arrependimento. Não servem!

Lewandowski – Então, é melhor não julgarmos mais nada. Se não podemos rever eventuais equívocos praticados, eu sinceramente…
Barbosa – Peça vista em mesa!

Celso de Mello – Eu ponderaria ao eminente presidente talvez conviesse encerrar trabalhos e vamos retomá-los na quarta-feira começando especificamente por esse ponto. Isso não vai retardar…

Barbosa – Já retardou. Poderíamos ter terminado esse tópico às 15 para cinco horas…

Lewandowski – Mas, presidente, estamos com pressa do quê? Nós queremos fazer Justiça.

Barbosa – Pra fazer nosso trabalho! E não chicana, ministro!

Lewandowski – Vossa Excelência está dizendo que eu estou fazendo chicana? Eu peço que Vossa Excelência se retrate imediatamente.

Barbosa – Eu não vou me retratar, ministro. Ora!

Lewandowski – Vossa Excelência tem obrigação! Como presidente da Casa, está acusando um ministro, que é um par de Vossa Excelência, de fazer chicana. Eu não admito isso!

Barbosa – Vossa Excelência votou num sentido, numa votação unânime…

Lewandowski – Eu estou trazendo um argumento apoiado em fatos, em doutrina. Eu não estou brincando. Vossa Excelência está dizendo que eu estou brincando? Eu não admito isso!

Barbosa – Faça a leitura que Vossa Excelência quiser.

Lewandowski – Vossa Excelência preside uma Casa de tradição multicentenária…

Barbosa – Que Vossa Excelência não respeita!

Lewandowski – Eu?  

Barbosa – Quem não respeita é Vossa Excelência.

Lewandowski – Eu estou trazendo votos fundamentados…

Barbosa – Está encerrada a sessão!

O jornal O Globo narra que se ouviu, na antessala a discussão seguir, com os termos “palhaçada” (certamente dito Barbosa) e “respeito” (pedido por Levandowski).

No site Consultor Jurídico diz-se que lá, quase chegou-se às vias de fato.

Notem que isso aconteceu na primeira possível – possível! – divergência de interpretação nos embargos de declaração. A coisa ainda está longe de chegar aos pontos mais polêmico: os embargos infringentes que, se aceitos – o que JB tentará impedir – implicam numa reavaliação do julgado, o que não ocorre agora, quando se examina apenas uma questão de interpretação adequada da aplicação da lei.

Joaquim Barbosa parece explosivo, voltando a apresentar as contorsões posturais de antes, o que todos achavam, depois dos momentos de lazer que ele, com todo o direito, gozou .

Se o seu comportamento pessoal, depois das revelações sobre empresa offshore montada para driblar impostos na compra de um apartamento em Miami, já não demonstrava equilíbrio, repeti-lo na condução da mais alta corte do país é catastrófico.

Os ministros, a esta altura, devem estar ser perguntando como poderão conviver com um presidente da corte que não os respeita em suas ponderações e votos, não se sabe se por um desequilíbrio verdadeiro ou se pela ânsia de aparecer como uma espécie de Charles Bronson jurídico, à procura de uma imagem pública de justiceiro.

Por: Fernando Brito

(Para ler as atualizações do blog do Juiz de Direito aposentado pelo TJ/RJ Carlos Alberto Saraiva, clique AQUI)

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'Carta Maior' está publicando uma série de reportagens de balanço sobre o governo Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro.




Segunda Parte:




Vitrine de uma política que em geral reduziu os índices de criminalidade no estado, nem mesmo as UPPs, no entanto, foram capazes de evitar que a avaliação sobre a segurança pública sucumbisse ao inferno astral que parece ter tomado conta do governo Cabral desde que este se tornou alvo preferencial das manifestações de rua iniciadas em junho. Por Maurício Thuswohl, do Rio de Janeiro 


Primeira Parte:




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Os macacos cibernéticos pauteiros da PressAA, a fim de ampliar e ilustrar o balanço histórico dos governos fluminenses, decidiram exibir a série “Brasil: Última Sessão ― Bonnie & Clyde of Goitacaz's Fields”. Thriller. Estrelando: Rosinha Antony e Antony Rosinha. Roteiro: F. Onlyairs Fields.


(Para assistir ao Primeiro Capítulo, clique AQUI)

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Brasil: Última Sessão (Parte II)

Indicado para o Oscar de melhor canalhice.


Bonnie & Clyde of Goitacaz's Fields, dramático filme policial, com o famoso gangster Antony Rosinha no papel de Clyde, o Little Boy, e Rosinha Antony interpretando Bonnie, a Little Girl. 
                
Enquanto Bonnie & Clyde of Goitacaz's Fields preparam-se para a fuga do bunker de Orange Trees, os marines invadem os guetos de River City em busca das armas roubadas de um quartel do BR Army, no bairro de Saint Christopher. Durante mais de uma semana balas traçantes iluminam os céus da Wonderful City. Bonnie, nos seus aposentos, despede-se de Sire, o chefe de polícia. Depois do encontro, ela procura Clyde no compartimento ultra-secreto do bunker. Ele acompanha, pela tevê, a batalha nos guetos.

— Querido, como estão as coisas?

— Mal, muito mal, as forças de Squid estão resistindo mais do que o esperado.

— Por que você não manda o pessoal entregar as armas e acaba logo com essa operação?

— Sabe, Bonnie, às vezes eu penso que você não pensa.

— Claro que eu penso, amor! Não só penso, realizo: acabei de realizar meus pensamentos eróticos com o Sire... 

— Estou me referindo aos nossos planos de desmoralizar as tropas de Squid. Você sabe que... 

— ...homens da nossa equipe assaltaram aquele quartel em...

— ...Saint Christopher, para forçar os marines a invadir os guetos de River City...

— ... em busca das armas.

— Isso, querida, tudo indica que você ainda tem alguma memória. Mas quer entregar os pontos antes do tempo. 

— Mas os planos não estão dando certo...

— Pelo visto, aqui, só quem dá certo é você, querida.

— Os marines não querem abandonar os guetos...

— Mas vão ter que abandonar, mais cedo ou mais tarde, vão desistir. Aí a gente manda um caveirão, mata meia dúzia de traficas e devolve as armas. 

— Perfeito. 

— As tropas de Squid ficarão desmoralizadas e a gente fatura prestígio — Clyde sorri com a boca torta e som nasal: — hehehehe... 

— Você vai hoje para Goitacaz's Fields? — pergunta Bonnie.

— Vou, vai haver um comício lá. 

— Já tem o discurso pronto?

— Já.

— Deixa eu ver.

— Ver o quê?

— O discurso, querido.

— Mas eu não escrevi nada, está tudo aqui - aponta para a cabeça.

O telefone toca. Clyde atende:

— Alô! 

— Senhor Clyde? 

— Não, aqui é da Lavanderia Guanabara, a que lava divinamente branco. 

— Senhor Clyde, estou reconhecendo a sua voz. 

— Que senhor Clyde, que nada! ô, babaca! Eu sou o Little Boy. 

— Não adianta mais usar o codinome, senhor Clyde, todos já sabem quem é o senhor.

— O que é que você quer, seu idiota?!

— O caveirão está aqui, estamos esperando para levar o senhor a Fields. 

— Está bem, já estou indo – desliga.

Bonnie ajeita a gravata de Clyde e recomenda:

— Cuide-se, querido, vê lá o que você vai falar do Squid no comício de Fields.

— Nem me fale desse desgraçado!


Não perca, breve, a terceira parte de Bonnie & Clyde of Goitacaz's Fields, em qualquer cinema dentro de sua casa.

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Bonnie & Clyde

Beyoncé




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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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