domingo, 1 de setembro de 2013

Às vésperas de uma guerra obscena, a PressAA rouba o Biggs Mac das crianças do trem bala...

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Boletim de Atualização - Nº 301 - 31/8/2013
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Às vésperas de uma guerra obscena

Aliados a monarquias medievais, EUA querem ampliar seu poder no Oriente Médio: eis o real motivo da escalada contra Damasco. Por Tarik Ali (Outras Palavras)

Enquanto isso...


Reconoce Obama que clase obrera de EEUU es quien más ha sufrido con la crisis



Transladado por Tradutor Google:


Paramaribo - Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro e seu colega equatoriano , Rafael Correa, disse sexta-feira por uma mudança nos mecanismos e funcionamento da União das Nações Sul-Americanas (Unasul ) para alcançar uma integração mais dinâmica. Durante a VII Cúpula da Unasul em Paramaribo, Suriname , Correa disse que hoje as decisões são tomadas por consenso, portanto, suficiente apenas a oposição de um delegado para evitar ser aprovou uma resolução , que é na prática poder de veto , disse ele.

Correa disse que o Equador considerado viável para ir a um esquema em que as decisões são tomadas por maioria qualificada , juntamente com o aumento da capacidade executiva para o secretariado.

O presidente equatoriano também falou por instanciar Unasul arbitragem, caracterizada pela transparência , equilíbrio e justiça , o que acabaria com a subjugação da capital pelas grandes potências .

Na mesma linha Maduro governou referindo-se a relevância de uma " mudança profunda " das regras do Tratado da Unasul e estabelecer mecanismos para simplificar e promover decisões burocráticas mais célere pelos chefes de Estado.

Maduro explicou sua idéia de " penhora integral" que ultrapassa o mero conceito de " integração das partes " , e disse que o objetivo deve ser o de transformar a América do Sul em um jogador-chave na construção de um mundo de paz .

Neste caso, o presidente do Suriname, Desiré Delano Bouterse , recebeu seu colega peruano , Ollanta Humala , o presidente pro tempore da Unasul Tratado Constitutivo cumprindo a agência , que afirma que o presidente deve ser realizada por cada um dos Estados-Membros , em ordem alfabética e em uma base anual .

29 de junho de 2012, Humala recebeu o comando da organização, em Mendoza ( Argentina) , após o golpe parlamentar contra o presidente do Paraguai, Fernando Lugo. Como resultado , o mecanismo Paraguai desligou o ápice em que ele voltou .

Quanto à situação na Síria , a nomeação da Unasul VII emitiram uma declaração conjunta contra qualquer ataque estrangeiro na Síria, à espera de conhecer as conclusões da ONU.

" De Suriname tentar contribuir para garantir que toda a família da Unasul um", disse o presidente do Suriname, Desiré Delano Bouterse .

Os líderes presentes na sétima cimeira da Unasul também prestou homenagem ao líder histórico da Revolução Bolivariana , o falecido Comandante Hugo Chávez, um dos principais promotores do organismo.

O presidente venezuelano, Nicolas Maduro disse que o papel de Chávez na defesa dos interesses regionais e a luta contra o neocolonialismo, informou a PL .

Enquanto isso, Delano Bouterse , destacou o papel do líder da Revolução Bolivariana e disse que seu legado seja mantido vivo.

(Para ler original em espanhol, clique no título)

Leia também...

Obama reconhece que classe trabalhadora dos EEUU é quem mais tem sofrido com a crise 

El presidente Barack Obama reconoció que la clase trabajadora estadounidense es la que más ha sufrido por los tropezones económicos y financieros del país durante la última década.

En la tradicional alocución sabatina por radio e Internet, el mandatario demócrata admitió que las inequidades sociales han aumentado en la nación americana y perjudicado los programas prioritarios de Washington




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Na capital de um país cujo nome não quero nem lembrar, um presidiário vestido de terno e gravata, com broche de deputado na lapela, saiu algemado do presídio, dentro de um camburão, sob escolta policial, entrou no plenário da Câmara de Deputados, ocupou a tribuna e falou durante 40 minutos. Foi ouvido em silêncio pelos seus - digamos assim - colegas, alguns dos quais discursaram em seguida, todos unânimes a favor da cassação dele. Mas na hora da votação secreta, mijaram fora do caco.
É que os que decidiram pela perda do mandato foram 233 deputados, mas mesmo assim o presidiário escapou da degola por 24 votos, já que encapuzados com o manto do voto secreto se manifestaram a favor dele 131 parlamentares, outros 41 se abstiveram e 104 deixaram de votar, dos quais 50 estavam presentes à sessão. Tudo somado, noves fora, zero.
O resultado surpreendeu até o próprio deputado-presidiário: "Não acredito" - ele clamou e, em gesto patético, se ajoelhou no plenário, agradecendo a Deus. Advertiu os seus pares:
- Temos de ter cuidado com a voz das ruas. A voz das ruas crucificou Jesus. Creio em Deus e na Justiça. Sei que essa Casa é independente - declarou antes de retornar algemado e a bordo de um camburão às suas bases no Complexo Presidiário da Papuda, transformado assim no novo anexo do Congresso Nacional conforme sugeriu o Macaco Simão.
Natan Donadon eleito pelo PMDB (vixe, vixe) de Rondônia se tornou, assim, o único deputado-presidiário do mundo. Um fenômeno! Foi condenado pelo STF, em última instância, a mais de 13 anos de prisão, porque chefiou a quadrilha que roubou R$ 8,4 milhões dos cofres públicos, com contratos fraudulentos. Perdeu seus direitos políticos. Seus colegas decidiram que, assim mesmo, ele continua deputado. É o único parlamentar, em todo o planeta terra e quiçá nas três galáxias visíveis a olho nu, sem direitos políticos, requisito necessário para exercer o mandato.
Cachorro morto
Resultado tão absurdo não foi previsto por qualquer jornalista, nem sequer por Gerson Camarotti, aquele que acertou o nome do papa. Todo mundo dava como favas contadas a cassação do deputado-presidiário. A coisa começou a feder, quando Chico Alencar (PSOL-RJ) subiu a tribuna e teve seu discurso interrompido por representantes de diferentes partidos que gritavam: "Não chuta cachorro morto". "Cala a boca, Chico, o cara já está ferrado". Trataram o caso como se fosse um problema pessoal e não institucional.
Eram vozes de apoio que saíam da garganta de deputados com problemas na Justiça, legislando em causa própria: Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada em vídeo colocando na bolsa dinheiro sujo; Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), cupincha de Carlinhos Cachoeira; Sérgio Moraes (PTB-RS), o que se lixa para a opinião pública; Renan Calheiros Filho (PMDB-AL), suspeito de corrupção com mandato salvo duas vezes pelo voto secreto; o eterno Paulo Maluf (PP/SP), que dispensa comentários, mas também muita gente boa escondida detrás do voto secreto.
A mídia não acreditou muito no sucesso da operação realizada durante a semana por Melkisedek Donadon, irmão do deputado e ex-prefeito de Vilhena (RO). Ele, que é uma espécie de sumo sacerdote, deslizou com passos de felino pelos gabinetes de parlamentares da bancada religiosa angariando votos, sob o argumento de que Donadon é evangélico.
Ninguém acreditava que a Câmara de Deputados fosse capaz de ativar as vozes da rua e de berrar a plenos pulmões, convocando os manifestantes: "Me invade, me quebra, me bate, me xinga, me dá um sacode". Ninguém esperava. A jornalista da Folha de São Paulo, Eliane Cantanhêde, pediu desculpas na Globo News por ter se equivocado ao prever, na véspera, a cassação do deputado-presidiário. No dia seguinte, os jornais lamentavam: "inacreditável", "insano", "inimaginável", "absurdo", "incrível", "despautério", "incongruência constitucional".  
Mas veio do jornalismo amazonense a reação que melhor expressa o sentimento da opinião pública de todo o Brasil, quiçá do planeta e das três galáxias, contra a decisão da Câmara. Só reação como essa foi capaz de demonstrar que os deputados, como Don Quixote, perderam o juízo e afirmaram "la razón de la sinrazón, que ni el mismo Aristóteles entendiera si resucitara para sólo ello".
Pega leve, Isac                                                        
Foi num telejornal local. A apresentadora Mariana, que é uma excelente jornalista, depois de dar bom dia aos seus colegas Amaral e Julieta, anunciou:
O SBT Notícias começa noticiando a morte de um vigia num assalto a um Posto de Saúde no Bairro de Santo Antônio, Zona Oeste de Manaus. E olha, ontem, no Parque das Laranjeiras, ocorreu um acidente de trânsito grave, envolvendo....
Nesse momento, seu colega Isac comentou baixinho que a Câmara de Deputados havia decidido manter o mandato do deputado-presidiário, o que pegou de surpresa a apresentadora. Foi quando Mariana exclamou aquilo que estava engasgado na garganta de todos os brasileiros:
- Puta-que-o-pariu, Isac!
Não existe em língua portuguesa expressão mais adequada para manifestar indignação. O puta-que-o-pariu sonoro, inapelável, contundente, foi ao ar, ou porque ela esqueceu que estava ao vivo, ou por erro de edição que gravou e colocou o vídeo no ar. Constrangido, Amaral anunciou que ia resolver o problema, chamou informações de Parintins e deu às de Vila-Diogo.
O vídeo está ai para quem quiser ver, embora as coisas não tenham acontecido exatamente assim. Para falar a verdade, a gente contribuiu com a versão, enfeitou o fato, construindo um sentido patriótico e plausível para a intervenção de Mariana. Ficam aqui os parabéns à coleguinha Mariana, que merece toda nossa simpatia, pela sua competência, pelo seu humor, pela sua capacidade de rir (e pela sua beleza amazônica). O que ocorreu com ela já passou com Fátima Bernardes, Boris Casoy, William Bonner e com outros conhecidos apresentadores de telejornais do Brasil.
Isac, te cuida!
P.S. Confira o vídeo, são 30 segundos, vale a pena:
http://www.youtube.com/embed/j18-7UXixAo?rel=0
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José Ribamar Bessa FreireDoutor em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2003). É professor da Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-Rio), onde orienta pesquisas de mestrado e doutorado, e professor da UERJ, onde coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas da Faculdade de Educação. Ministra cursos de formação de professores indígenas em diferentes regiões do Brasil, assessorando a produção de material didático. Assina coluna no Diário do Amazonas  e mantém o blog Taqui Pra Ti . Colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.
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O presidente francês, François Hollande, se alinhou à estratégia norte-americana e se prepara para participar com Washington na provável ação militar contra o regime sírio de Bachar Al-Assad, em represália contra a suposta utilização de armas químicas em um ataque lançado dia 21 de agosto contra as posições dos rebeldes nos arredores de Damasco. Por Eduardo Febbro, de Paris 
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Aos 50 anos de militância, Raul Pont anuncia nova frente de luta
Fundador do PT, deputado estadual, deputado federal, prefeito de Porto Alegre e candidato à presidência nacional do partido em 2005, Pont anunciou que não pretende concorrer na eleição de 2014 (é deputado estadual no RS) e que centrará sua luta política fora do parlamento. Em entrevista à Carta Maior, Pont fala sobre as razões de sua decisão, critica o atual modelo eleitoral do país (“está podre”) e a crescente influência do poder econômico na política brasileira, inclusive no PT.  
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Fontes: há dúvidas sobre autoria de ataque na Síria

29 de agosto de 2013
Agência Estado
As informações de inteligência que ligam o presidente Bashar Assas e seu círculo interno a um suposto ataque com armas químicas na semana passada, que matou centenas de pessoas, não é um fato sobre o qual haja certeza, pois há perguntas sobre quem controla os estoques de armas químicas sírios e dúvidas sobre se Assad ordenou o ataque, disseram funcionários de Inteligência norte-americanos.
Na quarta-feira, o presidente Barack Obama declarou que o governo sírio foi responsável pela ação, ao mesmo tempo em que preparava o terreno para um ataque militar dos Estados Unidos contra a Síria. "Nós concluímos que o governo sírio de fato realizou o ataque", disse Obama em entrevista à PBS. "E, se for assim, então há a necessidade de uma medida internacional."
Porém, vários funcionários norte-americanos usaram a frase "não é como enterrar a bola num jogo de basquete", o que significa que não se trata de um assunto sobre o qual se tenha certeza. A sentença é uma referência à declaração de George Tenet, que em 2002, quando era diretor da CIA, afirmou que a existência de armas de destruição em massa no Iraque era certa (slam dunk), de acordo com informações de inteligência. Posteriormente, provou-se que elas estavam erradas.
(Para ler completo, clique no título)
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SÍRIA - DÚVIDAS SOBRE O ATAQUE »
Doutor em ciência política coloca em xeque os relatos sobre o ataque químico na Síria"O ataque com armas químicas constituiu outra manipulação, uma tragédia fabricada"
Pablo Pires Fernandes - Estado de Minas
Publicação: 01/09/2013 09:20 Atualização: 01/09/2013 09:35
Manifestantes se reúnem em frente à Casa Branca, em Washington, para pedir ao presidente Obama que não determine uma intervenção militar contra a Síria (JASON REED/REUTERS)
Manifestantes se reúnem em frente à Casa Branca, em Washington, para pedir ao presidente Obama que não determine uma intervenção militar contra a Síria
Diferentemente dos países árabes, onde ocorreram mudanças de regime na chamada Primavera Árabe, o conflito na Síria envolve questões mais complexas e confronta interesses estratégicos de diversos atores. Após mais de dois anos de uma sangrenta guerra civil, na qual grupos distintos combatem as forças do ditador Bashar al-Assad, o ataque com armas químicas na madrugada de quarta-feira 21 de agosto mudou o panorama do conflito. O uso de armas químicas é banido por praticamente todos os países desde a Convenção sobre a Interdição de Armas Químicas (1993) e a Síria é um dos cinco países não signatários. Seu uso, porém, é vetado pelas leis internacionais de guerra.

É dado como certo que algum tipo de arma química foi utilizado no ataque realizado nos subúrbios de Damasco. No entanto, há incertezas sobre quem foi o responsável por desferir a operação. Os Estados Unidos e alguns países europeus logo atribuíram a autoria do bombardeio ao governo de Al-Assad, que sempre negou o uso de tais armas. Além da própria Síria, Rússia e Irã acusam os rebeldes pelo crime. O ataque despertou uma comoção internacional e fez com que certas potências ocidentais determinassem a necessidade de uma reação militar para punir o regime sírio.

As imagens e declarações a respeito do massacre encheram os noticiários. As informações mais veiculadas relatam 1,3 mil mortos, centenas delas crianças. O credito dado é sempre “de acordo com ativistas”, ou seja, um lado do conflito. Às vezes, mais responsavelmente, fala-se em centenas de vítimas. A mais confiável contagem sobre o caso até agora é a da organização Médicos sem Fronteiras, que relatou 355 mortos. Embora não haja dúvida de que uma matança ocorreu, esse fato evidencia que nas guerras não existe imparcialidade, mas apenas versões. E o questionamento dessas versões é saudável.

O professor Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira é um dos que coloca em xeque os relatos correntes sobre o ataque químico na Síria. Doutor em ciência política, professor aposentado de história da política externa do Brasil e autor de vários livros premiados sobre relações internacionais, ele não tem dúvidas em afirmar que o ataque da madrugada de quarta-feira foi “montado” por opositores do regime de Al-Assad, com o objetivo de mobilizar a opinião pública internacional e justificar uma intervenção externa no país.Nesta entrevista, o professor Moniz Bandeira discorre sobre importantes aspectos que compõem o trágico xadrez do conflito sírio.

O ataque com armas químicas de 21 de agosto ocorreu, mas sua autoria é alvo de controvérsia. Quem o sr. acha que é o responsável?

Civis e crianças jamais podiam constituir um alvo militar para o uso de armas químicas pelo governo da Síria. Porém, configuram excelente alvo midiático para exploração dos rebeldes e terroristas, por meio da mídia ocidental, sobretudo depois que o presidente Barack Obama declarou que o emprego de armas químicas pelo governo do presidente Bashar al-Assad seria a “linha vermelha” para que os Estados Unidos interviessem militarmente na Síria. E o cenário para a intervenção, está claro, foi perfeitamente montado, uma vez que o Exército do governo de Al-Assad, desde junho, vem vencendo os insurgentes em sucessivas batalhas no país.

Isso, portanto, seria usado pelos EUA para outra intervenção no Oriente Médio.

Sim. Ao longo dos 235 anos de existência, desde sua fundação em 1776, os EUA estiveram 214 anos em guerra. E agora o presidente Obama tem uma “razão propagandística” para fazer outra, ademais das que ainda enfrenta, sem sucesso, no Afeganistão e Iraque. O ataque com armas químicas, mostrado em videos, constituiu outra manipulação, uma tragédia fabricada, como os anteriores massacres em Houla, Homs e outras cidades, com fins de propaganda, com a cumplicidade da mídia, contra o regime da Síria, de forma a encorajar a intervenção aberta das potências ocidentais, como ocorreu na Líbia. Todos os governos, inclusive o do Brasil, estão informados da assistência que os serviços de inteligência estrangeiros prestam aos insurgentes e a “política dos massacres” é enfatizada pela mídia internacional de forma a favorecer algum tipo de intervenção do Ocidente. A necessidade de "razão propagandística" para justificar as guerras tem grandes antecedentes históricos recentes.

Pode dar alguns exemplos?

Em 22 de agosto de 1939, Hitler explicou ao Alto Comando da Wehrmacht, que ele daria “uma razão propagandística” para invadir a Polônia. Agentes da Gestapo, vestidos com fardas de soldados da Polônia, invadiram um posto militar da Alemanha e aí começou a Segunda Guerra Mundial. Nos anos 1970, durante a guerra do Vietnã, os EUA manipularam um ataque a um navio americano a fim de obter do Congresso autorização para bombardear Hanoi. O ex-secretário de Estado, Henry Kissinger posteriormente reconheceu a fraude que permitiu ao presidente Lyndon Johnson induzir o Congresso a aprovar a Tonkin Resolution, que equivaleu a um cheque em branco para escalar a guerra do Vietnã. E em 2002, o presidente George W. Bush atacou o Iraque sob o pretexto de que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa que na realidade não existiam. Hitler deu o exemplo para atacar a Polônia e os outros copiaram.
(Para ler entrevista completa, clique no título)
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O jornalista e radialista, David Frost, morreu de um ataque cardíaco, aos 74 anos. Frost, que foi nomeado cavaleiro em 1993, era famoso por entrevistar políticos, nomeadamente Richard Nixon durante o escândalo Watergate. Sua família se diz estar arrasada com a morte, o que levou a um afluxo de bem-desejos do público
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Ronnie tem o último a rir: Great Train Robber impenitente e vivendo o contribuinte




São 11 anos desde que David Jones traçou Ronnie Biggs para um gasto Rio plana. Ontem, ele o encontrou novamente - em seu último golpe cínico para ganhar dinheiro fora de sua notoriedade.

Como todos os grandes artistas, ele tinha mantido nos espera - até o ponto em que estavam se cansando da música de fundo (o que mais, mas Jailhouse Rock?) E o noticiário granulado, preto e branco mostrando policiais po-faced embarcar em um trem de correio saqueada.

Então, finalmente, uma porta lateral se abriu e, em meio a exclamações de queijo de rock de estilo concerto - 'Elvis entrou no prédio! É hora do show! - Mais infame vilão vida da Grã-Bretanha foi trundled centro do palco.

Pelo menos, um assumido Ronnie Biggs ainda estava vivo. Olhando para a figura macabra caiu diante de nós na cadeira de rodas, sua pele translúcida, sua mandíbula inferior caída lamentavelmente, era difícil dizer. I passado conheceu o Great Train Robber 12 anos atrás, quando ele era um fugitivo vivo em um apartamento pobre Rio.

Polegares para cima: Biggs poses para as câmeras durante o lançamento de sua autobiografia atualizada "Odd Man Out: The Last Straw" hoje em Londres
Polegares para cima: Biggs poses para as câmeras durante o lançamento de sua autobiografia atualizada "Odd Man Out: The Last Straw" em Londres
A piada está em Grã-Bretanha: Biggs e seu filho Michael - a razão pela qual ele escapou de extradição do Brasil - ligar sua autobiografia ontem
A piada está na Grã-Bretanha: Biggs e seu filho Michael - a razão pela qual ele escapou de extradição do Brasil - para ligar sua autobiografia ontem
Thrust perante a mídia: The Great Train Robber no lançamento de sua autobiografia Odd Man Out London: The Last Straw
Thrust perante a mídia: The Great Train Robber no lançamento de sua autobiografia Odd Man Out London: The Last Straw

(Para ler reportagem completa, clique no título)

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Assaz Atroz

por Fernando Soares Campos 
Muito boa a matéria de The New York Times intitulada “Foreigners Follow Money to Booming Brazil, Land of $35 Martini”
Para ler traduzido, sob o título “Crescimento econômico vertiginoso do Brasil está atraindo americanos”,somente para assinantes do UOL, clique aqui.

Inicialmente pensamos em republicar, na íntegra, o texto traduzido, mas achamos melhor despachá-lo através das nossas listas de correspondência; afinal, entendemos pouco dessa coisa de copyleft e outras formas de proteção dos direitos autorais. Apesar de termos criado a AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons –, uma pirataria saudável... respeitamos o direito autoral, só involuntariamente violamos esse princípio.

Mas, na medida do possível e de acordo com os meus parcos conhecimentos em Economia e Mercado, me atrevo a comentar algumas curiosidades que verifiquei na reportagem do NYT, assinada por Simon Romero, com a contribuição de Myrna Domit, esta sediada em São Paulo.

Em vista do meu monolinguismo, despachei o Goober, o cavalo alado que adquiri da Wells & Fargo num leilão da New York Stock U$.

O Goober partiu internet adentro e recorreu a um tradutor online, a fim de que a gente pudesse entender com mais clareza o título original da matéria do NYT: “Foreigners Follow Money to Booming Brazil, Land of $35 Martini”. Transcorridos alguns segundos, ele retornou com essa tradução: “Os estrangeiros Siga dinheiro para Booming Brasil. Terra de Martini $ 35”

Reclamei: – “Pô, Goober! Essa tradução aí deve ter sido feita por um índio apache!

Ele respondeu: – “Riliiinnnch! Brruuufff...”

Como já aprendi a interpretar o linguajar do Goober, entendi que, com o relincho, ele confirmou minhas suspeitas e, bufando, completou: “Encontrei o Touro Sentado e Cavalo Louco numa esquina de Wall Street. Eles me falaram que também vêm pro Brasil, seguindo a bufunfa”.

Tudo bem, não tem problema, podem vir; afinal, não somos uma nação xenófoba. Muito pelo contrário, aqui ainda mantemos o multiculturalismo, e tenho certeza de que nossos companheiros da Amazônia serão hospitaleiros, vão fumar o cachimbo da paz com os nossos parceiros das matinês de domingo no Cinema Olympia.

Mas, sim, onde era que a gente tava mesmo?!

– Riiicht!

– Obrigado, Goober.

Bom, como eu estava dizendo, vou tentar comentar alguma coisa da matéria do NYT, que começa assim:

“Refletindo sobre as tempestades financeiras que açoitam a Europa e os Estados Unidos, Seth Zalkin, um banqueiro americano vestido de modo casual, bebia em uma pequena xícara e parecia contente com sua decisão de se mudar para cá em março, juntamente com sua esposa e filho.” 
Seth Zalkin, que tem só 39 anos na carcunda.

Guarde bem o nome desse cara, pois você pode dar de cara com ele ao cruzar a Ipiranga com a Avenida São João, e o sujeito meter a mão no teu bolso e sair correndo pra 25 de Março.

Olha só o que ele disse, acho que à repórter sediada em São Paulo: “Se o resto do mundo está indo para o buraco, este [o nosso Brasilzão] é um bom lugar para se estar”.

Malandro, né, não?! - Por causa do “este”, fiquei em dúvida se o banqueiro estava falando dos EUA ou se já está agiotando por estas bandas.

E continua a matéria:

“Para aqueles com mesmo uma vaga lembrança da própria crise da dívida do Brasil nos anos 80, a ordem global parece ter virado de cabeça para baixo. A economia americana pode estar rastejando, mas o Brasil apresentou sua maior taxa de crescimento em mais de duas décadas no ano passado e o desemprego está em níveis baixos recordes, parte da transformação do país de uma pilha de nervos inflacionária em um dos principais credores de Washington.” [Esta parte aqui deve ter sido escrita pelo Simon Romero, lá de Noviorque.] 
Juros que eu não sabia que os isteites haviam passado de credor a um dos principais devedores do Brasil. Quer dizer que esse tal de Washington tá devendo uma grana preta aqui pra nós?! Isso só pode ter sido coisa do Sapo Barbudo!

“Com salários rivalizando os de Wall Street, tantos banqueiros, administradores de fundo hedge, executivos do petróleo, advogados e engenheiros estrangeiros se mudaram para cá que os preços dos espaços de ponta para escritórios ultrapassaram os de Nova York neste ano, tornando o Rio uma das cidades mais caras para se alugar nas Américas, segundo a imobiliária Cushman & Wakefield.” [Considerando o “...se mudaram para cá...”, acho que essa parte da reportagem foi escrita pela Myrna Domit, de Sampa, dando pitaco sobre o mercado imobiliário do Rio.] 
“A mentalidade de corrida do ouro está a pleno vapor, com os pedidos de permissão de trabalho para estrangeiros aumentando 144% nos últimos cinco anos e os americanos liderando o grupo de profissionais com ensino superior disputando seu espaço.

“Empresários há muito são atraídos pelo Brasil, juntamente com homens com desejo de enriquecer rapidamente, sonhadores com a grandeza do Amazonas e até mesmo fora-da-lei como Ronald Biggs, o inglês que fugiu para cá após o Grande Roubo de Trem de 1963.” 

Mas o Ronald Biggs fugiu da cadeia na Inglaterra e acabou dando com os costados em terras tupiniquins. Chegou aqui sem um tostão furado e nem podia trabalhar, pois, apesar de asilado, tratava-se de um foragido da justiça inglesa. Mas logo arranjou um jeito de sobreviver: vendia camisetas com a estampa de sua foto, no Calçadão de Copacabana, e dava entrevistas ou fazia companhia a turistas em troca do almoço e de uma merreca. Mas voltou para a Inglaterra e, depois de cumprir uma longa cana, está em liberdade. Como “fora-da-lei”, deve ter aprendido alguma coisa com os banqueiros daqui.

“Mas agora as escolas que atendem aos americanos e outras famílias de língua inglesa apresentam longas listas de espera, os apartamentos podem custar US$ 10 mil por mês em áreas nobres do Rio e muitos dos recém-chegados possuem diplomas da elite das universidades americanas ou experiência de trabalho nos pilares da economia global.” [Acho que essa é do Simon, com dica da Myrna]

“Assim que chegam aqui, eles encontram um país diante de um desafio muito diferente do que os Estados Unidos e a Europa: temores de que a economia esteja aquecida demais.” [Num tá não... Todo mundo sabe disso... A gente vai navegando em ventos moderados, a 4% de crescimento previsto para este ano...]

“Um choque em particular para os recém-chegados é a força da moeda brasileira, o real. Isso pode ajudar muitos brasileiros a comprar apartamentos em lugares como South Beach, em Miami, onde as propriedades custam aproximadamente um terço de suas equivalentes nos bairros nobres do Rio. Mas também prejudica a indústria e os exportadores do país.” [Tô grilado com esse negócio de só tomarem o Rio como parâmetro!] 
“Assim, em uma tentativa de impedir uma valorização ainda maior, o Brasil atualmente é um dos maiores compradores de títulos do Tesouro americano, tornando-se um grande credor da economia americana em dificuldades. Isso representa uma grande mudança em relação ao passado, quando Washington ajudava a elaborar pacotes de resgate para as crises financeiras do Brasil.” 
Ah, me lembrei daquela medida tomada no governo Lula, liquidando a dívida com o FMI, que amarrava o Brasil a imposições tais que nosso país não podia nem se mexer; a não ser para privatizar tudo a preço de banana. Era um atraso nas trevas!

“O Brasil está indo muito bem, mas, honestamente, toda semana eu me pergunto: ‘Quando isto vai acabar?’” disse Mark Bures, um executivo americano de 42 anos que se mudou para cá em 1999, a tempo de ver uma desvalorização abrupta da moeda e outras fortes oscilações na sorte do Brasil. 
Esse Mark Bures falou igualzinho a certos economistas e políticos brasileiros da turma das trevas. Falou como, por mau exemplo, a Miriam Leitão, a rainha das conjunções adversativas, aquela que, quando se vê obrigada a falar bem da saúde econômica do Brasil, dá logo um jeito de dizer: mas, porém, no entanto, entretanto, contudo...

Bom, acho que vou ter que dar um salto, pois a matéria é meio longa e eu tenho mais o que fazer. Antes, porém, vamos ver mais uns dois parágrafos.

(...)

"Alguns economistas consideram o real brasileiro como sendo a moeda mais sobrevalorizada do mundo frente ao dólar e a inflação está subindo (como fica evidente pelos Big Macs a US$ 6,16 e martinis a US$ 35). As taxas de juros permanecem teimosamente altas e os analistas debatem se uma bolha de crédito está se formando, à medida que os consumidores continuam comprando de tudo, de casas a carros, em financiamentos de muitos anos.” 
Essa aí foi de lascar! Pegar o Big Mac e o Martini como exemplos de “disparada” da inflação me fez lembrar um boletim eletrônico que me mandam quase que diariamente, um tal de Peixe Urbano, que traz coisas assim:

Ultralipo sem Cortes para um Corpinho de Violão: 92% OFF em 2 Sessões de Lipocavitação com Drenagem Local na Phisiosaúde (de R$900 por R$69). Use até 3 cupons

Aproveite Esta Correnteza Tripla de Saúde e Bem-Estar! 86% OFF em 3 Meses de Academia na W2M (de R$990 por R$138)

Mergulhe Nesta Onda Apaixonante! Ingresso para Assistir à Peça Eu te Amo de Arnaldo Jabor com 60% OFF no Teatro do Leblon (de até R$70 por R$28)

Onda Espetacular de Sabor! 2 Espetáculos Burguers com Batata Frita + 2 Milk-Shakes de Morango OU Chocolate com 66% OFF no Uno Grill (de R$76 por R$26)
Mas o que é que esse pessoal tá pensando?! Se é que ainda pensam... Ora, isso aí já não é propaganda, isso é terror! Estão tentando fazer a imagem de um Brasil hiperinflacionário... Por falta de imaginação, cruzaram o Plano Real com o Plano Cruzado do governo Sarney. Chama o Bob Fields!]

(...)

“As imensas descobertas pelo Brasil de petróleo em águas profundas também atraíram investidores e estrangeiros, incluindo milhares de filipinos que trabalham em navios e plataformas de petróleo em alto-mar. Para suas outras indústrias, o Brasil precisa de aproximadamente 60 mil novos engenheiros parte deles precisando vir do exterior, dado o atraso do sistema educacional do Brasil.” 
É o Brasil a caminho do desenvolvimento pleno. A primeira-ministra alemã, Angela Merkel, falou, recentemente, que a Alemanha está precisando de 40.000 técnicos e engenheiros na área de informática, principalmente. Mas creio que o problema lá não é devido ao “atraso educacional”, claro. Esse atraso deve ser coisa só do chamado Terceiro Mundo, que tem os piores economista formados no Primeiro Mundo. Acontece... Fazer o quê?

Para encerrar, mandei o Goober traduzir uma dessas muitas mensagens spam (ou seja lá como chamam aquilo) que chegam na caixa da nossa Agência Assaz Atroz:

“Now is a great time to trade currencies with the world economic problems. People are cashing in by trading forex right now, the world money sistuation is a mess so why not make profit off it? Keep your money offshore where it is safe!”

A good Forex broker is 1pipfix, 1pip spreads and the best top rated of forex brokers with metatrader 4 

Olha só no que deu:

Agora é um grande momento para trocar moedas com os problemas da economia mundial. As pessoas estão a aproveitar-se pela negociação forex agora, o dinheiro sistuation mundo é uma bagunça então porque não fazer lucrar com isso? Mantenha o seu dinheiro offshore onde é seguro!

Um corretor Forex é bom 1pipfix, spreads 1pip e os melhores mais votados de corretores de forex com MetaTrader 4


De qualquer forma: bem-vindos, Touro Sentado, Cavalo Louco e a Sétima Cavalaria, que se retira do Afeganistão, general Custer à frente, todo esfarrapado

Yes, nós temos bacanas! 

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McDonald’s : Porque o Big Mac faz mal

Publicado agosto 31, 2013 r Uncategorized Deixar um Comentário 

Desde a exploração nefasta de trabalhadores, passando por um marketing assustador e predatório voltado às crianças, até a utilização da “gosma rosa” na fabricação de alimentos, uma substância considerada ilegal para consumo humano. Confira a seguir os sete piores fatos sobre o McDonald’s

(...)

7. O McDonald’s está em toda parte.

Você pode tentar o que for, mas não escapará do McDonald’s. Nos EUA, o único lugar onde você pode estar a 100 milhas de um McDonald’s é um deserto na fronteira entre o Oregon e Nevada.

São raríssimos os locais onde não se encontra um Mcdonald’s nos EUA
 Por Lauren Kelley, do site AlterNet. Tradução: Socialista Morena

(Para ler completo, clique no título)

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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