terça-feira, 10 de setembro de 2013

Obama dá uma de Don Juan para conquistar aliados --- Olhos azuis do filho do Amarildo conquistam o mundo Top Fashion --- Caetano: Baiano carioca, sim; paraíba paulista, não!

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OS DERROTADOS DA GUERRA À SÍRIA 

Raul Longo*
Essa guerra à Síria é um completo desastre. Nem começou e já tem vários derrotados.
Por enquanto, de ganhador só a Inglaterra que dessa vez foi experta o suficiente para não entrar na roubada dos Estados Unidos que, já na última, a do Iraque, moralmente virou pó perante o mundo.
Quem diria? Até o final do século passado o sujeito que sabia meia dúzia de palavras em inglês as usava mais do que todo o vocabulário de seu próprio idioma. Quando terminava a reduzida coleção de english words, apertava o rewind, and repet, carregando no sotaque ianque. Hoje, por mais que saiba, faz que desconhece. As escondidas lê Shakespeare no original, mas faz questão de dizer que só conhece uma palavra ou outra e pra confirmar escreve emeiu ao invés de e-mail.
Analfabeto em inglês autêntico sou eu, que sempre escrevi imeiu. O resto é puro fingimento, só pra não passar vergonha porque desde que o moral dos Estados Unidos foi derrotado no Iraque e no Afeganistão, qualquer afinidade compromete.
Amiga minha que não vou dizer quem porque muita gente conhece, se descabelava apavorada porque o filho partiu em viagem ao exterior. “- Tem mais de 20! Deixa o garoto conhecer o mundo lá fora!” – tentei consolar.
Histérica e inconformada, inviabilizou qualquer ponderação: “- Onde fosse! Antártica, Saara, Amazônia, Transilvânia! Mas o desacorçoado resolveu ir logo pra Florida só pra me dilacerar!”
Já outro amigo, fez uso pedagógico: - Se não estudar, te mando pra Disneylândia!”. A menina ficou tão apavorada que nem precisou fazer as provas pra passar de ano.
Agora, com essa história de guerra à Síria, os Estados Unidos derrotou-se em seu próprio país. Se fosse do governo sírio eu mandava fechar as portas da embaixada em Washington porque há risco eminente de invasão de estadunidenses com pedido de asilo. Ninguém aguenta mais viver naquele país!
Sozinha, uma cidadã de lá filmou seu próprio desespero e postou no YouTube como pedido de SOS no oceano da internet. Fernando Soares olhou aquilo e não aguentou... Mandou pra Regina Duarte aprender a interpretar medo de verdade.
Outra grande derrota da guerra à Síria que ainda nem começou, é a dos Sionistas. Nesse aspecto o lado negativo é que se tem de ficar explicando às pessoas para não confundirem. Há que contar a história direitinha, dizer que Hitler não tinha razão coisa nenhuma, que os judeus dos campos de extermínio eram todos socialistas e não sionistas.
“- Que diferença faz?” – desafiou o filho do vizinho e tive de ir ponto a ponto desde a Idade Média quando a Igreja Católica convenceu os estúpidos dos Senhores Feudais que dinheiro era coisa do diabo e pra não ir pro inferno tinha de ter o salvo conduto dos bispos que instituíram os vigários. Em latim quer dizer “substituto”.

O garoto se divertiu quando soube que a palavra vigarista surgiu porque os vigários roubavam a parte da igreja dos cofres dos Senhores Feudais que passaram a contratar os serviços de contabilidade dos judeus. Contei que além de bons na matemática que aprenderam nos tempos do Cativeiro na Babilônia, os judeus não tinham isso de ir pro inferno e ofereciam a vantagem de não roubar. Até porque se roubassem seriam mortos e matar judeu não era pecado.

Expliquei que assim inventaram as aplicações, os empréstimos e os juros. Os Senhores Feudais gostaram da rentabilidade e os judeus, antigos pastores, aprenderam a sobreviver da agiotagem que os preconceitos cristãos os impediam de trabalhar em qualquer outra coisa acabaram inventando os bancos financeiros e o capitalismo.

Quis que eu explicasse o que é o capitalismo, mas me safei dizendo que é uma coisa tão complicada que só outro judeu, como o Karl Marx, é quem pôde destrinchar a trama do sistema e propor o socialismo como estrutura sócio/econômica mais justa e igualitária. Claro que desagradou profundamente os banqueiros judeus como os Rothschild que, apesar de judeus alemães, nunca nenhum pisou num campo de concentração.

Garoto experto, logo deduziu que se judeu-alemães e não foram incomodados pela turma do Hitler é porque alguma coisa houve. Sem querer forçar a mão, apenas lembrei que a ascensão do nazismo se deu em meio a uma crise financeira mundial igual à de agora, com a Europa acabando de sair de uma guerra onde a Alemanha esteve enfiada até o pescoço. Não foi preciso mais para concluir que tanto investimento em armamento e montagem de um exército como o nazista não se faz com dinheiro que caia do céu. Mas quis saber onde, depois da guerra, arrumaram ainda mais dinheiro para fazer o Estado de Israel.



Foi só eu sorrir e já matou a charada: “- Que filhos da puta! E os judeus não sabem que são usados por estes sionistas?”

“- Tem muitos que sabem! Tem muitos que sabem!”  Tranquilizei notando que com essa guerra à Síria a falta de escrúpulo do sionismo ficou ainda mais escancarada não só aos judeus como ao mundo todo. Ninguém tem mais dúvida de que por interesses econômicos financiam mortes de homens, mulheres e crianças e põe o próprio povo em risco. “- Bombardeiam até a mãe!” Todos: sionistas e o braço armado do imperialismo capitalista, os Estados Unidos.

Difícil foi explicar ao rapaz como é que os Estados Unidos, que diziam combater o terrorismo internacional agora financiam a mesma Al Qaeda que na Síria deixou de ser organização terrorista para ser apenas “Rebelde”.

Aí tive de contar quem são os Sauditas de quem ninguém fala nada, mas que os tais preconceitos machistas dos islâmicos, tão condenados pela mídia ocidental, ocorrem sobretudo nos países da península saudita que não admitem mulher nem andando de bicicleta e as leis condenam as que são pegas dirigindo automóvel. E que esses sauditas também são os que financiam os mercenários terroristas da Síria, inclusive a Al Qaeda do Osama Bin Laden que era saudita e os pais eram sócios do Bush no truste internacional do petróleo, como os reis sauditas são sócios dos sionistas e todos formam uma só quadrilha a explorar o fanatismo religioso daquela gente.

Para que compreendesse melhor, exemplifiquei com os malandros que exploram o fanatismo de seguidores de certas seitas evangélicas. “- O que não quer dizer que toda mulher cristã tem de usar vestido nas canelas e cabelo pela cintura”. –comparei e contei das mulheres políticas e intelectuais da Síria, do Irã, da Palestina e de diversos outros países islâmicos, enquanto a mulheres sauditas são apenas mais uma do harém de cada sheik daqueles.

Espantado, o garoto achou um absurdo a mídia brasileira deturpar e omitir tantas informações.

Expliquei que depois da Segunda Guerra, além das grandes instituições financeiras os sionistas se dedicaram também aos meios de comunicação e como aprenderam com o Goebbels, o chefe da propaganda nazista, repetem uma mentira mil vezes até todo mundo acreditar como verdade. Mostrei que hoje detêm os maiores conglomerados de empresas desse setor em todo o mundo, como é o caso do Rupert Murdoch, dono da TV Fox, da distribuidora de cinema 20th Century, da Sky, do Wall Street Journal, do Dow Jones e associado à Globo no Brasil, que também é de judeus sionistas.

O rapaz contradisse, lembrando que os Mesquita do O Estado de São Paulo e os Civita da Editora Abril são judeus e sem dúvida sionistas, mas o Roberto Marinho era católico. Concordei, afinal judeu é religião e não etnia e, se católico como se dizia, Marinho não poderia ser judeu, mas descendia de hebreus e seguia a ideologia sionista como a seguem seus filhos e empregados, inclusive o Arnaldo Jabor que descende de árabes, mas vai ver que sauditas.

E aí já encontramos outros derrotados prévios da guerra que ainda não aconteceu, pois o vexame internacional da ameaça do Obama tem envergonhado a todos que apoiam o ataque com a mesma desculpa das armas químicas que nunca foram encontradas porque não existiam no Iraque.

Na Síria existe, mas porque diabos o governo sírio iria usar armas proibidas internacionalmente quando está vencendo as forças mercenárias financiadas pelos interesses capitalistas? E mais: por que iria usar essas armas e ele mesmo chamar a ONU para investigar quando as tais armas químicas foram usadas em março? Além disso, por que os Estados Unidos, a França e a Inglaterra adiaram a ida dos investigadores da ONU, quando chamados pelo próprio governo Sírio?   

Uma cambada de especuladores e inescrupulosos promovedores de matanças de populações, de homens, mulheres e crianças já derrotados antes de a guerra começar.

E a França! Mas que vergonha, hein! Logo a França do LibertéIgualité,Fraternité!  Que fraternidade é essa? Qual o socialismo desse governo? Bem que a França poderia curtir suas velhas glórias sem se expor a mais uma vergonha histórica!

Há tanto tempo a França não entra numa guerra e escolhe logo o lado derrotado antes da guerra começar.

Por mais que vençam, por mais que se comprove e alardeie que o Bashar Assad é um tirano, a desculpa que arrumaram e os motivos que escondem para essa guerra já os tornam tão derrotados quanto Bush quando mandou implodir um prédio para invadir o Afeganistão por um gasoduto.

Ô gente porca! E ainda fazem pose de luzes da civilização! Ou o mundo os apaga, ou o futuro da humanidade será uma volta à Idade das Trevas!  E pode ser sem chances de renascimento.

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*Raul Longo, jornalista, escritor e pousadeiro. Colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.

Foto do Raul, com novo visual, extraída de SAMBAQUI NA REDE 2.

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Ser doutor é mais fácil do que se tornar médico

Eliane Brum
em seu blog revista ÉPOCA, publicado em 17.7.2013
Jornalista, escritora e documentarista.

elianebrum@uol.com.br / @brumelianebrum 


O Programa Mais Médicos, lançado pela presidente Dilma Rousseff, não vai resolver o problema do Sistema Único de Saúde (SUS). Mas pode, sim, ser parte da solução. Ou alguém realmente acredita que colocar mais médicos nos lugares carentes do Brasil pode fazer mal para a população? 

Sério que, de boa-fé, alguém acredita nisso? A veemência dos protestos contra o projeto de ampliar o curso de medicina de seis para oito anos e tornar esses dois últimos anos um trabalho remunerado para o SUS revela muito. Especialmente o quanto é abissal a fratura social no Brasil. E o quanto a parte mais rica é cega para a possibilidade de fazer a sua parte para diminuir uma desigualdade que deveria nos envergonhar todos os dias – e que, no caso da saúde, mata                                                                                                                       os mais frágeis e os mais pobres.


(Para ler matéria completa, clique no título)

Conheça também o blog PODRES PODERES, também administrado por Pedro Porfírio:

Protestos com humor

A irreverência é uma das formas mais contundentes de dar o recado.  As imagens abaixo foram enviadas por  um amigo, que sabe das coisas.





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Imagem extraída de Cadê Amarildo - fotosãopaulo - Folha de São Paulo





Filho de Amarildo vai estrear nas passarelas este mês


  • Com 1,83m e olhos azuis, Anderson Gomes chamou a atenção de olheiros do mundo da moda

  • Jovem de 21 anos continua em busca de informações sobre o pai



Anderson: “Vamos ver no que vai dar”

Anderson: “Vamos ver no que vai dar”
RIO - Em meio a tantos desencontros na história mal amarrada do desaparecimento de seu pai, o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, Anderson Gomes, de 21 anos, encontrou um jeito de superar a dor. Com 1,83m de altura, olhos azuis e caráter gentil, o rapaz chamou a atenção de olheiros do mundo da moda e já se prepara para estrear nas passarelas. Ele vai desfilar no próximo dia 16, às 20h, no Intercoiffure Regional do Rio de Janeiro, no shopping Fashion Mall, em São Conrado. O evento será em comemoração aos 20 anos de fundação do Instituto Zuzu Angel de Moda.

A entrada de Anderson no mundo da moda se deu com a ajuda de Michele Lacerda, parente da família. Ela o apresentou a Ricardo Moreno [ AA: visagista do casting da Globosat, de atores de teatro e em eventos de moda], dono do salão RM, no Leblon, e coordenador regional do Intercoiffure Rio. Ricardo logo levou o rapaz ao encontro de Sérgio Mattos, dono da agência 40º Models.

— É um rapaz muito bonito e de uma educação exemplar. Ele tem um caráter muito bem formado. É humilde, simpático. Tem tudo para ser um excelente profissional — comentou Ricardo, informando que já está em gestação uma campanha de moda tendo Anderson como protagonista.
Anderson está empolgado, embora não tenha a menor ideia sobre até onde pode chegar. Fora das salas de aula há dois anos, ele já se matriculou num curso para poder retomar os estudos e concluir o ensino médio.

— Estou contente. Melhor seria se meu pai estivesse aqui. Mas pode ser uma forma de ajudar minha família. Vamos ver no que vai dar. As pessoas estão me ajudando, e eu não posso falhar — disse, com simplicidade.

Veja também
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Ainda em O Globo...

Recurso tem o poder de reabrir o caso, com novo exame de provas e possibilidade de absolvição de réus condenados 

AA: Nãããooo...!!!

Isso mesmo, ministro! 
Precisa-se agilizar esse processo! 



Ad aeternum no gavetão, basta o Tucano Mensalão! 

Alckmin, Serra e FHC unidos jamais serão detidos!

Dirceu, Genoíno e João Paulo, direto pra cadeia já! 
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Navegando contra a maré...


O grupo Nós do Morro reabre o Teatro do Vidigal com a estreia de ‘A Mancha Roxa’, de Plínio Marcos, no sábado, dia 27 de julho, às 20h. A peça nasceu a partir de um grupo de estudos, formado em setembro do ano passado por oito atrizes e alunas dirigidas pelo multiplicador Luís Delfino. Após dez meses de estudos, o espetáculo é a primeira atração da retomada de atividades do Teatro do Vidigal em 2013. ‘A Mancha Roxa’ fica em cartaz no Teatro do Vidigal, aos sábados e domingos, às 20h, até 11 de agosto, com ingressos populares, R$ 4, a inteira, e R$ 2, a meia-entrada.

O Teatro do Vidigal, conhecido como o ‘teatrinho’ do Nós do Morro, foi a sede do grupo de1995 a 2001, ano em que foi reformado e transformado em um teatro de palco italiano com 54 lugares, e o grupo transferiu oficialmente suas oficinas e corpo administrativo para o Casarão, também localizado na Rua Dr. Olinto de Magalhães, no Morro do Vidigal.


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Plínio Marcos e a AIDS no sistema prisional

Escrita em 1988, quando muito pouco se sabia sobre a AIDS, além da informação que o estágio final da doença se caracteriza pelo aparecimento de grandes manchas roxas pelo corpo, ‘A Mancha Roxa’ coloca seis presidiárias que se descobrem soropositivas em uma mesma cela.  Na época, a doença, que significava uma sentença de morte, atingiu níveis epidêmicos no sistema prisional brasileiro e era conhecida nos presídios como “a mancha roxa”.

Dono de uma dramaturgia que foca o universo marginalizado, sombrio e violento, Plínio Marcos foi contratado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo em 1988 para participar de uma campanha de esclarecimento à população carcerária sobre a AIDS. Para criar ‘A Mancha Roxa’, o autor usou um rascunho de um texto sobre mulheres presidiárias que estava há anos engavetado. Era uma tentativa de uma versão feminina de ‘Barrela’, primeira peça de sua obra, que também era ambientada em uma cela, mas de um presídio masculino. ‘A Mancha Roxa’ teve sua primeira montagem no ano seguinte, dirigida pelo filho do dramaturgo.


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Grupo Nós do Morro

O grupo Nós do Morro foi fundado em 1986 pelo ator e diretor artístico Guti Fraga e até hoje mantém sua visão original: proporcionar acesso à arte. Em 26 anos de resistência cultural, o grupo é conhecido nacionalmente como um exemplo inspirador de formação artística e inclusão sociocultural originado em uma favela.

São mais de 50 premiações, tanto para a instituição, quanto para espetáculos de teatro e filmes; como também para artistas do grupo.  Entre eles, os prêmios Shell de Teatro, Coca-Cola de Teatro, Cultura Viva do MinC, Menção Honrosa da UNESCO, Troféu Raça Negra. Filmes produzidos pelo Núcleo de Audiovisual ganharam mostras competitivas de cinema como o Festival Internacional de Cinema de Brasília, Festival do Rio, Festival Rencontres Cinématographiques de Marseille, entre outros. Os espetáculos ‘Os Dois Cavalheiros de Verona’, ‘Os Pequenos Burgueses’ e ‘Bandeira de Retalhos’ fizeram apresentações na Inglaterra e em Portugal, incluindo uma temporada no Barbican Theatre da peça de Shakespeare, em 2008.

Cerca de doze mil pessoas já passaram pelas oficinas do grupo. Hoje, a instituição possui dois espaços no Morro do Vidigal: o Casarão, sede do Grupo, que compreende cerca de oito espaços multiuso para aulas técnicas e teóricas, apresentações culturais e realização de debates e eventos de ideias abertos ao público e está em funcionamento desde 2001, quando a antiga sede do Grupo deu lugar ao Teatro do Vidigal, que possui palco italiano, equipamentos de som e luz e permite uma ocupação de até 60 pessoas. Ambos os espaços são equipamentos culturais fundamentais para a comunidade do Vidigal, já que oferecem programação cultural com regularidade, sendo quase a totalidade com entrada gratuita, ou ingressos populares.

Anualmente, cerca de 300 pessoas são atendidas pelas atividades de iniciação e formação artística na sede do Vidigal. Desde 2001, as Oficinas Artísticas do grupo e a manutenção das atividades permanentes têm patrocínio da Petrobras.


(Para ler reportagem completa, clique no título)

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Colunista da Folha critica manifestantes de rua por atos violentos e depredações: ‘essas bestas de cara escondida ou descoberta são indefensáveis. O que quer que lhes aconteça é problema estritamente seu. Nada tem a ver com democracia ou com direitos humanos. Poderiam ser levados para a cadeia ou o hospital metidos em uma caçamba de lixo’

10 de Setembro de 2013

247 – O colunista da Folha Janio de Freitas detonou os manifestantes de rua por atos violentos e depredações. Em artigo, diz que baderneiros são lixo de gente e que poderiam ser levados para a cadeia ou o hospital metidos em uma caçamba. Leia:

Lixo de gente

Destruir utensílios urbanos é antissocial. Quebrar porta de banco como 'agressão ao capitalismo' é imbecilidade

Há quem pense que faz pouco quem passa a vida, para ganhá-la honestamente, lidando com os restos deixados pelos outros. É o que pensam --se os imaginamos capazes de pensar-- os depredadores que despejam nas ruas o lixo das caçambas públicas, a pretexto de manifestação e protesto. O que fazem é impor um acréscimo perverso de degradação aos garis, sem a mais mínima consideração humana a esses a quem devemos, mais do que a quaisquer outros, a possibilidade de vida em comum nas usinas de imundice chamadas de cidades.

Destruir utensílios urbanos e emporcalhar prédios públicos é antissocial. Quebrar porta de banco como "agressão ao capitalismo" é imbecilidade. Mas não é provável que os autores de tais façanhas sejam capazes de perceber que não produziram efeito algum, além da mera destruição.

(Para ler entrevista completa, clique no título)

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Caetano, mas pode chamar de Jabor


Dias depois de posar com uma máscara dos black blocs, o cantor baiano muda de ideia.

Caetano na visita à Mídia Ninja no Rio
Caetano Veloso publicou um mea culpa em sua última coluna do Globo, “Um Dia Aventuroso“. Falou da foto que fez com uma camiseta preta cobrindo o rosto, à guisa de black bloc, tirada numa visita à sede da Mídia Ninja no Rio de Janeiro. Explicou as circunstâncias em que o retrato foi feito. A imagem cumpriu o objetivo de dar o que falar. (O Diário comentou aqui).
“Eu sou apenas um velho baiano mas moro aqui há muitos anos e acho que proibir máscaras numa cidade como o Rio é violência simbólica”, escreveu no jornal. “Agora vejo aqui que eles puseram a foto na rede e logo alguém tuitou que sou oportunista e incito a violência. Não. Entendo que Black Bloc faz parte. Mas nem anticapitalista convicto eu sou. E quero paz”.
Basicamente, ele alega que foi enganado pelos membros da Mídia Ninja/Fora do Eixo. Conta uma história rocambolesca sobre como ele, Sidney (?), Yvonne Maggie e Olga Bronstein foram de metrô à Zona Sul, comeram sashimi e aterrissarem na reunião na UFRJ.
(Para ler completo, clique no título)
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Escrito por Mário Tonocchi

Lula, genial segundo Nêumane


Nêumanne: Lula cometeu muitos erros, mas que justamente o levaram às vitórias./Newton Santos-Hype

O ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva é o maior político que o Brasil já teve. É ainda um dos mais importantes políticos do mundo atual, pois age como um ator político perfeito: consegue chegar ao coração do mais simples dos eleitores por sua genialidade na comunicação e tem a extrema capacidade de conseguir conciliar o mundo da política. [Grifo AA] A análise não é de nenhum grande afeto de Lula. Pelo contrário, é do jornalista, comentarista de rádio e TV, escritor, poeta e editorialista do jornal O Estado de S. Paulo, José Nêumanne Pinto. 
A conclusão do jornalista – um dos mais ácidos críticos das atitudes e também da falta de ações do ex-presidente em momentos de crise –  transparece claramente no livro O que sei de Lula (Topbooks, 522 págs; R$ 69,00). O lançamento está previsto para amanhã, a partir das 19h, na Livraria da Vila (rua Fradique Coutinho, 915, na Vila Madalena).
Por meio de consultas de biografias, entrevistas e de sua própria experiência com o ex-presidente – Nêumanne teve relacionamento profissional estreito com Lula entre 1975 quando o conheceu até a criação do Partido dos Trabalhadores (PT), nos anos 90 – o jornalista diz que conseguiu chegar ao homem Luiz Inácio que no início só queria se dar bem na vida revelando em suas mazelas, equívocos e erros na política como conseguiu passar por dois mandatos pelo posto máximo da República com fabulosa aceitação popular.
Erros certeiros – Em sua peregrinação política, lembra Nêumanne, o ex-presidente Lula resistiu em participar de sindicatos e da campanha nacional pelas Diretas-Já nas eleições para presidente; tentou boicotar a Constituinte de 1988; foi um feroz crítico do Plano Real e considerou "herança maldita" os avanços sociais do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. E é justamente no avanço do processo de Fernando Henrique Cardoso que Lula obteve o maior reconhecimento da população brasileira.
"Lula cometeu muitos erros e equívocos em análises do processo em sua carreira política. Mas justamente esses erros o levaram a todas as vitórias que teve na República", diz Nêumanne.  "E ele foi um homem de muita sorte, sempre. A começar quando vinha para São Paulo quando ele desceu do pau de arara e foi esquecido, mas o caminhão voltou para pegá-lo. Algo incompreensível naquela situação. Era apenas mais um menino que estaria perdido no sertão", conclui o autor.
Pedras – A versão de Nêumanne sobre Lula tem impressões políticas, mas está baseada na tentativa de realizar o trabalho de forma isenta. 
O jornalista revela que o elogio ao ex-presidente lhe valeu severas críticas. 

"E estou sendo apedrejado por isso principalmente pela direita". O jornalista também diz que as próprias histórias de vida dele e de Lula lhe dão arcabouço para realizar a tarefa de contar o que é Lula. 
"Como ele, eu  sou sertanejo. E, como ele, fui retirante em  busca de uma vida melhor."

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No blog da redecastorphoto... 

9/9/2013[*] Ray McGovernInformation Clearing House Consortium News
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu



Denis McDonough e Barack Obama
Se o Chefe de Gabinete da Casa Branca, Denis McDonough, não estivesse trabalhando a favor de mais uma guerra baseada no que muito parecem ser novas mentiras, seria o caso de ter pena dele, depois de suas várias aparições na televisão ao longo de todo o domingo, argumentando a favor de um ataque militar à Síria. O serviço pouco invejável acabou recaindo sobre McDonough, forçado a substituir as duas escolhas mais naturais para promover o plano do governo Obama de guerra “limitada” contra a Síria.

(Para ler artigo completo, clique no título)

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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