sábado, 28 de setembro de 2013

Obama, o superimpotente, oferece recompensa aos seus colaboradores: coca-viagra-cola, sem gás sarin ou rato --- GGN: Jobim acusa Gilmar de ter produzido notícia falsa --- Ibope: Aécio quer saber: "Cadê os votos que estavam aqui?!" - "Serra carregou!"

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No blog da redecastorphoto...


26/9/2013[*] M K BhadrakumarAsia Times Online - OBAMA AT THE UN

Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Presidente dos EUA Barack Obama discursa na 68ª Assembleia Geral da ONU (24/9/2013)


A expectativa era que o discurso anual do presidente dos EUA Barack Obama, na sessão da Assembleia Geral da ONU na 3ª-feira, trouxesse alguma notícia de alguma nova orientação norte-americana sobre o conflito sírio e a situação em torno do Irã. E sim, o Oriente Médio foi tema dominante no discurso, e apagou completamente outras questões, como a mudança climática ou a estratégia de reequilibramento dos EUA na Ásia ou o desarmamento global.

Só isso já é um espanto – os EUA, a única superpotência, em papel diminuído, como potência regional impotente, incapaz, ou sem vontade, de afirmar coisa alguma. Parece que chegamos ao fim de uma era.

A impressão mais forte que resta é que o Oriente Médio continua a ser grave preocupação de política exterior, talvez mesmo a mais importante preocupação, e que assim será até o final do governo Obama. Não há dúvida de que Moscou e Pequim perceberam claramente e anotaram.

Mas outro traço recorrente no discurso foi a impotência dos EUA – a inabilidade para forçar o passo em campo, ou para prescrever encaminhamentos e soluções; a inqualificável desproporção de aliados clamando por “ação” robusta, e a imperiosa necessidade de permanecer engajado.

A Frente al-Nusra/al-Qaeda executa civis na região de Aleppo (Síria)
Tudo isso apareceu mais espantosamente à vista, no trecho sobre o Egito. Obama reconheceu a compulsão de engajar “construtivamente” a junta militar no Cairo, porque Camp David precisa ser preservado, mas vê com desgosto as coisas abomináveis que o governo provisório está fazendo.

Enquanto Obama falava, havia movimento diplomático frenético em outra parte do prédio da  ONU, em torno de uma resolução do Conselho de Segurança sobre a implementação da iniciativa russa relativa à remoção das armas químicas na Síria.

Obama insistiu que haveria “provas abundantes” de que o regime sírio teria usado armas químicas no ataque de 21/8 perto de Damasco, e foi enfático: discordar “é um insulto à razão humana – e à legitimidade dessa instituição [a ONU]”.

Sem fogo nas tripas

Obama usou a polêmica, para destacar duas coisas. Uma, para dizer que ao usar armas químicas, o presidente Bashar Al-Assad teria perdido para sempre a legitimidade política para governar o país. A outra, decorrente da primeira, para exigir uma resolução “forte” do Conselho de Segurança:

a) para “verificar” a cumplicidade do governo sírio; e
b) para deixar claro que “deve haver consequências” se a Síria não aceitar.

Mas não falou do uso de força militar, nem invocou o Cap. 7º da Carta da ONU como tal. Assim, deixou bem claro que sua exigência era minimalista. E deixou espaço, pode-se concluir, para que os diplomatas norte-americanos negociassem uma resolução “forte”, mas que Moscou aceitaria sem problemas.

A verdade é que Obama falou sem fogo nas tripas. O discurso expôs que Obama está longe de ter conseguido resolver as graves contradições da posição dos EUA sobre a Síria.

De um lado, Obama afirma que cabe aos sírios decidir o próprio futuro, de outro, chama de “fantasia” a possibilidade de que Bashar tenha qualquer papel naquele futuro.

Obama denunciou Rússia e Irã por “insistirem no papel de Assad”. E ignorou o papel ativo da CIA e de íntimos aliados dos EUA, como Arábia Saudita, Turquia e Qatar na execução do projeto clandestino de mudança de regime, ao longo dos últimos dois anos, já quase dois anos e meio.

Obama, a certa altura, realmente, sim, propôs que os aliados regionais dos EUA exercessem influência de contenção sobre a “oposição moderada”, para que, adiante, se evitasse um “colapso das instituições do Estado” na Síria.

É proposta simplesmente cômica, risível, nas circunstâncias reais – com o príncipe e espião chefe saudita Bandar bin Sultan incansavelmente recrutando extremistas islamistas até de locais distantes como Líbia, Chechênia ou Paquistão; trazendo-os para os arredores da Síria; treinando-os, equipando-os, pagando-lhes salários diários; infiltrando-os em território sírio; e, na sequência, aconselhando-os, gentilmente, a lutar só “de leve”, para não enfraquecer “as instituições do Estado” na Síria.

Alguma coisa realmente mudou na política dos EUA? Obama não deu qualquer garantia de que os EUA não atacarão a Síria. E se em algum momento dos passados dois anos até hoje, essa garantia, dada em termos claros, inequívocos, teria ajudado, o momento seria agora.

Em vez disso, Obama falou em termos ambivalentes, cheio de “avisos” e ameaças. Não crê que a ação militar possa levar a uma “paz duradoura”. Em seguida, sai-se com “nossa resposta ainda não alcançou a escala do desafio” na Síria.

Não acredita que os EUA possam determinar quem governará a Síria; mas tem 100% de certeza de que não pode ser – e não deve ser – Assad. Horroriza-se por o governo sírio ter (diz ele) usado armas químicas; mas ignora que as mesmas armas foram usadas por grupos da oposição apoiados por aliados dos EUA.

Simultaneamente, Obama insistiu que não se trata de cenário da guerra fria ou de jogo de soma zero e garantiu que os EUA não têm qualquer interesse na Síria, além do bem estar do seu povo.

Superar história difícil

Como explicar essa ambivalência? Não seria difícil identificar dúzia e meia de fatores relacionados à política doméstica norte-americana. Mas o elemento chave está no movimento das placas tectônicas sobre as quais o impasse EUA-Irã permaneceu ao longo dos últimos 30 anos.

Enquanto segue a trilha síria – “trabalho em progresso”, como diriam os norte-americanos – está-se delineando uma nova trilha paralela, que pode levar a conversações diretas entre EUA e Irã. Obama espera que em algum ponto, em futuro próximo, as duas trilhas comecem a ter a ver uma com a outra.

O governo Obama ponderou os incontáveis “sinais”, ainda sem nome, que o novo governo iraniano do presidente Hassan Rouhani tem enviado – as declarações antes e depois das eleições, os nomeados para o Gabinete, e até a linguagem corporal recente da diplomacia de Teerã.

O governo Obama chegou a três importantes conclusões: Rouhani tem forte mandato eleitoral, o que manifesta a vontade de mudança e reformas, dos iranianos (e de normalização com os EUA); Rouhani é um “moderado”, por mais que seja também figura histórica do establishment, visceralmente ligado ao regime islâmico; e, mais importante, goza da confiança e de integral apoio do todo-poderoso Supremo Líder Ali Khamenei, o que dá credibilidade à sua posição de negociador e aumenta a confiança de que “entregará” o que promete.

Em Washington, o senso de urgência é palpável. Obama até revelou que “estou ordenando que [o secretário de Estado] John Kerry persevere em seu esforço junto ao governo iraniano (...)”.

Mas então, de repente, dá-se conta também de que a “história difícil” não pode ser “superada do dia para a noite”. Disse que se se puder encontrar modo de avançar na questão nuclear, será “um grande passo numa longa estrada rumo a relações diferentes, baseadas em interesses mútuos e mútuo respeito”.

Obama parou a um passo de dizer que os dois países também podem tratar de outras áreas de interesse – Síria, Afeganistão, Iraque, Bahrain, etc..

Garantiu a Teerã que os EUA não buscam mudança de regime e fez questão de registrar a recente fatwa de Khamenei contra o desenvolvimento de armas nucleares, e a reiteração da mesma fatwa, por Rouhani, mais recentemente, como a verdadeira base para um “acordo significativo”.

Tudo isso considerado, a fala de Obama não trouxe pensamento novo sobre o conflito sírio, porque é preciso esperar pela normalização com Teerã. Os EUA esperam negociar com Moscou, Teerã e Pequim bilateralmente, sobre a questão síria.

Os degoladores da Frente al-Nusra/al Qaeda
(financiados e armados pelos EUA via Arabia Saudita, Jordânia e Turquia)
distribuem fotos e vídeos de seus "feitos e conquistas"  na internet
Isso é o máximo que Obama conseguiu na direção de distanciar-se de pensamentos a priori sobre lançar ataques militares contra a Síria para operar uma mudança de regime. É compreensível, afinal de contas, que Obama não possa simultaneamente dar instruções a Kerry para continuar as conversas, e mandar Chuck Hagel pular na jugular de Assad.

A parte mais esperançosa da fala de Obama foram os quatro “interesses núcleo” que ele expôs sem ambiguidades, ao indicar os pontos sobre os quais os EUA estariam dispostos a lançar toda a sua força, “incluindo o poder militar” no Oriente Médio – no caso de agressão externa contra aliados regionais; para manter o livre fluxo de energia; para desmantelar redes terroristas; e para obstruir o desenvolvimento de armas de destruição em massa.

Tony Hoagland
Abaixo desse limiar, estão os interesses gerais dos EUA em promover a democracia, os direitos humanos, a economia de livre mercado etc., pontos nos quais, Obama reforçou, há limitações inerentes para que se alcancem os objetivos “mediante ação exclusivamente norte-americana, particularmente a ação militar”.

Tudo isso posto e considerado, portanto, justifica-se alguma tímida opinião de que as possibilidades do processo Genebra sobre a Síria pareçam hoje menos inalcançáveis do que quando o dia raiou nos arredores da Baía Turtle [onde fica o prédio da ONU], nos arredores de Manhattan em New York City, na 3ª-feira.

Mas sempre ecoam na cabeça as linhas do poeta norte-americano contemporâneo, Tony Hoagland, [1]


(...)
Amanhã você pode estar absolutamente
sem qualquer pista

mas hoje chegou um telegrama
do coração exilado
que proclama que o reino

ainda existe,
que o rei e a rainha vivem,
ainda falam com os filhos,

– com qualquer deles
que tenha tempo,
para sentar ao sol e ouvir.
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Nota dos tradutores
[1] Orig. Tomorrow you may be utterly / without a clue / but today you get a telegram, / from the heart in exile / proclaiming that the kingdom still exists, / the king and queen alive, / still speaking to their children, /- to any one among them / who can find the time, / to sit out in the sun and listen. Tradução de trabalho, sem compromisso literário, para ajudar a ler.
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[*] MK Bhadrakumar foi diplomata de carreira do Serviço Exterior da Índia. Prestou serviços na União Soviética, Coreia do Sul, Sri Lanka, Alemanha, Afeganistão, Paquistão, Uzbequistão e Turquia. É especialista em questões do Irã, Afeganistão e Paquistão e escreve sobre temas de energia e segurança para várias publicações, dentre as quais The Hindu,Asia Times Online e Indian Punchline. É o filho mais velho de MK Kumaran (1915–1994), famoso escritor, jornalista, tradutor e militante de Kerala.




(Ilustração AIPC)

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27/9/2013[*] Pepe EscobarAsia Times Online – The Roving Eye

Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu


O Conselho Nacional Sírio, o Exército Sírio Livre e o chamado “Comando Militar Supremo” (de exilados) comandado pelo grandiloquente general Salim Idriss já não passam, hoje, de piada.

A coisa toda aconteceu enquanto o presidente da Coalizão de Oposição Síria [Ahmed Asi] Al-Jerba, estava na Assembleia Geral da ONU em New York – onde se encontrou com o secretário de Estado John ("Assad é como Hitler”) Kerry. Kerry não falou sobre armas, mas sobre mais “ajuda” e futuras negociações na perenemente adiada Conferência Genebra-2. Al-Jerba ficou furioso. E, para piorar, várias das gangues do seu Exército Sírio Livre declaradamente bandearam-se para a al-Qaeda.


(Para ler completo, clique no título)
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Jobim acusa Gilmar de ter produzido notícia falsa

Em entrevista ao Último Segundo, do iG, o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Nelson Jobim, acusou seu colega Gilmar Mendes de ter mentido e provocado notícias falsas sobre o encontro mantido com Lula. O escândalo produzido por Gilmar serviu de espoleta para a catarse desfechada pela mídia na cobertura da AP 470 e, especialmente, para a reação posterior do decano Celso de Mello.
 
Segundo Jobim relatou ao iG, "Na época em que houve um café da manhã no meu escritório, Lula queria me visitar. Eu tinha saído do Ministério da Defesa na época, e ele queria me fazer uma visita. E o Gilmar foi convidado para ir também. Foi uma conversa tranquila, sem nenhuma dificuldade. Eu perguntei ao Gilmar sobre o andamento do mensalão, se ia votar ou não ia votar. Ele disse que achava melhor votar logo para resolver o assunto e foi isso. Trinta dias depois desse café da manhã é que houve essa indignação do ministro Gilmar fazendo uma versão que não era verdadeira e que, na época, eu neguei. Continuo negando".
 
Segundo Jobim, Gilmar Mendes produziu uma falsa indignação trinta dias depois do encontro. Teria sido apenas uma conversa amigável com Lula. Terminada a conversa, Jobim e Gilmar ficaram conversando no escritório, na maior normalidade. Trinta dias depois, Gilmar provoca o escândalo, aparentando uma falsa indignação. "Trinte dias depois é que eu recebo a notícia de uma matéria da Veja. Mandei uns SMS que eu tenho guardados ao ministro Gilmar. E ele disse que houve uma série de coisas, que ele havia conversado com A, com B, com C. E que a versão que tinha saído na Veja vinha de terceiros. E eu então disse, mas é curioso. Como assim de terceiros, se éramos só nós três?".
 
Não foi a primeira vez que Gilmar atuou em dobradinha com a revista Veja visando influenciar julgamentos no STF. A outra vez foi o falso grampo de uma conversa dele com o ex-senador Demóstenes Torres, que teria sido gravada. Jamais apareceram provas da gravação. Além disso, perícias produzidas na ocasião demonstraram ter sido impossível o grampo no PABX do Senado. Posteriormente, descobriu-se que Demóstenes trabalhava em parceria com Carlinhos Cachoeira e ambos em conluio com a revista Veja.
 
A armação do grampo sem áudio permitiu a Gilmar e à Veja produzir uma capa escandalosa que ajudou na prorrogação da CPI do Grampo e a anular os esforços da Polícia Federal e do Ministério Público Federal na Operação Satiagraha.
 
Em nenhum dos dois episódios, viu-se qualquer tomada de posição dos órgãos do Judiciário em relação às manobras de Gilmar.
 
Na entrevista ao iG, Jobim insinuou haver ministros no STF dispostos a atropelar a própria Constituição. "Se ele é contrário ao texto constitucional, renuncie. Ou não vota ou renuncia. Agora, ir contra o texto constitucional é você subverter totalmente o sistema. A função do Supremo não é uma função política. É uma função institucional jurídica. A posição do Supremo é jurídico-política. Claro que você tem a visão dos problemas e as consequências. Mas você não pode se afastar do sistema legal. Se você se afastar do sistema legal e resolver ter um voluntarismo legal você vai autorizar qualquer tipo de voluntarismo em qualquer lugar.

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Boletim Eletrônico do vereador Renatinho do PSOL (Niterói-RJ) para a PressAA...


Sábado, 28 de setembro de 2013

FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES TERÁ AUDIÊNCIA SOLENE NA CÂMARA DE NITERÓI

   
      A Câmara de Vereadores de Niterói realizará, na próxima sexta-feira (4/ 10), às 10 horas, audiência solene para lembrar do Dia Municipal de Enfrentamento à Violência contra a Crianças e Adolescentes e dos 20 anos do Fórum Popular Permanente de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Niterói. Iniciativa da Comissão Permanente dos Direitos Humanos, de Defesa da Criança e do Adolescente, presidida pelo vereador Renatinho (PSOL), a audiência também servirá para ser o primeiro encontro da Frente Parlamentar Municipal em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes, lançada há dois meses na Câmara de Vereadores.
    
     “Esperamos a presença da sociedade, conselheiros tutelares, professores, assistentes sociais, psicólogos, instituições não governamentais, entre outros”, salientou Renatinho (PSOL).

Segundo o vereador Renatinho, a Frente também busca solidificar - através da parceria entre o movimento social organizado, organizações não governamentais, órgãos governamentais - a garantia pelos direitos sociais, como saúde, educação, assistência social, habitação, esporte, cultura e lazer.

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Do ECLA para os leitores da PressAA...



20h – Carimbolando  Show de Carimbó Paraense em São Paulo  Apoio Cultural; R$ 10,00  ******

(Clique para saber mais sobre o ECLA )

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De Roni Chira, eventual colaborador da PressAA...

Dilma recupera o que não chegou a perder

28/09/2013
Diante dos resultados das últimas pesquisas, Dilma não recuperou o que realmente não chegou a perder. Recuperam a razão, isso sim, aqueles que receberam o bafo das manifestações de junho e embarcaram numa onda que morreu na praia sem trazer nada de bom para a sociedade. Naquele primeiro momento, quando a mídia assumiu o controle do tsunami que derrubaria todos, inclusive o governo federal, as pesquisas surgiram sincronizadas ao JN e às manchetes dos jornalões. A presidenta despencou na avaliação de seu governo e a direita chegou a sonhar que ela nem terminaria o atual mandato.
O povo brasileiro – e quando falo em povo, me refiro a mais de 200 milhões e não a alguns milhares de coxinhas – nunca derrubará um governo que elegeu por ampla maioria, assim, de graça, conduzido por bandeiras fascistóides. Primeiro porque o povo não é politizado. Não se guia por ideologias e nem tem o hábito do debate político. O povo segue seu instinto mais fundamental: a vida melhorou nos últimos 10 anos. E isto é real. Não estamos falando de eletrodomésticos e viagens de avião apenas, mas das perspectivas mais elementares: Hoje, só não tem emprego quem não quer, não precisa ou não pode trabalhar; só não frequenta as salas de aula quem não quer, não precisa ou não pode estudar. Sem falar nas universidades, nas cotas…
No atual cenário, não há ninguém que chegue a ameaçar a reeleição de Dilma. A não ser que surja uma catástrofe diretamente causada ou mal administrada pela presidenta. O que, cá entre nós, depois de seu retumbante discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU, é muitíssimo pouco provável que aconteça.
A direita ainda pensa que perdeu “provisoriamente” sua poltrona no Planalto – acidente de percurso, que já vai completando 12 e muito provavelmente chegará aos 16 anos. É a mesma postura adotada na época da escravidão. Dividem a sociedade em Casa Grande e Senzala e entendem que o cargo de Presidente da Republica lhes pertence por “direito e tradição”.
O que a direita produziu de útil ao país nos últimos anos? O pastel de vento apelidado de mensalão que um escroto lançou em 2005 e no qual a mídia embarcou como se estivesse na década de 60 e que, independente do seu desfecho, não vai ameaçar a reeleição de Dilma. Este é o problema da oposição: prefere o golpe a se reconstruir em bases sólidas, oferecendo ao país uma alternativa real de projeto de governo. São tão conservadores, que não renovam seus quadros há mais de uma década. Perdedor de carteirinha, campeão recordista de rejeição, quem estará na disputa em 2014? Serra. Pela quarta vez! E em São Paulo? Alckmin pela quinta vez! Ou seja: a oposição só vai dar lugar ao novo quando seus atuais candidatos se tornarem cadáveres em estado avançado de decomposição.
Patricinhas cearenses: tiro no pé da direita. Imagem Jarbas Oliveira/Folhapress
Patricinhas cearenses: 
tiro no pé da direita. 
Imagem Jarbas Oliveira/Folhapress
O povo não discute ideologias políticas. Mas entende, a seu modo, os fatos. A imagem do médico negro sendo vaiado ostensivamente por algumas patricinhas em Fortaleza diz tudo: mostrou-se à população que os médicos que se formam todos os anos querem consultório em bairro nobre e exigem pacientes residentes das “redondezas”. Haja doente rico pra tanto consultório rico…
Lula enxergou em Padilha o candidato ideal ao governo de São Paulo. Oportunista? Sim, em parte. Com tanta mídia contra, não podia ser diferente. Aliás a própria mídia e os coxinhas colaboraram para essa escolha. Lula é um dos poucos políticos que enxergam o quadro por inteiro muito antes de seus adversários. Além disso, talvez seja aquele que melhor conhece o povo brasileiro.
Enquanto muitos conspiram contra o Brasil, Lula vai construindo as condições para possamos extirpar de vez o PSDB e sua máfia de São Paulo. Se conseguirmos eleger Padilha, talvez a oposição acorde para a inevitável e inadiável reconstrução de seus quadros e de suas propostas para o país.
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27 Setembro 2013
BY RONALDO SOUZA

GARCIA ITURBE / La Casa Blanca está averiguando que cosa es UNGA


NESTOR GARCIA ITURBE – No puedo negar que cuando recibí este mensaje de la Casa Blanca tuve un poco de recelo e inclusive pensé que algún compañero estaba tratando de hacerme una broma, pero como regularmente recibo este tipo de mensaje, verifique que fuera cierto y lo es. La Casa Blanca está averiguando What´s an UNGA?, que traducido lo mejor posible al español significa ¿Qué cosa es UNGA?
El mensaje recibido, que tenía otras partes, inclusive las reuniones que sostendría el presidente Obama en ese día, lo traslado para el beneficio de la verdad.
The White House • 1600 Pennsylvania Ave NW • Washington, DC 20500 • 202-456-1111
Tuesday, September 24, 2013
Featured
What’s an UNGA?
Today, President Obama delivered a speech at UNGA 
Find out more about President Obama’s UNGA trip.

No sabemos el porqué se está haciendo esta averiguación. Inclusive si el Premio Nobel de la Paz siente cierta inquietud por la palabra que quizás recuerda por sus raíces kenyanas, pero que no logra descifrar su significado.
Los funcionarios del Departamento de Estado y los encargados de la seguridad de los presidentes deberían recordad el significado de la palabra. Todo surgió durante una visita de Reagan a Zambia.
Estaba Reagan pronunciando un discurso en Zambia y con frecuencia sus palabras eran interrumpidas por el público presente que con gran entusiasmo gritaba ¡UNGA UNGA!. Esto para Reagan implicaba la aceptación por parte de los zambianos de lo que estaba diciendo.
Terminado el discurso Reagan bajó de la tribuna y comenzó a caminar hacia el carro. En ese momento se le acercó un miembro de la seguridad zambiana, de los que habían sido asignados para protegerlo y le dijo “Presidente, tenga cuidado mientras camina hacia el carro porque por aquí hay bastante UNGA de mono y pudiera pisarla”.
Quizás alguien le ha dicho al Premio Nobel de la Paz que es una verdadera UNGA lo que está haciendo en relación con Siria y con otros asuntos que han surgido durante su etapa presidencial, los cuales no han sido resueltos.
Seguramente también le han asegurado que los que votaron por él durante las dos últimas elecciones, quisiera que actuara tal y como prometió, porque de no hacerlo todos dirían que durante la campaña electoral estuvo hablando mucha UNGA y al final de su período como presidente, será recordado por haber quedado embarrado en UNGA.

Leia também...

Canciller Patiño y la ONU: “No podemos tener sedes en países que no respetan”


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En EEUU no gobierna Obama, advierte Evo Morales en entrevista

26 SEPTIEMBRE 2013
LA AMENAZA ENERGÉTICA DE EE.UU.
En la entrevista, Eva Golinger preguntó a Morales si su país siente como una amenaza el llamamiento de Obama ante la Asamblea General de la ONU para defender no solo los intereses relacionados con la seguridad de EE.UU., sino también aquellos vinculados a los recursos energéticos estratégicos en Medio Oriente.
“Yo siento que es una amenaza para todos los países que tienen energía: petróleo y gas. Pero, fundamentalmente, para los países que venden gas y petróleo a EE.UU.“, respondió Morales.
El líder boliviano dijo que en EE.UU. no gobierna Barack Obama, ni tampoco el pueblo estadounidense. “En EE.UU. gobiernan los banqueros, los financieros y los empresarios”, subrayó.
“EL IMPERIO NO COOPERA SIN CONDICIONES”
Según Morales, cuando los gobiernos no satisfacen las expectativas de algunos sectores privados “lo único que hacen es boicotear y sabotear”, de tal forma que —sostiene— su un presidente no se somete a los intereses del imperio, entonces conspiran contra él.
En este sentido, el mandatario asegura que a lo largo de su experiencia ha aprendido que el imperialismo y el capitalismo nunca se mostrarán solidarios con ningún país del mundo “sin condiciones”. “Si no saca ventajas de una supuesta cooperación, entonces [organizan] un boicot, sabotaje, conspiración”, subrayó.
Morales recordó que cuando Bolivia “estaba sometido al FMI” su país sufrió los estragos del déficit, pero que después luego de abandonar ese organismo su país “está mucho mejor que antes”.
(Tomado de Russia Today)

El terremoto de Paquistán “parió” una isla

26 SEPTIEMBRE 2013 26 COMENTARIOS
isla paquistán
Apenas media hora después del terremoto que sacudió Paquistán el martes pasado, los pobladores del pueblo costero de Gwadar se quedaron atónitos al ver emerger una nueva isla del mar, a sólo un kilómetro de la costa.

Bahram Baloch, un periodista local, recibió la noticia a través de un mensaje de texto.
“Decía que una colina había aparecido afuera de mi casa”, contó Baloch.
“Salí y me quedé estupefacto. Podía ver ese cuerpo gris y redondeado a la distancia, como una ballena gigante nadando cerca de la superficie. Cientos de personas se habían reunido para verlo”.
Baloch y algunos amigos llegaron a la isla en la mañana del miércoles para verla de cerca y tomar fotos.
“Es una isla de forma ovalada de alrededor de 90 metros de largo, y se eleva a unos 20 metros sobre el nivel del mar”, dijo el periodista.
(Para ler completo, clique nos títulos)

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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