segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Os verdadeiros culpados pelo golpe --- Bollywood tá bombando!

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Dirceu e o Domínio da Globo



por  - 02/09/2013
Observe a foto ao final do post. O jovem Dirceu sustenta um braço esticado, mãos abertas, como se mandasse uma mensagem de “pare aí” para um interlocutor que não vemos. Por uma dessas coincidências enigmáticas da vida, me parece uma correspondência perfeita com o que ele vive hoje. O interlocutor invisível são as forças que hoje lhe perseguem, também algo invisíveis, escondidas sob o manto obscuro de um moralismo de ocasião, com rosto mascarado por editoriais anônimos. A expressão facial de Dirceu também é curiosa. Nos olhos se vê um pouco de apreensão, perplexidade, até mesmo medo, mas a boca sugere um levíssimo sorriso desafiador, como se tivesse consciência de seu papel, ou como se o temor visto em seus olhos fosse um disfarce.
Quando um oficial se via isolado e cercado pelos inimigos, nas guerras tradicionais, ele fazia de tudo para que estes perdessem o máximo de tempo com si mesmo, visando consumir as forças adversárias. Com isso, explicaríamos também o gesto do braço. Ele seria não apenas um gesto de “afaste-se”, mas também um chamado. Bastaria virar as palmas para cima e mexer os dedos. Dirceu chama para si mesmo as forças reacionárias, num esforço heróico e suicida, para que elas consumam suas forças tentando destruí-lo. Enquanto isso, o resto das tropas avançam. O Brasil se desenvolve. E Dirceu se transforma, talvez sem muita consciência disso, num mártir semiológico pós-moderno. Ele se ofereceu em sacrifício aos chacais da mídia, permitindo que o lulismo seguisse adiante, concretizando políticas sociais urgentes, reformando o Estado, acumulando forças para embates futuros.
Jamais um político ocidental foi tão satanizado pela mídia como José Dirceu. A agressão simbólica, semiológica, gráfica, audiovisual, literária, política, jurídica e até mesmo econômica que este homem sofreu não tem paralelo na história das democracias modernas.
Todas as forças obscuras, golpistas, reacionárias, se uniram para derrotar José Dirceu. Não visaram apenas o homem, mas toda sua história. Era preciso aniquilar o mito, afinal Dirceu era o quadro intelectualmente mais preparado do Partido dos Trabalhadores, e poderia vir a ser o próximo presidente da República.
A destruição de Dirceu transformou-se no símbolo do esforço da mídia para criminalizar a política. Esforço este que tem sido uma de suas prioridades. Quando a mídia chama os blogueiros de “chapa-branca” por se posicionarem às claras num lado do embate político e ideológico, e os acusa de receberem, clandestinamente ou não, dinheiro do campo que defendem, usa a mesma tática de criminalização. Uma tática sobretudo hipócrita porque ninguém jamais recebeu tanto dinheiro do Estado, via publicidade, financiamentos, leis favoráveis, do que os grupos tradicionais de mídia. Recebeu e recebe.
A criminalização de Dirceu, e a pressão inaudita que a mídia exerceu sobre a opinião social, sobre a Procuradoria Geral da República e depois sobre o Supremo Tribunal Federal, para condená-lo sumariamente, independente dos autos e das provas, e jogá-lo numa prisão, são a perfeita síntese deste objetivo: criminalizar a política é uma forma sutil de manietar a democracia e entregá-la nas mãos das famílias que controlam os meios de comunicação.
O clã Marinho detêm a maior fortuna já amealhada por uma só família brasileira em 500 anos de história. Nem a família imperial, nem a monarquia portuguesa, jamais possuíram um poder financeiro tão avassalador: 52 bilhões de reais. Por isso é um imperativo moral que o governo brasileiro interrompa imediatamente qualquer transferência de recurso público para esta empresa. Eles já têm dinheiro demais. Um poder midiático dessa magnitude, somado ao gigantismo financeiro de seus proprietários, representa uma ameaça ao regime democrático e à igualdade de condições entre os diferentes agentes políticos que é condição vital para a existência de uma democracia.
Prender Dirceu tornou-se uma obsessão para as Organizações Globo. Será uma prova de seu poder. A vingança contra as derrotas que a democracia lhe impôs desde que as forças progressistas deram fim à ditadura. Derrotas intermitentes e relativas, é verdade, visto que a Globo venceu em 1989, com a eleição de Collor, cuja eleição não apenas apoiou como colaborou decisivamente através da manipulação do último debate na TV; venceu depois com a deposição do mesmo Collor, quando este já tinha realizado as reformas que a Globo defendia e lhe interessava a partir de então se desvincular de sua impopularidade.
Venceu em 1994 e 1998, com a eleição de FHC, abafando o escândalo da reeleição e minimizando os problemas econômicos que se acumulavam; de certa maneira, também venceu durante os governos petistas, ao impor uma política de comunicação que lhe permitiu superar sua crise financeira e consolidar-se como a família mais rica do país. Os seis ou sete bilhões de reais que a Secom deu à Globo, nos últimos 11 anos, ajudaram-na a esmagar seus concorrentes, via práticas monopolísticas e predatórias no mercado publicitário, e a transformar a família Marinho num Leviatã tatuado com uma cifra na testa.
Entretanto, mesmo reunindo um patrimônio tão impressionante, a Globo tem visto seu poder minguar. Seu principal ativo, uma concessão pública, tem perdido audiência para internet e outros canais, abertos ou fechados. Seu lobby no parlamento declinou. O jovem de classe média hoje vê a Globo como um veículo cafona, sem graça e anacrônico. Suas apostas presidenciais falharam e prometem falhar outra vez no ano que vem.
A estratégia inconsciente de Dirceu, portanto, acabou dando certo. A Globo investiu tantos recursos em sua destruição que negligenciou o resto do exército. Enquanto Globo e Veja continuam a dar capas e mais capas contra Dirceu, o Brasil profundo continua melhorando de vida. E se hoje se tornou mais crítico e mais contestador, se exige mais dos governos, também está cobrando mais da mídia, que vê igualmente como um agente político, e dos mais conservadores e odiosos. A queda de “popularidade” que tanto assustou os políticos, como vemos, também atingiu em cheio a Rede Globo. A verdade, enfim, é dura…
Em mensagem a militantes enviada hoje pela manhã, o ex-ministro confirmou que irá apelar a todas as instâncias possíveis para lutar por sua inocência. Levará seu caso à Organização dos Estados Americanos (OEA), para denunciar os vários abusos que sofreu, junto com outros réus, no curso da Ação Penal 470: “ausência da dupla jurisdição, a opressiva publicidade, um julgamento ao vivo pelas redes de TV, a falta de provas, o desconhecimento das provas da defesa, a farsa do dinheiro público e do desvio dos recursos da Visanet, o uso indevido da Teoria do Domínio do Fato, o julgamento durante as eleições, as condenações as vésperas do primeiro e segundo turno, as penas absurdas numa violação aberta do código e da jurisprudência, a ausência de ato de oficio, no meu caso o reconhecimento explícito pelo MP e Ministros da ausência de provas.”
O ex-deputado lembra que hoje há “farto material de provas colhidos pela revista Retrato do Brasil” que provam o uso regular dos recursos da Visanet e apontam os erros grosseiros da procuradoria e do STF.
Íntegra da mensagem de Dirceu:
Prezada … minha gratidão pelo apoio, solidariedade e presença amiga, vou lutar, vamos lutar, ate provar minha inocência, vou a revisão criminal e as cortes internacionais, a farsa e o julgamento de exceção tem que ser denunciado, a violação dos mínimos direitos da defesa e das garantias individuais, a ausência da dupla jurisdição, a opressiva publicidade, um julgamento ao vivo pelas redes de TV, a falta de provas, o desconhecimento das provas da defesa, a farsa do dinheiro publico e do desvio dos recursos da Visanet, o uso indevido da Teoria do Domínio do Fato, o julgamento durante as eleições, as condenações as vésperas do primeiro e segundo turno, as penas absurdas numa violação aberta do código e da jurisprudência, a ausência de ato de oficio, no meu caso o reconhecimento explicito pelo MP e Ministros da ausência de provas, ha farto material de provas colhidos pela revista Retrato do Brasil, vamos a luta conto com você e sua indignação que e minha também. Estou as ordens para juntos vencermos essa batalha, nada me impedira, vou lutar sempre. abraços Ze
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Coluna Econômica - 02/9/2013

Desde junho um pessimismo agudo dominou o noticiário econômico. Em parte, pelo desencanto com o governo Dilma Rousseff. Somado a isso, pelo jogo político que há anos comanda todas as ações da velha mídia, uma aposta temerária de que, com a economia afundando, Dilma pudesse ser derrotada nas próximas eleições.

Nos últimos dias, as pesquisas de opinião indicaram recuperação de parte da popularidade perdida. E na sexta, o IBGE divulgou um PIB surpreendente - de crescimento de 1,5% no segundo trimestre em relação ao primeiro.

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Foi um tiro no pé. O pessimismo exacerbado afetou o mercado publicitário, induzindo os anunciantes a pisar no freio. E Dilma recuperou o favoritismo para 2014.

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Agentes involuntários desse jogo, os economistas que apostavam no caos foram apanhados de calças curtas.

A economia não está o mar de rosas como pretende o Ministro da Fazenda Guido Mantega; mas não está a caminho do caos, como sugeria o noticiário geral da mídia Rio-São Paulo.

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A primeira reação dos economistas foi considerar que em junho houve uma ruptura geral na economia. Portanto os índices divulgados representariam apenas o passado, não permitindo ser otimista em relação ao futuro.

Foi a explicação da economista Monica de Bolle, da consultoria Galanto, em evento do mercado de capitais em Campos do Jordão: "Em alguns casos, o passado traz informações importantes sobre o que vem pela frente. Esse não é o caso do Brasil. A gente teve no início do segundo semestre foi uma descontinuidade não só na economia brasileira como no quadro político e social do país", disse.

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Ora, há uma confusão monumental com o conceito de "ruptura".

Mas as rupturas ocorrem de tempos em tempos e são generalizadas, alterando os fundamentos da economia. Foi assim na crise de 2008; e mesmo na economia brasileira, com as políticas sociais mudando a escala do mercado interno.

Os movimentos de junho passado, apesar de relevantes, influíram especificamente nas expectativas internas.

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Em um primeiro momento, as expectativas despencaram, mas o pessimismo não está se sustentando. No campo específico das expectativas,  em agosto houve alta no Índice de Confiança do Comércio e também do Consumidor, principalmente devido à melhoria de percepção sobre o momento atual. Adicione-se a recuperação parcial da aprovação do governo Dilma Rousseff.

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E aí se entra na questão complexa da politização desenfreada do noticiário.

Frustrada a tentativa de utilizar a crise para as eleições de 2014, com as verbas publicitárias minguando e sendo abocanhadas, cada vez mais, pelos grandes grupos de Internet (Google e Facebook), a velha mídia deu o toque de debandar.

Na sexta, todos os noticiosos do Sistema Globo - do noticiário da CBN ao Jornal Nacional - pareciam tomados de uma euforia infinita em relação ao PIB, anunciando o fim da crise e o início do espetáculo do crescimento.

A partir de agora, todos os analistas do sistema seguirão o script otimista. E haverá a mesma manipulação em sentido oposto: nem se estava em um caos antes; nem se está em um céu de brigadeiro agora.

Mas, a exemplo do samba antigo, o tal do mundo não se acabou.




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Vídeo da entrevista concedida pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, em Paramaribo - Paramaribo/Suriname




 "Um governo não negocia vidas", diz Dilma sobre entrada do senador boliviano no Brasil

 Dilma participa de formatura do curso de formação de diplomatas do Instituto 


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De: Vila Vudu


Nova York-EUA, 21 de setembro de 2011

Senhor presidente da Assembleia Geral, Nassir Abdulaziz Al-Nasser,
Senhor secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon,
Senhoras e senhores chefes de Estado e de Governo,
Senhoras e senhores,

Pela primeira vez, na história das Nações Unidas, uma voz feminina inaugura o Debate Geral. É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nesta tribuna, que tem o compromisso de ser a mais representativa do mundo.
É com humildade pessoal, mas com justificado orgulho de mulher, que vivo este momento histórico.
Divido esta emoção com mais da metade dos seres humanos deste Planeta, que, como eu, nasceram mulher, e que, com tenacidade, estão ocupando o lugar que merecem no mundo. Tenho certeza, senhoras e senhores, de que este será o século das mulheres.
Na língua portuguesa, palavras como vida, alma e esperança pertencem ao gênero feminino, e são também femininas duas outras palavras muito especiais para mim: coragem e sinceridade. Pois é com coragem e sinceridade que quero lhes falar no dia de hoje.
(...)
Quero estender ao Sudão do Sul as boas vindas à nossa família de nações. O Brasil está pronto a cooperar com o mais jovem membro das Nações Unidas e contribuir para seu desenvolvimento soberano.
Mas lamento ainda não poder saudar, desta tribuna, o ingresso pleno da Palestina na Organização das Nações Unidas. O Brasil já reconhece o Estado palestino como tal, nas fronteiras de 1967, de forma consistente com as resoluções das Nações Unidas. Assim como a maioria dos países nesta Assembleia, acreditamos que é chegado o momento de termos a Palestina aqui representada a pleno título.
O reconhecimento ao direito legítimo do povo palestino à soberania e à autodeterminação amplia as possibilidades de uma paz duradoura no Oriente Médio. Apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política em seu entorno regional.
Venho de um país onde descendentes de árabes e judeus são compatriotas e convivem em harmonia, como deve ser.
(Para (re)ler discurso completo, clique no título)
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De: Prof. Lejeune Mirhan , via e-mail da redecastorphoto...


Car@s companheir@s representantes das entidades que integram nosso Comitê pelo Estado da Palestina – CEP e demais ativistas e apoiadores da causa palestina: conforme nosso calendário e deliberação da reunião anterior, estamos convocando a nossa 39ª Reunião que ocorrerá nas seguintes condições:

Data: 3 de setembro de 2013 – Terça-feira
Local: Sede da Força Sindical (Nacional) – Rua Rocha Pombo, nº 94 – Liberdade
Horário: A partir das 19h

O embaixador palestino, Dr. Ibrahim Al Zeben estará em atividades diplomáticas em São Paulo nesse dia, mas comprometeu-se a fazer uma saudação à nossa reunião. Portanto, ele estará pontualmente às 19h e ficará conosco no máximo até 20h. Por favor, cheguem no horário.

Estou propondo a seguinte pauta (que pode ser modificada no dia):

1. Informes Gerais – assuntos extra-pauta: a) Egito; b) Síria; c) Embaixador da Palestina em Jundiaí; d) Colômbia; e) Campanha da ONG Stop The Wall; f) Outros assuntos;

2. 3ª Missão de Solidariedade – fechamento do roteiro detalhado, empresa aérea, aprovação do flyer, valor final à vista e parcelado; início da campanha de divulgação;

3. Atividades de Sabra e Shatila – detalhamento das atividades do dia 18 de setembro de 2013 (quarta-feira) no Clube Homs às 19h; recital de poesias; formato; exposição de banners etc.

4. Data da 40ª Reunião.

Car@s companheir@s: apenas para lembrar-vos, em 29 de Agosto de 2011, fizemos o lançamento do nosso Comitê da campanha pelo Estado da Palestina Já! Ela ocorreu no Sindicato dos Engenheiros do ESP com 150 pessoas e dezenas de entidades. Em seguida, em 20 de setembro fizemos a histórica passeata com três mil pessoas pelas ruas de SP, Capital.

Bom, fico por aqui. Peço ampla divulgação da convocação, não só para entidades, como para ativistas e militantes dedicados à causa palestina.

Abraços fraternais em tod@s

Prof. Lejeune Mirhan
Sociólogo, Escritor e Arabista.
Colunista do Portal Vermelho, da Fundação Maurício Grabois e da Revista Sociologia
Residência: +55-19-3368-6481
Trabalho: +55-11-3054-1817

Ego sum pauper. Nihil habeo. Cor dabo.
("Eu sou pobre. Nada tenho. Dou meu coração").

Esta noite milhões de crianças dormirão nas ruas em todo o mundo. Nenhuma delas é cubana

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De: Baby Siqueira Abrão
Putin enviará delegação ao Congresso dos EUA


O objetivo é negociar diretamente com os congressistas a não intervenção militar na Síria.

E serão bem-sucedidos, porque o teatrinho do ataque "limitado" à Síria já se aproxima do ato final.

Ibrahim al-Amin, editor-chefe do jornal libanês Al-Akhbar, publicou hoje artigo contando os bastidores desse teatrinho -- que mobilizou o mundo e levou milhões de pessoas às ruas de vários países no sábado, para defender a soberania síria e exigir o fim do conflito que já dura mais de dois anos. (Veja fotos aqui: http://www.countercurrents.org/cc020913.pdf.)

Tudo foi muito bem calculado, incluindo a recusa da  Câmara dos Comuns britânica de oferecer apoio ao ataque militar -- prevista para tirar David Cameron e o Reino Unido da jogada, caso o Plano B (o ataque à Síria) começasse a fazer água. O fato de Obama atirar a responsabilidade pelo ataque nas costas do Congresso, e a viagem dos enviados de Putin aos EUA são parte do mesmo plano: jogar água fria para evitar um incêndio que jamais passaria de retórica.

Já o ataque com gás sarin nos arredores de Damasco, segundo jornalistas que cobrem a área, foi ideia das agências de inteligência (?) de Israel e Arábia Saudita. Os dois países, por sinal, concluíram há algumas semanas um acordo de cooperação mútua, em que a Casa de Saud entra com a verba e Israel com o know-how de guerra, para barbarizar ainda mais o Oriente Médio.
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Estúdios têm optado cada vez mais por rodar filmes em outras regiões dos EUA ou até mesmo fora do país

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'O Hobbit — Uma jornada inesperada', assim como a trilogia 'O Senhor dos Anéis', foi rodado na Nova Zelândia Foto: Divulgação
'O Hobbit — Uma jornada inesperada', assim como a trilogia 'O Senhor dos Anéis', foi rodado na Nova ZelândiaDIVULGAÇÃO

RIO — A quantidade cada vez maior de produções cinematográficas e de televisão sendo rodadas fora de Hollywood levou o prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti, a declarar estado de "emergência".

Os filmes americanos mais rentáveis do ano passado usaram locações como Carolina do Norte (caso de "Homem de Ferro 3"), Austrália ("O grande Gatsby") e Nova Zelândia ("O Hobbit"). Lugares como Canadá e Reino Unido, onde o próximo "Star Wars" será rodado, também oferecem subsídios melhores para a indústria do entretenimento, que apoiou a campanha de Garcetti, eleito em maio.

O prefeito contou à revista "Variety" que vai tentar trazer os filmes e as séries de volta a Los Angeles. "Vamos lutar várias lutas. Sei que não venceremos todas, mas se não investirmos força para ganhar algumas batalhas nessa guerra, continuaremos a ser deixados para trás", disse.

Os programas de incentivo da Califórnia não contemplam filmes com orçamento superior a US$ 75 milhões, excluindo, assim, grande parte dos blockbusters. Segundo a Comissão de Cinema do estado, a perda dessas produções impactaram negativamente a infraestrutura da região.

"Temos que ser inteligentes a respeito do que procuramos. Talvez um filme de US$ 200 milhões não seja a questão. Talvez sejam séries de TV e comerciais", ponderou o prefeito.

De acordo com um relatório feito pela "Variety", os empregos relacionados às produções de cinema e televisão em Los Angeles caíram de 136 mil, em 1997, para 115 mil, em 2012.


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Como o agressor se torna a "Vítima"


Prof. Ms. Luis Fernando Guimarães Zen

Em 2005 inauguramos nossos trabalhos abordando a Guerra do Iraque, dois anos após o então presidente dos Estados Unidos George W. Bush ter anunciado o fim da Guerra. Na ocasião, questionamos entre outras coisas os motivos que levaram a Guerra: armas de destruição em massa; apoio ao terrorismo; além do argumento de que a guerra era necessária para "levar a democracia ao Iraque".
Cinco anos depois, não pretendemos retomar temas já trabalhados, mas sim, refletir a atualidade dos mesmos. Nessa edição do Observatório do Mundo Contemporâneo vamos abordar o mesmo problema, a Guerra, por uma outra e mais recente forma de tentativa de legitimação da mesma. Se em 2002 quando o ataque estadunidense começou, os "senhores da guerra" se utilizaram de sua imensa capacidade de criar um inimigo, utilizando-se dos seus diversos recursos que vão desde a televisão, jornais e revistas, além de muitas outras formas de convencimento, em 2010 não é diferente.
A tática abordada aqui é o recente premio do "Oscar 2010". Em pleno momento que os ataques estadunidenses passam por um processo de acirramento, tanto no Iraque quanto no Afeganistão, um filme rodado em 2008 ganha o maior número de prêmios de 2010, algo incomum para a famosa "academia".
O questionamento aqui, vai no sentido de pensar como que o filme inverte a posição dos exércitos estadunidenses que passam de agressores a vítimas. Porque a diretora do filme Kathryn Bigelow, retrata uma brigada do exército estadunidense que trabalha no desarmamento de bombas? Dessa forma, ela retrata os soldados dos EUA por um lado que os torna vítimas dos ataques iraquianos, ou seja, os soldados não estão lá para atacar um país e sim para defender os seus soldados dos ataques inimigos.
O filme mostra desde o início os soldados convivendo entre si, isso nos familiariza com os mesmos, passamos a "conhecer" esses soldados, eles tem nome, família, função. Por outro lado, os iraquianos aparecem aleatoriamente, não sabemos quem eles são, todos são suspeitos, estão a todo momento tramando um suposto ataque, eles não tem rosto e apesar de serem as verdadeiras vítimas, tanto do antigo regime de Saddam Hussein, quanto dos ataques estadunidenses desde 1992, aparecem para Hollywood como agressores. É a inversão dos papéis.
O cenário de destruição mostrado pelo filme foi causado basicamente por quatro motivos: o primeiro deles foi devido a uma longa guerra entre o Irã e o Iraque na qual os EUA forneciam armamentos para aquele país. A segunda causa foi a Guerra do Golfo de 1992, quando os ataques aéreos estadunidenses destruíram boa parte da capital iraquiana. O terceiro motivo veio logo em seguida, causado pelo embargo econômico liderado pelos EUA desde 1992 e que até o início do atual conflito (2002) já havia matado (de fome e sede) mais de 1,5 milhões de pessoas naquele país. O quarto motivo vem de quase uma década de ataques do atual conflito, onde centenas de toneladas de bombas e ataques que utilizam de toda a sua capacidade bélica já foram lançadas sobre uma população que não tem hoje a menos resistência organizada.
Passados mais de oito anos de conflitos diretos no Iraque (se considerarmos os primeiros ataques ao Iraque logo após o fatídico atentado de 11 de setembro de 2001 em Nova York) os motivos iniciais já caíram por terra, não foram encontradas armas de destruição em massa, até porque já se sabia que elas não existiam, Saddam Hussein foi covardemente enforcado, mesmo nunca tendo sido comprovada sua ligação com terroristas, e a democracia iraquiana não tem nenhuma legitimidade diante da população. Ou seja, os motivos alegados para o início dos conflitos já não se sustentam mais, mesmo assim, uma nova onda de violência vem se instalando no Iraque mesmo após a troca de governo nos EUA.
E o cinema hollywoodiano legitima os ataques invertendo os papéis, onde as forças invasoras se tornam vítimas da guerra e as vítimas se tornam as agressoras.
Referências Bibliograficas:
CAROS AMIGOS, ano VI número 72 março 2003.
RAMONET, Ignacio. Propagadas Silenciosas: massas, televisão,cinema/Ignacio Ramonet.Petropolis RJ: VOZES,2002.
DORNELES, Carlos. Deus é Inocente: a imprensa não/ Carlos Dornele: prefacio Fabio Konder Comparato - São Paulo: GLOBO 2002.
VIRILIO, Paul. 1932 Guerra e Cinema: logistica de percepção/ Paul Virilio/ Tradução de Paulo Roberto Pires. São Paulo: BOATEMPO, 2005
http://www.unioeste.br/projetos/observatorio/


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(Para conhecer os 10 mais de Bollywood, clique no título)

Calendário de produção de filmes Bollywood 2013


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As taras de Ali Kamel


(Ali Kamel, estrela pornô)


Lembro-me como se fosse ontem quando o Cloaca fez uma descoberta incrível. Havia um Ali Kamel na década de 80 que protagonizara filmes pornográficos, entre eles o clássico, O Solar das Taras Proibidas. Além de ser homônimo do todo-poderoso diretor de jornalismo das Organizações Globo, ele era absolutamente igual! Mesmo rosto, mesmo tom de pele, mesmo formato de cabeça. E a juventude do ator batia com a idade atual do jornalista.

O Cloaca publicou o post com o vídeo, sem mais comentários, sem sequer mencionar o Ali Kamel da Globo. Era uma piada pronta. Uma piada inocente, mas poderosa e engraçadíssima, por razões que me recuso a dar, porque são óbvias, numerosas, e fazê-lo equivaleria a escrever uma tese sobre as piadas de português. Posso ser um blogueiro meio prolixo. Não quero também ser um chato de galochas!

Algo tão engraçado naturalmente logo se espalhou pela internet. Virou uma espécie de meme da blogosfera. E agora eu fico sabendo que, anos depois, o nosso querido blogueiro Rodrigo Vianna, responsável pelo blog O Escrevinhador, é condenado pela justiça a pagar uma indenização a Ali Kamel por danos morais! Razão: Vianna teria difamado Ali Kamel ao publicar em seu blog que este trabalhara em filmes “adultos” na juventude.

Ali Kamel pode acusar quem quiser, mas a Justiça aceitar tal disparate, e condenar Vianna por causa de um chiste de humor totalmente inocente como este, me parece uma perseguição política (não muito) velada. Mais que isso, parece um ataque hediondo ao humor político e à liberdade de expressão.

Mais uma vez, vemos a Justiça desempenhando o triste papel de empregadinha dos poderosos. 

Ali Kamel mostrou-se indigno de ser comparado a um profissional da indústria pornográfica. 

O Ali Kamel do filme “adulto” é que deveria nos processar por compará-lo a um sacripanta.

É inacreditável que o diretor de jornalismo da empresa que comete todo o tipo de abuso contra a democracia, contra a dignididade humana, a empresa que se empenha dia e noite para denegrir a imagem do Brasil, aqui e no exterior, cujos métodos de jornalismo fazem os crimes de Ruport Murdoch parecerem estrepolias de uma criança mimada, pretenda processar um blogueiro por causa de um chiste!

Entendo que todos nós blogueiros devemos ser extremamente prudentes quando acusamos uma pessoa. Se Rodrigo tivesse acusado Kamel – sem provas – de surrupiar ipads do escritório da Globo, eu acharia justo que fosse condenado por danos morais. Não é o caso. A condenação não é apenas injusta, é insensata, arbitrária e antidemocrática. Espero, pelo bem da fé que tenho na justiça, que seja revertida. Vianna já avisou que irá recorrer, o que faz muito bem.

O problema é que tudo isso implica em altas despesas advocatícias, as quais constituem uma espécie de penalidade.

Vianna tem toda a solidariedade do Cafezinho. Mais ainda. O episódio deveria incentivar os blogueiros progressistas a se organizarem numa espécie de associação, para se defenderem de ataques sórdidos como esse. Uma associação também facilitaria a obtenção de contratos de publicidade e patrocínio, pois se um blog oferece pequena quantidade de visitas, duzentos blogs podem oferecer duzentas vezes mais. Farei um post amanhã amadurecendo melhor a ideia.

Enquanto pensam no assunto, relaxem assistindo a ardente performance do nosso querido Ali Kamel! O verdadeiro, o ator porno; não o sacripanta reacionário e golpista.



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De...

...para a PressAA...

EDITORIAL - O GLOBO
Apoio à ditadura é "uma verdade dura"

http://www.mailingplus.com.br/deliverer_homolog/arq/cli/arq_3197_134204.jpg



MENOS PILHA
“Em rádio eu já fui tudo, menos pilha”, conta Pedro Luiz Ronco

VOCÊ ESCOLHE
Qual a melhor capa de revista do ano?

HUMOR
Os signos e os jornalistas

COMO REPERCUTIR
Comunicação institucional no terceiro setor

00infoglobo0209


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*Quem dá à Globo o direito de dizer se o que fez em 64, ao instigar e  apoiar o golpe, foi um 'erro' e não um crime? Se foi um  crime contra a Constituição e a Democracia,a  Globo deve ser intimada a depor perante a Nação. Com a palavra, a Comissão de Verdade.(leia nesta pág)
* Espionagem dos EUA invadiu até o celular de Dilma: Obama, seu vice, Joe Biden, e o secretário de Estado John Kerry disseram  que os órgãos de segurança não  tinham acesso ao conteúdo de conversas. Kerry e Biden mentiram à própria Dilma. Qual será a reação do governo às vésperas do 7 de Setembro e a um mês da visita oficial aos EUA?

*O EL Mercúrio' faz  com Bachelet o que a mídia nativa tem feito contra o PT (lei nesta pág)





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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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