segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Enquanto conspira por um novo golpe de Estado, Bolsonaro treina golpe baixo usando Randolfe como sparring --- Canasvieiras: O maior escândalo de merdalhão da história dos barrigas-verdes!

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Bolsonaro provoca tumulto em visita de Comissão da Verdade a quartel no Rio

23/09/2013 
Flávia Villela

Repórter da Agência Brasil


Rio de Janeiro - A visita da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro ao 1º Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, na zona norte da cidade, começou com tumulto. O motivo foi a chegada do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que é militar da reserva do Exército e não faz parte da comissão nem estava na lista dos integrantes da visita.
A confusão começou quando Bolsonaro forçou a passagem, no portão do quartel, e chegou a dar um soco na barriga do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que tentava impedir a entrada do deputado federal. Representantes de movimentos como o Tortura Nunca Mais e o Levante Popular da Juventude exigiam, aos gritos, a saída de Bolsonaro, que conseguiu entrar.

A comitiva, no entanto, recusou-se a fazer a visita na presença de Bolsonaro. O parlamentar continua dentro do quartel mas não acompanha a comitiva. Dezenas de pessoas esperam em frente ao batalhão o resultado da visita da comissão. No prédio, onde hoje está o Batalhão de Polícia do Exército, abrigava o Destacamento de Operações de Informações-Centro de Defesa Interna (DOI-Codi) e foi local de tortura e prisões arbitrárias durante a ditadura militar (1964 a 1985).
Além de Randolfe Rodrigues, acompanham a visita da comissão o senador João Capiberibe (PSB-AP), que foi torturado durante a ditadura, e as deputadas federais Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Luiza Erundina (PSB-SP).
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Edição: Talita Cavalcante//Matéria alterada às 14h03 para corrigir informação. O senador João Capiberibe não foi torturado nas dependências do 1º Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca.
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23/09/2013
Ives_Gandra02A

A teoria do domínio do fato não convive com o princípio do in dubio pro reo. Esse é o entendimento do advogado e constitucionalista Ives Gandra Martins. Em entrevista à colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, ele afirmou que, na Ação Penal 470, o chamado “mensalão”, o domínio do fato, teoria que segundo o jurista não é usada nem na Alemanha, onde surgiu, serviu para condenar o ex-ministro da Casa Civil da José Dirceu sem provas. “Se eu tiver a prova material do crime, eu não preciso da teoria do domínio do fato [para condenar]”, disse. Clique AQUI para continuar a leitura.

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Ana Echevenguá


“Os efeitos das chuvas fortes do final de semana de 22 e 23 de janeiro de 2013 prejudicaram os turistas no Norte da Capital. A qualidade da água do mar em Canasvieiras também acabou afetada com a presença de coliformes fecais. (...) O técnico da FATMA conta que (...), o balneário sofreu o rompimento da barra do Rio do Braz, próximo ao trapiche, ponto 22 do monitoramento realizado pela FATMA. O técnico destaca que este rio normalmente permanece com seu contato ao mar fechado, só rompendo em fortes chuvas e ação da maré. O técnico observa que o rio vem da antiga Colônia Penal, permeando por entre o bairro e recebendo provavelmente direta ou indiretamente contribuições de esgoto tendo inclusive próximo à foz a presença de Estação Elevatória de Esgoto que quando apresenta problemas extravasa para o rio o esgoto que deveria recalcar. De acordo com Marlon, nas avaliações que o rio do Braz sofreu por diversas oportunidades, sempre apresentou valores significativos de contaminação fecal, ou seja, ele serve como depósito de águas contaminadas...”


A leitura da notícia acima, para os moradores e usuários da Baía de Canasvieiras – um dos mais belos recantos de Florianópolis-SC, nada mais é do que a repetição do óbvio, uma tragédia anunciada aos quatro cantos do Planeta.

A Baía de Canasvieiras está impactada negativamente, faz tempo, pelo esgoto despejado na areia e nas águas.

É de conhecimento público que a empresa contratada pela administração pública do município é ineficiente, inoperante, imperita, imprudente...

Hoje, dia 21 de setembro de 2013, mais uma vez, a “barra do rio do Braz abriu” – expressão corriqueira por essas bandas... ou como bem falou o técnico da FATMA (nosso órgão fiscalizador estadual): o balneário sofreu o rompimento da barra do Rio do Braz, próximo ao trapiche, ponto 22 do monitoramento realizado pela FATMA.

Traduzindo em miúdos: o rio encheu por causa da  constante chuva que cai na Ilha da Magia, misturada ao esgoto lançado no Rio, ultrapassou a faixa de areia que o segurava e chegou ao mar.

Agora, o mar está poluído, com excesso de coliformes fecais. Escuro e fétido.

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E a culpa é de quem? Ora, da chuva, dos moradores que não ligam sua rede de esgoto à rede coletora deste, ...

Em momento algum, aventa-se a possibilidade de falhas no sistema de tratamento pelo qual pagamos regiamente, mês a mês.

O crime ambiental acontece; mas o silêncio é geral. Conivência por conveniência.

Psiuuu! Este é um tema complexo para ser exposto. Não se pode falar da praia poluída sob pena de espantarmos o turista, uma das principais fontes de renda da Ilha da Hipocrisia.

O melhor a fazer é rezar pra parar a chuva e juntar dinheiro pra pagar a conta de água e esgoto que chega às nossas casas todo mês.



Ana Echevenguá, advogada, OAB/SC 17.413, presidente do Instituto Eco&Ação, e-mail: ana@ecoeacao.com.br.

Ana Echevenguá - advogada - OAB/SC 17.413
Florianópolis - SC - Brasil
(48) 96459621
(48) 91343713

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Do nosso colaborador-correspondente Raul Longo:

De: Raul Longo <pousopoesia@ig.com.br>
Data: 21 de setembro de 2013 11:04
Assunto: RES: Obama vai usar sapato de Dilma numa parada gay --- Fidel dá aula magna sobre terroristas e reformistas --- No Roda Viva, jornalista bota Sérgio Porto no bolso
Para: Fernando Soares Campos;fernando.55.campos@gmail.com;

Fernando!

Não me faça passar mal! Tô sufocado! Não consigo parar de rir! Quer dizer que Dilma derrubou Carmem Miranda?

E a Michele? Vai acompanhar as filhas em baile de carnaval fantasiada de Lula da Silva?

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Recebido por e-mail da lista de Hélder Câmara:


NOTA PÚBLICA DO PCB DESLIGANDO DOS QUADROS PARTIDÁRIOS VEREADOR ELEITO PELO PARTIDO, NA CIDADE DE MACAPÁ (AP)
 
Tendo em vista várias informações e publicações que chegaram ao nosso conhecimento, dando conta de que o vereador eleito pelo PCB, em Macapá (AP), Nelson Souza, é um dos principais organizadores de um partido denominado Rede Sustentabilidade nesse Estado e após várias advertências infrutíferas que lhe fizemos a respeito, da parte do Secretariado Nacional do Partido, a Comissão Política do Comitê Central do PCB adota as seguintes decisões:



1 - Abrir um processo de natureza disciplinar em relação a Nelson Souza, com indicativo de expulsão, assegurando-lhe, caso queira, amplo direito de defesa, conforme o estatuto partidário e a legislação;
2 – Suspender, a partir da presente data, sua qualidade de militante, de filiado do PCB e de membro de direção partidária;
3 – Divulgar à opinião pública amapaense que, a partir desta data, Nelson Souza não é mais vereador do PCB, independente da obtenção ou não do registro do novo partido, ao qual tem dedicado seus esforços nos últimos meses.



Rio de Janeiro, 20 de setembro de 2013

Pela Comissão Política Nacional:
Ivan Martins Pinheiro – Secretário Geral
Edilson Gomes Neves – Secretário Nacional de Organização

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Boletim Eletrônico do vereador Renatinho (PSOL-RJ) para a PressAA, sem aversão ao senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP):



Realizada nesta sexta-feira (20/ 09), a segunda reunião mensal da Comissão de Direitos Humanos, da Criança e do Adolescente (CDHCA) da Câmara de Vereadores de Niterói debateu a crise na saúde mental na cidade e definiu alguns encaminhamentos e apontou algumas ações para o setor. Conduzida pelo vereador Renatinho (PSOL), presidente da CDHCA, a reunião decidiu que, em breve, será feita uma visita às unidades do sistema de atendimento ambulatorial da cidade. Saiba mais 



Desde que se consolidaram como república os Estados Unidos se legitimaram sob o discurso de defensores da democracia, moralidade e liberdade. Aliás, defensores, inclusive, da democracia de outros países. Mas na realidade, o que historicamente pode-se observar, é que a democracia era nada mais que um valor político descartável a serviço dos seus interesses econômicos. Apoio e patrocínio a golpes de Estado, sabotagens e ataques diretos à soberania de países foram ações constantes dos Estados Unidos no século XX. Saiba mais 


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18.09.2013 

Dilma Rousseff manda recado para Barack Obama: é hora de deixar de ignorar a América Latina


O cancelamento da visita de estado que a presidente Dilma Rousseff faria aos Estados Unidos no mês que vem está sendo visto com bons olhos pela imprensa internacional. Desde o inglês “The Guardian” ao francês “Le Monde”, e até mesmo o “The New York Times”, apenas para citar alguns dos diários de maior renome do mundo, o consenso sobre a decisão de Dilma é de que ela mandou uma mensagem clara para um cada vez mais encurralado Barack Obama: é hora de deixar de ignorar a América Latina.
Resta saber se o recado vai ser compreendido pelo homem mais poderoso do mundo e, se for, qual será a reação dele. Mas, por enquanto, quem está levando a melhor no quesito popularidade é Dilma. (Por Anderson Antunes)
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13.06.2013 

FHC almoçando com intelectuais poderosos em Higienópolis



Uma mesa chamava a atenção nesta quinta-feira no Ici Bistrô, em Higienópolis. Almoçava no restaurante do chef Benny Novak, um grupo poderoso de intelectuais, encabeçado por Fernando Henrique Cardoso. Acompanhavam o ex-presidente, o sociólogo Boris Fausto, o diretor do Instituto FHC, Sergio Fausto, Fernando Schuler, curador do ciclo Fronteiras do Pensamento, Manuel Castells, sociólogo e escritor espanhol, e o economista Celso Lafer.
Leia também...

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SEGUNDA-FEIRA, SETEMBRO 23, 2013


Paul Krugman e o “Bolsa-Família” americano. Livres para passar fome

Do Tijolaço

Pouca gente sabe, mas os EUA também têm o seu “Bolsa Família”.

Lá, é o SNAP - Supplemental Nutrition Assistance Program - que ajuda 40 milhões de americanos de baixa renda a se alimentarem, no mesmo esquema de cartão magnético do nosso aqui, com a diferença que o benefício não pode ser sacado, mas utilizado eletronicamente nas lojas cadastradas, o que é fácil frente ao uso de computadores generalizados em todo o comércio do país. Ele, aliás, substitui os antigos “food stamps”, tíquetes de alimentação que existem há décadas nos EUA.

Lá, como cá, o conservadorismo ataca o SNAP, dizendo que ele “ensina a não trabalhar”, acomodando as pessoas.

Contra isso, e para analisar os benefìcios do “Bolsa Família” gringo, o economista Paul Krugman, Prêmio Nobel de 2008, escreveu o artigo abaixo, publicado no The New York Times de ontem e republicado aqui pelo site da Folha.

É triste ver que a mediocridade é universal e que, não importa a língua, a elite sempre se parece em crueldade.

Livres para passar Fome

Paul Krugman

Múltiplos estudos econômicos cuidadosamente conduzidos demonstraram que a desaceleração econômica explica a porção principal da alta no programa de assistência alimentar. E embora as notícias econômicas venham sendo em geral ruins, uma das poucas boas notícias é a de que o programa ao menos atenuou as dificuldades, impedindo que milhões de norte-americanos caíssem à pobreza.

E esse tampouco é o único benefício do programa. Há provas esmagadoras de que os cortes de gastos aprofundam a crise, em uma economia em desaceleração, mas os gastos do governo vêm caindo. O SNAP, porém, é um programa que foi expandido, e dessa forma ajudou indiretamente a salvar centenas de milhares de empregos.

Mas, dizem os suspeitos habituais, a recessão terminou em 2009. Por que a recuperação não reduziu o número de beneficiários do SNAP? A resposta é que, embora a recessão tenha de fato acabado oficialmente em 2009, o que tivemos desde então é uma recuperação de e para um pequeno número de pessoas, no topo da pirâmide de distribuição nacional de renda, e nenhum dos ganhos se estendeu aos menos afortunados. Considerada a inflação, a renda do 1% mais rico da população norte-americana subiu em 31% de 2009 a 2012, enquanto a renda real dos 40% mais pobres caiu em 6%. Por que o uso da assistência alimentar se reduziria, assim?

Mas será que o SNAP deve ser considerado uma boa ideia, em termos gerais? Ou, como diz o deputado Paul Ryan, presidente do comitê orçamentário da Câmara, ele serve como exemplo de transformação da rede se segurança social em “rede de varanda que convence pessoas capazes de trabalhar a levarem vidas de dependência e complacência”.

Uma resposta é, bem, não é lá uma rede muito confortável: no ano passado, os benefícios médios da assistência alimentar eram de US$ 4,45 ao dia. E, quanto às pessoas “capazes de trabalhar”, quase dois terços dos beneficiários do SNAP são idosos, crianças ou deficientes, e a maioria dos demais são adultos com filhos.

Mas mesmo desconsiderando tudo isso, seria de imaginar que garantir nutrição adequada para as crianças, que é grande parte do que o SNAP faz, torna menos, e não mais, provável que essas crianças sejam pobres e necessitem de assistência pública ao crescer. E é isso que as provas demonstram. As economistas Hilary Hoynes e Diane Whitmore Schanzenbach estudaram o impacto dos programas de assistência alimentar nos anos 60 e 70, quando eles foram gradualmente adotados em todo o país, e constataram que, em média, as crianças que recebiam assistência desde cedo se tornavam adultos mais produtivos e mais saudáveis do que as crianças que não a recebiam – e que também era menos provável que recorressem a ajuda do governo no futuro.

O SNAP, para resumir, é um exemplo de política pública em sua melhor forma. Não só ajuda os necessitados como os ajuda a se ajudarem. E vem fazendo ótimo trabalho durante a crise econômica, mitigando o sofrimento e protegendo empregos em um momento no qual muitas das autoridades parecem determinadas a fazer o oposto. Assim, é revelador que os conservadores tenham escolhido este programa como alvo de ira especial.

Até mesmo alguns dos sabichões conservadores consideram que a guerra contra a assistência alimentar, especialmente combinada ao voto que aumentou o subsídio agrícola, prejudicará o Partido Republicano, porque faz com que os republicanos pareçam mesquinhos e determinados a promover uma guerra de classes. E é isso exatamente que eles são.

Por: Fernando Brito
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De...
Boletim de Atualização - Nº 310 - 23/9/2013
...para a PressAA...


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Ao refletir sobre geografia de S.Paulo, é inevitável lembrar ideias do velho barbudo sobre natureza desumanizadora do trabalho, em sociedades segregadas. Por Juliana M. Dias (Outras Palavras)

Denúncia das desigualdades, políticas públicas para pobres, casamento interracial e homoafetividade convertem Bill de Blasio em favorito à prefeitura da cidade – e surpresa no cenário norte-americano.Por Vinicius Gomes Melo (Blog)

Criado há 140 anos, ele mantém-se como símbolo da opressão e seu caráter bruto. Mas diversificou-se e assumiu versões até "ecológicas", num sinal das metamorfoses do poder. Por Olivier Razac, no Le Monde Diplomatique (Outras Mídias)

Nos EUA, uma pesquisa intrigante revela: ideia da "dependência para sempre" é absurda; deve-se oferecer oportunidades, ao invés de estigmatizar usuários. No New York Times, com tradução do blog Desentorpecendo a Razão (Outras Mídias)


Morto em 1973 em circunstâncias suspeitas, ele ajudou a criar a tradição socialista do Chile e a promover salto da poesia latino-americana para modernidade. Por Flávio Aguiar, em Carta Maior (Outras Mídias)


Robert Fisk sugere: "rebeldes" extremistas lançaram ataque; estoque de gás sarin espalharam-se pelo mundo, após queda de Gaddafi. Por Cauê Seignemartin Ameni (Blog)


Documentário mostra como estão hoje as famílias que viviam na comunidade e, desalojadas, instalaram-se com dificuldade em locais extremamente precários. No canal Outros Vídeos


Boletim de Atualização - Nº 309 - 22/9/2013
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Brasil é tecnicamente capaz de explorar maior reserva petrolífera do Ocidente. Por trás do leilão, há pressões financeiras e lógica imediatista. Por André Garcez Ghirardi



Como tribunal construiu hipótese falsa do "desvio de dinheiro público", mas deixou de investigar sequestro da democracia pelo poder econômico. Por Raimundo Pereira e Lia Imanishi,na revista Retrato do Brasil


Num mundo sob ameaça de controle total, superar desconfiança, aprofundar relações pessoais e entregar-se pode ser paradoxal saída... Por Katia Marko, na coluna Outro Viver


Filme de Daniel Aragão confirma relevância do cinema pernambucano, expõe país em transe e vale pela desmesura, ainda que exagerada. Por José Geraldo Couto

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TRÉGUA: O QUE FAZER COM ELA?
Governo e forças progressista respiram nesse momento o ar fresco que sopra da janela  aberta no front interno e externo. Depois de meses em que a iniciativa política coube à maré antagônica, o mando do jogo mudou de mão. Sinais se acumulam: o recuo da inflação;  o êxito do ‘Mais Médicos'; o anticlímax da mídia no julgamento da AP 470; a resposta soberana à espionagem da CIA; a sustentação dos níveis de consumo, emprego e renda - um naufrágio previsto diariamente pelas editorias de renda fixa & rentismo em geral; e a reviravolta no calendário do Fed.  O BC dos EUA decidiu azedar de vez a 4ª feira do conservadorismo brasileiro. Depois do voto de Celso de Mello, no STF, Ben Bernank anunciou que o horizonte dos incentivos à liquidez nos EUA foram dilatadas sem prazo de reversão, desanuviando a pressão cambial sobre as contas externas e a inflação.Seria injusto dizer que o conjunto é obra exclusiva do acaso.Mas tampouco é justo  atribuí-lo a uma sólida capacidade de resposta da agenda progressista. O novo ciclo de políticas de crescimento e convergência da riqueza, requerido pela sociedade,  exige  decisões  que talvez não caibam  no espaço quase ornamental  reservado à mobilização  progressista, dentro do bloco de alianças  do PT. Caberia perguntar, como se pretende desfrutar a 'folga'?  Como se pretende conduzir a campanha eleitoral de 2014? Como um evento publicitário, a exemplo do que se fez nas últimas? Ou requalificá-la como um espaço de repactuação de forças da nova institucionalidade que o  desenvolvimento requer?

Show do mensalão é pura distração

Elites políticas e mídia comandam o espetáculo como se a questão tratasse da Justiça na sociedade, mas o que fazem é tão somente fomentar a ilusão imprescindível ao funcionamento do sistema.

O Supremo Tribunal Federal e o mensalão estão na boca do povo. São mais comentados do que as traições conjugais da novela das 9 e do que as tragédias reais verificadas no Brasil, entre as quais a de filhos que matam os pais e as de pais que matam os filhos. Afinal, o mensalão empolga a opinião pública porque – entre tantos outros casos de corrupção descobertos nos últimos vinte anos – contém ingredientes para todos os gostos: tem políticos, publicitários e banqueiros envolvidos, tem dinheiro público, tem compra e venda de apoio e tem a direita que descobriu que pode futricar o PT porque seu alto comando fez as mesmas coisas que a direita faz desde a proclamação da República.

Com tais ingredientes está aí um enredo espetacular para a grande imprensa conservadora, eterna manipuladora, que é a oportunidade de posar em praça pública como sendo o destemido cavalheiro defensor da verdade e da Justiça, paladino da moralização política e da punição exemplar dos criminosos de todas as espécies. Da mesma forma, o STF, que desde sempre não passa de um repositório de reacionários de vários calibres, descobriu que poderia construir uma imagem simpática do Poder Judiciário, menos elitista e menos classista, mais ao gosto do povo, se levasse para o seu palco o inusitado show, e, ao mesmo tempo, dar boa lição aos que ousaram reproduzir, em nome da esquerda, práticas consagradas pela direita.


Datafolha pesquisará trensalão tucano?

O Datafolha divulgou uma pesquisa com o nítido objetivo de interferir no resultado do julgamento do chamado “mensalão”. Por que não realizar uma sondagem sobre o recente escândalo do “trensalão” tucano?

No dia do voto decisivo do ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal (STF), o Datafolha – empresa da famiglia Frias, a mesma que edita a Folha serrista – divulgou uma pesquisa com o nítido objetivo de interferir no resultado do julgamento do chamado “mensalão”. Após o intenso bombardeio midiático, a sondagem mostrou o óbvio: 55% dos entrevistados seriam contra os embargos infringentes e 79% pediram a imediata prisão dos “mensaleiros”. Já que está tão interessado em sondar a opinião púbica – que a mídia confunde com a opinião publicada –, o instituto também poderia realizar uma pesquisa sobre o recente escândalo do “trensalão” tucano.


Antes da sondagem, porém, a imprensa deveria cumprir seu papel e produzir mais reportagens investigativas sobre o milionário esquema de propinas entre o governo tucano de São Paulo e as poderosas multinacionais do setor de transportes, como a Siemens e a Alstom. O assunto explosivo simplesmente sumiu dos noticiários dos jornalões e das emissoras de rádio e tevê nas últimas semanas. No caso das revistonas, a asquerosa Veja até hoje nem sequer tratou do escândalo. A mesma mídia, tão seletiva e parcial em suas denúncias, também deveria aumentar o tom das críticas à postura pouco transparente e bastante suspeita do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

(Para ler artigos completos, clique nos títulos)
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Ilustração:  AIPC  - Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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