A lógica da plataforma eleitoral
sexta-feira, 8 de dezembro de 2023
A maconha e a "lógica" da plataforma eleitoral
quinta-feira, 9 de novembro de 2023
Operação I Love Israel
Opinião: O primeiro-ministro israelita afirmou que os dirigentes mundiais começam a perceber a ameaça representada pelo extremismo islâmico. "Penso que a maioria percebe, ou começa a perceber, que o terrorismo exercido pelo islã extremista representa uma ameaça clara e real para a paz do mundo, no qual vivemos", disse Natanyahu em 2015, como diz hoje. Entretanto, o que hoje "representa uma ameaça clara e real para a paz do mundo" está bem claro.
por Fernando Soares Campos
Os corpos das quatro vítimas do ataque ao um minimercado kosher em Paris no dia 9 foram sepultados nesta terça-feira (13/01) em Jerusalém.
Durante a cerimônia fúnebre, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que os dirigentes mundiais começam a perceber a ameaça representada pelo extremismo islâmico.
"Penso que a maioria percebe, ou começa a perceber, que o terrorismo exercido pelo islã extremista representa uma ameaça clara e real para a paz do mundo, no qual vivemos", disse Natanyahu.
Ainda sobre as declarações do primeiro-ministro israelense, nota do Deutsche Welle informa que Netanyahu permitiu que os quatro judeus mortos fossem enterrados em Jerusalém. Na ocasião, o premiê convidou os judeus franceses a emigrar para Israel: "A todos os judeus da França, todos os judeus da Europa, gostaria de dizer que Israel não é o local onde apenas se vai para rezar. O Estado de Israel também é seu lar", concluiu.
A nota informa que "Netanyahu PERMITIU que os quatro judeus mortos fossem enterrados em Jerusalém". Assim fica subentendido que os familiares dos mortos solicitaram permissão para que eles fossem sepultados na Terra Santa. Mas não teria sido exatamente o contrário? Quer dizer, o mais provável é que Natanyahu tenha solicitado aos familiares dos mortos que permitissem seus sepultamentos em Israel.
Alguém aí tem alguma ideia do que isso significa? Não?!
Então, tá!
Vamos de teoria da conspiração...
Passeata em Paris, domingo (11/2015), na Ala do Terror estavam, lado a lado, Benjamin Netanyahu e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmmud Abbas.
Esse Abbas não é nada confiável, suas atitudes indicam que não passa de marionete dos sionistas israelenses. O pessoal do Hamas e palestinos em geral devem se colocar em alerta total, botar as barbas (do profeta) de molho; pois essa pulga aqui atrás da orelha está incomodando muito, ela diz que o massacre de Gaza do ano passado pode vir a parecer treinamento militar, se comparado com o terror que vem por aí. Provocar guerra é fácil, CIA/Mossad têm o norráu do terror.
O governo israelense já não conta com o apoio da maioria da sua própria população. Também os judeus semitas da diáspora mundo afora já se sentem envergonhados com as barbaridades por ele praticadas. Já existem, por exemplo, os rabinos do grupo "Jews United Against Zionism" (Judeus Unidos Contra o Sionismo). Estes estão, junto com membros de suas sinagogas, queimando a bandeira de Israel em praça pública, em várias partes do mundo.
Mas o que isso tem a ver com as falas de Bibi Natanyahu no funeral dos judeus assassinados em Paris?
É que, provavelmente, ele quer sangue novo em Israel, quer gente disposta a acabar com o Hamas e Hezbollah [Gaza e a Nação Palestina]. Quer mais financiamento e apoio total dos EUA e União Europeia, pois acredita que o império do terror e seus tentáculos vão deflagrar o Armagedom a partir da Síria, encurralar a Rússia e invadir o Irã. De gente tresloucada, eu não duvido nada.
Mas, se for isso mesmo, vão quebrar a cara.
Repeteco:
"A todos os judeus da França, todos os judeus da Europa, gostaria de dizer que Israel não é o local onde apenas se vai para rezar. O Estado de Israel também é seu lar", afirmou Netanyahu
Mas, em verdade em verdade vos digo: "A todos os judeus da França, a todos os judeus da Europa, eu gostaria de dizer que Israel não é o local onde apenas se vai para rezar. O Estado de Israel também pode ser o seu cemitério"
Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons
.
sexta-feira, 9 de junho de 2023
Sérgio Moro e a Harvard Law(fare) School
Sérgio Moro e a Harvard Law(fare) School
por Fernando Soares Campos
Em 1996, teve início a carreira de Sérgio Moro como magistrado, na condição de juiz substituto, em Curitiba. Naquele mesmo ano, ele passou a lecionar na Universidade Federal do Paraná.
Depois de 22 anos exercendo o cargo de juiz de direito, tendo cumprido a missão (missão, sim) de prender Luís Inácio Lula da Silva, com o propósito de tirá-lo da disputa eleitoral para a Presidência da República em 2018, favorecendo, assim, a candidatura de Jair Bolsonaro, Moro acabou abandonando a magistratura para ser nomeado ministro da Justiça do governo Bolsonaro, com a promessa de vir a ser recompensado pelo seu trabalho sujo com o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal.
Em 1998, Moro assumiu cargo de juiz titular em Cascavel (PR), onde fixou residência. Foi exatamente naquele ano que ele participou do Programa de Instrução de Advogados da Harvard Law School. Daí, foi convidado a participar de programas de estudos sobre lavagem de dinheiro, sob o patrocínio do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
Em 2012, Moro foi auxiliar da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, no caso do Escândalo do Mensalão. Essa foi a sua oportunidade de acompanhar o desenvolvimento do processo em que o petista José Dirceu, um dos réus, foi condenado sem prova da acusação que Roberto Jefferson lhe imputara. “Não tenho prova cabal contra Dirceu, mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite.” Essa foi uma das mais importantes lições que a ministra Rosa Weber deu ao seu auxiliar, o juiz Moro, que, com esse mesmo “fundamento infundado”, julgou e condenou o ex-presidente Lula no caso “Triplex do Guarujá”, em 2017, atendendo denúncia do Ministério Público Federal, representado pelo procurador Deltan Dallagnol, que havia “fundamentado” a denúncia de maneira semelhante àquela em que a ministra Rosa condenou Dirceu. Dallagnol, tendo concluído que naquele processo não havia provas contra o ex-presidente Lula, alegou que, em foro íntimo, ele tinha “convicção” de que o ex-presidente da República teria sido o “comandante” dos esquemas de corrupção na Petrobrás, falcatruas que vinham sendo aplicadas contra a empresa estatal desde governos anteriores aos petistas, corrupção denunciada e apurada no governo Dilma, que determinou a exoneração de Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento, Renato Duque, diretor de engenharia e Jorge Zelada, imiscuídos nos esquemas de corrupção, e encaminhou os casos à Justiça. Porém, ao ser deflagrada a Operação Lava Jato, os acusados foram apresentados à população, pela imprensa empresarial, oligopolizada, notoriamente antipetista, como se os denunciados tivessem sido “capturados” pela Lava Jato.
Deltan Dallagnol formou-se em direito pela Universidade Federal do Paraná em 2002 e tornou-se mestre em direito pela Harvard Law School em 2013.
Muitas são as armadilhas das quais a CIA se utiliza para aliciar estudantes e militares estrangeiros que possam atuar como seus colaboradores. O propósito é convencê-los a operar em seus países de origem como subagentes daquela agência de espionagem, tornando-se traidores de seu povo, colaboradores nos processos de cometimento de crimes de lesa-pátria. Os ambientes preferidos para assediar os mais vulneráveis estudantes e militares estrangeiros, fazendo deles subagentes da CIA, são as universidades dos EUA e a antiga Escola das Américas. A atuação da CIA nesse sentido envolve praticamente toda a comunidade universitária norte-americana e o Departamento de Estado dos Estados Unidos. Para a realização de suas escusas atividades, as universidades mais visadas são Harvard e Yale.
Escola das Américas, o outro reduto de atuação da CIA
Descrição da Escola das Américas na Wikipédia trata de seus supostos objetivos nos seguintes termos: A Escola das Américas (School of the Americas, em inglês) é um instituto do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, fundado em 1946. Em 1961, seu objetivo oficial passou a ser o de ensinar a "formação de contra insurgência anticomunista".
A Escola treinou vários ditadores latino-americanos, gerações de seus militares e, durante os anos 1980, incluiu o uso de tortura em seu currículo.
Em 2001 foi renomeada para Western Hemisphere Institute for Security Cooperation (WHINSEC). (Instituto do Hemisfério Ocidental para a Cooperação em Segurança, em português).
A instituição é mantida pelos Estados Unidos e, entre outros, oficialmente ministra cursos sobre assuntos militares a oficiais de outros países.
Atualmente situada em Fort Benning, Columbus, Geórgia, a escola esteve de 1946 a 1984 situada no Panamá, onde se graduaram mais de 60 mil militares e policiais de cerca de 23 países da América Latina, alguns deles de especial relevância pelos seus crimes contra a humanidade, como os generais Leopoldo Fortunato Galtieri e Manuel Noriega.
Assim, podemos imaginar quantos brasileiros, civis e militares, atendidos nessas instituições regressaram ao nosso País na condição de subagentes dos sistemas de espionagem ianque, deixando lá nos States, no mais top secret arquivo da CIA, dossiês que tratam de seus pequenos “pecados”, cometidos, em geral, no âmbito de sua sexualidade, com fotos e vídeos que fariam muito sucesso em sites pornô. Outras transgressões à lei são anexadas à pasta do entreguista, principalmente relatos das propinas que o subagente “cucaracha” (no conceito dos gringos) teria recebido com a venda de sentenças e outras falcatruas.
(*) Fernando Soares Campos é autor de "Saudades do Apocalipse - 8 contos e um esquete", CBJE, Câmara Brasileira de Jovens Escritores, Rio de Janeiro, 2003; "Fronteiras da Realidade - contos para meditar e rir... ou chorar", Chiado Editora, Portugal, 2018; e "Adeildo Nepomuceno Marques: um carismático líder sertanejo" (em parceria com Sérgio Soares de Campos), Grafmarques, Maceió, AL, 2022.
sexta-feira, 2 de junho de 2023
Flashback para refrescar a memória: A petroleira Chevron (USA) contamina, mas não paga prejuízos no Equador
Flashback para refrescar a memória
A petroleira Chevron (USA) contamina, mas não paga prejuízos no Equador
Hernando Calvo Ospina, jornalista colombiano, radicado na França, mais uma vez nos brinda com uma de suas relevantes matérias, enviando a esta nossa Agência Assaz Atroz (PressAA) artigo-reportagem de sua autoria, publicado pelo Le Monde Diplomatique, através do qual relata sua visita a sítios de petróleo no leste do Equador, região que se tornou palco de uma acirrada disputa judicial, que tem por objetivo fazer uma gigante do petróleo indenizar os prejudicados pelas contaminações que causou na Amazônia equatoriana, expondo populações indígenas à contração de graves doenças, como o câncer.