segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Laerte Braga: "Passa pelo Brasil todo o agressivo e truculento processo de golpismo e intervencionismo norte-americano"


“LULA É O CARA!” – ELE ACREDITOU

Laerte Braga

Os senadores Álvaro Dias e Sérgio Guerra estão em negociações com uma empresa de consultoria em Houston, Texas, para assessorar o PSDB na CPI da PETROBRAS. Tucanos e DEMocratas trabalham com o objetivo de encurralar o governo Lula e assegurar que, eleito José Serra, a empresa estatal de petróleo, logo o petróleo brasileiro, seja entregue a grupos econômicos norte-americanos.

A descoberta de reservas de petróleo na região chamada Pré-sal e a transformação do Brasil num dos grandes potentados no setor, aumentou a cobiça das grandes empresas estrangeiras sobre o “negócio”. E o “negócio” passa por desmoralizar a PETROBRAS e, em seguida, privatizá-la. Foi assim que fizeram com a VALE DO RIO DOCE, hoje só VALE.

O jurista Dalmo de Abreu Dallari, falando sobre cidadania e municípios, num seminário realizado na cidade mineira de Juiz de Fora, explicou seu ponto de vista sobre a desnecessidade de um Senado num país como o nosso.

É simples entender. Dallari explicou que nos Estados Unidos logo após a guerra da independência, travada contra a Inglaterra, vários eram os estados, todos independentes, autônomos e que resolveram constituir uma poder central, a União, preservando as características básicas de suas respectivas independência, de sua autonomia. O Senado é a representação dos estados, e o caráter federativo da União se mantém até hoje, mesmo que diminuído em relação àquela época.

No Brasil, ao contrário, sempre tivemos um poder central acima do poder das províncias (nome dado aos estados antes da proclamação da república). Foi a Constituição de 1891 que mudou a terminologia. Passaram de províncias a estados, sem nenhuma mudança significativa na estrutura de poder. O Senado como representação dos estados, no Brasil, é ficção. Não há o que representar. Somos uma república federativa de fancaria. Na prática todo o poder emana de Brasília.

Muhamad Ali e Lenox Lewis foram os dois maiores campeões mundiais dos pesos pesados nos últimos anos, nas últimas décadas. Ali é inclusive o maior lutador de boxe de todos os tempos. Os dois costumavam dizer que contra adversários mais fortes, perigosos, ágeis, era necessário lutar por fora. Não permitir a luta corpo a corpo, não permitir a maior aproximação desses adversários e buscar golpeá-los em rápidos movimentos dentro do ringue, sempre à distância.

O grande erro de Lula foi não ter percebido que, em sua primeira eleição, o mandato conferido pelo povo brasileiro era um repúdio aos oito anos de FHC e todo o conjunto de desastres que foi o governo do tucano. O petista resolveu lutar por dentro. A idéia de governabilidade surgiu como a melhor forma de desarmar as bombas de efeito retardado deixadas pelo pior presidente de nossa história, Fernando Henrique Cardoso. Na ótica de Lula e do comando de seu partido.

Permitiu a aproximação de adversários fortes, perigosos e capazes de qualquer golpe, baixos principalmente. Aliou-se a figuras notoriamente comprometidas com os interesses das elites empresariais no campo e na cidade e inventou o que Ivan Pinheiro chama apropriadamente de “capitalismo a brasileira”. Políticas sociais compensatórias, enquanto tentava e tenta criar um bloco capitalista alternativo aos Estados Unidos, à Comunidade Européia, ao Japão e à China. Toda aquela pantomima armada por Roberto Jefferson, à época do mensalão, reproduziu o comportamento tucano/DEMocrata, desde o primeiro momento do governo FHC, quando da concorrência do SIVAM (Sistema de Monitoramento da Amazônia).

Lula sabia e sabiam os seus ministros que Jefferson era comprometido muito mais com a extrema-direita brasileira (é oriundo, nasceu na ditadura militar como advogado defensor de criminosos e com estreitas ligações com as polícias do seu estado, o Rio de Janeiro, e os aparelhos de repressão dos governos militares). O governo de Lula acreditou que o problema de Jefferson fosse apenas e tão-somente algumas merrecas em termos de cargos públicos. Não foi capaz de, por um instante sequer, entender que ali estava alguém disposto a “negociar” com quem pagasse mais e, principalmente, que esse dinheiro viesse, como veio, da extrema-direita.

O governo Lula sobrevive com altos índices de popularidade no carisma pessoal do presidente e no fato de dentro dessa lógica de “capitalismo a brasileira” estar sendo menos ruim, logo, melhor, que o governo FHC. E numa proporção sem tamanho. O que não foi e nem é tão difícil assim, levando em conta que Fernando Henrique foi um funcionário norte-americano designado para governar o Brasil, como o foram os ditadores militares.

O que Lula não percebeu foram os novos ventos que começaram a soprar na América Latina e particularmente na América do Sul, com a eleição de governos à esquerda, portanto, adversários de interesses norte-americanos. E muito menos que o caráter de país continente do Brasil mantém até hoje a frase de Nixon sobre nosso País como definição pronta e acabada – “para onde se inclinar o Brasil, se inclinará a América Latina” –.

Nesses quase sete anos de governo Lula duas constatações saltam aos olhos de imediato. O presidente optou pelo equilibrismo da velha política de uma no cravo e outra na ferradura e governa encurralado pela oposição, escorado inclusive no fantástico poder de mídia, toda ela controlada por grupos econômicos e interesses estrangeiros, particularmente norte-americanos.

O espantoso nisso tudo é a popularidade do presidente, não tanto pelo conjunto da obra, mas pela capacidade de ter diminuído, com políticas assistencialistas, a dor e o sofrimento dos excluídos. Mas basta um tucano assumir o governo que essa dor volta. Não houve, pelo contrário, nenhuma ação concreta no sentido de organização e formação, até porque seu partido hoje, o PT, com uma ou outra exceção, é só um PSDB diferenciado.

E ambos, PT e PSDB são partidos paulistas que imaginam que o mundo começa e termina em São Paulo, um país vizinho que fala a mesma língua e é controlado por um conjunto de famílias reais encasteladas no esquema FIESP/DASLU.

De tanto pular de galho em galho, de tanto ficar confiando nos cipós, tal e qual Tarzan, Lula acabou ou está acabando enrolado num cipoal sem tamanho e sem saber o rumo direito, na “estação” José Sarney.

Somos um País de dimensões continentais, mas somos um país latino-americano. Não há como esquivar-se dessa realidade.

E passa pelo Brasil todo o agressivo e truculento processo de golpismo e intervencionismo norte-americano em países como a Colômbia, visando derrubar os governos democráticos de Chávez, de Evo Morales e Rafael Corrêa, ou no conjunto da América Latina, o de Ortega e de El Salvador, sem contar ou falar no governo de Cuba.

As bases militares norte-americanas na Colômbia têm esse objetivo, além, evidente, de facilitar o controle e a conquista definitiva da Amazônia. A presença de agentes de Israel, braço do terrorismo norte-americano no Sul do Brasil, asseguram e garantem a outra ponta.

Quando Barak Obama, branco disfarçado de negro que preside os EUA, ou finge (o controle é exercido pelo mesmo grupo que controlou Bush) chama Lula de “o cara”, está apenas jogando confete e tentando abrir as portas para que seus cavalos de Tróia entrem com a farsa democrática que montaram e montam em vários cantos do mundo, no neocolonialismo chamado globalização.

E tucanos e DEMocratas cumprem aqui a perfeição, com máximo da subserviência possível, todo o esquema traçado em Washington e Wall Street. A despeito de petistas que vendem a mesma idéia do mundo neoliberal. Quem não está com Lula está com a “direita”. Como falam os norte-americanos. Quem não está com a nossa democracia, é terrorista.

A ”motosserra” que um dirigente do PT citou como conseqüência de “equívocos” de parte da esquerda, na verdade é produto dos erros e equívocos de Lula e seu partido.

Partidos, como dito num encontro recente, são meros agentes eleitorais e o PT não difere de nenhum deles. “Em ano de eleição se trabalha a eleição, em ano não eleitoral, se prepara para o ano eleitoral”. Ouvi essa definição precisa e irrefutável de um velho combatente da ditadura militar.

O processo político mais amplo, que visa rechaçar todo o processo capitalista, passa ao largo dessa farsa institucional. Começa num diagnóstico real de uma conjuntura que não é só brasileira, mas é mundial. Está na ação terrorista do estado de Israel na Palestina, nas intervenções no Iraque, no Afeganistão, nas bases na Colômbia, no golpe em Honduras, em todo esse arremedo de “nova América” que Obama busca rotular seu governo. É a mesma América imperialista de Bush.

Lula levou a sério esse trem de “é o cara”. Caiu do cavalo quando chamou Obama para explicar as bases militares na Colômbia e ouviu um sonoro não. Até porque Obama sabe que tem gente aqui, caso dos tucanos e DEMocratas, como das nossas elites econômicas, já que elites são apátridas. E, pior, sabe que nossas forças armadas, em sua maioria, rezam pela cartilha do patriotismo, mas o que se volta para o Pentágono, em Washington.

Nessa história toda Lula foi apenas o bobo. Nem foi capaz de entender que toda a baba de Aécio para pacificar senadores como Jereissati e Artur Virgílio na crise do Senado, era apenas defesa de Jereissati e Virgílio, notórios corruptos, num capítulo de sua disputa com Serra dentro do PSDB. Um enrola-presidente, faz de conta que estou garantindo a democracia, a governabilidade, enquanto planto armadilhas pelo terreno e até outubro de 2010.

Só pensam nisso, em eleições. O resto, as firmas de Houston garantem, ou a GLOBO, ou a FOLHA, ou a VEJA. Ainda mais que o ano que vem começa com a nona edição do bordel BBB e tem copa do mundo. Depois é só vender um sabão em pó tucano, seja Serra ou Aécio.

Lula achou que Obama falou de verdade, para valer. Vai acabar tomando cerveja num jardim próximo ao Salão Oval da Casa Branca, com direito a escolher a marca e serviço pelo “garçom” Obama. É hora dos garçons, sagrada instituição mundial, começarem a pensar em protestos contra essa usurpação.

O real sentido da frase de Obama Lula não captou. “Me Tarzan, you Cheeta”.

Laerte Braga é jornalista, escritor, cineasta e colabora com a nossa AAA-PressAA


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PressAA

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Lou Micaldas, sem medo de ser feliz - mas nem tudo está a contento

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Ser feliz

Lou Micaldas

Muita gente me pergunta se sou sempre assim, feliz.

“Você está sempre sorrindo..."

Eu pergunto: é possível alguém dizer que é sempre feliz?

A felicidade é um estado transitório. Ninguém pode ser feliz o tempo todo. Tenho tido a sorte de ter mais momentos de alegria. É claro que numa festa, em reuniões com amigos, vivemos momentos de alegria, tendo muitas razões pra sorrir e pra gargalhar.

Minha família é muito bem-humorada e costumamos rir muito quando estamos juntas. Mas já tivemos e ainda temos momentos de preocupação e de tristeza. Faz parte das circunstâncias da vida. Trabalho com satisfação junto a minha equipe, também formada por jovens responsáveis e alegres, que exercem seus ofícios com prazer.

Então, posso dizer que não me falta nada, não tenho do que me queixar. Mas é possível ser feliz por viver assim, privilegiada, sem me incomodar com o resto do mundo? Só se eu fosse uma pessoa alienada.

Não estou feliz com a incompetência, com a negligência do poder público em relação às falcatruas, que tanto prejuízo causam aos necessitados de atendimento nos hospitais e postos médicos, nas escolas, nos transportes, na segurança.

E me causa um desgosto muito grande ver que o cidadão tem que recorrer à justiça pra conseguir um remédio, uma internação e, finalmente, buscar indenização pela morte de um ente querido.

É inconcebível que fiquemos todos inertes enquanto as trapaças são diariamente destaques nos jornais e nas telas das TVs.

A evasão dos médicos se justifica pelo alto sacrifício a que se submetem: ganham pouquíssimo, trabalham sem segurança, sem equipamentos, sem remédios e sem leitos em enfermarias e CTIs. A falta de vaga e de instrumentos de trabalho, que criam o caos nos hospitais, se não são, deveriam ser considerados crimes!

A meu ver, um médico safo, que soube se desembaraçar de uma situação de falta de tempo e de papel, escreveu no braço da paciente o endereço e o número do ônibus que ela deveria tomar pra conseguir internação em outro hospital. O crime dele foi não ter escrito um memorando com assinatura, data e carimbo? Ou crime se evidencia pela falta de vaga? Ao invés de ser reconhecido pela sua agilidade, sem burocracia, foi execrado e está sendo julgado na Justiça.

Vem cá, quantas vezes, escrevemos na palma da mão o telefone de alguém por falta de papel? Alguém se sentiu constrangido, humilhado por sair de um restaurante, boate, teatro, etc., com o telefone e o nome de alguém escrito na palma da mão?

Simplesmente não dá pra aceitar este absurdo de crucificar este profissional que merecia receber um voto de louvor por sua capacidade de resolver, da melhor forma que lhe parecia viável e rápida, o encaminhamento, sem memorando, de uma paciente para um lugar onde tivesse a chance de sobreviver. Talvez se ela não tivesse perdido tanto tempo na fila, hoje seu bebê estaria vivo, graças ao desembaraço do médico.

Outro fato me fez muito mal. Senti raiva, desgosto, ao ver a médica ser presa, acusada de não ter atendido à ordem judicial para internar um paciente em CTI. Perdi o sono. Que juízo faz um juiz sentadinho em sua confortável poltrona, em seu confortável gabinete, pra mandar prender uma médica em pleno exercício da profissão, submetendo a servidora ao vexame de sair presa do plantão de um hospital? Melhor seria dizer que ela foi presa porque não conseguiu fazer o milagre de construir um leito no CTI. Cadê aquela turma que grita pelos direitos do cidadão? Quem deveria estar preso, não seria o governador, o prefeito, o secretário ou o ministro da saúde, o presidente da república?

Trabalhar em hospital particular cercado de todos os aparelhos de última geração já causa estresse, imagina trabalhar num hospital público, fazendo verdadeiros sacrifícios pra salvar vidas, cercado de doentes deitados no chão, nas macas dos corredores, correndo riscos!

O sistema de saúde em todas as esferas governamentais é um caso de polícia e de prisão. Enquanto as autoridades brasileiras, como senadores, se tratam nos States, com verbas do cofre da viúva, pra cobrir as despesas até de acompanhante, o povo morre na fila, os médicos se estressam e são mal reconhecidos pelo seu trabalho penoso e ainda mal pago.

A corda arrebentou, mais uma vez, em cima do mais fraco, do menos importante na hierarquia administrativa. Rasga-se a Constituição pra fazer demagogia com os pobres.

Lou Micaldas é professora, formada pelo Instituto de Educação, e jornalista, criada e formada no Jornal do Brasil; administra o site Velhos Amigos e colaborou com a nossa Agência Assaz Atroz enviando-nos esta excelente crônica.

A equipe PressAA e os leitores agradecem, Lou.






http://www.velhosamigos.com.br/

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Garrincha tinha pernas tortas; Lina tem pernas curtas

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A DIFÍCIL ARTE DO GOL CONTRA

Ou como diria Mané Garrincha:

"É MELHOR COMBINAR COM O ADVERSÁRIO!"

Raul Longo

Todo mundo conhece a história do Feola combinando com a seleção o que tinham de fazer, até que o Garrincha aconselhou o técnico a combinar a jogada com os adversários.

É o que está faltando ao PSDB, antes que o último torcedor apague a luz do estádio.

Não, gente, fala sério! Vergonha não é a derrota em cada jogada, manobra e mentira. Duro é a vergonha da torcida depois de tanto gol contra. Até o goleiro faz gol contra nesse time adversário! Como diria o próprio frangueiro: "Assim não dá! Assim não pode!"

Não pode mesmo! Não há torcedor que aguente!

E quem é que paga o pato? Sou eu, que não tenho nada a ver com isso, mas gosto de me divertir com as apostas erradas da torcida adversária. Se fosse pra valer, já tava rico há muito tempo.

Pois está cada vez mais difícil! Pudera! Como é vão ter coragem de arriscar palpite, se os jogadores só chutam pra gol quando até o vendedor de cachorro-quente, 'di-costas', sabe que é impedimento?

E olha que a justiça é cega! Pois mesmo cega e com a faca no pescoço (como confessou o próprio juiz), por mais comprado, nem o apito consegue dar jeito no placar.

A torcida como é fica? É como dizia o Plínio Marcos: "Berra da geral, sem influir nos resultados". De tanto berrar, a torcida cansou. Leva jeito de que está abandonando o estádio.

Só teve um fanático - já rouco, é verdade, mas pelo menos ainda resta um fanático - que me escreveu todo feliz e satisfeito: "Agora a Dilma se meteu numa fria que não tem por onde sair" - contando com a bola na rede.

Bateu na trave, atravessou o campo e foi balançar a rede deles mesmos. Isso já no dia seguinte, quando a perneta da secretária deixou cair a muleta da desculpa do "Num mi lembro quando, mas foi, que não minto!"

Claro! Condição imprescindível do mentiroso é dizer que não mente! Se diz que mente, não será mentiroso, e até o Fernando Pessoa já explicava isso em versos, há muito tempo.

Alguém já viu alguma dessas tantas secretárias que eles arrumam a cada CPI, acareações e outras manobras de escândalos armados, que diga que mente? Evidente que não! O Arthur Virgílio, por exemplo, quando dizia que batia, fazia e acontecia porque ninguém prestava, estava mentindo. Mas foi só mostrarem que ele financia amiguinho na França com dinheiro público, que rapidamente reconheceu a verdade e deixou de ser mentiroso.

Aí fica fácil, né, não? Contra o Dirceu nunca conseguiram provar nada, mas como ele insiste que não fez nada mesmo, é mentiroso. Já o Roberto Jefferson não teve outro jeito, a não ser reconhecer que roubou seus próprios companheiros de partido; virou herói da mídia, com direito a canto e desafino!

Nesse país bastou assumir que é bandido, pra virar prima-dona. Não é engraçado isso? Será a tal lógica do jogo?

Então, ficou assim: o Heráclito Fortes, do Piauí, dá salário pra filha do FHC não sair de casa em São Paulo. O Jereissati tem jatinho pago pelo nosso bolso pra viajar pelo mundo. E o Arthur Virgílio sustenta amiguinho em Paris às nossas custas. Mas a mentirosa é a Dilma que, ao invés de estar em Brasília encontrando com a moça que estava no avião, foi pra São Paulo, a trabalho numa reunião da Petrobrás.

Desculpem! A confusão que eles sozinhos fazem na área é tanta que atropelei a narrativa do jogo. É que a tal da Dona Lina (somente para Dilma essa já é a segunda ou terceira substituição por alguma secretária que arrumam para a credibilidade contundida dos titulares) pensou que, inventado por inventado, era só chutar um dia e hora qualquer.

Chutou errado, porque esse negócio de fazer a 'finta' não é bem assim, não! Não é só faz que vai, mas não vai!

É feio! Gente, é muito feio! A mulher vai ao jornal pra dizer que caiu um disco voador do tamanho de uma casa (a meu ver, mesmo que existisse, não tinha tamanho nem pra casa de boneca, mas enfim...). Aí, quando chegam os especialistas para averiguar o OVNI, ela diz que não lembra o dia, a hora, o quando... Dá licença!

Isso de que tinha porteiro e elevador é como dizer que no campo de futebol tem traves com rede de cada lado e grama com listras pintadas de branco no meio.

Só faltou contar se tomou café ou chá. Pois se chá, foi de espera porque, quando não deu mais jeito e viu que ia ter de chutar pra algum lado, inventou logo o dia em que a ministra não estava. Ou estava a alguns quilômetros de Brasília, numa reunião com a Petrobrás, em São Paulo.

Mas a moça foi tão mal treinada que não só inventou o dia errado pra mentir pela ministra, mas também esqueceu de combinar a jogada até com ela mesma e acabou mentindo inclusive por si.

Ao invés de escolher hora e data em que ninguém pudesse testemunhar onde estivera metida, escolheu logo a hora em que o registro do vôo Brasília-Natal a consta como embarcada.

Que vergonha, né não? Logo a Dona Lina, toda durinha por trás de seus óculos professorais, dizendo que não precisa de agendas por não ser de seu costume mentir...

Se fosse professora mesmo, quem haveria de convencer seus alunos de que realmente foi Cabral quem descobriu o Brasil? Nem mesmo contando a história da procura dos Caminhos das Índias!

Por falar nisso, bem podiam exigir melhor assessoria do PIG, não acham? Além do William Wacca, da Miriam Leitão e toda a fauna jornalística da Globo, deviam pedir apoio inclusive aos roteiristas e diretores de novela, para ajudar a montar o enredo das mentirinhas dessas pobres secretárias, coitadas!

Esse negócio de ficar só confiando no talento dos artistas gráficos da Playboy pra transformar trubufu em "gostosas" da capa, não entusiasma mais nem onanista pornô-político.

A não ser o último e solitário fundamentalista tucano que ainda tenta me divertir pelo correio eletrônico, mas já melancólico sob o frio e a garoa da arquibancada vazia. Faz até pena! Nem tenho coragem de fazer gozação com o infeliz.

Solução melhor talvez seja mesmo a do Garrincha. Na próxima bem que poderiam chamar a Dilma e perguntar onde exatamente ela esteve e a que horas, antes de chutar mais uma bola pra gol. Contra.

Raul Longo é jornalista, escritor, pousadeiro e colabora com a AAA - PressAA

www.sambaqui.com.br/pousodapoesia

Ilustração: Atroz Webmastro

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PressAA

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Marina e Dilma - por Aparecida Torneros (Atualização da postagem de 22/8)

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Atualizado em 25/8/2009 (*)


Marina e Dilma: trocando gravatas

Por Aparecida Torneros

As notícias dão conta de que há uma guerra sem gravatas nos bastidores da política nacional. Sem gravatas, mas com bravatas, o que é rotineiro nesse gênero de brigas pelo espaço do poder máximo do executivo nacional. A novidade é o escanteio para o qual foram jogados os nomes masculinos.

Um Brasil cada vez mais feminino surge no cenário do comando com rédeas curtas, pois fica claro que há entre as possíveis candidatas, um fio que as liga ao discurso menos brincalhão a que nos acostumamos. Qual delas compararia episódios da vida nacional a passes de futebol? Talvez aprendam, para chegar mais perto dos ouvidos torcedores do eleitorado masculino, que hoje, estatisticamente, já é minoria.

Manchetes estampam a reviravolta no quadro sucessório presidencial que há muito vem beirando a feminilidade, com as presenças de canditadas em fase de pré-escolha ou de reedição de propostas. Roseana foi o balão de ensaio, da saga maranhense herdada do feudo da família Sarney, Heloísa, das Alagoas, é sempre um nome em pauta, com sua postura de salvadora da Pátria que se coloca bem, na medida do possível, quando lhe é dada a chance de emergir. Marta Suplicy está entre as menos cogitadas, atualmente, mas fez seu nome na historia paulista e nacional, entre declarações gozadoras que no fundo são audaciosos avanços da mulherada em busca do espaço antes ocupado pelo mundo dos machos a quem cabia falar o que bem lhe aprouvesse.

Eis que surgiram, de uns tempos para cá, duas figuras tão fortes e tão combatentes, de vidas pessoais visivelmente corajosas, a Marina e a Dilma. E aí estão elas, na disputa, atropelando prognósticos, um prato cheio para as instituições de pesquisa, capazes de acirrar o debate, de confundir os eleitores, mas , sobretudo, figuras propensas a enriquecer a já cansativa e repetitiva campanha eleitoral que nos invade ouvidos, olhos e paciência, via televisão, rádio e afins, nos anos eleitorais.

É que Marina usa somente bijuterias feitas com sementes da Amazônia, este é um dado a considerar, sua brasilidade acreana, certamente vai encantar parte do público como referência nacional. Dilma, a forte, enfrenta com dignidade o tratamento contra doença séria e não pára de trabalhar. Marina tem olhos de guerreira da tribo, Dilma absorve as mazelas do Governo e as transforma em obras, procedimentos, números positivos, comanda equipes e esbanja mais tecnicismo do que jogo partidário. Marina tem voz doce e sorriso meigo. Dilma tem voz empostada e sorri pouco, mas, lança olhares de incentivo aos brasileiros que dela esperam continuidade dos melhores programas da era lulista.

Parece que elas não tem companheiros candidatos ao posto de “primeiro damo”, são mulheres que se acostumaram a lutar sozinhas, salvo engano, talvez nem tanto, pois tem filhos, trazem a experiência da maternidade, fator ímpar na decisão de qualquer dirigente que busque equilibrar sentimentos e razão, coisa que mãe faz o tempo inteiro, ao longo da sua vida.

Fala-se em acordo para que não venham a se bater muito nos debates, caso sejam confirmadas como reais candidatas ao cargo no Palácio do Planalto, e , no fundo, nem há que se esperar uma peleia de mulheres ciumentas ou ambiciosas. O que se verá, se realmente acontecer, será o duelo de duas guerreiras, instadas pela solução que proporão ao país que amam, além do mais, o que se verá como fato novo, é que elas usarão baton e enfeites, ao seu modo, alguns arranjos de cabelos, cortes ou coques, talvez unhas pintadas, quem sabe uma fragrância cítrica de flores nativas, ou ainda roupas de corte sóbrio, não faltarão saias longas, colares, óculos fashion, expressões amigas, tipo “minha querida”, ou coisa que o valha, e dentre tantas suposições, uma agora me intriga…

Se combinassem as duas e chegassem de camisas e gravatas ao primeiro debate televisivo, criariam a maior expectativa de marketing, nunca dantes imaginada.

Aí, num gesto conjunto, Dilma e Marina, tirariam e trocariam as tais figuras simbólicas do traje masculino tradicional, com fazem os jogadores de futebol, com a troca de camisas, e nós teríamos a chance de ver, abolido, definitivamente o crime do colarinho branco em terras brasileiras. As gravatas entrarão para a história então, como fatos passados, e lenços coloridos, de poás, floridos, verdes e amarelos, enfeitarão os pescoços de uma e de outra, qualquer que seja a vencedora, já que a hora feminina do comando brasileiro chegou, afinal.


Aparecida Torneros, jornalista e escritora, autora de “A Mulher Necessária", mora no Rio de Janeiro e colaborou com a nossa AAA-PressAA nos enviando este artigo, necessário até para o esclarecimento de que a postagem anterior (“Marina Silva: depoimentos e perfil”) não é um trabalho elaborado sob a visão ou mesmo a anuência da equipe Assaz Atroz a respeito do perfil de Marina da Silva. Dois textos foram copiados de sites (depoimentos 1 e 3), os outros recebidos por e-mail através da Rede Castorphoto. Portanto parem de nos encher o saco enviando e-mails do tipo que as Brasilianas, do J. Miramar, o Poty Guara, nos mandou (conferir na atualização da postagem).

Fernando Soares Campos e equipe assaz atroz.

Blog da Mulher Necessária

http://blogdamulhernecessaria.blogspot.com/

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(*) Atualização em 25 de agosto de 2009

Quando da distribuição desta postagem pela Rede Castorphoto, o Castor fez a seguinte observação:

Prezados amigos
Até que enfim consigo distribuir um texto, ainda que particularmente eu não entenda nada de "mode&bijou", escrito e excelentemente escrito pela não menos excelente Cida Torneros. Mas, burro que sou, espero ter lido as entrelinhas e metáforas.
Tomara que a editoria da AAA nos brinde com mais e mais artigos&crónicas desta maravilhosa escritora.
Abração em todo o pessoal da Redação...
Castor

Resposta de Cida Torneros:

Oi, Fernando

Agradeça ao Castor as palavras gentis sobre meu trabalho.
Diga a ele que a vida é mesmo feita de maior número de entrelinhas do que de frases óbvias, e que é preciso considerar que o mulherio no Brasil vai ser o eleitorado decisivo em 2010.

Se ele não entende de bijou, rs, eu tb não compreendo muito a guerra, seja a do futebol, ou a dos armamentos pesados... mas, fazer o quê, né?, ir aprendendo e amadurecendo, aliás, torcendo mesmo para que o Brasil feminino e masculino se una em torno de mais propostas e ações concretas por melhor qualidade de vida para o nosso povo, no seu todo, na sua plenitude, muito além de "guerrinhas" engravatadas ou "acordos com gosto de pizza" que se vê por aí... ou não se vê, mas se sente o cheiro tal o aquecimento do forno... E não é que nesse bendito fogão congressista se queimam até esperanças e ideiais?! Pois , meu amigo, "hay que endurecer, pero jamás perder la ternura", já dizia um amigo nosso, e a hora é essa, vamos levar estas "meninas" ao embate político, sem , entretanto, estabelecermos a "guerrilha" entre elas... O que eu sonho agora é que elas se olhem no espelho e percebam que, unidas, podem, sim, construir uma dupla, sem gravatas, praticamente imbatível, no pleito... Sonhar não custa nada, ora bolas... E se os do Clube do Bolinha sabem engendrar tão "bem" acordos inusitados, por que elas não teriam aprendido a fazê-lo também?

Está em curso uma "armação" de confronto entre elas, o velho jogo para dividir o inimigo e tentar ganhar o jogo...seja o de futebol, ou o da política...inimigo dividido, inimigo perdido.....

Confio que elas já tenham percebido isso e não se deixem levar pela testosterona dos assessores e conselheiro políticos e que sigam a maravilhoooooooosa (desculpe o exagero, rs!) intuição feminina... Aí, meu queridinho, realmente seria o show!!!
Bem, falei além das entrelinhas...e se vc não concorda, é direito seu, democrático, respeito muito, sempre, pois o mundo só é interessante porque podemos conviver com as diferenças. Se fosse tudo igualzinho, já imaginou que mundinho mixuruca?!
Bom é isso, sermos criaturas capazes de discordar, de questionar e, sobretudo, de sonhar...

Beijooooooos da Cida Torneros, preparando-me para comer em Copa, o cozido de domingo, do Lopez, ali do Posto 6, e olhar o mar, com olhos infantis, extasiando-me, sempre, com a misteriosa força da natureza, essa traidora de emoções...ufaaaaaaaaa!!!
Ótimo domingo pra vc e pro Castor, e viva o América ( é o mesmo!), meu novo time de futebol!

Deixei de torcer pelo Flamengo... Sou a mais nova americana do pedaço e tô me sentindo bem!
Risosssssssssssssssss

Moro num país tropical, sou América, e tenho um dengo chamado Brasil!!!

(Maria Aparecida Torneros da Silva)

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PressAA
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Marina Silva: depoimentos e perfil

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Atualizado em 21 de agosto de 2009 (*)


http://cabralcaricatura.blogspot.com/



Companheiro jornalista búlgaro-sérvio Паулу Xенрикуе:

– O que Marina foi fazer no Senado ? Marina Silva não acredita em Darwin. Ela é criacionista. Marina Silva é contra o aborto. Marina Silva passou quatro anos em branco no Senado. Marina Silva não se re-elegeria pelo Acre. Marina Silva fez a carreira à sombra de Chico Mendes. Marina Silva é a favor do bagre. Marina Silva não queria deixar construir as usinas de Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira, para não molestar o ato de reprodução dos bagres. Na batalha em defesa do bagres, Marina Silva contou com irrestrito apoio de Miriam Leitão, especialista em bagres, como se sabe . Marina Silva é outra invenção do José Serra, tal qual a Soninha. Vai ser muito engraçado se a Marina Silva tiver mais votos do que o Serra, que está em marcha batida rumo ao chão.



Kaia Nômade:

- Marina Silva, a insuportável, agora já tá aí, toda "ressignificante". TESCONJURO! O que pode ser mais ridículo do que isso?! Aliás, tem o seguinte: alguém aí quer apostar que, daqui a pouco tempo, os marketeiros MANDARÃO uma das duas, ou a HH histérica-histérica, ou essa Marina Silva, a insuportável, MUDAR O CORTE DE CABELO?! Aquele rabão-de-cavalo dá pra uma, malemá! De fato, não dá nem prá saída!, mas com certeza não dá pra duas: as DUAS têm a mesma cara, são iguaizinhas! Além do mais, e pra piorar, são iguaizinhas àquelas horrendas igrejeiras, de cabelão e saião compridão, de que as igrejas-dos-bispos-macedos andam cheias.



Desoriental:

– Marina tá mesmo é num balaio de gato, entre utopias e picada pela mosca azul! Ela agora vive animada, falando das utopias e dos utopistas. Quando a gente tá conversando com ela, sua assessora fica olhando o relógio o tempo todo, cronometrando. Num único dia, chegou a receber sessenta ligações de jornalistas. Marina fala de Florestan Fernandes, Celso Furtado, Paulo Freire, Chico Mendes, D. Hélder, D. Moacyr, e junta na mesma lista Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, que, segundo ela, são “os mantenedores das utopias”. Olha só o que ela falou outro dia: “Quero ser para os jovens e as pessoas da minha geração o que estas pessoas que citei foram para mim, uma mantenedora da utopia”. Marina tem mais três filhos homens e não esquece que batizou sua única filha de Moara, que quer dizer liberdade em tupi-guarani, em homenagem à primeira campanha presidencial de Lula, em 1989, quando ela estava grávida da menina. Mas relembra com um toque de saudosismo: “Eu viajava pelo Acre com uma barriga de oito meses, expremida num avião monomotor, entre o Jorge e o Tião, e eles falavam que eu ia entrar em trabalho de parto…”.


Prima da Kaia:

- O BRASIL JAMAIS ELEGERÁ esses arremedos-simulacros, as duas são apóstolas desse igrejismo mais repugnante! Essa Marina Silva que vá ressignificar pro bispo dela, sô! TESCONJURO! TESCONJURO! Tô furiosa! Tô indignada! É excesso de imbecilidade, sô! O problema é que parece que, até agora, ninguém parece estar seguro pra ESCULHAMBAR TOTALMENTE essa Marina Silva, a insuportável, a qual, aliás, já foi até elogiada nessas listas. Dá pra acreditar?! Pois foi! Por que essa timidez ante a tal dita ongo-santificada-ética?! O ongo-petismo metido a 'ético' já esterilizou TOOOOOOOOOOOOOOOOODA a potência do PT?!



Nômade Errante:

- O PT até que tá se revelando até que bem 'diferente', mesmo: de que outro partido, na galáxia, poderiam nascer coisas mais TOTALMENTE patéticas horrendas que a senadora histérica-histérica, HH, e, agora, essa Marina Silva, a insuportável?! Anoto, pra prevenir, que a candidatura dessas duas piradas igrejeiras doidas NÃO IMPLICA algum fracasso de alguma esquerda. Essas duas doidas, aí, metidas a ressignificantes, nada ressignificam que tenha a ver com a esquerda. Essas duas, HH e MS, a insuportável, são variantes tropicais da Sarah Palin. Abram o olho! Essas duas doidas são ressignificantes DA DIREITONA mais udenista atrasista que SEMPRE existiu, no Brasil.



Kaia Nômade de volta do Pitanguy Coiffeur:

- Essa direitona parece, agora, ter de passar por um estágio petista, depois por um estágio psolista, antes de, depois, sim, aliarem-se completa e diretamente aos PSDB-PFLês udenistas mais atrasistas e atrasantes, além de des-significante metida a ressignificar o mundo, mas sóssifô, mesmo, pros psolistas suicidários, vitimários, insuportáveis à moda do Cesar Benjamim, o intelectual que chora, o rei dos ridículos! Ou pro tal de PV, outro partido que não existe, mas, se existisse, teria de ser detonado, pq diz que é o que não poderia, jamais, ser. Pêqmpê! Tô muito furiosa!
Quem duvide da 'ressignificação' metida a besta dessa INSUPORTÁVEL Marina Silva, pode ler, por exemplo, nessa sempre des-significante Folha Online, hoje, JÁ EM CAMPANHA PRÓ-MARINA SILVA, A INSUPORTÁVEL, em http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u611761.shtml: "Em sua segunda participação em dois dias em eventos com empresários, Marina adotou ontem em Belo Horizonte um discurso de conciliação entre economia e meio ambiente. Segundo ela, a "questão da sustentabilidade ressignifica a política, porque o desafio é de tamanha ordem que vai precisar da participação de todo mundo: empresários, trabalhadores, jovens, mulheres, crianças, formadores de opinião". Não é de dar engulhos?! É. Essa Marina Silva, a insuportável, é, esperemos, a última flor do Lácio do petismo igrejeiro, de classe média, metido a ético, metido a ecológico, metido a transparente e o escambau todo. Tesconjuro, mangalô treiz-veiz! Tesconjuro!

Anatopetista:

- É TOTAL RATAZANA, essa Marina Silva. Mas ela não sabe, 'sente-se' a mais boa e a mais justa, de fato, sente-se A ÚNICA que é boa e justa! e, portanto, é TOTALMENTE FASCISTIZANTE. Essa Marina Silva, a insuportável, é mais um desses fascistas sinceros que desgraçam o mundo. Pra gente kenén ela, em tudo igualzinha à D. Danuza, com a qual compete em matéria de ignorância pétrea, metida a 'ética', o mundo só será salvo se toooooooooooooooooooooooooooooooooooooooodo mundo for igualzinho a ela. ESSA GENTE É PERIGOSÍSSIMA. Dessa matéria-prima SEMPRE se construíram todos os fascistas. Dessa mesma matéria-prima -- desse fascismo psicologicamente constitutivo e sincero, seeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeempre igrejeiro, como se vê em HH e em Marina Silva, a insuportável, e, hoje, dito 'ético' na imprensa que desgraça o Brasil-2009. SEMPRE se construíram os Miogos Dainardis e Azevedos e Friazinhos e Civitas e Mesquitas e Chamels e tooooooda essa canalha.
Todos são udenistas e fascistas sinceros.

Agência Assaz Atroz - PressAA - recolhendo colaborações compulsórias através da Rede Castorphoto e internet adentro.

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(*) Atualização em 21 de agosto de 2009

BRASILIANAS -454 -MARINA DE DEUSA À RATAZANA. O PT TALEBAN APEDREJA NAS SUAS MULHERES, MAS SE AGACHA DIANTE DE RENAN E SARNEY

de Poty Guara
para Agência Bahia

(e, por tabela, para a PressAA)

Agora a malta lulopetista. A blogosfera se ensandeceu. Tem um cara que tem toda a pinta de ser carioca, quer ser um cover, mas não chega nem a clown de Fausto Wolf, que se especializou em transformar Marina Silva numa puta ordinária. Junte tudo o que você conhece de adjetivos disponíveis para uso do petismo e os multiplique à oitava potência. Marina é fascista, ratazana... O cara não é gente. Até um depoimento simplório, mas comovente da Cabocla do Acre ele transforma em obscenidade: “Eu viajava pelo Acre com uma barriga de oito meses, espremida num avião monomotor, entre o Jorge e o Tião, e eles falavam que eu ia entrar em trabalho de parto”.

Ora, ela foi um mito criado pela canalha da religião ecológica, pelos gigolôs do extrativismo, a mesma que endeusou Chico Mendes (claro, ele deve ser hoje um canalha, para essa canalha, com certeza!!!). O PT urbanóide precisava do mito do bom selvagem, do mesmo jeito que explorou a ética (ética na política, era o refrão) para poder lambuzar-se nas propinas do lixo, do transporte coletivo e depois no maior aparelhamento de uma máquina pública que se tem notícias.


Mas vejam só, sô! Nós que fazemos a AAA-PressAA deixamos bem claro que os depoimentos aqui postados foram recolhidos através da Rede Castorphoto e internet adentro. Mesmo assim o Poty Guara das Brasilianas num entendeu patavina! Acha ele que tudo que aí está reflete a opinião do nosso Editor-Assaz-Atroz-Chefe. Ledo Ivo engano, meu caro. Perguntamos ao Fernando o que ele acha de tudo isso, ele respondeu: "Só está faltando a opinião do J. Miramar, o Poty Guara, sobre a Marina Silva".

Pronto, agora não falta mais.

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PressAA
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terça-feira, 18 de agosto de 2009

A velha corja

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A velha corja

Por Fernando Soares Campos

Os velhacos estavam reunidos no luxuoso apartamento da Rua Carioca, em Higienópolis, na capital paulista. O Coisa Ruim, anfitrião, babava, espumava, destilava todo seu veneno contra o Governo Central. A escória da política nacional estava ali representada. A imprensa estúpida, golpista, ainda iludida, imaginando-se o Quarto Poder, se fazia presente através do que de mais escroto nela existe: barões da mídia, mafiosos por natureza; inconformados com o combate que a internet está representando contra seus espúrios interesses.

Aquilo tinha aparência de encontro de confraternização, mas era só aparência; estavam apenas avaliando os resultados de suas últimas investidas contra o que chamam de “republiqueta de merdas”.

Coisa Ruim: - O sátiro agora deu para palrear em português culto... Até já articula palavras como “idiossincrasia”! - estalou os beiços carnudos - Idiota!

Todos riem escancaradamente.

Cold Jr.: – E o sujeito acredita mesmo que o ex-black panther, agora travestido de imperador, considera mesmo que ele seja “o cara”!

Coisa Ruim: – O cara-de-pau! Isso sim! O sujeito que não se enxerga. Aproveitou-se do movimento sindical e golpeou na nossa cara.

Bob Cynical: – Mas nós pensávamos que iríamos fazer com ele o mesmo que fizemos com o caçador de maracujás... Botar no trono e derrubar.

Meskiño: - Pois é, a gente imaginava que, depois de eleito, o analfabeto não saberia nem se sentar no trono. Aí era só aplicar aquele golpe do mensalão. Em seguida faríamos a reedição dos caras pintadas.

Coisa Ruim: – Não vamos chorar o leite derramado, pois fizemos o que pudemos. Pelo menos conseguimos fazer alguns estragos. O PT, por exemplo, ajudou um pouco. Contamos com a colaboração de alguns infiltrados.

Bob Cynical: – Foi divertido ver aquele deputado carioca choramingando diante das câmeras... Como é mesmo o nome do imbecil?

Sewerage Sistem: – Menstruation Allen.

Coisa Ruim ri a bandeiras despregadas. Os demais, sorriem amarelo.

Coisa Ruim: – Bob, você possui o melhor dos puxa-sacos do PIG. Você é muito bom em esculachar, Sewerage, mas não está rendendo nada.

Yankee: – Mim no entender bem do domestic política de Brazil, mas ser muito engraçado... (risos)

Meskiño: – Pra mim não tem nada de engraçado. Até agora deixamos o tal baiano metalúrgico ganhar terreno e simpatia internacional. Isso não é nada engraçado.

Bob Cynical: – Vamos ao que interessa. O importante é traçarmos novos planos. Muita coisa falhou, mas deixou cicatrizes que podem ser abertas a qualquer momento.

Sewerage Sistem: – Chefe, vou ser sincero, acho que estamos dando muita corda àquela brejeira do Acre.

Bob Cynical: – Mas o objetivo é fazer dela um Gabeira de saias. Deixa a infeliz engolir a isca, que, por sinal, já está no mais profundo de sua garganta.

Sewerage Sistem: – Isca de mosca azul. A caipira já deve estar até declamando Machado de Assis: “Eu sou a vida, eu sou a flor, das graças, o padrão da eterna meninice, e mais a glória, e mais o amor”.

Riem escancaradamente.

Coisa Ruim: – Lembram-se da histérica? A idiota não tem nada de idiota.

Meskiño: – Como assim?! O que você quer dizer com isso?!

Coisa Ruim: – Ela só é idiota por ter acreditado que chegaria lá. Mas a imbecil sabia muito bem que estava a serviço da gente. Apenas pensou que daria o golpe, como o sátiro.

Sewerage Sistem: – Canalheiros segurou o cabestro da infeliz.

Coisa Ruim: – Mas o caso da brejeira do Acre é diferente. A roceira é apenas uma versão feminina de Chico Mendes, que teve o destino merecido, na hora certa.

Sewerage Sistem: – Mas aí é que mora o perigo!

Bob Cynical: – Como Assim?!

Di Fire, que até ali apenas se divertia com as palhaçadas de Sewerage Sistem, ergueu o dedo em sinal de que queria a palavra.

Cold Jr.: – Vai, Di Fire, diz alguma coisa, pois até agora ninguém aqui conseguiu chegar a merda alguma.

Coisa Ruim: – Olha o respeito!

Di Fire: – Não existe ninguém na face da Terra que não tenha lá uma sujeira que seja. Essa infeliz não me engana. Se nós nos empenharmos mais, vamos descobrir o lodo da brejeira. Aí é só amarrar a trouxa...

O garçom passa com a bandeja. Alguns pegam taças de champanhe. O Coisa Ruim vai de scotch. Cold Jr. prefere conhaque. Outros pegam papelotes de pó com o carimbo de garantia de qualidade do melhor cartel colombiano.

Coisa Ruim: – Mas ainda não chegamos a lugar algum. O máximo que fizemos foi obrigar os defensores do sátiro a levantar defunto. A toda hora relembram os estragos que fizemos na Petrobras, as falcatruas da privataria e...

As luzes se apagam. O gerador do prédio entra em funcionamento e novamente a sala se ilumina.

Coisa Ruim: – Apagão! Isso! É disso que precisamos!

O gerador pifa. Escuridão total. Todos ficam nervosos. Burburinho. De repente, acoa uma voz cavernosa na sala:

“Canaaaalhas! Cretiiiinos! Infaaaames!”

Coisa Ruim: – Quem está tão exaltado?!

Silêncio.

Bob Cynical: – Eu conheço essa voz!

Voz cavernosa ecoando:

“Cooorja!”

Coisa Ruim: – Não é possível! É a voz dele!

As luzes se acendem.

Yankee: – Que brrrincadeirrra ser esta? No ser tempo de halloween!

Coisa Ruim: – Hoje eu não bebo mais!

Cold Jr. – Nem eu...

Bob Cynical: – Vamos embora, Sewerage. Vem com a gente, Di Fire?

Di Fire: – Sim, vou sim.

No saguão do prédio.

Sewerage Sistem: – Vocês sabem de onde veio e de quem era aquela voz?

Bob Cynical: – Claro, esgoto, todo mundo sabe que ele não sai daí, fica o tempo todo aporrinhando o Coisa Ruim.

Sewerage Sistem: - Ele quem?!

Di Fire: – Ora, cara, era ele, o Serjão! Quer dizer, o fantasma do Serjão.

Bob Cynical: – É isso aí, esgoto. Olha, o Serjão, tão logo chegou no inferno, descobriu que foi o Coisa Ruim quem mandou apagá-lo, a fim de dar um golpe na japonesa!

Sewerage Sistem: - Pô! E eu que pensava que já sabia de tudo!

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PressAA

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domingo, 16 de agosto de 2009

Companheiro Fidel: SETE PUNHAIS NO CORAÇÃO DE AMÉRICA

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SETE PUNHAIS NO CORAÇÃO DE AMÉRICA

Fidel Castro Ruz

Leio e torno a ler dados e artigos realizados por personalidades inteligentes, conhecidas ou pouco conhecidas, que escrevem para diversos meios e extraem a informação de fontes que não são questionadas por ninguém.

Os povos que habitam o planeta, em todas as partes, correm riscos econômicos, ambientais e bélicos, derivados da política dos Estados Unidos da América, mas em nenhuma outra região da terra vem-se ameaçados por tão graves problemas como seus vizinhos, os povos localizados neste continente ao Sul daquele país hegemônico.

A presença de tão poderoso império que em todos os continentes e oceanos dispõe de bases militares, porta-aviões e submarinos nucleares, navios de guerra modernos e aviões de combate sofisticados, portadores de todo o tipo de armas, centos de milhares de soldados, cujo governo reclama para eles impunidade absoluta, constitui a dor de cabeça mais importante de qualquer governo, seja de esquerda, centro ou direita aliado ou não dos Estados Unidos da América.



O problema, para os que somos seus vizinhos, não é que lá se fale outra língua e seja uma nação diferente. Há norte-americanos de todas as cores e todas as origens. São pessoas iguais do que nós e capazes de qualquer sentimento em um senso ou outro. A questão dramática é o sistema que foi desenvolvido ali e imposto a todos. Tal sistema não é novo ao respeito do uso da força e os métodos de domínio que tem prevalecido ao longo da história. O novo é a época que nós vivemos. Tratar o assunto desde pontos de vista tradicionais é um erro e não ajuda ninguém. Ler e saber o que pensam os defensores do sistema, ilustra muito, porque significa estar cientes da natureza de um sistema apoiado na constante apelo ao egoísmo e aos instintos mais primários das pessoas.

Caso não existir a convicção do valor da consciência, e sua capacidade de prevalecer sobre os instintos, não poderia expressar-se sequer a esperança de mudança em qualquer período da brevíssima história do homem. Também não poderiam compreender-se os terríveis obstáculos que encaram os diferentes líderes políticos nas nações latino-americanas ou ibero-americanas do hemisfério. Em último termo, os povos que viviam nesta área do planeta desde há dezenas de milhares de anos, até a famosa descoberta da América, não tinham nada de latinos, de ibéricos ou de europeus; suas características eram mais parecidas à dos asiáticos de onde procederam seus antepassados. Hoje os vemos nas faces dos índios de México, América Central, Venezuela, Colômbia, Equador, Brasil, Peru, Bolívia, Paraguai e Chile, um país onde os araucanos escreveram páginas inesquecíveis. Em certas zonas do Canadá e no Alasca conservam suas raízes indígenas com toda a pureza possível. Mas no território principal dos Estados Unidos da América a grande parte dos antigos povoadores foi exterminada pelos conquistadores brancos.

Como todo o mundo sabe, milhões de africanos foram tirados de suas terras para trabalhar como escravos neste hemisfério. Em algumas nações como Haiti e grande parte das ilhas do Caribe, seus descendentes constituem a maioria da população. Em outros países formam amplos setores. Nos Estados Unidos da América os descendentes de africanos constituem dezenas de milhões de cidadãos que, geralmente, são os mais pobres e discriminados.

Ao longo de séculos essa nação reclamou direitos privilegiados sobre o nosso Continente. Nos anos de Martí tentou impor uma moeda única baseada no ouro, um metal cujo valor tem sido o mais constante o longo da história. Geralmente o comércio internacional baseia-se nele. Hoje nem sequer isso. Desde os tempos de Nixon, o comércio mundial foi instrumentado com notas de papel impresso pelos Estados Unidos de América: o dólar, uma divisa que hoje tem um valor por volta de 27 vezes menor do que no começo da década dos 70, uma das tantas maneiras de dominar e calotear o resto do mundo. Hoje, no entanto, outras divisas substituem o dólar no comércio internacional e nas reservas de moedas conversíveis.


Se por um lado as divisas do império são desvalorizadas, por outro suas reservas militares crescem. A ciência e a tecnologia mais moderna, monopolizada pela superpotência, foram orientadas consideravelmente para o desenvolvimento das armas. Atualmente não se fala só em milhares de projéteis nucleares, ou do poder destrutivo moderno das armas convencionais; se fala em aviões sem pilotos, tripulado por autômatos. [Grifo PressAA]. Não se trata uma simples fantasia. Já estão sendo usadas algumas naves aéreas desse tipo no Afeganistão e outros pontos. Recentes relatórios mostram que em um futuro relativamente próximo, no 2020, muito antes de que o casquete do Antártida se derreta, o império, entre seus 2.500 aviões de guerra, projeta dispor de 1100 aviões de combate F-35 e F-22, em suas versões de caça e bombardeiros da quinta geração. Para se ter uma idéia desse potencial, baste dizer que os que dispõem na base de Soto Cano, nas Honduras, para o treinamento de pilotos desse país são F-5; os que forneceram às forças aéreas, da Venezuela, antes de Chávez, ao Chile e outros países, eram pequenas esquadrilhas de F-16.


Mais importante ainda, o império projeta que no decurso de 30 anos todos os aviões de combate dos Estados Unidos da América, desde os caças até os bombardeiros pesados e os aviões cisterna, serão tripulados por robôs.

Esse poderio militar não é uma necessidade do mundo, é uma necessidade do sistema econômico que o império impõe ao mundo.

Qualquer um pode entender que se os autômatos podem substituir aos pilotos de combate, também podem substituir aos operários em muitas fábricas. Os acordos de livre comércio que o império tenta de impor aos países deste hemisfério, implica que os trabalhadores terão que competir com a tecnologia avançada e os robôs da indústria ianque.

Os robôs não fazem greves, são obedientes e disciplinados. Já vimos pela televisão às máquinas que coletam às maçãs e outras frutas. É necessário fazer também a pergunta aos trabalhadores norte-americanos. Onde estarão as vagas? Qual é o futuro que o capitalismo sem fronteiras, em sua fase avançada do desenvolvimento designa aos cidadãos?

Ao lumiar de esta e de outras realidades, os governantes dos países da UNASUL, do MERCOSUL, do grupo de Rio e de outros, não podem deixar de analisar a justa pergunta venezuelana. Qual é o sentido das bases militares e navais que os Estados Unidos querem estabelecer ao redor da Venezuela e no coração da América do Sul? Lembro que há vários anos, quando entre a Colômbia e a Venezuela, duas nações irmãs pela geografia e pela história, as relações viraram perigosamente tensas, Cuba promoveu em silêncio importantes passos de paz entre ambos os países. Os cubanos jamais estimularemos a guerra entre países irmãos. A experiência histórica, o destino manifesto proclamado e aplicado pelos Estados Unidos, e a fraqueza das acusações contra a Venezuela de fornecer armas às FARC, associadas às negociações com o propósito de conceder sete pontos do seu território para uso aéreo e naval das Forças Armadas dos Estados Unidos, obrigam iniludivelmente a Venezuela a fazer investimentos em armas, recursos que poderiam ser aplicados na economia, nos programas sociais e na cooperação com outros países da área com menos desenvolvimento e recursos. Não se arma a Venezuela contra o povo irmão da Colômbia, arma-se contra o império, que tentou já derrocar a Revolução e hoje tenta instalar nos arredores da fronteira venezuelana as suas armas sofisticadas.

Seria um erro grave pensar que a ameaça é apenas contra a Venezuela; é dirigida a todos os países do Sul do continente. Nenhum poderia iludir o tema e dessa maneira o têm declarado vários deles.


As gerações presentes e futuras julgarão os seus líderes pela conduta que adotarem neste momento. Não se trata só dos Estados Unidos, mas sim dos Estados Unidos e do sistema. O que é que oferece? O que é que busca?

Oferece a ALCA, isto é, a ruína antecipada de todos os nossos países, o livre trânsito de bens e de capital, mas não livre trânsito de pessoas. Agora experimentam o temor de que a sociedade opulenta e consumista seja alagada de latinos pobres, índios, negros e mestiços ou brancos sem emprego em seus próprios países. Devolvem todos aqueles que cometem um erro ou sobram. Muitas vezes nos matam antes de entrarem, ou os retornam como rebanhos quando não precisam deles; 12 milhões de imigrantes latino-americanos ou caribenhos são ilegais nos Estados Unidos. Em nossos países surgiu uma nova economia, principalmente nos mais pequenos e pobres: a das remessas. Quando há crise, ela fustiga, sobretudo os imigrantes e seus familiares. Pais e filhos são separados de maneira cruel, às vezes para sempre. Se o imigrante tem idade militar, outorgam-lhe a possibilidade de alistar-se para combater a milhares de quilômetros de distância, “em nome da liberdade e da democracia”. Quando regressam, se não morrem, lhe é concedido o direito a serem cidadãos dos Estados Unidos. Como estão bem treinados oferecem-lhe a possibilidade de serem contratados não como soldados oficiais, mas sim como civis soldados das empresas privadas que prestam serviços nas guerras imperiais de conquista.

Existem mais outros gravíssimos perigos. Constantemente chegam notícias dos emigrantes mexicanos e de outros países de nossa área que morrem quando tentam atravessar a atual fronteira entre o México e os Estados Unidos. Todos os anos a cota de vítimas ultrapassa a totalidade dos que perderam a vida nos quase 28 anos de existência do famoso muro de Berlim.

O mais incrível ainda é que quase não circula pelo mundo a notícia de uma guerra que neste momento custa milhares de vidas por ano. Em 2009, já morreram mais mexicanos do que os soldados norte-americanos que morreram na guerra de Bush contra o Iraque ao longo de toda sua administração.

A guerra no México foi desatada por causa do maior mercado de drogas que existe no mundo: o dos Estados Unidos. Porém, dentro de seu território não existe uma guerra entre a polícia e as forças armadas dos Estados Unidos lutando contra os narcotraficantes. A guerra foi exportada para o México e a América Central, mas principalmente para o país asteca, o mais próximo do território dos Estados Unidos. São horríveis as imagens divulgadas pela televisão, de cadáveres amontoados e as notícias que chegam de pessoas assassinadas nas próprias salas cirúrgicas onde tentavam salvar-lhes a vida. Nenhuma dessas imagens procede de território norte-americano.

Essa onda de violência e sangue estende-se em maior ou menor grau pelos países da América do Sul. Donde provém o dinheiro senão do infinito manancial que emerge do mercado norte-americano? Por sua vez, o consumo tende também a se estender aos outros países da área, causando vítimas e mais dano direto ou indireto do que a AIDS, o paludismo e outras doenças juntas.

Os planos imperiais de dominação vão precedidos de enormes somas designadas para as tarefas de mentir e desinformar a opinião pública. Para isso contam com a total cumplicidade da oligarquia, da burguesia, da direita intelectual e da mídia.

São especialistas em divulgar os erros e as contradições dos políticos.

A sorte da humanidade não deve ficar nas mãos de robôs convertidos em pessoas ou de pessoas convertidas em robôs.

No ano 2010, o governo dos Estados Unidos utilizará 2.200 milhões [PressAA: 2 bilhões e 200 milhões] de dólares através do Departamento de Estado e da USAID para promover sua política, 12% a mais do que os recebidos pelo governo de Bush no último ano do seu mandato. Deles, quase 450 milhões serão destinados a demonstrar que a tirania imposta ao mundo significa democracia e respeito aos direitos.

Apelam constantemente ao instinto e ao egoísmo dos seres humanos; desprezam o valor da educação e da consciência. É evidente a resistência demonstrada pelo povo cubano ao longo de 50 anos. Resistir é a arma à qual não podem renunciar jamais os povos; os porto-riquenhos conseguiram fazer com que acabassem as manobras militares em Vieques, colocando-se no polígono de tiro.

A pátria de Bolívar hoje é o país que mais lhes preocupa, por seu papel histórico nas lutas pela independência dos Povos da América. Os cubanos que ali prestam seus serviços como especialistas na saúde, educadores, professores de educação física e desportos, informática, técnicos agrícola, e outras áreas, devem dá-lo tudo no cumprimento dos seus deveres internacionalistas, para demonstrar que os povos podem resistir e serem portadores dos princípios mais sagrados da sociedade humana. Caso contrário o império destruirá a civilização e própria espécie.

Fidel Castro Ruz

Agosto 5 de 2009

Ministerio de Relaciones Exteriores de la República de Cuba

http://america.cubaminrex.cu/FidelAbsueltoHistoria/Articulos/Reflexiones/Compannero/2009/2009-08-05_POR.htm

Colaboração do companheiro Fidel Castro para a Humanidade. A Agência Assaz Atroz - PressAA - agradece.

Ilustração: Atroz Webmastro


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PressAA

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ei! Cucaracha! De que lado está o Brazil?!

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The Economist chia em editorial: "De que lado está o Brasil?"

A revista britânica The Economist, Bíblia Sagrada do capitalismo sem freios nem retoques, homenageou o governo Lula com um editorial de venenosa crítica na edição desta semana. O título é De que lado está o Brasil?; e o subtítulo: "Está na hora de Lula defender a democracia em vez de abraçar autocratas". O ataque é uma lição para os brasileiros, que têm todos os motivos para não ficar do lado da Economist. Veja por que.

Por Bernardo Joffily

The Economist foi fundada 1843. Proclamou então como objetivo "a defesa do livre-comércio, do internacionalismo [burguês] e da mínima interferência do governo, especialmente nos negócios de mercado". Mantém até hoje esses princípios. Apoiou Ronald Reagan nos Estados Unidos e Margaret Thatcher no Reino Unido, assim como a agressão americana nos EUA e as ditaduras militares latino-americanas, da brasileira à chilena.

Isto fala muito da coerência de classe da revista, que se dirige para o topo da elite econômico-social, dos dois lados do Atlântico Norte. E fala mais ainda de sua obtusa negativa em enxergar um mundo em transição, e uma crise capitalista que levou à lona a sua Santíssima Trindade editorial – privatização, desregulamentação e liberalização.

A velha senhora indigna



Porém a velha senhora indigna prefere perder os vínculos com o mundo real a abdicar do pedantismo supostamente onisciente. No editorial contra o Brasil, dita conselhos a Lula como se sua ideologia não estivesse em farrapos desde o crack de outubro passado.

Por vários motivos, opostos à intenção do editorialista, o texto da revista merece ser conhecido do internauta brasileiro. Ele ajuda a entender o novo lugar e o novo papel do Brasil no mundo. E evidencia as virtudes da política externa de Lula, que concentra 100% dos ataques do editorial.

O primeiro ataque é pedagógico inclusive por destacar um tema pouco discutido no Patropi – a política nuclear. Porém nem um só dos elementos da diplomacia brasileira fica incólume: dos votos na ONU às relações com a China e Cuba, ou a próxima visita de Ahmadinejad a Brasília.

As críticas à integração sul e latino-americana merecem destaque num capítulo à parte. The Economist vê nelas "uma marca tácita de antiamericanismo", o que para ela, embora britânica, é a suprema infâmia. Reclama das boas relações do Brasil com a Venezuela de Hugo Chávez, a quem chama de "velhaco". Justifica, com cândida hipocrisia, o golpe em Honduras. Acha que é coisa de "paranóico" considerar as anunciadas bases militares americanas na Colômbia como uma ameaça à Amazônia – embora a mais próxima delas fique a apenas 50 km da fronteira com o Brasil.

"Nova Guerra Fria" latino-americana?


Como contribuição original ao pensamento estratégico da extrema direita latino-americana, The Economist trabalha com o conceito de uma potencial "nova Guerra Fria" na região. O termo inicialmente aparece entre aspas, mas a seguir é repetido sem elas, e diz tudo sobre como a Bíblia ultracapitalista encara esta parte do mundo.

Não resistiremos a reproduzir abaixo, com fins pedagógicos, a íntegra do editorial. Nele, o internauta atento há de identificar a matriz dos discursos dos Eduardo Azeredo, os Fernando Henrique Cardoso e os Cesar Maia daqui (o Brasil já foi conhecido como a "Terra dos papagaios").

Porém não menos interessante é a longa e laudatória introdução do editorial, antes de começar a ensinar "de que lado" devemos ficar. Além dos compreensíveis elogios à política econômica tucana, e à parte dela que Lula não ousou desmontar, há nessa primeira parte toda uma confissão de que a política externa brasileira está dando certo.

É evidentemente uma confissão a contragosto. O editorialista destila fel antibrasileiro até quando elogia. Exemplo: "Parece que nenhum fórum internacional, seja ele para discutir a reforma financeira ou a mudança climática, está completo sem Lula"...

Esta é a parte que os papagaios do Patropi costumam não repetir. Mas não é menos eloquente, por pelo menos dois motivos. Primeiro, por evidenciar até que ponto uma velha revista de um velho império do capitalismo não se conforma, por trás dos farisaísmos, com a emergência de novos protagonistas internacionais, como o Brasil (sobra também para os outros do Bric). Segundo, porque é este o verdadeiro motivo do editorial; ele só foi escrito porque a diplomacia brasileira faz diferença.

Não deixe de ler, abaixo, a íntegra do editorial. Ele é um convincente demonstrativo de que a política externa é um dos pontos altos se não a culminância do governo Lula. Confira:

"De que lado está o Brasil?"



"Está na hora de Lula defender a democracia em vez de abraçar autocratas"

"Este é um grande momento para se ser um brasileiro, e especialmente para ser Luiz Inácio Lula da Silva, o inspirador presidente do país. Por muito tempo o gigante cronicamente desapontador da América Latina, o Brasil está agora em todas as listas da meia dúzia de lugares que vão fazer a diferença no século 21. Parece que nenhum fórum internacional, seja ele para discutir a reforma financeira ou a mudança climática, está completo sem Lula, um ex-operário metalúrgico e líder sindical, cuja bonomia e instinto de conciliação entre opostos políticos conquistou amigos em toda parte. "Ele é o cara", entusiasmou-se Barack Obama na cúpula do G20 em Londres; Fidel Castro chama-o "nosso irmão Lula".

A nova proeminância brasileira é merecida. Ela deriva em grande parte do sucesso de Lula, e de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, em estabilizar uma economia antes desarranjada, abrindo caminho para um crescimento econômico mais rápido.

Hoje uma das dez maiores economias, ela foi uma das últimas a entrar em recessão e agora dá a impressão de ser uma das primeiras a sair dela. Quando o [banco] Goldman Sachs equiparou o país à China, Índia e Rússia, como as economias Bric, e disse que dominariam o mundo em 2050, houve muitos narizes torcidos dizendo que o Brasil não mereceria tão musculada companhia. Porém agora é a Rússia, com sua economia deprimida, dependente do petróleo, que parece fora de lugar.

Lula, também, merece grande parte dos louvores com que o cobrem. Ao tomar posse em 2003, mostrou coragem política ao se agarrar a políticas econômicas responsáveis, ignorando os apelos de seu PT, de esquerda, pela moratória da dívida. Seu instinto de economia racional transformou-o de um protecionista num campeão do livre comércio. Sua ambiciosa política social ajudou-o a tirar 13 milhões de brasileiros da pobreza; as renitentes desigualdades de renda estão se reduzindo sustentadamente. Apesar de índices de popularidade quase sobrenaturais, ele lucidamente recusou-se a falar em mudar a Constituição para concorrer a um terceiro mandato.

O êxito em casa deu oxigênio à confiante ambição da política externa de Lula. Seu Brasil deseja ser visto como uma grande potência colocando-se como líder de uma América Latina unida, enquanto também busca novas alianças com outras potências emergentes do "Sul Global".

Graças à habilidade de Lula para ser todas as coisas para todas as pessoas, até agora o Brasil tem conseguido influenciar sem ser sobrecarregado por responsabilidades. Porém, visto mais de perto, ele se arrisca a deixa um legado desanimadoramente ambivalente.

Acima de tudo, o Brasil precisa decidir do lado de quem ele está e quem são seus verdadeiros amigos. Ou corre o risco de que outros façam essa escolha para ele.

Sucessos e desconfortos sulistas



Embora a história também tenha lhe dado um parentesco com a África, de onde milhões foram trazidos como escravos, o Brasil é, à primeira vista o mais "ocidental" dos Bric. Ao contrário da China ou da Rússia, é uma democracia em uma região predominantemente democrática.

Mas os líderes brasileiros muitas vezes têm preferido ver o seu país como uma potência "do sul", um líder do mundo em desenvolvimento. Sob Lula, esse viés se acentuou.

De certa forma isso é saudável. Lula tem direito de exigir que as instituições mundiais sejam redefinidas para refletir uma correlação de forças cambiante. As exportações brasileiras encontraram novos mercados na Ásia, África e Oriente Médio.

Mas o que realmente une esses países? Para desgosto do Brasil, a China ajudou a bloquear o seu pleito por um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, enquanto a Índia contribuiu em muito para impedir um tratado mundial de comércio. E o viés sulista tem andado de mãos dadas com mais traços negativos.

Admiravelmente, para um aspirante a grande potência, o Brasil renunciou a ter armas nucleares. Menos admiravelmente, para um país que defende o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, recusou-se a assinar o protocolo adicional de salvaguardas, negando aos inspetores internacionais pleno acesso às suas instalações nucleares civis.

O governo Lula também mostra um intrigante desdém pela democracia e os direitos humanos para além das fronteiras do Brasil. Celso Amorim, seu ministro de Relações Exteriores, argumenta que as condenações de países pobres pelos ricos são tendenciosas e ineficazes. Grupos de direitos humanos denunciam que na ONU o Brasil se alinha com países como a China e Cuba para proteger regimes abusivos.

Lula felicitou Mahmoud Ahmadinejad por sua vitória nas eleições do Irã, profundamente irregulares, comparando os massivos protestos oposicionistas às reclamações de uma torcida de futebol cujo time perdeu. A primeira viagem internacional de Ahmadinejad após sua nova posse será a Brasília. Obama pediu a Lula que "use sua influência" para convencer o hóspede de deter sua suspeita atividade nuclear. Se o Brasil ocupar um assento rotativo no Conselho de Segurança da ONU, em janeiro próximo, poderá ter de deliberar sobre sanões mais duras contra o Irã.

Não à triangulação entre democratas e autocratas


Em muitas destas questões há uma marca tácita de antiamericanismo. Este custa mais caro ao Brasil na América Latina. A influência ianque na região sofre relativo declínio, enquanto a ascendência da China cresce. Se hoje há receios de uma "nova Guerra Fria" na região, que preocupa certas pessoas no Brasil, o homem que ameaça, para começar, não é Obama, mas um dos mais velhacos amigos de Lula, o venezuelano Hugo Chávez.

Sim, Chávez foi eleito, mas ele mostra cada vez menos sinais de se dispor a renunciar ao poder pelas urnas e constantemente atiça tensões na região. Foi o medo de que o presidente do Honduras fizesse de seu país o último dominó chavista que levou ao desencaminhado golpe de junho.

Agora, Chávez ameaça com uma guerra contra a Colômbia por estar incrementando um acordo nos termos do qual concede facilidades em bases militares aos Estados Unidos, que ajudam a combater as guerrilhas das Farc e outros narcotraficantes. Só um paranoico pode interpretar isso como uma ameaça à Venezuela ou à Amazônia. Entretanto, o Brasil optou por manifestar preocupação com as bases, enquanto permaneceu silencioso sobre os arroubos de Chávez e a clara evidência de que a Venezuela vendeu armas às Farc.

Ninguém deve esperar que o Brasil atue como xerife da América. Mas é no seu próprio interesse que ele evite uma nova Guerra Fria na região. A maneira de fazê-lo é não confundir democratas com autocratas, como Lula parece pensar. É envergonhar Chávez fazendo uma defesa pública da democracia – o sistema que permitiu que um pobre torneiro mecânico subisse ao poder e mudasse o Brasil. Por que os outros países mereceriam menos que isso?

Enviado à PressAA por Dita Sousa

Fonte surrupiada:
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=113592&id_secao=1

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PressAA
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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Deus crê em Deus que crê em Deus...

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Por Fernando Soares Campos

Ateus, Deus crê em Deus que crê em Deus que crê em Deus... Tudo começa com pais, filhos e espíritos nem sempre santificados. Estou me referindo à hierarquia do Universo.

Em 2007 escrevi artigo intitulado "Eu quero o milhão de James Randi", publicado na revista digital NovaE ( http://www.novae.inf.br/site/modules.phpname=Conteudo&pid=564), no diário espanhol La Insignia (http://www.lainsignia.org/2007/abril/soc_001.htm), porém acho que minhas explanações não foram muito esclarecedoras, apesar dos comentários a favor e alguns contra(riados). Por isso resolvi dar mais uns toques no texto.


* * *

Corre por aí a informação de que o milionário James Randi lançou um desafio. Ele se propõe a pagar U$ 1.000.000,00 (um milhão de dólares) a quem conseguir mostrar fenômenos chamados de paranormais os quais venham a ser provados. Aí se incluem as materializações, encarnações, conversas com espíritos, mesas falantes, telepatia, etc.

O desafio está feito há mais de 10 anos, o dinheiro depositado num banco (rendendo juros), porém, até o momento, ninguém conseguiu faturar o prêmio.

Desde 1º de abril de 2007 não são mais aceitas propostas espontâneas. A própria organização do "concurso" vai tomar a iniciativa de chamar aqueles que mais aparecem na mídia e que se dizem possuidores desses "poderes".

Eu daria até comissão a um espírito que se dispusesse a fazer o espetáculo para James Randi e assim faturar a grana. O problema é que os espíritos não estão disponíveis para o que eu bem entenda e queira. Insisto, mas eles se negam a me atender.

Muita gente pensa que espírito desencarnado é um ser diferente de um ser encarnado em todos os aspectos. A maior das diferenças está exatamente em que um (o desencarnado) está livre do uso do corpo humano, seu corpo agora é pura matéria sutil, ainda desconhecida da ciência, e ele está habitando um mundo de matéria quintessenciada; e o outro (encarnado) está aqui na condição deste escrevinhador, essa mesma sua condição, leitor, esta condição de necessitar de um corpo de matéria compacta para nos comunicarmos uns com os outros.

Outra diferença, e essa abrange a condição de encarnado ou desencarnado, é o estado evolutivo.





Existem espíritos desencarnados moralmente evoluídos, também detentores de avançados conhecimentos científicos, em estado de evolução tal que podem, em sintonia com espíritos encarnados, produzir certos efeitos que aqui muita gente chama de paranormal, mas que, na verdade, tudo ocorre de maneira natural, sob os ditames da lei da natureza. Enquanto isso, ações e reações ainda desconhecidas dos que se encontram encarnados acontecem sem que possamos explicá-las à luz da ciência, baseados nos conhecimentos científicos que hoje dominamos.

Existem espíritos desencarnados, de pouca elevação moral, mas que já dominam o campo da ciência espiritual desconhecida dos encarnados, em razoável grau de conhecimento científico. São capazes de, em sintonia com espíritos encarnados, promover igualmente certos fenômenos que a ciência no mundo material ainda desconhece as causas, os mecanismo, as energias que as provocam; apenas podemos observar e sentir os efeitos.

Nem os desencarnados nem os encarnados são marionetes de ninguém. Quero dizer, ambos estão submetidos à lei do livre-arbítro. Ambos vivem no universo organizados em escala hierárquica. Esta escala pode ser atribuída, principalmente, aos avanços morais e científicos conquistados por nós, em qualquer das condições de existência (encarnado ou desencarnado). Muitos acham que o conhecimento até aqui adquirido é lá grande coisa, há quem delire pensando já saber de toda a verdade.

Os que se dizem materialistas, por exemplo, acham que estamos apenas submetidos ao domínio baseado nos conhecimentos, "nas riquezas", no patrimônio de conhecimento adquirido, seja científico ou metafísico.

Alguns já refletem a sua própria luz com muita intensidade, mesmo que aparentemente sejam (semi)analfabetos; outros, mesmo com muito conhecimento científico, refletem pouca luz; por isso os mais inferiores, cultos ou incultos, não passam de vultos.

Os espíritos muito evoluídos moralmente conhecem muitos segredos do universo, sobre os quais ainda buscamos conhecimentos. Eles sabem que a evolução é inevitável e que todos os espíritos pensantes atingirão o grau de iluminação que eles já alcançaram, sabem que todos evoluirão infinitamente.

Os de pouca evolução moral são espíritos apegados à vida na Terra, ao mundo dos encarnados, estacionados nos seus mais mesquinhos sentimentos: vingança, egoísmo, orgulho arrogante, gozo material. Estes, como ocorre com muitos cientistas encarnados, pretendem fazer da Terra um ambiente de seus domínios. Sim, eles temem a luz, ou melhor, não querem que outros espíritos, considerados escravos, enxerguem essa luz que eles abominam. Estão viciados aos gozos materiais: sexo, drogas mis e rock'n roll em qualquer harmonia. Sonham em dominar o mundo e mantê-lo estacionado nisso que vivemos hoje.

Se eu me apegar aos primeiros e lhes pedir ajuda a fim de ganhar o dinheiro que James Randi está oferecendo para provar um fenômeno "paranormal", eles se negarão, pois sabem que James Randi, hoje, está a serviço dos segundos, mesmo que ele não tenha consciência disso.

Se eu me apegar aos desencarnados imbuídos do espírito dominador e lhes pedir para fazer o espetáculo que James Randi propõe, eles me atenderão. Mas farão de mim um charlatão que será desmascarado, pois é esta a função do grupo que usa Randi: fazer muita gente descrer dos fenômenos que a cada dia, gradativamente, vêm ocorrendo com maior frequência na Terra, passo a passo, unindo os dois mundos e fazendo o Planeta atingir o grau de outros planetas regenerados e transformados em mundos superiores. É o que muita gente chama de Paraíso. Paraísos existem muitos no universo, assim como mundos inferiores, dominados por gente como Randi e sua turma equivocada, que inveja a condição de espíritos iluminados, superiores, que detêm o conhecimento que eles não dominam.

Os espíritos de baixa vibração mas de certo conhecimento científico ainda encontram na Terra um ambiente apropriado para agir. Eles se negam a se submeter a hierarquias sob as quais recomeçariam como simples trabalhadores, em novas reencarnações. Estão acostumados a lidar com laboratórios, política, governo, mega-empresas, guerras... Portanto acreditam (ou fazem o possível para acreditar) mais na força material que na espiritual, como forma de domínio. Acreditam que poderão manter o nosso planeta nesse estado, eternamente. Conseguem colocar determinados espíritos encarnados nos governos de nações e, principalmente, na administração de certas empresas. Mas são eles os controladores, as "eminências pardas".

Os espíritos de luz (os muito evoluídos) conseguem influenciar, por sugestôes sutis, alguns espíritos encarnados que decidiram deixar esse ciclo de reencarnações e se encontram em condições mais elevadas, no que diz respeito ao conhecimento científico. São espíritos que decidiram recomeçar como trabalhadores simples na escala hierárquica mais evoluída moralmente, e fazem com que também estes assumam comandos idênticos, em diversos empreendimentos na Terra: chefias de empresas, governos, lideranças comunitárias, homens de letras, técnicos em setores diversos, etc. Porém, aqui na Terra, prevalece o esquecimento de vidas passadas, e muitas vezes, em meio às suas provas, estes espíritos que se comprometeram em trabalhar em prol da evolução do Planeta, cometem falhas, ou mesmo desistem dos seus propósitos e engrossam as fileiras dos dominadores, auxiliando-os; certamente de forma inconsciente. Tudo isso faz parte do processo evolutivo, sob as determinações da lei maior: o livre-arbítrio.

Momento chegará em que os espíritos evoluídos (moral e cientificamente) assumirão o comando direto da Terra. Haverá muita guerra (haverá?!). Inclusive no mundo espiritual há guerras. Se um espírito muito evoluído quiser entrar no mundo de baixa vibração, ele terá que baixar a sua frequência e se disfarçar; pois, para adentrar nesses ambientes, exige-se até mesmo uma espécie de identidade energética, visto que os espíritos de baixa vibração vivem em grupos que se digladiam (exemplos abundam e medram atualmente).

Todas as armas que se conhece hoje na Terra, assim como todo o conhecimento científico, tudo é inspirado no que ocorre nos mundos quintessenciados.

O sistema Solar é organizado e governado por grupos de espíritos muito evoluídos, e tudo funciona como em qualquer organização que se possa encontrar na Terra: líder (presidente, deus, allah, pai, criador, como queria chamar), assessores (Jesus, Sidharta Gautama, santos; departamentos, divisões, grupos, e tudo mais que se possa imaginar como funcionam as grandes corporações). O comando central trabalha pela evolução do mundo material e espiritual. O "palácio" mais importante dessa organização é o Sol (neste nosso sistema específico). As vibrações dos seus habitantes são tão intensas que recebemos toda aquela energia concentrada da forma como recebemos. Em todos os recantos do universo solar (universo limitado) existem espíritos em diversos graus de evolução trabalhando para dar continuidade a essa criação inteligente.

Um espírito que saia do "palácio" principal e queira habitar entre nós em missão, como aconteceu com Jesus, precisa se preparar para isso. Somente com a ajuda dos mais evoluídos ele consegue. Ele teria que baixar de forma incomensurável a sua frequência vibratória, do contrário não teria como ocupar um corpo material compacto como o nosso. Este corpo não suporta nem mesmo sua aproximação, imagine sua encarnação.

Entre nós, este espírito evoluidíssimo não poderia falar de tudo que ocorre no "palácio", pois muito ainda precisaríamos avançar no campo científico para entender como ocorrem certos fenômenos. Entretanto ele orientaria a todos nós, que estamos baseados em conhecimentos muito limitados, a fim de que aprendêssemos gradativamente e alcançássemos o seu grau de evolução.

Para que um espírito alcance o grau de evolução tal que possa fazer parte da equipe do Palácio Solar, ele passa desde as funções de energia mineral, cuidando diretamente do mundo mineral (milhões de trabalhadores estão nessa condição, é o que chamamos de fadas, duendes, gnomos, sacis, curupiras...), ao reino vegetal (outros tantos milhões aí se encontram), reino animal (mais outros milhões), empresas terrenas, organizações terrenas, ciclo de reencarnações, muitas reencarnações, aprendizado gradativo; habitam mundos que nós não estamos enxergando com os recursos do corpo material, não têm poder de se unir e formar um corpo celestial com tanta intensidade quanto o sol, nem há necessidade de que o forme.

Enfim, tudo ocorre do outro lado como ocorre aqui, a diferença está no grau evolutivo, que passa da mais densa matéria até a mais sutil, a matéria quintessenciada.

Por isso as religiões estão aí falando de Deus cada uma de uma maneira e no final das contas todos estão falando do mesmo Deus. A questão principal está na convicção de quem fala. Muitos falam de forma teatral, mas sem qualquer convicção; querem apenas se locupletar. Tenho pena deles, não sabem o que fazem. Se soubessem não fariam, pois as suas consciências lhes cobrarão de forma assaz atroz! Principalmente quando desencarnarem. Muitos estão tão apegados à matéria que nem conseguirão sair do corpo material no momento do desencarne. Aí, ó, o sofrimento é infernal, o cara fica dentro do caixão por uma "eternidade", ele acha que nunca vai sair dali, sofre muito! Não consegue articular um pedido de socorrro, parece engasgado! É horrível, eu já passei por isso. Não desejo tal sofrimento nem para o meu mais ferrenho inimigo.

Acima da organização que mantém o comando e responsabilidade sobre a evolução no sistema solar, existem organizações que comandam constelações, galáxias, grupo de galáxias, universos... Tudo hierarquicamente organizado. Em todos os mundos, onde se possa observar a matéria compacta, o grau de evolução parte do mesmo princípio aqui exposto: Mundo Mineral, Vegetal, Animal e daí para esta forma que vivemos, em seguida a evolução infinita. Deus, o que nós conhecemos, ou do que nós falam, não é nada mais nada menos que um ser evoluído que a gente personifica como sendo o infinito, o fim, o máximo. Não é nada disso. O Pai de quem Jesus falou é apenas o chefe acima dele, mas é tão evoluído que não temos nem como falar sobre sua existência, resta-nos a fé; mas uma fé assim, ó, embasada em lógica.

Enquanto a energia dos espíritos muitos evoluídos produziram e alimentam aquele astro imensamente luminoso (o Sol), que por sua vez alimenta a vida aqui na terra. O conhecimento evoluído em mentes moralmente apegadas ao domínio pela força não deixa de ser um passo na evolução do universo, mas essa energia inferior se concentra no centro da Terra, no miolo da Terra. Desencarnados muito evoluídos em conhecimento científico, mas apegados ao egoísmo e arrogância, concentram suas energias nos centros dos globos.

Lá no Sol, além de emanar os seus raios de luz, a força dos "deuses" explode em quilométricas "chamas", irradiando vida.

Lá no miolo da terra, as energias evoluídas em ciências e moralmente atrasadas explodem em diversos pontos da Terra, provocando a morte, a dor, o desespero.

Mas saibam que os que habitam o mundo dessa forma inferiorizada nem sempre sabem onde se encontram, muitos acreditam até que estão aqui ao nosso lado. Porém isso é outra história, isso exige conhecimentos profundos, conhecimentos científicos sobre dimensão, planos espirituais, matéria quintessenciada, capaz de atravessar a matéria compacta. Isso muitos espíritos evoluídos apenas em ciência não têm a menor noção de como funciona. Precisariam se despojar do orgulho arrogante, do egoísmo e de tantos sentimentos inferiores, mesquinhos.

Mas aqueles espíritos evoluídos (encarnados ou desencarnados) que estão organizados no mundo espiritual, na Terra, no espaço sideral, no éter, no Sol, nos demais planetas, sejam aparentes ou ocultos aos nossos olhos orgânicos, estes sabem muito mais sobre ciência do que qualquer um de nós possa imaginar.

Voltemos a falar do grupo que exerce influências sobre James Randi.

Espíritos em geral se dispõem ou não a colaborar no que acham que devam colaborar ou não. Como ocorre com qualquer pessoa. É o livre-arbítrio.

Eles sabem que eu preciso desse dinheiro que Randi oferece, mas espírito nenhum está aí para fazer a gente ganhar dinheiro com espetáculos "paranormais", mesmo porque não existem fenômenos paranormais no sentido de sobrenatural, ou seja, que extrapolem as leis da natureza. Tudo é normal, no sentido de que tudo é natural, tudo ocorre conforme as leis naturais. US$1 milhão (um milhão de dólares) é uma quantia muito elevada pra mim; porém, para pagar o trabalho de espíritos desencarnados EVOLUÍDOS, não representa nada. Até para fazer caridade, daria pra comprar pão e peixe para uma única refeição de um milhão de pessoas, entre os 6 bilhões de habitantes da Terra. Daria para alimentar, com uma única refeição, um milhão de miseráveis de uma grande metrópole (ainda ficariam alguns milhões sem nem mesmo essa refeição). E olha que seria uma refeiçãozinha pouco farta: US$1,00 por prato (num restaurante de R$1,00, daria pra duas refeições; mas o restaurante de R$1,00 é subsidiado, e cada refeição custa, em média, R$4,50; o restante o Estado banca. Portanto, com U$1 milhão, não bancaríamos nem mesmo aquelas refeiçõezinhas de que já falamos. Isso não contribuiria em nada para a evolução do Planeta.

Os espíritos de baixa vibração, esses que se contentam com um mundo de prazeres carnais, satisfação dos sentidos ainda tão animalizados, sentimento de domínio pela força, sentimento de poder pela guerra, criam religiões institucionais que pregam a existência de um deus criador e fora de nós, como se nós fôssemos apenas objetos desse deus e nunca pudéssemos atingir o grau de evolução que esse deus a quem podemos imaginar atingiu. Deus crê em Deus que crê em Deus que crê em Deus... Somos deuses.

Qualquer deus personalizado sobre o qual um ser humano possa imaginar e formar uma imagem à sua própria semelhança é um ser que já passou por esse estágio: "imperfeito", como espírito pensante, e "perfeito", como criatura de si mesmo, de suas conquistas.

Mas existe um bando de espíritos desencarnados que influenciam James Randi, Bush, Sadam, Hitler, Obama, Lula, Chávez, Uribe e tantos outros homens e mulheres. Eles são mentores de alguns papas, bispos, sacerdotes e de muitos "religiosos", empresários, escritores... Controlam certas empresas, a fabricação e desenvolvimento de certas armas, de drogas, o comércio escravo e tantas atividades e conhecimentos científicos. Eles influenciam os ignorantes transformando em dogmas o que poderia ser esclarecido pelo conhecimento científico. Fazem muita gente crer em milagres, acaso e crendices. Eles manterão o domínio sobre a humanidade por um certo tempo, até que muitos deles se cansem e briguem entre si, abandonem o propósito de manter a Terra sob esse domínio e ciclo de reencarnações, aos que persistirem, pois têm o livre-arbítrio. Mas lhes será oferecido novo mundo, novo planeta em condições ainda muito atrasadas, para que continuem seus processos evolutivos. A Terra vai em frente, mesmo que seja aparentemente destruída, renascerá das cinzas, qual Ave Phoenix.

Livre-arbítrio todos têm, mas liberdade de ação não.

Participei de uma conferência, já faz alguns anos, cujo tema era exatamente "O livre-arbítrio".

Em determinado momento notei que a platéia estava muito inquieta e as perguntas se repetiam. O conferencista se desdobrava para responder às mesmas indagações formuladas de forma diferente ou mesmo algumas pessoas confidenciando entre si que não haviam entendido as explanações.

Pedi a palavra e falei para o conferencista que, provavelmente, muitos estariam fazendo confusão entre "livre-arbítrio" e "liberdade de ação".

Ele parou por um momento, refletiu e disse que nem mesmo ele havia percebido a necessidade de fazer a distinção entre um e outro. Finalmente, ele fez a distinção e todos (?) compreenderam melhor o que venha a ser "livre-arbítrio", que o dicionário Houaiss, como tantos outros, descreve como sendo a "possibilidade de decidir, escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante"

Quer dizer, "livre-arbítrio" é somente uma possibilidade de decidir, escolher QUANDO a LIBERDADE DE AÇÃO É POSSÍVEL, quando a LIBERDADE DE AÇÃO não impõe nenhum condicionamento, motivo ou causa.

LIVRE-ARBÍTRIO é apenas a nossa liberdade pessoal, íntima, liberdade de escolha. Escolha diante das AÇÕES POSSÍVEIS. Seja a liberdade de ação disponível, ou a liberdade de ação que a gente conseguir promover.

Pois bem, diante da LIBERDADE DE AÇÃO, diante das condições que se nos oferece, aí usamos o nosso livre-arbítrio, ou seja, a nossa liberdade de escolha entre agir ou não. Só isso.

Digamos que me foi oferecida a condição de matar alguém, a possível vítima está à minha frente, eu estou com a arma na mão, a ação é possível, não há qualquer condicionamento que me impeça praticar o crime, exceto a lei e a minha consciência. Nesse momento uso o meu livre-arbítrio, a minha liberdade de escolha, seja praticar ou não a ação sobre a qual estou tendo a liberdade de executar. A liberdade de executar a ação certamente não me confere direito algum de executá-la, é apenas uma liberdade que se tornou possível diante das circunstâncias. Liberdade de ação se refere ao grau de independência que temos para executar ou não uma ação. Quer dizer, não há empecilhos à ação.

O nosso livre-arbítrio está nessa possibilidade de escolher a ação possível, mas assumindo as consequências dos nossos atos.

Se eu sei que diante da liberdade de agir de tal ou qual forma, posso sofrer tal ou qual conseqüência, aí eu escolho, eu exerço o LIVRE-ARBÍTRIO. Mas a liberdade de ação me foi oferecida.

Se alguém está diante de tais situações, a cada uma delas corresponde uma consequência, esse alguém pode escolher aquela cujas consequências são desastrosas. Mas foi ele quem escolheu agir daquela forma, pois teve à sua disposição a liberdade de ação, ela se tornou possível.

De certa forma, digressionei, não foi? Então, vamos voltar ao que interessa.

Se grande parte dos espíritos encarnados conquistarem um relativamente elevado grau evolutivo e suas energias somadas se tornarem mais poderosas do que a dos que pretendem manter o ciclo de reencarnações, os outros terão que se render, terão que obrigatoriamente abandonar o Planeta. Por isso muitas vezes nos falam que, se todos vibrassem em função do Bem do Planeta, tais e quais acontecimentos ocorreriam. Claro! Mas os que estão vibrando em função do Bem precisariam estar realmente despojados de boa parte de sentimentos inferiores.

Vejamos: existem milhões de espíritos vibrando em busca de subsistência no plano material; milhões de pessoas querendo ganhar dinheiro. Seus interesses estão voltados para o conforto material, observe como oscilam as bolsas de valores. Milhões de pessoas vibrando pelo interesse pessoal, cria-se o caos, as forças de vibração mais poderosas vencem. Mas isso é só um aspecto da guerra.

James Randi não passa de um dos muitos que estão involuntariamente (considerando o esquecimento de vidas passadas que a reencarnação promove) a serviço daqueles que querem manter a ignorância sobre a Terra.

Mas se um espírito muito elevado resolvesse me ajudar a produzir o tal fenômeno que ele pagaria US$1 milhão para assistir, eu toparia. Pô! pra mim, é muita grana! E minhas vibrações inferiores não esquecem o que eu poderia fazer com ela. O problema é que Randi e os seus "provariam", mesmo que a gente conseguisse produzir o tal fenômeno, que nada ocorreu de forma paranormal. E ele tem razão, não seria mesmo, tudo ocorre de forma natural. O problema é que eles também podem "provar" que houve fraude. E muita gente acreditaria neles. E eu ou qualquer um que se dispusesse a ser protagonista do espetáculo passaria por um dos milhões de espíritos gananciosos, capazes de fazer qualquer coisa por dinheiro. Seria apenas mais um charlatão.

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Inserimos a seguir colaboração do Prof. Benedicto Moreira - OAB – PR - que nos enviou esta PowerPoint Presentation















http://docs.google.com/gview?a=v&pid=gmail&attid=0.1&thid=123111a66028f2b3&mt=application%2Fvnd.ms-powerpoint&pli=1


Bernardete Aguiar, repassando de Paulo para a PressAA, via F. SCampos:

PAZ EM TI

É muito importante a paz.

Governos a estabelecem fomentando guerras, gerando pressões, submetendo as vidas que se estiolam sob jugos implacáveis.

A paz é imposta, dessa forma, mediante a coação e, depois, negociada em gabinetes.
Vem de fora e aflige, porque é aparente.

Faz-se legal, mas nem sempre é moralizada.

Tem a aparência das águas pantanosas, tranqüilas na superfície, asmáticas e mortíferas na parte submersa.

Assim se apresenta a paz do mundo, transitória, enganosa.

A paz legítima emerge do coração feliz e da mente que compreende, age e confia.

É realizada em clima de prece e de amor, porque, da consciência que se ilumina ante os impositivos das Leis Divinas, surge a harmonia que fomenta a dinâmica da vida realizadora.

Essa paz não se turba, é permanente. Não permite constrangimento, nem se faz imposta.
Cada homem a adquire a esforço pessoal, como coroamento da ação bem dirigida, objetivando os altos ideais.

Não basta, no entanto, programar e falar sobre a paz. Mas, visualizando-a, pensar em paz e agir com pacificação, exteriorizando-a de tal forma que ela se estabeleça onde estejas e com quem te encontres.

Seja a paz, na Terra, o teu anseio, em oração constante, que se transforme em realização operante como resposta de Deus.

Orando pela paz, esse sentimento te invade, e o amor, que de Deus se irradia, anula todo e qualquer conflito que te domine momentaneamente.

A paz em ti ajudará a produzir a paz no mundo.

* * *


Rodrigo Lopes Pereira para Grupo 1 e, por tabela, para a PressAA, via F. SCampos:

CRIANÇA DIZ CADA COISA . . .

Havia, na revista 'Pais e Filhos', um espaço de Pedro Bloch, pediatra e teatrólogo, de coisas engraçadas que as crianças diziam.

Essas historinhas são verdadeiras:

1)- Uma menina estava conversando com a sua professora.

A professora disse que era fisicamente impossível que uma baleia engula um ser humano porque apesar de ser um mamífero muito grande, a sua garganta é muito pequena.

A menina afirmou que Jonas foi engolido por uma baleia.

Irritada, a professora repetiu que uma baleia não poderia engolir nenhum ser humano; era fisicamente impossível.

A menina, então disse:

- Quando eu morrer e for ao céu, vou perguntar a Jonas.

A professora lhe perguntou:

- E o que vai acontecer se Jonas tiver ido ao inferno?

A menina respondeu:

- Aí a senhora pergunta.

2)- Uma professora de creche observava as crianças de sua turma desenhando.

Ocasionalmente passeava pela sala para ver os trabalhos de cada criança.

Quando chegou perto de uma menina que trabalhava intensamente, perguntou o que desenhava.

A menina respondeu:

- Estou desenhando Deus.

A professora parou e disse:

- Mas ninguém sabe como é Deus.

Sem piscar e sem levantar os olhos de seu desenho, a menina respondeu:

- Saberão dentro de um minuto.

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PressAA

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