sábado, 28 de setembro de 2013

Obama, o superimpotente, oferece recompensa aos seus colaboradores: coca-viagra-cola, sem gás sarin ou rato --- GGN: Jobim acusa Gilmar de ter produzido notícia falsa --- Ibope: Aécio quer saber: "Cadê os votos que estavam aqui?!" - "Serra carregou!"

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No blog da redecastorphoto...


26/9/2013[*] M K BhadrakumarAsia Times Online - OBAMA AT THE UN

Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Presidente dos EUA Barack Obama discursa na 68ª Assembleia Geral da ONU (24/9/2013)


A expectativa era que o discurso anual do presidente dos EUA Barack Obama, na sessão da Assembleia Geral da ONU na 3ª-feira, trouxesse alguma notícia de alguma nova orientação norte-americana sobre o conflito sírio e a situação em torno do Irã. E sim, o Oriente Médio foi tema dominante no discurso, e apagou completamente outras questões, como a mudança climática ou a estratégia de reequilibramento dos EUA na Ásia ou o desarmamento global.

Só isso já é um espanto – os EUA, a única superpotência, em papel diminuído, como potência regional impotente, incapaz, ou sem vontade, de afirmar coisa alguma. Parece que chegamos ao fim de uma era.

A impressão mais forte que resta é que o Oriente Médio continua a ser grave preocupação de política exterior, talvez mesmo a mais importante preocupação, e que assim será até o final do governo Obama. Não há dúvida de que Moscou e Pequim perceberam claramente e anotaram.

Mas outro traço recorrente no discurso foi a impotência dos EUA – a inabilidade para forçar o passo em campo, ou para prescrever encaminhamentos e soluções; a inqualificável desproporção de aliados clamando por “ação” robusta, e a imperiosa necessidade de permanecer engajado.

A Frente al-Nusra/al-Qaeda executa civis na região de Aleppo (Síria)
Tudo isso apareceu mais espantosamente à vista, no trecho sobre o Egito. Obama reconheceu a compulsão de engajar “construtivamente” a junta militar no Cairo, porque Camp David precisa ser preservado, mas vê com desgosto as coisas abomináveis que o governo provisório está fazendo.

Enquanto Obama falava, havia movimento diplomático frenético em outra parte do prédio da  ONU, em torno de uma resolução do Conselho de Segurança sobre a implementação da iniciativa russa relativa à remoção das armas químicas na Síria.

Obama insistiu que haveria “provas abundantes” de que o regime sírio teria usado armas químicas no ataque de 21/8 perto de Damasco, e foi enfático: discordar “é um insulto à razão humana – e à legitimidade dessa instituição [a ONU]”.

Sem fogo nas tripas

Obama usou a polêmica, para destacar duas coisas. Uma, para dizer que ao usar armas químicas, o presidente Bashar Al-Assad teria perdido para sempre a legitimidade política para governar o país. A outra, decorrente da primeira, para exigir uma resolução “forte” do Conselho de Segurança:

a) para “verificar” a cumplicidade do governo sírio; e
b) para deixar claro que “deve haver consequências” se a Síria não aceitar.

Mas não falou do uso de força militar, nem invocou o Cap. 7º da Carta da ONU como tal. Assim, deixou bem claro que sua exigência era minimalista. E deixou espaço, pode-se concluir, para que os diplomatas norte-americanos negociassem uma resolução “forte”, mas que Moscou aceitaria sem problemas.

A verdade é que Obama falou sem fogo nas tripas. O discurso expôs que Obama está longe de ter conseguido resolver as graves contradições da posição dos EUA sobre a Síria.

De um lado, Obama afirma que cabe aos sírios decidir o próprio futuro, de outro, chama de “fantasia” a possibilidade de que Bashar tenha qualquer papel naquele futuro.

Obama denunciou Rússia e Irã por “insistirem no papel de Assad”. E ignorou o papel ativo da CIA e de íntimos aliados dos EUA, como Arábia Saudita, Turquia e Qatar na execução do projeto clandestino de mudança de regime, ao longo dos últimos dois anos, já quase dois anos e meio.

Obama, a certa altura, realmente, sim, propôs que os aliados regionais dos EUA exercessem influência de contenção sobre a “oposição moderada”, para que, adiante, se evitasse um “colapso das instituições do Estado” na Síria.

É proposta simplesmente cômica, risível, nas circunstâncias reais – com o príncipe e espião chefe saudita Bandar bin Sultan incansavelmente recrutando extremistas islamistas até de locais distantes como Líbia, Chechênia ou Paquistão; trazendo-os para os arredores da Síria; treinando-os, equipando-os, pagando-lhes salários diários; infiltrando-os em território sírio; e, na sequência, aconselhando-os, gentilmente, a lutar só “de leve”, para não enfraquecer “as instituições do Estado” na Síria.

Alguma coisa realmente mudou na política dos EUA? Obama não deu qualquer garantia de que os EUA não atacarão a Síria. E se em algum momento dos passados dois anos até hoje, essa garantia, dada em termos claros, inequívocos, teria ajudado, o momento seria agora.

Em vez disso, Obama falou em termos ambivalentes, cheio de “avisos” e ameaças. Não crê que a ação militar possa levar a uma “paz duradoura”. Em seguida, sai-se com “nossa resposta ainda não alcançou a escala do desafio” na Síria.

Não acredita que os EUA possam determinar quem governará a Síria; mas tem 100% de certeza de que não pode ser – e não deve ser – Assad. Horroriza-se por o governo sírio ter (diz ele) usado armas químicas; mas ignora que as mesmas armas foram usadas por grupos da oposição apoiados por aliados dos EUA.

Simultaneamente, Obama insistiu que não se trata de cenário da guerra fria ou de jogo de soma zero e garantiu que os EUA não têm qualquer interesse na Síria, além do bem estar do seu povo.

Superar história difícil

Como explicar essa ambivalência? Não seria difícil identificar dúzia e meia de fatores relacionados à política doméstica norte-americana. Mas o elemento chave está no movimento das placas tectônicas sobre as quais o impasse EUA-Irã permaneceu ao longo dos últimos 30 anos.

Enquanto segue a trilha síria – “trabalho em progresso”, como diriam os norte-americanos – está-se delineando uma nova trilha paralela, que pode levar a conversações diretas entre EUA e Irã. Obama espera que em algum ponto, em futuro próximo, as duas trilhas comecem a ter a ver uma com a outra.

O governo Obama ponderou os incontáveis “sinais”, ainda sem nome, que o novo governo iraniano do presidente Hassan Rouhani tem enviado – as declarações antes e depois das eleições, os nomeados para o Gabinete, e até a linguagem corporal recente da diplomacia de Teerã.

O governo Obama chegou a três importantes conclusões: Rouhani tem forte mandato eleitoral, o que manifesta a vontade de mudança e reformas, dos iranianos (e de normalização com os EUA); Rouhani é um “moderado”, por mais que seja também figura histórica do establishment, visceralmente ligado ao regime islâmico; e, mais importante, goza da confiança e de integral apoio do todo-poderoso Supremo Líder Ali Khamenei, o que dá credibilidade à sua posição de negociador e aumenta a confiança de que “entregará” o que promete.

Em Washington, o senso de urgência é palpável. Obama até revelou que “estou ordenando que [o secretário de Estado] John Kerry persevere em seu esforço junto ao governo iraniano (...)”.

Mas então, de repente, dá-se conta também de que a “história difícil” não pode ser “superada do dia para a noite”. Disse que se se puder encontrar modo de avançar na questão nuclear, será “um grande passo numa longa estrada rumo a relações diferentes, baseadas em interesses mútuos e mútuo respeito”.

Obama parou a um passo de dizer que os dois países também podem tratar de outras áreas de interesse – Síria, Afeganistão, Iraque, Bahrain, etc..

Garantiu a Teerã que os EUA não buscam mudança de regime e fez questão de registrar a recente fatwa de Khamenei contra o desenvolvimento de armas nucleares, e a reiteração da mesma fatwa, por Rouhani, mais recentemente, como a verdadeira base para um “acordo significativo”.

Tudo isso considerado, a fala de Obama não trouxe pensamento novo sobre o conflito sírio, porque é preciso esperar pela normalização com Teerã. Os EUA esperam negociar com Moscou, Teerã e Pequim bilateralmente, sobre a questão síria.

Os degoladores da Frente al-Nusra/al Qaeda
(financiados e armados pelos EUA via Arabia Saudita, Jordânia e Turquia)
distribuem fotos e vídeos de seus "feitos e conquistas"  na internet
Isso é o máximo que Obama conseguiu na direção de distanciar-se de pensamentos a priori sobre lançar ataques militares contra a Síria para operar uma mudança de regime. É compreensível, afinal de contas, que Obama não possa simultaneamente dar instruções a Kerry para continuar as conversas, e mandar Chuck Hagel pular na jugular de Assad.

A parte mais esperançosa da fala de Obama foram os quatro “interesses núcleo” que ele expôs sem ambiguidades, ao indicar os pontos sobre os quais os EUA estariam dispostos a lançar toda a sua força, “incluindo o poder militar” no Oriente Médio – no caso de agressão externa contra aliados regionais; para manter o livre fluxo de energia; para desmantelar redes terroristas; e para obstruir o desenvolvimento de armas de destruição em massa.

Tony Hoagland
Abaixo desse limiar, estão os interesses gerais dos EUA em promover a democracia, os direitos humanos, a economia de livre mercado etc., pontos nos quais, Obama reforçou, há limitações inerentes para que se alcancem os objetivos “mediante ação exclusivamente norte-americana, particularmente a ação militar”.

Tudo isso posto e considerado, portanto, justifica-se alguma tímida opinião de que as possibilidades do processo Genebra sobre a Síria pareçam hoje menos inalcançáveis do que quando o dia raiou nos arredores da Baía Turtle [onde fica o prédio da ONU], nos arredores de Manhattan em New York City, na 3ª-feira.

Mas sempre ecoam na cabeça as linhas do poeta norte-americano contemporâneo, Tony Hoagland, [1]


(...)
Amanhã você pode estar absolutamente
sem qualquer pista

mas hoje chegou um telegrama
do coração exilado
que proclama que o reino

ainda existe,
que o rei e a rainha vivem,
ainda falam com os filhos,

– com qualquer deles
que tenha tempo,
para sentar ao sol e ouvir.
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Nota dos tradutores
[1] Orig. Tomorrow you may be utterly / without a clue / but today you get a telegram, / from the heart in exile / proclaiming that the kingdom still exists, / the king and queen alive, / still speaking to their children, /- to any one among them / who can find the time, / to sit out in the sun and listen. Tradução de trabalho, sem compromisso literário, para ajudar a ler.
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[*] MK Bhadrakumar foi diplomata de carreira do Serviço Exterior da Índia. Prestou serviços na União Soviética, Coreia do Sul, Sri Lanka, Alemanha, Afeganistão, Paquistão, Uzbequistão e Turquia. É especialista em questões do Irã, Afeganistão e Paquistão e escreve sobre temas de energia e segurança para várias publicações, dentre as quais The Hindu,Asia Times Online e Indian Punchline. É o filho mais velho de MK Kumaran (1915–1994), famoso escritor, jornalista, tradutor e militante de Kerala.




(Ilustração AIPC)

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27/9/2013[*] Pepe EscobarAsia Times Online – The Roving Eye

Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu


O Conselho Nacional Sírio, o Exército Sírio Livre e o chamado “Comando Militar Supremo” (de exilados) comandado pelo grandiloquente general Salim Idriss já não passam, hoje, de piada.

A coisa toda aconteceu enquanto o presidente da Coalizão de Oposição Síria [Ahmed Asi] Al-Jerba, estava na Assembleia Geral da ONU em New York – onde se encontrou com o secretário de Estado John ("Assad é como Hitler”) Kerry. Kerry não falou sobre armas, mas sobre mais “ajuda” e futuras negociações na perenemente adiada Conferência Genebra-2. Al-Jerba ficou furioso. E, para piorar, várias das gangues do seu Exército Sírio Livre declaradamente bandearam-se para a al-Qaeda.


(Para ler completo, clique no título)
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Jobim acusa Gilmar de ter produzido notícia falsa

Em entrevista ao Último Segundo, do iG, o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Nelson Jobim, acusou seu colega Gilmar Mendes de ter mentido e provocado notícias falsas sobre o encontro mantido com Lula. O escândalo produzido por Gilmar serviu de espoleta para a catarse desfechada pela mídia na cobertura da AP 470 e, especialmente, para a reação posterior do decano Celso de Mello.
 
Segundo Jobim relatou ao iG, "Na época em que houve um café da manhã no meu escritório, Lula queria me visitar. Eu tinha saído do Ministério da Defesa na época, e ele queria me fazer uma visita. E o Gilmar foi convidado para ir também. Foi uma conversa tranquila, sem nenhuma dificuldade. Eu perguntei ao Gilmar sobre o andamento do mensalão, se ia votar ou não ia votar. Ele disse que achava melhor votar logo para resolver o assunto e foi isso. Trinta dias depois desse café da manhã é que houve essa indignação do ministro Gilmar fazendo uma versão que não era verdadeira e que, na época, eu neguei. Continuo negando".
 
Segundo Jobim, Gilmar Mendes produziu uma falsa indignação trinta dias depois do encontro. Teria sido apenas uma conversa amigável com Lula. Terminada a conversa, Jobim e Gilmar ficaram conversando no escritório, na maior normalidade. Trinta dias depois, Gilmar provoca o escândalo, aparentando uma falsa indignação. "Trinte dias depois é que eu recebo a notícia de uma matéria da Veja. Mandei uns SMS que eu tenho guardados ao ministro Gilmar. E ele disse que houve uma série de coisas, que ele havia conversado com A, com B, com C. E que a versão que tinha saído na Veja vinha de terceiros. E eu então disse, mas é curioso. Como assim de terceiros, se éramos só nós três?".
 
Não foi a primeira vez que Gilmar atuou em dobradinha com a revista Veja visando influenciar julgamentos no STF. A outra vez foi o falso grampo de uma conversa dele com o ex-senador Demóstenes Torres, que teria sido gravada. Jamais apareceram provas da gravação. Além disso, perícias produzidas na ocasião demonstraram ter sido impossível o grampo no PABX do Senado. Posteriormente, descobriu-se que Demóstenes trabalhava em parceria com Carlinhos Cachoeira e ambos em conluio com a revista Veja.
 
A armação do grampo sem áudio permitiu a Gilmar e à Veja produzir uma capa escandalosa que ajudou na prorrogação da CPI do Grampo e a anular os esforços da Polícia Federal e do Ministério Público Federal na Operação Satiagraha.
 
Em nenhum dos dois episódios, viu-se qualquer tomada de posição dos órgãos do Judiciário em relação às manobras de Gilmar.
 
Na entrevista ao iG, Jobim insinuou haver ministros no STF dispostos a atropelar a própria Constituição. "Se ele é contrário ao texto constitucional, renuncie. Ou não vota ou renuncia. Agora, ir contra o texto constitucional é você subverter totalmente o sistema. A função do Supremo não é uma função política. É uma função institucional jurídica. A posição do Supremo é jurídico-política. Claro que você tem a visão dos problemas e as consequências. Mas você não pode se afastar do sistema legal. Se você se afastar do sistema legal e resolver ter um voluntarismo legal você vai autorizar qualquer tipo de voluntarismo em qualquer lugar.

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Boletim Eletrônico do vereador Renatinho do PSOL (Niterói-RJ) para a PressAA...


Sábado, 28 de setembro de 2013

FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES TERÁ AUDIÊNCIA SOLENE NA CÂMARA DE NITERÓI

   
      A Câmara de Vereadores de Niterói realizará, na próxima sexta-feira (4/ 10), às 10 horas, audiência solene para lembrar do Dia Municipal de Enfrentamento à Violência contra a Crianças e Adolescentes e dos 20 anos do Fórum Popular Permanente de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Niterói. Iniciativa da Comissão Permanente dos Direitos Humanos, de Defesa da Criança e do Adolescente, presidida pelo vereador Renatinho (PSOL), a audiência também servirá para ser o primeiro encontro da Frente Parlamentar Municipal em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes, lançada há dois meses na Câmara de Vereadores.
    
     “Esperamos a presença da sociedade, conselheiros tutelares, professores, assistentes sociais, psicólogos, instituições não governamentais, entre outros”, salientou Renatinho (PSOL).

Segundo o vereador Renatinho, a Frente também busca solidificar - através da parceria entre o movimento social organizado, organizações não governamentais, órgãos governamentais - a garantia pelos direitos sociais, como saúde, educação, assistência social, habitação, esporte, cultura e lazer.

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Do ECLA para os leitores da PressAA...



20h – Carimbolando  Show de Carimbó Paraense em São Paulo  Apoio Cultural; R$ 10,00  ******

(Clique para saber mais sobre o ECLA )

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De Roni Chira, eventual colaborador da PressAA...

Dilma recupera o que não chegou a perder

28/09/2013
Diante dos resultados das últimas pesquisas, Dilma não recuperou o que realmente não chegou a perder. Recuperam a razão, isso sim, aqueles que receberam o bafo das manifestações de junho e embarcaram numa onda que morreu na praia sem trazer nada de bom para a sociedade. Naquele primeiro momento, quando a mídia assumiu o controle do tsunami que derrubaria todos, inclusive o governo federal, as pesquisas surgiram sincronizadas ao JN e às manchetes dos jornalões. A presidenta despencou na avaliação de seu governo e a direita chegou a sonhar que ela nem terminaria o atual mandato.
O povo brasileiro – e quando falo em povo, me refiro a mais de 200 milhões e não a alguns milhares de coxinhas – nunca derrubará um governo que elegeu por ampla maioria, assim, de graça, conduzido por bandeiras fascistóides. Primeiro porque o povo não é politizado. Não se guia por ideologias e nem tem o hábito do debate político. O povo segue seu instinto mais fundamental: a vida melhorou nos últimos 10 anos. E isto é real. Não estamos falando de eletrodomésticos e viagens de avião apenas, mas das perspectivas mais elementares: Hoje, só não tem emprego quem não quer, não precisa ou não pode trabalhar; só não frequenta as salas de aula quem não quer, não precisa ou não pode estudar. Sem falar nas universidades, nas cotas…
No atual cenário, não há ninguém que chegue a ameaçar a reeleição de Dilma. A não ser que surja uma catástrofe diretamente causada ou mal administrada pela presidenta. O que, cá entre nós, depois de seu retumbante discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU, é muitíssimo pouco provável que aconteça.
A direita ainda pensa que perdeu “provisoriamente” sua poltrona no Planalto – acidente de percurso, que já vai completando 12 e muito provavelmente chegará aos 16 anos. É a mesma postura adotada na época da escravidão. Dividem a sociedade em Casa Grande e Senzala e entendem que o cargo de Presidente da Republica lhes pertence por “direito e tradição”.
O que a direita produziu de útil ao país nos últimos anos? O pastel de vento apelidado de mensalão que um escroto lançou em 2005 e no qual a mídia embarcou como se estivesse na década de 60 e que, independente do seu desfecho, não vai ameaçar a reeleição de Dilma. Este é o problema da oposição: prefere o golpe a se reconstruir em bases sólidas, oferecendo ao país uma alternativa real de projeto de governo. São tão conservadores, que não renovam seus quadros há mais de uma década. Perdedor de carteirinha, campeão recordista de rejeição, quem estará na disputa em 2014? Serra. Pela quarta vez! E em São Paulo? Alckmin pela quinta vez! Ou seja: a oposição só vai dar lugar ao novo quando seus atuais candidatos se tornarem cadáveres em estado avançado de decomposição.
Patricinhas cearenses: tiro no pé da direita. Imagem Jarbas Oliveira/Folhapress
Patricinhas cearenses: 
tiro no pé da direita. 
Imagem Jarbas Oliveira/Folhapress
O povo não discute ideologias políticas. Mas entende, a seu modo, os fatos. A imagem do médico negro sendo vaiado ostensivamente por algumas patricinhas em Fortaleza diz tudo: mostrou-se à população que os médicos que se formam todos os anos querem consultório em bairro nobre e exigem pacientes residentes das “redondezas”. Haja doente rico pra tanto consultório rico…
Lula enxergou em Padilha o candidato ideal ao governo de São Paulo. Oportunista? Sim, em parte. Com tanta mídia contra, não podia ser diferente. Aliás a própria mídia e os coxinhas colaboraram para essa escolha. Lula é um dos poucos políticos que enxergam o quadro por inteiro muito antes de seus adversários. Além disso, talvez seja aquele que melhor conhece o povo brasileiro.
Enquanto muitos conspiram contra o Brasil, Lula vai construindo as condições para possamos extirpar de vez o PSDB e sua máfia de São Paulo. Se conseguirmos eleger Padilha, talvez a oposição acorde para a inevitável e inadiável reconstrução de seus quadros e de suas propostas para o país.
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27 Setembro 2013
BY RONALDO SOUZA

GARCIA ITURBE / La Casa Blanca está averiguando que cosa es UNGA


NESTOR GARCIA ITURBE – No puedo negar que cuando recibí este mensaje de la Casa Blanca tuve un poco de recelo e inclusive pensé que algún compañero estaba tratando de hacerme una broma, pero como regularmente recibo este tipo de mensaje, verifique que fuera cierto y lo es. La Casa Blanca está averiguando What´s an UNGA?, que traducido lo mejor posible al español significa ¿Qué cosa es UNGA?
El mensaje recibido, que tenía otras partes, inclusive las reuniones que sostendría el presidente Obama en ese día, lo traslado para el beneficio de la verdad.
The White House • 1600 Pennsylvania Ave NW • Washington, DC 20500 • 202-456-1111
Tuesday, September 24, 2013
Featured
What’s an UNGA?
Today, President Obama delivered a speech at UNGA 
Find out more about President Obama’s UNGA trip.

No sabemos el porqué se está haciendo esta averiguación. Inclusive si el Premio Nobel de la Paz siente cierta inquietud por la palabra que quizás recuerda por sus raíces kenyanas, pero que no logra descifrar su significado.
Los funcionarios del Departamento de Estado y los encargados de la seguridad de los presidentes deberían recordad el significado de la palabra. Todo surgió durante una visita de Reagan a Zambia.
Estaba Reagan pronunciando un discurso en Zambia y con frecuencia sus palabras eran interrumpidas por el público presente que con gran entusiasmo gritaba ¡UNGA UNGA!. Esto para Reagan implicaba la aceptación por parte de los zambianos de lo que estaba diciendo.
Terminado el discurso Reagan bajó de la tribuna y comenzó a caminar hacia el carro. En ese momento se le acercó un miembro de la seguridad zambiana, de los que habían sido asignados para protegerlo y le dijo “Presidente, tenga cuidado mientras camina hacia el carro porque por aquí hay bastante UNGA de mono y pudiera pisarla”.
Quizás alguien le ha dicho al Premio Nobel de la Paz que es una verdadera UNGA lo que está haciendo en relación con Siria y con otros asuntos que han surgido durante su etapa presidencial, los cuales no han sido resueltos.
Seguramente también le han asegurado que los que votaron por él durante las dos últimas elecciones, quisiera que actuara tal y como prometió, porque de no hacerlo todos dirían que durante la campaña electoral estuvo hablando mucha UNGA y al final de su período como presidente, será recordado por haber quedado embarrado en UNGA.

Leia também...

Canciller Patiño y la ONU: “No podemos tener sedes en países que no respetan”


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En EEUU no gobierna Obama, advierte Evo Morales en entrevista

26 SEPTIEMBRE 2013
LA AMENAZA ENERGÉTICA DE EE.UU.
En la entrevista, Eva Golinger preguntó a Morales si su país siente como una amenaza el llamamiento de Obama ante la Asamblea General de la ONU para defender no solo los intereses relacionados con la seguridad de EE.UU., sino también aquellos vinculados a los recursos energéticos estratégicos en Medio Oriente.
“Yo siento que es una amenaza para todos los países que tienen energía: petróleo y gas. Pero, fundamentalmente, para los países que venden gas y petróleo a EE.UU.“, respondió Morales.
El líder boliviano dijo que en EE.UU. no gobierna Barack Obama, ni tampoco el pueblo estadounidense. “En EE.UU. gobiernan los banqueros, los financieros y los empresarios”, subrayó.
“EL IMPERIO NO COOPERA SIN CONDICIONES”
Según Morales, cuando los gobiernos no satisfacen las expectativas de algunos sectores privados “lo único que hacen es boicotear y sabotear”, de tal forma que —sostiene— su un presidente no se somete a los intereses del imperio, entonces conspiran contra él.
En este sentido, el mandatario asegura que a lo largo de su experiencia ha aprendido que el imperialismo y el capitalismo nunca se mostrarán solidarios con ningún país del mundo “sin condiciones”. “Si no saca ventajas de una supuesta cooperación, entonces [organizan] un boicot, sabotaje, conspiración”, subrayó.
Morales recordó que cuando Bolivia “estaba sometido al FMI” su país sufrió los estragos del déficit, pero que después luego de abandonar ese organismo su país “está mucho mejor que antes”.
(Tomado de Russia Today)

El terremoto de Paquistán “parió” una isla

26 SEPTIEMBRE 2013 26 COMENTARIOS
isla paquistán
Apenas media hora después del terremoto que sacudió Paquistán el martes pasado, los pobladores del pueblo costero de Gwadar se quedaron atónitos al ver emerger una nueva isla del mar, a sólo un kilómetro de la costa.

Bahram Baloch, un periodista local, recibió la noticia a través de un mensaje de texto.
“Decía que una colina había aparecido afuera de mi casa”, contó Baloch.
“Salí y me quedé estupefacto. Podía ver ese cuerpo gris y redondeado a la distancia, como una ballena gigante nadando cerca de la superficie. Cientos de personas se habían reunido para verlo”.
Baloch y algunos amigos llegaron a la isla en la mañana del miércoles para verla de cerca y tomar fotos.
“Es una isla de forma ovalada de alrededor de 90 metros de largo, y se eleva a unos 20 metros sobre el nivel del mar”, dijo el periodista.
(Para ler completo, clique nos títulos)

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Discursos na ONU: Dilma Paz e Amor; Obama Guerra e Terror; Hassan Rouhani Medo e Esperança; Mujica: “Pensem que a vida humana é um milagre e nada vale mais que a vida" --- Palavra Livre: Brizola, o maragato libertário --- Oxente! O mensalão gaúcho, uai, é mineiro, tchê!

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Dilma e a neutralidade da rede


Coluna Econômica - 27/9/2013


Diplomatas e ex-diplomatas brasileiros ouvidos pelos jornais tiveram dificuldade em avaliar a parte do discurso da presidente Dilma Rousseff na ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a governança na Internet. 
Surpreenderam-se com a repercussão nos principais jornais do mundo. Mas o fato é muito novo para permitir opiniões mais firmes. 
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É discurso histórico por significar, pela primeira vez, uma proposta de Nação, formulada no principal órgão multilateral do planeta, sobre as formas de controle do maior fenômeno social e político da era moderna: a Internet e suas redes sociais.
Em muitos aspectos, o mercado de opinião é semelhante a outros mercados, especialmente na facilidade para a cartelização.
Mas há algo que o diferencia fundamentalmente dos demais: ele é elemento central para a democracia (ao abrir ou fechar espaço para as manifestações gerais), para a política (ao exercer a manipulação da informação), para a economia (ao permitir a boa ou provocar a má alocação de recursos), para a saúde pública, para os costumes. 
*** 
No século 20, a mídia de massa se fez dentro de modelos de cartelização, a partir do exemplo norte-americano. A expansão do telégrafo significou os primeiros movimentos, ao permitir os ganhos de escala das agências de notícias – inicialmente subordinadas às companhias de telégrafo. Depois, o aparecimento do rádio e da televisão, e as respectivas redes, acabou induzindo à cartelização. 
*** 
Os governos tiveram papel decisivo nesse jogo, ao restringir o acesso de outras empresas e pessoas ao espectro eletromagnético. Com a Internet, essas barreiras caem. O conteúdo da Internet está invadindo todas as mídias. 
Hoje em dia, o Google já é o segundo faturamento publicitário do país, abaixo apenas das Organizações Globo. Sistemas de vídeo sob demanda, como o Netflix ou o próprio Youtube, conquistam cada vez mais o público jovem e, agora, embutidos nos modernos televisores, atrairão cada vez mais a classe média. 
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Google, Facebook, blogs, abriram espaço para um contraponto até então impensável à ação da velha mídia. A Internet trouxe uma explosão de criatividade, no desenvolvimento de aplicativos e de novas formas de organização da notícia. E uma explosão de cidadania, com muitos setores tendo espaço para se expressar. 
O que vai ser o futuro da Internet – se esse espaço de liberdade ou de criatividade, ou se subordinada a novas formas de cartelização – dependerá justamente a governança. 
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Rússia, China e outras nações apelaram para proibir as redes, privando seus cidadãos do melhor, o arejamento de ideias e conceitos, responsável por tantas “primaveras” em sociedades mais fechadas. 
O caminho não passa por aí, mas pela definição de uma governança global, instituições que definam regras gerais a serem acatadas pelos países-membro, como é hoje em dia a OMC (Organização Mundial do Comércio), a própria ONU (Organização das Nações Unidas)

Essa é a importância do discurso de Dilma, defendendo a governança global e a neutralidade da rede. Com a neutralidade, nem empresas de Internet, nem de telefonia, nem grupos de mídia impedirão a livre competi/c econômica e política.

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Brizola, o maragato libertário


Por Davis Sena Filho 

No dia 21 de junho de 2004, Leonel de Moura Brizola faleceu aos 82 anos. Governador do Rio Grande do Sul e duas vezes do Rio de Janeiro, Brizola foi um dos políticos mais emblemáticos e importantes do Brasil no século XX, e caso único de mandatário eleito pra governar em dois estados. Conhecido mundialmente, Brizola, além de ser o responsável maior pela Cadeia da Legalidade que garantiu a posse do presidente João Goulart, em 1961, impediu um golpe militar iminente, que foi “adiado” para o dia 1º de abril de 1964, data considerada como o Dia da Mentira ou do Mentiroso.

Em junho de 2014 completar-se-ão dez anos do desaparecimento do grande político trabalhista gaúcho e brasileiro, presidente de honra da Internacional Socialista, e que, em 1989, quase conseguiu levar o pequeno PDT ao segundo turno das eleições presidenciais, disputa que ficou a cargo do PT, de Lula, contra o candidato da direita, o hoje senador Fernando Collor de Mello (PTB/AL). Brizola se aliou ao candidato petista, transferiu seus votos do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul quase que integralmente, bem como seus eleitores de outros estados votaram também em massa em Luiz Inácio Lula da Silva.

Contudo, a união entre Brizola e Lula não foi o suficiente para derrotar Collor, que recebeu a adesão de diversos partidos, grandes e pequenos, além de ter o apoio da classe média coxinha e do empresariado urbano e rural, principalmente dos magnatas bilionários da imprensa de negócios privados, notadamente a Globo, que apoiou o candidato da direita durante toda a campanha, bem como editou o último debate há apenas dois dias das eleições quando mostrou, no Jornal Nacional, os melhores momentos de Collor e os piores de Lula.

O episódio foi um verdadeiro escândalo e negado pelas Organizações(?) Globo até há poucos anos, mas reconhecido, posteriormente, pelos profissionais que controlavam na época o jornalismo da televisão de Roberto Marinho, a exemplo de Armando Nogueira e Alice Maria, além do Boni, vice-presidente de operações da emissora, que já deram declarações nesse sentido sobre a edição que favoreceu o candidato dos conservadores e da Globo. O próprio Roberto Marinho anos depois afirmou que interferiu no processo de edição do debate veiculado no Jornal Nacional.

Um crime cometido pela imprensa corporativa, cúmplice efetiva da ditadura, que manipulou e distorceu a informação, a fim de influenciar o eleitorado brasileiro, em um tempo que o Brasil estava a realizar as primeiras eleições diretas para presidente depois de longos 29 anos. Desde o ano de 1960, quando Jânio Quadros foi eleito, os brasileiros ficaram sem o direito constitucional de votar para presidente da República, assim como a maioria das lideranças políticas socialistas, trabalhistas e até mesmo liberais, mas legalistas foi exilada e, consequentemente, afastada do processo político controlado pelos novos donos do poder: a direita e a extrema direita brasileira.

Anteriormente, no ano de 1982, Leonel Brizola foi vítima também de uma conspiração entre a Globo, o SNI e a Polícia Federal do governo do presidente general João Figueiredo. O líder trabalhista quase perdeu as eleições para governador do Rio de Janeiro, no famoso escândalo da Proconsult, cuja intenção era manipular os votos e, por conseguinte, fazer com que o candidato do PDS, Moreira Franco, fosse o vencedor e assumisse o Palácio da Guanabara.

Mais uma mácula na história da Rede Globo, uma empresa privada, de concessão pública, a fazer política e, mais do que isto, a cometer crimes eleitorais com a intenção de interferir no processo eleitoral brasileiro, para que seus interesses econômicos e políticos fossem concretizados. Leonel Brizola percebeu a armadilha e convocou a imprensa para denunciar o jogo sujo perpetrado por órgãos de segurança e pelos jornalistas empregados do magnata bilionário Roberto Marinho.

O escândalo da Proconsult contra a eleição de Brizola pelo povo do Rio de Janeiro e a edição mequetrefe e manipulada do Jornal Nacional que prejudicou Lula há apenas dois dias das eleições presidenciais são os maiores exemplos da ousadia e do atrevimento de empresários autoritários inconformados com a redemocratização do Brasil e que se assemelha ao inconformismo das comunidades de informação e repressão, que, evidentemente, portadores de outros instrumentos de coerção, passaram a boicotar e a sabotar com violência a abertura política, bem como as primeiras eleições diretas da década de 1980.

O trabalhista e maragato Leonel Brizola foi lançado na vida pública pelo estadista Getúlio Vargas, e teve uma carreira política longa, de mais de cinquenta anos. Brizola lutou pelas causas populares e pagou um preço muito alto, pois perseguido pelo establishment, bem como ofendido em sua honra e dignidade, além sua pessoa ser, sistematicamente, desqualificada pelos inimigos partidários e principalmente pelos sabujos da imprensa pagos  pelos seus patrões, os barões da imprensa, para desconstruí-lo e, por sua vez, impedi-lo, entre outras coisas, de ser presidente da República.

Brizola foi um titã vocacionado para a luta em prol da liberdade e do desenvolvimento social do povo brasileiro. Político polêmico e nacionalista, considero que o distanciamento histórico para uma análise precisa de sua vida pessoal e política ser ainda muito curto em relação ao tempo, uma coisa se pode dizer do Velho Briza: era um homem muito corajoso, coerente e de valores perenes.

A coragem e a verve ideológica de Leonel Brizola provêm dos rincões do Rio Grande do Sul, que foram banhados de sangue ao longo de sua história, por causa de suas inúmeras revoluções e conflitos armados entre suas elites e facções políticas. Durante a Revolução Federalista, em 1923, seu pai, José de Oliveira Brizola, morreu lutando nas tropas lideradas por Joaquim Francisco de Assis Brasil, que combatiam os republicanos, cujo chefe era o presidente do Rio Grande do Sul, Antônio Augusto Borges de Medeiros.

Os republicanos, chamados de chimangos ou pica-paus, usavam lenços brancos no pescoço. Os federalistas denominados maragatos, usavam o lenço vermelho, que Brizola usou como símbolo de sua luta política por toda sua vida. O legado de seu pai, humilde lavrador, foi sua morte em defesa de suas crenças políticas e sociais. Brizola, de orlgem pobre, perdeu o pai com um ano de idade e recebeu de herança o lenço vermelho, em referência aos maragatos gaúchos ao tempo que uma homenagem ao seu pai.

Foi nesse ambiente ideológico e de guerra entre os gaúchos que Leonel Brizola se fez político. Ele foi o último personagem dos embates riograndenses, que duraram cerca de duzentos anos. O mandatário é considerado o herdeiro do trabalhismo de Getúlio Vargas e de João Goulart, única doutrina política e social do Brasil que, realmente e rigorosamente, se propôs a efetivar as reformas de base, no que tange à industrialização, ao trabalho e à soberania do Brasil, a partir da Revolução de 1930. Até hoje o povo brasileiro é beneficiado socialmente e economicamente pelo legado dos trabalhistas, e por isso reconhece o valor desses homens de alma popular e verve guerreira.

O nacionalismo de esquerda de Leonel Brizola, chamado equivocadamente e cinicamente de populismo pela direita partidária, com a cumplicidade da imprensa burguesa, a fim de desqualificar as ideias do grande político, desagradou às elites brasileiras. A partir de 1964, com a assunção dos militares ao poder, por meio de golpe de estado, o perseguiram cruelmente, calando-o, ameaçando-o de morte e exilando-o por 15 longos anos. Investigaram sua vida, incessantemente, e não acharam sequer uma mácula que manchasse seu nome. Chamaram-no de louco, radical, insano e insensato, e, mesmo com as interpéries e os obstáculos, o gaúcho de Carazinho continuou a marchar no caminho de sua vida e de seu destino.
  
Humilharam sua mulher, seus amigos, sua família, seus correligionários e proibiram que seu nome por 15 anos saísse, sequer, nas publicações impressas, nas rádios e nas televisões brasileiras. Era como se Leonel Brizola nunca tivesse um dia existido. Era como se Brizola fosse um ser invisível. A minha geração somente tomou conhecimento da existência de Brizola em 1977, quando começou a recrudescer a luta pela Anistia, que, enfim, foi concedida em 1979, por meio de muita pressão da sociedade organizada.

Vale lembrar ainda aos que têm amnésia que a distensão política no Brasil e na América Latina aconteceu também por causa do presidente dos Estados Unidos, o democrata Jimmy Carter, que pressionou pelo estabelecimento da política de direitos humanos no mundo, além de efetivar a distensão política na América Latina. Carter cobrou do presidente general Ernesto Geisel, por exemplo, o fim do regime de força, o que ocorreu no início da década de 1980.

O presidente norte-americano, ao que me parece, nunca foi estudado a altura pelos nossos historiadores e muito menos é personagem da imprensa associada à ditadura no que diz respeito ao mandatário ter sido fundamental para que houvesse abertura política no Brasil, além da forte pressão interna liderada pelo MDB de Ulysses Guimarães e de setores da sociedade organizada exemplificados na OAB, na CNBB, na ABI, nas universidades e nos principais sindicatos de trabalhadores do ABCD paulista. 

Leonel Brizola lutou bravamente pelos direitos civis do povo, da legalidade constitucional e institucional, bem como se sacrificou pela democracia. Foi combatido, inapelavelmente, e combateu sem pedir arrego, porque como todo gaúcho de caráter e coragem é bom de peleia, o que o levou a nunca desistir de acreditar em um Brasil solidário, justo e democrático. Pagou um preço alto por sua determinação de enfrentar o status quo estabelecido pelas elites. Morreu sem ver o Brasil como em seus sonhos, ou seja, um País para os brasileiros e também para os estrangeiros, que vieram para as nossas terras viver e oferecer suas mãos para trabalhar.

O líder trabalhista acreditava na educação. Somente por intermédio da educação nós sabemos que o povo se torna digno, livre e emancipado. Um povo educado e informado tem força para fiscalizar os maus governos e reivindicar seus direitos. Com a crise econômica e política que o mundo vive atualmente percebemos, então, como o gaúcho Leonel Brizola faz falta. Quando vivo foi desprezado pelas classes dominantes e agora, morto, saberemos justificar, dignificar e honrar seu legado e sua memória. Brizola é um dos líderes da resistência do povo brasileiro, e homens de seu caráter são imprescindíveis para a formação cívica e cultural de uma Nação única e por isto especial como o é a brasileira. Brizola é o maragato libertário. É isso aí.

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25 Setembro 2013

Novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot

Bastou o novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot,declarar numa entrevista ao Estadão que "Pau que dá em Chico dá em Francisco", que a direitona ligada ao PSDB e, principalmente, aos desvios do PSDB nas privatizações, no mensalão tucano, no propinoduto, no trensalão, nos sanguessugas e vampiros da vida entrou em pânico.

O Estadão foi direto ao ponto logo na primeira pergunta ao novo procurador-geral, trocando apenas mensalão tucano por mensalão mineiro, quando mineiro é o cidadão que nasce em Minas Gerais ou o quem trabalha em minas.
O processo do mensalão está acabando. O senhor vai acelerar o processo do mensalão mineiro?
Pau que dá em Chico dá em Francisco. O que posso dizer é que, aqui na minha mão, todos os processos, de natureza penal ou não, vão ter tratamento isonômico e profissional. Procuradores, membros do Ministério Público e juízes não têm processo da vida deles. Quem tem processo da vida é advogado. Para qualquer juiz e para o Ministério Público todo processo é importante. [Fonte]

A resposta não tardou. No outro dia, o jurista Ives Gandra Martins, eminência jurídica da direita mais direitosa, aquela do Opus Dei, correu à Folha para dizer o que guardou silente durante todo os oito anos do tal mensalão: que José Dirceu foi condenado sem provas. Logo de cara também, mostrou onde está sua preocupação (que, evidentemente, passa longe de Dirceu e do PT):
Do ponto de vista jurídico, eu não aceito a teoria do domínio do fato. Com ela, eu passo a trabalhar com indícios e presunções. Eu não busco a verdade material. Você tem pessoas que trabalham com você. Uma delas comete um crime e o atribui a você. E você não sabe de nada. Não há nenhuma prova senão o depoimento dela -e basta um só depoimento. Como você é a chefe dela, pela teoria do domínio do fato, está condenada, você deveria saber. Todos os executivos brasileiros correm agora esse risco. É uma insegurança jurídica monumental. Como um velho advogado, com 56 anos de advocacia, isso me preocupa. A teoria que sempre prevaleceu no Supremo foi a do "in dubio pro reo" [a dúvida favorece o réu].[Fonte]

Outro direitoso silente, o ex-governador de São Paulo Cláudio Lembo também atacou o julgamento da AP 470.

Os pitbulls do STF, que vinham sendo endeusados, começaram a ter seus podres expostos. O ex-presidente do STF Nelson Jobim atacou o ministro Gilmar Mendes (a esse respeito, leia aqui O que mais é necessário para que se declare o impeachment de Gilmar Mendes?).

O terror da direita é um só: que se repita o julgamento medieval utilizado no "julgamento do mensalão" quando os réus forem o Fernando, o José, o Geraaaaldo, quando não deixarem os tucanos fugirem pela direita sem passar pelo bafômetro no cangote da Lei, que como disse em boa e primeira hora o novo procurador-geral "Pau que dá em Chico dá em Francisco".
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Sexta-feira, 27 de setembro de 2013


Pente fino da Siemens na Alemanha apontou negócios sujos no Brasil

SIEMENS DETECTOU NEGÓCIOS SUJOS NO BRASIL E QUER TIRAR A PECHA DE SER UMA DAS MAIORES EMPRESAS CORRUPTORAS DO MUNDO

INICIATIVA DE PROCURAR O CADE PARTIU DA MATRIZ DA SIEMENS NA ALEMANHA E A TESE DE CONSPIRAÇÃO - DEFENDIDA PELO GOVERNO ALCKMIN E PARCELA DA MÍDIA PARTIDARIZADA (Estadão à frente) DE QUE FOI O PT E O CADE QUE PROMOVERAM ESTE ACORDO - CAI POR TERRA

UM BASTA NO SILÊNCIO QUE CONSENTE, DIZ SIEMENS
  • Como pode um governo alemão, fiador da grave crise econômica na Europa, exigir austeridade de vários países e, ao mesmo tempo, permitir que uma das maiores empresas alemãs, a Siemens, punida por corrupção em várias partes do mundo, mantivesse  negócios fraudulentos no Brasil, sem que houvesse uma apuração dos fatos? 
  • Como ficam  as demais empresas do cartel metroferroviário que mantiveram contratos nos últimos 17 anos com os governos de SP(gestões Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra) ,  e do Distrito Federal (gestões José Roberto Arruda e Joaquim Roriz)?
  • Como ficam os agentes públicos de SP envolvidos com este esquema de fraudes? Pedro Benvenuto, que repassou informações reservadas para o "consultor" Jorge Fagali Neto, após publicação de denúncia pela Folha, pediu demissão do cargo de secretário-executivo do Conselho de PPPs de SP (veja notícia abaixo).
  • As apurações do governo Alckmin são pra valer ou  jogo de cena?
Nota oficial da Siemens, matéria paga, mostra as razões de a empresa ter feito o acordo de leniência com o Cade.  Ocupando meia página do Estadão desta sexta-feira, logo abaixo das duas notícias sobre a criação da Rede, de Marina Silva 

Informe publicitário - Estadão - 27/09/2013 - Página A5

Denúncia da Siemens ao Cade abre uma nova  era de transparência corporativa no Brasil

Com sua colaboração nas investigações — em ação nos casos de contratos do setor metroferroviário —,  a empresa mostra na prática a aplicação de seu programa de compliance.

“Se más práticas  prejudicam a sociedade e a própria empresa, então não existe outra escolha possível  a não ser a aplicação irrestrita da política 

de tolerância zero”, afirma Fabio Selhorst, vice-presidente de Assuntos Jurídicos & Compliance da Siemens no Brasil.
Praticamente toda a direção foi trocada. Entraram executivos que defendem a ortodoxia da  ação ética e que conduziram um grande  pente-fino nos negócios da empresa, inclusive por meio de auditorias externas. Houve  mais de 250 demissões e 2 mil funcionários  receberam algum tipo de punição.

Ao encontrar indícios suficientes de más práticas no Brasil contra a livre competição no mercado,  por meio de formação de cartel no setor metroferroviário, a empresa delatou o  caso ao Cade, órgão que investiga no País  esse tipo de prática. 
Como o processo corre em sigilo, a Siemens foi autorizada apenas no dia 16 de agosto deste ano a confirmar a autoria das denúncias, após o caso ter sido divulgado pela imprensa. A companhia está colaborando com as investigações desde o início da apuração, já que deu origem a elas.

Para a Siemens, não há outra opção que não seja divulgar o que é descoberto para a autoridade competente. 
Pouco comum, a atitude no Brasil, seguindo exemplos já ocorridos em outros países, causou impacto na mídia e gerou especulações, na maior parte delas, incorretas. 

A Siemens acredita que, para uma sociedade mais transparente e ética, é necessário criar um ambiente limpo de negócios.
“A nossa ação está em sintonia com a mudança que todos desejamos rumo a uma sociedade transparente. Temos de dar um basta no silêncio que consente”, diz Fabio Selhorst.

A íntegra da nota oficial da Siemens neste link

EM VEZ DE COBRAR EXPLICAÇÕES DE CHEFE DO CADE, PSDB DEVERIA COBRAR EXPLICAÇÕES DE SUBORDINADOS DE ALCKMIN

Estadão - 26/09/2013
  • PSDB cobra explicação de chefe do Cade
  • Para petista, ‘relação com deputado não altera apuração’

(Para ler mais notícias no RodapéNews, clique AQUI )
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Publicação: 26/09/2013


Em discurso nesta quinta-feira (26), o senador Roberto Requião (PMDB-PR) criticou o jornal O Globo pela publicação, no último domingo (22), da matéria “Embargos infringentes podem beneficiar 84 parlamentares no STF”. Na opinião do senador, a matéria coloca “no mesmo saco” todos os parlamentares que são réus de ações penais no Supremo.


– Estou aqui com O Globo, jornal fundado pelo Irineu Marinho, posteriormente dirigido por Roberto Marinho e atualmente dirigido pelos netos do Irineu, os filhos do Roberto, que se dedicam, como verdadeiros moleques, a fazer molecagem na imprensa – disse.



A matéria inclui Requião como um dos possíveis “beneficiados”, já que o senador é processado naquele tribunal por calúnia contra o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.



– Aprendi há muito tempo, com meu avô sergipano, que quando você é mordido por um cachorro, você não bate no cachorro, você bate no dono do cachorro. E o dono dos dois jornalistas que escreveram essa maravilha aqui chama-se Roberto Irineu Marinho. É com ele que eu quero falar desta tribuna – afirmou.



Requião disse que o jornal colocou no mesmo patamar parlamentares processados por crimes diversos, “de delito eleitoral por afixar cartazes em locais não permitidos a peculato, fraudes em licitações, injúria e mais”. Se uma pessoa desatenta ou desavisada ler a matéria, opinou o senador, acaba por acreditar que todos os 84 parlamentares que sofrem processo no STF são corruptos.



– Eu não sou Marinho. Eu não estou devendo milhões de reais para a Receita Federal. Não estou me escondendo no poder de comunicação dos seus jornais. O Globo não se preocupa em separar alhos de bugalhos. Não se preocupa em mostrar as diferenças das acusações contra 84 políticos. Não! Para O Globo, buscar a verdade nos fatos, o fundamento do jornalismo, é apenas um detalhe absolutamente supérfluo – pontuou.



Requião afirmou que os jornalistas de O Globo sequer o procuraram para que ele contasse sua versão sobre o processo no STF, nem pesquisaram seu processo no Supremo, que inclui parecer do Ministério Público favorável a ele.



"Isso é um trabalho que os moleques a serviço do Roberto Irineu Marinho – parece que esse é o nome da peça rara-, esse é um trabalho a que eles não se dão. Repudio esta molecagem de O Globo e dos Marinho, essa reportagem maliciosa, aleivosa, malandra, safada. Não podemos continuar alvos de safadezas como essas, desse jornal safado, dirigido por malandros, que é O Globo", concluiu Requião depois de pedir o apoio dos deputados a seu projeto de lei que estabelece regras para direito de resposta por matéria ofensiva na imprensa.



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GLOBO CENSURA: “MEDICINA CUBANA REVOLUCIONA"


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A frase acima e todo o comentário informativo do jornalista Jorge Pontual, correspondente da Globo em Nova York, foram retirados do site do programa Em Pauta, da Globo News; censura bruta; na tevê, foi ao ar, mas só porque ele falava ao vivo; Pontual, ao lado de Eliane Cantanhêde, deu uma aula sobre o assunto; disse que entrevistou pesquisadora americana Julia Silver para o programa Sem Fronteiras; dali extraiu informações que a Globo detestou; sistema de medicina comunitária foi criado por Che Guevara; médicos cubanos livraram 600 mil africanos da cegueira; Organização Mundial de Saúde recomenda modelo cubano para todo o mundo; "agora, os brasileiros vão desfrutar dessa medicina que revoluciona o modelo tradicional"; tudo foi cortado; furo é do site Tijolaço; assista ao video censurado
(Para ler completo, clique no título)
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Programa Mais Médicos: profissionais e pacientes40 fotos

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27.set.2013 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, (à esq.) dá as boas vindas ao médico angolano, naturalizado português, Francisco Manuel Pegado, participante do programa Mais Médicos, do governo federal, em Salvador (BA) Karina Zambrana/Ascom Ministério da Saúde
Estudiosa da diplomacia médica cubana, a socióloga norte-americana Julie Feinsilver, formada pela Universidade de Yale, é uma exceção em seu país. Admiradora da medicina praticada no país governado pelos irmãos Raúl e Fidel Castro, ela lançou em 1993 o livro "Healing the Masses" ("curando as massas", em tradução livre), no qual abordava o modelo implantado na ilha.
  • Arte UOL
    Saiba qual a proporção de médicos em cada Estado e o panorama em outros países
Hoje, tanto o livro como artigos da socióloga se transformaram em referências para quem quer se aprofundar em medicina cubana. Feinsilver, que vive em Washington, já contou em entrevistas que teria sido vigiada pela CIA e FBI, com direito a telefone grampeado.
"Acho condenável os médicos brasileiros assediarem os cubanos, que foram para o seu país ajudar os mais pobres entre os pobres", disse Feinsilver em entrevista, por e-mail, aoUOL. "Houve protestos por parte de algumas sociedades médicas por causa de um medo infundado: a concorrência." 
(Para ler entrevista completa, clique no título)

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EDITORIAL:



O discurso de Dilma Rousseff na abertura da Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (24), que tradicionalmente cabe ao Brasil, foi o pronunciamento de uma estadista consciente de seu papel de dirigente de uma nação cuja influência cresce no mundo por ser portadora da defesa da paz, da diplomacia, da convivência pacífica entre os povos do mundo.

(...)

Obama, dirigente de uma nação de poder ainda imenso mas em declínio, falou como o chefe da nação que é hoje a principal ameaça à paz no mundo. 










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No blog da redecastorphoto...

24/9/2013, no blog de Paul Craig Roberts
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Agora, comparem a decência humana do discurso do presidente do Irã e as 45 mentiras do discurso de ObamaPaul Craig Roberts.

Presidente do Irã, Hassan Rouhani, discursa na 68ª Assembleia Geral da ONU

Sr. Presidente, Sr. Secretário-geral, Autoridades presentes, Senhoras e Senhores

De início, quero apresentar minhas muito sinceras felicitações por sua merecida eleição à presidência da Assembleia Geral, e aproveito o momento para manifestar meu apreço pelos valiosos esforços de nosso ilustre secretário-geral.

Nosso mundo está hoje repleto de medo e de esperança; medo da guerra e das relações regionais e globais hostis; medo da mortal confrontação entre religiões, etnias e identidades nacionais; medo da institucionalização da violência e do extremismo; medo da pobreza e da discriminação destrutiva; medo da exaustão e da destruição de recursos indispensáveis à vida; medo do desrespeito à dignidade e aos direitos humanos; e medo da desatenção à moralidade na vida. Mas, ao lado desses medos, há novas esperanças; a esperança de que povos e elites em todo o mundo comecem a dizer “sim à paz e não à guerra”; e a esperança de que prevaleça o diálogo, sobre o conflito; e a moderação, sobre o extremismo.

As recentes eleições no Irã são exemplo vivo, claro, de uma opção pela esperança, pela racionalidade e pela moderação, declarada pelo grande povo iraniano. A realização da democracia consistente com a religião, e a transferência pacífica do poder executivo, mostram que o Irã é a âncora de estabilidade no que, sem o Irã, seria um oceano de instabilidades regionais. A firme crença de nosso povo e de nosso governo, numa paz duradoura, na resolução de disputas com estabilidade, tranquilidade e em paz, e a confiança absoluta nas urnas como base do poder, da legitimidade e da confiança do povo, sem dúvida desempenharam papel chave, para criar o ambiente de segurança em que vive o Irã.

(Para ler texto completo, clique no título)

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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