quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O ogro Oglo e mentirologia tupiniquim

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A protestomania coxinha, o desespero da direita e a máscara black bloc da Globo

Por Davis Sena Filho  Blog Palavra Livre

Ligo a televisão e me deparo com o Mau Dia Brasil. Os apresentadores do jornal matutino e conservador da Globo e de oposição ao Governo trabalhista, Chico Pinheiro e Ana Paula Araújo, bem como a apresentadora de Brasília, Giuliana Morrone, mostram-se inconformados ao tempo que irritados com os protestos de ontem em São Paulo, quando centenas de pessoas mascaradas quebraram dezenas de lojas de pequenos empresários, além de incendiarem caminhões e ônibus na importante Rodovia Raposo Tavares, o que prejudicou enormemente um dos trânsitos mais caóticos do mundo que é o da cidade de São Paulo.

Os jornalistas do Mau Dia Brasil também se mostraram irritados com a “passeata” de apenas 15 pessoas que protestavam por causa de moradia em uma das avenidas mais importantes da capital bandeirante, o que gerou um enorme engarrafamento, a prejudicar milhares de pessoas, que de manhã se dirigem para seus trabalhos. A resumir: 15 pessoas (o número é este mesmo!) no meio de uma enorme via, a parar o trânsito e a impedir que as pessoas cheguem a seus empregos com menos tensão ou estresse.

Contudo, a imprensa de negócios privados, à frente o jornalismo da Globo, assopra e morde e essa conduta é perceptível desde as primeiras manifestações acontecidas em junho, quando parcela da classe média coxinha e reacionária percebeu que tinha uma grande oportunidade, juntamente com os Anonymous e os Black Blocs, de protestar na carona do Movimento Passe Livre (MPL), grupo organizado em um tempo de dez anos, que apresenta pautas sociais, de esquerda, como, por exemplo, o passe livre para os estudantes, melhor mobilidade, meios de transportes limpos e confortáveis, além de horários pontuais e transparência das contas dos empresários desse segmento tão importante para a sociedade.


Nunca, jamais os Black Blocs e os Anonymous apresentaram, de fato e pontualmente, quaisquer pautas de reivindicações. Sempre se conduziram de maneira aleatória, ridiculamente alienada e perigosamente violenta. Aliás, a violência contra as polícias Civil e Militar foi a tônica, porque essas corporações ficaram e ainda estão de mãos atadas. Os agentes de segurança não podem responder à altura à violência perpetrada pelos mascarados, que, em cada “protesto”, inclusive os de conotação trabalhista e de categoria profissional, a exemplo dos professores e bancários, aproveitam para destruir o patrimônio público e privado de uma forma, irrefutavelmente, criminosa.

Não há sentido para as últimas quebradeiras, a não ser para os meios de comunicação privados, que fomentam e apoiam as passeatas e os protestos, para logo depois falar mal deles, em um círculo vicioso, que atinge, inclusive, os que depredam e cometem todo tipo de violência. De fato, trata-se de uma estratégia muito bem elaborada pela direita midiática e pelos seus aliados do PSDB. Essas perspectivas não se concretizam à toa, pois a luta pelo poder é dura e renhida, pois a direita brasileira jamais vai ceder espaço ou se conformar em não ter em seu poder a cadeira da Presidência da República. A instituição-chave para a classe social e econômica que controla os meios de produção e luta, intermitentemente, para evitar a distribuição de renda, de riqueza, de empregos e de terras.

Os homens e as mulheres chamados de “especialistas” do establishment, e, comprometidos com sua suposta hegemonia de classe, perceberam que a direita brasileira, da qual eles fazem parte, está a experimentar uma decadência política e eleitoral como nunca antes aconteceu neste País, apesar da força do dinheiro e do patrimônio adquirido no decorrer de séculos de todas as formas legais e ilegais por esses grupos sociais dominantes.

A crise é evidente nesse campo político, e, consciente disso, a direita se recoloca e se apruma em entidades conservadoríssimas e exemplificadas no Instituto Millenium, dentre outras, que ideologicamente fazem o papel dos partidos conservadores, a exemplo do DEM, e, principalmente, do PSDB. Tais partidos fracassaram como matrizes e porta-vozes da ideologia conservadora, tanto nos aspectos políticos quanto nos econômicos. O castigo veio a galope. Há quase doze anos não vencem as eleições presidenciais. Sendo que, de acordo com os institutos de pesquisas, alguns deles propriedades de barões magnatas bilionários de imprensa, o candidato favorito é a socialista e trabalhista do PT, a atual presidenta Dilma Roussef.

A intenção da direita empresarial é se reorganizar, pois perceberam que o PSDB fracassou com sua política neoliberal, de entrega dos bens públicos e voltada para os interesses dos ricos, subserviente e subordinada aos ditames de uma ordem mundial que sugava, e muito, as riquezas dos povos dos países pobres e emergentes, que levou o Brasil a ser quebrado três vezes e, por conseguinte, ficar vergonhosamente sob a tutela do FMI e do Bird, ou seja, dos Estados Unidos e de meia dúzia de países hegemônicos da Europa. A direita está desesperada, ao ponto de pensar, inclusive, em criar um partido militar e até mesmo refundar a Arena, agremiação extinta e que durante muitos anos deu sustentação à ditadura militar.


Ano após ano, os direitistas por ideologia e a parcela conservadora da sociedade, que está estratificada em todas as camadas sociais, inclusive nas pobres e principalmente na classe média e rica, observam que estão a perder influência sobre o povo brasileiro, pois ele sabe que, apesar de faltar ainda muita coisa para o Brasil ser um País igualitário e justo, as conquistas sociais e econômicas são, inquestionavelmente, realidades que não podem ser bloqueadas como as águas de um rio frente às barragens.

Aconteceram, na última década, conquistas sociais e econômicas tão profundas, que o povo brasileiro vai pensar inúmeras vezes para se aventurar em votar em um candidato de direita. Se um conservador assumir o poder, certamente vai dar início a uma política de privatização, de diminuição do estado e de bloqueio de investimentos estruturais, além de efetivar, sem sombra de dúvida, o fim de programas e projetos de distribuição de renda e de riqueza, que são considerados sucessos reconhecidos e consagrados internacionalmente, porque se tornaram, indelevelmente, o calcanhar de Aquiles da direita brasileira colonizada, violenta, de passado golpista e escravocrata.

Com a ascensão do PT ao poder, a direita começou a perder, paulatinamente, o controle sobre as instituições republicanas, bem como seu poder de influência e barganha. Primeiro, perdeu a maioria na Câmara dos Deputados a partir de 2003. Com o tempo e após o fim da Era Lula e início do Governo Dilma, o Senado, que era tratado pela imprensa de mercado como o Olimpo da moral, da honestidade e dos bons costumes, passou a ser, recorrentemente, alvo do sistema midiático privado.

O Governo de Dilma Rousseff, igualmente com que acontece na Câmara, passou a ter maioria no Senado, instituição que se tornou um entrave político para a direita midiática e partidária, que, incessantemente, transformou o Senado em uma Casa de malfeitores ao tempo que, concomitantemente, começou tratar o Supremo Tribunal Federal como o templo sagrado das virtudes humanas e, quiçá, divinas.


Certamente, ora veja, coisa que o STF não o é, como comprovam as inúmeras decisões e ações de juízes de direita. Gilmar Mendes, Luiz Fux, Marco Aurélio de Mello, Celso de Mello e Joaquim Barbosa transformaram a Corte mais importante do Brasil em um partido conservador e determinado a fazer política de combate ao Governo trabalhista, além de apoiar nitidamente o PSDB, o DEM e o PPS. Esses mandatários do Judiciário são bajulados pela imprensa cartelizada e monopolizada por meia dúzia de famílias, que pensam, pois presunçosas e arrogantes, que o Brasil de mais de 200 milhões de habitantes e a sexta economia do mundo é o quintal das casas delas.

Nos últimos 11 anos, a direita sentiu o golpe. Conforme o tempo passa, o número de governadores, prefeitos e parlamentares diminui. Quem duvida sobre o que eu afirmo que tenha a disposição de pesquisar no portal do TSE. Com a distribuição de renda e a efetivação dos programas sociais, as velhas oligarquias regionais estão a perder influência e poder. É visível. Por causa desse enfraquecimento se verifica um menor número de políticos eleitos por esses grupos oligarcas e que a ferro e fogo dominaram durante séculos as prefeituras do interior brasileiro e, consequentemente, controlavam o dinheiro público, pois são oligarquias, sobretudo, patrimonialistas, que, em forma piramidal, aglutinavam-se em âmbito estadual, depois interestadual até conquistar o controle do Governo Federal.

E assim foi feito durante séculos, até o PT chegar ao poder. O partido rompe com as oligarquias, que combateram ferozmente os trabalhistas Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola, ao tempo que mantém certos grupos oligarcas como aliados, a ter o PMDB, partido que ainda funciona como uma grande frente de diferentes grupos políticos e regionais, como o principal aliado da base de sustentação da presidenta trabalhista Dilma Rousseff. O que mais importa ao PT é efetivar uma estratégia de governar em forma de coalizão. Por seu turno, o que interessa também é manter o programa de Governo e projeto de País do PT, que são propostas generosas, reformistas, mas não revolucionárias e que mesmo assim são combatidas tenazmente e digo até perversamente pela oligarquia brasileira, uma das mais cruéis do mundo e que escravizou seres humanos por quase 400 anos.


E é esse processo que a direita e sua caixa de ressonância, a imprensa corporativa, não entendem ou fingem não entender para que os coxinhas reacionários de classe média sejam cooptados e apoiem seus interesses inconfessáveis e, obviamente, não deixem, entre muitas outras coisas, de se manifestarem em passeatas que no fundo têm o propósito de realizar ações políticas, muitas delas violentíssimas, que a imprensa de negócios privados tem a insensatez e a maledicência de chamar de “justas e pacíficas” quando a verdade é que elas são violentas, despolitizadas, pois grande parte dessas pessoas se diz “apolítica” e “apartidária”, o que, sobremaneira, não condiz com a verdade dos fatos. Ponto.

A direita perdeu. Os coxinhas até então enrustidos, reaças de classe média e as “elites” em geral perceberam que as manifestações iniciadas pelo MPL, uma entidade de esquerda que luta pelo passe livre, seria uma grande oportunidade para elas irem às ruas e botar suas diatribes para fora. Porque se tem gente recalcada, rancorosa e inconformada com a ascensão econômica e social dos mais pobres, essa gente se chama classe média e classe alta. Vejo, ouço e sinto isso todo dia nas ruas, nos restaurantes e bares, no trabalho, nos táxis e no metrô e nas reuniões sociais, a classe média a reclamar de forma açodada da vida e a desejar que o PT perca as eleições.

Os coxinhas são de amargar o que já é amargo. Eles são o egoísmo em toda sua plenitude, a ausência de compaixão em toda sua essência e a impiedade em toda sua ferocidade. Depois eles e elas retornam para suas casas; beijam seus filhos, muitos deles rezam antes de dormir e vão descansar sob o sono dos que, equivocadamente, consideram-se justos. Durma com um barulho desse e acorde com o silêncio da hipocrisia.


Desde junho acontecem manifestações. Devem ser aos milhares a contabilização desses eventos que a mídia comercial cinicamente chama de “pacíficos e justos” até que os mascarados cheguem novamente, como já aconteceu, às portas da Editora Abril — a Última Flor do Fáscio —, da Rede Globo e de O Globo — aqueles que fizeram um “mea culpa” mequetrefe e nada sincero no Jornal Nacional e em editorial impresso sobre o enriquecimento e a cumplicidade da família Marinho com a ditadura militar — e mais uma vez joguem cocô em suas portarias e paredes.

Além disso, quem não sabe que os repórteres da Globo (e de outras emissoras) não foram alvos de cantorias e palavras de ordem contra suas empresas, incluindo-se a CBN. Receberam ordem da direção para parar de cobrir pessoalmente os protestos, retiraram dos microfones o logotipo da empresa, bem como passaram a fazer as coberturas jornalísticas a voar em helicópteros, porque sabe como é, né? “O povo não é bobo; abaixo a Rede Globo!”

Então, vamos à pergunta teimosa que se recusa a se calar: “Se as manifestações são pacíficas, porque os repórteres da Globo cobriram e ainda cobrem os protestos de longe?” Respondo: Porque há décadas os trabalhadores, os manifestantes de todas as épocas, inclusive os de agora, e o povo em geral sabem que o jornal O Globo e a TV Globo, em particular, e a imprensa de mercado em geral nunca e jamais vão ser a favor dos interesses dos trabalhadores, porque essas empresas de passados golpistas pertencem ao outro lado, o campo da direita, a mesma que no decorrer dos séculos luta contra a independência e autonomia do Brasil e a emancipação do povo brasileiro.
O que está a acontecer no Brasil é o que as pessoas, as que têm a compreensão do que é ser de esquerda, bem como entendem o processo político e econômico em andamento e colocado em prática pelo PT, chamam de esquerdismo infantil praticado por partidos de esquerda, a exemplo do PSOL, do PSTU e do PCO. Essas agremiações, apesar de serem antagônicas aos partidos direitistas, unem-se a eles em um frenesi político, que lembra a ferocidade dos tubarões ou dos leões na hora de se alimentar. É surreal ao tempo que real.

Para quem não sabe ou não conhece esse processo de se equivocar ou se deixar manipular pela imprensa burguesa, fatos como esses já aconteceram em outros episódios da história política do Brasil, principalmente nos tempos de Getúlio Vargas e de João Goulart. Posteriormente, muitos esquerdistas “infantis”, depois de perseguidos quando a direita conquistou o poder por meio de golpes, arrependeram-se e fizeram também um mea-culpa, o que aconteceu com mais frequência após a Anistia de 1979.

Não concordo quando dizem que essas pessoas são inocentes úteis, como também considero a mesma coisa em relação aos Black Blocs, grupos que descambaram simplesmente para o crime e a violência gratuita. Ações mostradas quase todos os dias nas televisões e consideradas, equivocadamente e cinicamente, como manifestações justas e pacíficas, quando a verdade é que grande número dos protestos não foi pacífico, bem como nem sempre toda manifestação é justa. Até porque a maioria também erra, como já foi comprovado inúmeras vezes na história da humanidade. Ponto.


O brasileiro tem essa característica. Passa anos a fio sem gritar, marchar, incendiar, protestar e quebrar o patrimônio público e privado. Sinceramente, fico feliz quando o cidadão toma consciência e passa a ter discernimento sobre as coisas da vida, da sociedade e do Brasil. Contudo, nítida e visível se tornou a realidade quando existe a percepção de que um grande número das atuais manifestações perdeu o sentido político. E por quê? Porque quando as pessoas protestam sem objetivo sabemos que tais eventos não são ações e atos reivindicantes e se perdem em um vazio de despropósitos.  Todavia, os seres humanos são animais políticos, inclusive aqueles que dizem odiar a política, bem como o analfabeto político tão decantado no texto do poeta e dramaturgo alemão, Bertolt Brecht.

O povo foi às ruas. É verdade. Mas os coxinhas da classe média tradicional e os filhos dos ricos se retiraram, porque são conservadores e reacionários iguais aos barões magnatas bilionários da imprensa de mercado e sobraram a protestar nas ruas os grevistas das categorias profissionais, grupos oportunistas de marginais e os Black Blocs, sem ideologia, “apartidários”, “apolíticos” e com uma pauta de reivindicações inexistente, porque aleatória e, consequentemente, sem sentido.

Os mascarados se dizem anarquistas, mas ser anarquista é outra coisa bem diferente. A violência das manifestações tem a máscara dúbia da Globo e seu bordão de única palavra: “pacíficas”. Os jornais da Rede Globo que falam mal dos eventos ao tempo que os apoiam, pois no ano que vem o Brasil vai ter eleições presidenciais. É tempo de protestomania! É isso aí.



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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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domingo, 27 de outubro de 2013

Novíssima Ordem Mundial: Mirem-se no exemplo daquelas cadelas de Atenas --- Conheça um pouco mais Romário e defenda-se de político malandro coca-cola, dê um sacode no cara nas urnas --- Roni Chira: Serra, Marina e PIG x Dilma. E o Povo? --- Professor Carlos Lungarzo e o Caso Norambuena

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EUA JÁ FAZEM LOBBY CONTRA PARCERIA BRASIL-RÚSSIA




Tradicional porta-voz de interesses norte-americanos, a revista Veja desdenha de uma eventual associação entre Brasil e Rússia na área de defesa; "a compra ou aluguel de caças russos seria um pesadelo", diz a publicação; recentemente, um encontro entre o ministro da Defesa, Celso Amorim, e seu colega russo deu vazão ao rumor de que a Aeronáutica poderá comprar os caças Sukhoi no lugar dos americanos F-18; jogo é pesado
26 DE OUTUBRO DE 2013 ÀS 20:20


247 - Uma negociação bilionária, que se arrasta há quatro governos, para a compra de caças para a Aeronáutica voltou a movimentar lobbies poderosos na imprensa. Neste fim de semana, a revista Veja, tradicional porta-voz de interesses norte-americanos, se posiciona contra uma eventual parceria entre Brasil e Rússia na área de defesa.

Indo direto ao ponto, a publicação afirma que "a compra ou o aluguel de caças russos seria um pesadelo". 

Veja defende a compra, pelo Brasil, dos aviões F-18, de origem norte-americana, mesmo sem transferência de tecnologia. E afirma que a espionagem de Barack Obama sobre o governo Dilma não deveria ser um empecilho, uma vez que Angela Merkel também teria sido monitorada.


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Dilma está em um bom momento em seu governo. Mas não está reeleita. Muito menos em primeiro turno. Levando em conta os mercenários que trabalham para a direita tanto nas ruas, quanto nas redes sociais (em ambos os casos “mascarados”, aliás) e levando em conta a raspa do tacho do Mentirão que guardam para ventilar na véspera, é mais provável que Marina nos leve ao segundo turno, onde Serra, com seus coices e trapaças habituais, deverá enfrentar Dilma.
Já viu esse filme? Mesmo assim, pode ter cenas inéditas nesta sua quarta versão. Todo cuidado é pouco. O fascismo espreita e já faz suas “intervenções” pelas ruas. Os idiotas de ultra direita descobriram e também infestam a rede mundial com palavras de ordem anti-democráticas.
A ausência das americanas Exxon, Chevron e outros tubarões do petróleo no leilão da partilha de Libra, somada às acusações cada vez mais graves de espionagem indiscriminada em todo o planeta, mostram que os EUA, ou ao menos seu atual governo, não controlam mais sua (ex)colônia tropical, ou ao menos, seu atual governo. A aproximação comercial com os chineses é inversamente proporcional ao distanciamento entre Brasil e EUA. Comunismo à parte.
Sem opções diplomáticas (Dilma cancelou visita oficial e repercutiu mundialmente) e desmoralizados, os EUA podem voltar a fazer o que já fizeram no passado, em 64, assumindo de vez sua verdadeira identidade: são patrocinadores circunstanciais de golpes de estado, terrorismo, desestabilização de governos, etc. Além disso, têm um desejo insaciável: controlar o fluxo do “ouro negro” nos quatro cantos do planeta. E em qualquer profundidade de onde é extraído…

(Para ler artigo completo, clique no título)

Roni Chira: nasci no líbano,
acordei em são paulo.
sou designer gráfico profissional
e músico amador

Colabora eventualmente com esta nossa Agência Assaz Atroz
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(a Folha em 1984)

Caí de amores pela Folha de S.Paulo aos 17 anos, em 1984, quando entrei na faculdade e o jornal apoiou a campanha pelas Diretas-Já. Até então, menina do interior da Bahia, não conhecia bem a grande imprensa. O jornal que estampava em sua primeira página o desejo de todos nós, brasileiros, de votar para presidente, me cativou. Como para vários da minha geração, trabalhar na Folha se tornou um sonho para mim.

E de fato trabalhei no jornal, entre idas e vindas, quase 10 anos. Tive espaço, ótimas oportunidades, conheci de perto figuras incríveis: Ulysses Guimarães, Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes, Leonel Brizola, Lula. E principalmente: na Folha escrevi como quis –ninguém nunca mudou meu texto e jamais adicionaram nem uma frase sequer que eu não tenha apurado, ao contrário do que viveria nos oito meses que passei na Veja (leia aqui).

Em 2009 meu respeito pela Folha morreu. Naquele ano, o jornal publicou um artigo absolutamente execrável acusando Lula de ter tentado estuprar um companheiro de cela, um certo “menino do MEP” (antiga organização de esquerda), quando esteve preso, em 1980. Qualquer pessoa que lê o texto percebe que Lula fez uma brincadeira (de mau gosto, ok), mas o autor do artigo não só levou a sério, ou fez de conta que levou a sério, como convenceu o jornal a publicar aquele lixo.

Como eleitora de Lula, aquilo me incomodou. Por que nunca fizeram algo parecido com outro político? Por que o jornal jamais desceu tão baixo com ninguém? Apontar erros, incoerências, fazer oposição ao governo, vá lá. Dizer que Lula estuprou uma pessoa! Por favor. Me pareceu que alguém na direção do jornal estava sob surto psicótico ao permitir que algo assim fosse impresso. Vários amigos da Folha me confidenciaram vergonha e indignação com o texto.

Continuei a ler o jornal nestes últimos quatro anos mais por hábito do que por outra coisa. Quando veio o editorial em que a ditadura foi chamada de “ditabranda” não fiquei surpresa. Quando a Folha publicou a ficha falsa da candidata Dilma Rousseff no DOPS quando atuou na luta armada, tampouco. A minha própria ficha já tinha caído, lá atrás. O jornal a favor das Diretas-Já deixara de existir –ou será que nunca existiu? Afinal, antes disso a Folha havia apoiado o golpe militar. Terei eu caído num golpe –de marketing?

Hoje, 24 de outubro de 2013, tomei a iniciativa de cancelar minha assinatura da Folha de S.Paulo. O jornal acaba de contratar dois dos maiores reacionários do País para serem seus “novos” colunistas. Não é possível, para mim, seguir assinando um jornal com o qual não tenho mais absolutamente nenhuma identificação. Pouco importa que minha saída não faça diferença para o jornal: é minha grana, trabalho para ganhá-la, não vou gastá-la em coisas que não valem a pena. O mundo não é capitalista? Pois não quero, com meu dinheiro, ajudar a pagar gente que me causa vontade de vomitar.

O mais triste é que, ao deixar de assinar a Folha, deixo também de ler jornais impressos. Nenhum deles me representa. Esta é literalmente uma página que viro, dá a sensação de que perdi um amigo querido. Mas a vida é assim mesmo: às vezes amigos tomam rumos diferentes. Sem rancores.

Publicado em 24 de outubro de 2013
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O Caso Norambuena

Contexto Geral

Carlos A. Lungarzo

Mauricio Hernández Norambuena (MHN), nascido no Chile em 1958, membro de uma família de cientistas e professores, é um antigo militante dos movimentos de esquerda que lutaram no Chile contra a segunda mais cruenta ditadura do Ocidente, a de Augusto Pinochet. (A primeira foi a de 1976 na Argentina). Era formado em educação física, trabalhou como professor e ganhou vários prêmios por suas atividades desportivas.

MHN viajou por vários países da América Latina e colaborou com os movimentos antiditatoriais desses lugares. Durante a segunda parte da ditadura chilena, em 1983, fundou-se no Chile o Frente Patriótico Manuel Rodríguez (FPMR), com membros da esquerda alternativa e alguns antigos membros dissidentes do Partido Comunista, do qual MHN seria o vice-chefe pouco depois. Usualmente, o FPMR é chamado apenas “El Frente” pelos setores mais genuinamente de esquerda, pois a expressão “Frente Patriótico” tem um ranço nacionalista e estalinista incompatível com o marxismo e o internacionalismo.

Como sempre, os comunicadores do PIG internacional, políticos e magistrados de direita qualificam o movimento de terrorista, mas os verdadeiros cientistas sociais se referem ao Frente como far-left urban guerrilla. (vide) É fundamental ter em conta que grande parte dos membros do frente foram presos, torturados e alguns até desaparecidos nos anos seguintes. O Frente abandonou a luta armada no final da década de 80, e passou a integrar a aliança frente Juntos Podemos Mais, a coalizão de esquerda que disputou as eleições e considerou encerrada a luta armada.

O Frente fez suas primeiras ações desapropriando bens de supermercados e distribuindo-os nas favelas e também vulnerando recursos do aparato repressivo (corte de corrente nos quarteis, destruição de armas do Estado, etc.)

Em 07/09/1986, o Frente atacou Pinochet, executando cinco membros da sua comitiva e deixando o tirano levemente ferido. Pode ser discutível se isso foi um ato de “vingança revolucionária”, que, como toda vingança, é indesejável. Mas, também pode pensar-se que a morte de Pinochet naquele momento, dado o caráter personalista da ditadura, poderia ter apressado a transição para a democracia. Ambas as conjecturas são contrafactuais e, portanto, nunca saberemos qual era a posição correta, mas não há dúvida de que, pelo menos, merece reflexão.

Cabe dizer que todas as ações em que participou Norambuena no Chile, e, mais geralmente, todas as ações do Frente (mesmo aquelas nas quais não participou), consistiram em ataques e execuções contra alvos militares e figuras significativas da ditadura, torturadores e genocidas. Não houve vítimas inocentes, isso que a milicada chama com desprezo “danos colaterais”.

Também cabe indicar que, durante esse período, produziram-se em todo Chile nutridas manifestações de centenas de milhares de pessoas pedindo a queda da ditadura, o que significa que as ações do Frente não iam contra a vontade popular, como aconteceu em outros países com os grupos armados.

Quero deixar claro que estes argumentos que mostram o lado político e social do Frentenão são necessários para exigir o fim da tortura de Norambuena no Brasil, mas os utilizo para que o leitor esteja informado. Os direitos humanos valem para todos, atores de crimes políticos ou comuns, pessoas apolítica, membros da esquerda ou da direita, pessoas de qualquer idade e nacionalidade (a ideia de que um estrangeiro é um criminoso pior que o nacional é um preconceito do século XV, muito forte nos estados germânicos).

(Lembrem que os ativistas de DH protestamos contra o linchamento de Gaddafi e Saddam Hussein, apesar de ser os tiranos mais parecidos aos nazistas. Também consideramos um abuso a execução de Ben Bin Laden sem prévio julgamento, por um comando de assassinato dos EUA no Paquistão, especialmente quando al-Qā‘idah já era independente e ramificada e a figura de Laden não tinha mais influência.)

Embora este comentário seja irrelevante para este texto, parece claro que a luta armada de esquerda não deve oficializar-se, constituindo uma espécie de exército popular, porque a violência progressista só pode emergir de situações defensivas e organizar-se em movimentos democráticos, como fizeram os anarquistas na Espanha em 1936. Embora “El Frente” foi defensivo ao neutralizar vários torturadores e genocidas, ele formou internamente um sistema de quadros sujeitos a disciplina militar. Isto, como se vê em muitos outros países, leva aos que lutam pela liberdade a tornar-se formalmente parecidos com os militares profissionais, embora não cometam as mesmas atrocidades. Esta degradação da esquerda, se colocando no mesmo plano que as FFAA tradicionais, foi bem clara na Argentina, sem desconhecer que muitos de seus membros eram lúcidos e corajosos. Portanto, a defesa de Norambuena, que é caso típico de DH, não implica que aceitemos nem rejeitemos sua orientação política.

A Vingança das Elites

MHN foi a Cuba nos anos 90, onde teve algumas desavenças com Fidel Castro por causa do desvio do antigo roteiro socialista, e a falta de participação popular no governo. Finalmente, voltou ao Cone Sul e se radicou no Brasil.

Em dezembro de 2001, Norambuena, junto com um grupo de chilenos, colombianos, argentinos e brasileiros sequestraram um dos maiores magnatas da publicidade do continente, com o objetivo de obter um resgate que seria aplicado à luta guerrilheira em alguns países. O prisioneiro esteve em cativeiro durante 53 dias e ficou livre o 2 de fevereiro de 2002, quando a polícia assaltou o local onde estava sequestrado em São Paulo.

O artigo 148 do CP brasileiro estabelece uma pena máxima de prisão de 5 anos paraautores de sequestro. Isto inclui até o caso de sequestro de crianças e doentes, e casos em que o sequestrado é ferido durante sua captura. Alguns raptores têm sido condenados a penas maiores, por outros motivos: por exemplo, porque o sequestrado morreu no ato de sequestro. Qualquer um que veja TV sabe que o sequestrado por MHN não morreu.

Apesar da animosidade da mídia, dos inimigos da esquerda brasileira, e da elite empresarial, nunca foi dito que o magnata tivesse recebido coação física, salvo a de estar encerrado quase dois meses num pequeno quarto. Quando foi liberado, deu uma breve entrevista à imprensa, e seu estado físico, pelo menos de longe, parecia normal. Em sua entrevista, o mais substantivo que disse é que descobriu que os raptores não eram brasileiros,porque ninguém falou nunca do Corinthians.

Apesar disso, Norambuena foi condenado a 30 anos. Não apenas a condenação é ilegal e desproporcional, como cruel e desumana, pois ela transcorre no que, com cínico eufemismo, se chama Regime Disciplina Diferenciado (RDD). Este é um método indireto de tortura sobre o qual já falei  aqui brevemente, e também está citado no artigo recente de Celso Lungaretti. O RDD é um método insano utilizado especialmente nas teocracias orientais, mas também em estados maniqueístas como os EUA e a Itália.

O RDD brasileiro é possivelmente o pior de Ocidente, se comparado com o sistema 41 bis da Itália e os outros conhecidos nas Américas. Ele foi resultado da modificação do artigo 52 da Lei de Execuções Penais pela lei nº 10.792

O RDD viola os acordos assinados pelo Brasil contra as penas cruéis, e contra a própria Constituição que proíbe os tratos degradantes. Além disso, ele só pode ser aplicado por até 360 dias, e no caso de Norambuena já se passaram mais de 3000.

Os interessados em manter o sistema, e negam a violação da Constituição dizem que manter uma pessoa isolada (incluso com limitação de suas capacidades cognitivas) não é cruel. (!!)

Além disso, o RDD foi instalado em 2003, portanto, MHN teve uma pena que não existia na data do crime.

Quero fazer algumas reflexões.

1.   Por que, se no Brasil se exalta aos que lutaram contra a ditadura com os mesmos métodos e eles/elas podem aceder aos cargos mais altos do Estado,seus equivalentes de outros países são perseguidos e torturados?

2.   O que faria o Brasil se tivesse um caso como o de Anders Behring Breivik, que matou quase uma centena de pessoas, mas a justiça norueguesa o está submetendo a um tratamento de restituição psicológica e, em vez de estar num fétido buraco, habita um apartamento dentro de um sistema prisional moderno, onde poder ler, escrever, usar Internet, etc.?

Bom...  pensando bem, talvez no Estado de São Paulo, Brevik receberia um prêmio. Ele é neonazista.

Sugestões

1.   A pressão jurídica e política no Brasil deve continuar, como se fez no caso de Cesare Battisti. Embora haja fortes interesses na tortura e eventual morte de Norambuena, como uma advertência aos que se insubordinam contra as elites, também é verdade que há vários juristas que lideram uma campanha contra o RDD. Nesse sentido, é importante manter contatos com um significativo setor progressista da OAB que combate o RDD e também com juízes progressistas.

Há consenso de que são os tribunais superiores os que devem julgar se esta moderna e indireta forma de tortura é constitucional.

  2. Uma prova de que o caso de MHN é uma vingança extrema é que nenhum chefe do Narcotráfico sofreu RDD por tempo tão longo.

  3.  Portanto, junto com a pressão interna, deve ser feita pressão externa e buscar apoio.

1)  Pressão sobre a Comissão de DH da OEA e a Corte de Direitos Humanos da OEA (em San José de Costa Rica). Também denúncias circunstanciadas de tudo isso perante a ONU e outros organismos e ONGs internacionais.

2)  Procurar ajuda em Grupos independentes de direitos humanos no próprio Chile e na Argentina, pois ambos têm experiência em atrocidades do Estado.

3)  Redigir e publicar manifestos nas cinco principais línguas de Europa Ocidental.

Finalmente, a ajuda que o grupo reclama para MHN deve estender-se aos outros culpados por esse sequestro, que ainda amargam penas de prisão, mesmo que não seja num regime tão brutal.

Seria bom que os carrascos e neonazistas pensassem uma coisa bem singela: se a tortura, o genocídio e as masmorras medievais fossem eficientes, a Igreja teria dominado totalmente o mundo já no século XIII, e os ateus teriam desaparecido. Mas, aconteceu o contrário: surgiu a revolução Francesa, os Direitos Humanos e o socialismo. Um bumerangue. Talvez eles decidam continuar experimentando até que a população mundial acabe.
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Carlos Alberto Lungarzo foi professor titular da UNICAMP até aposentadoria e milita em Anistia Internacional (AI) desde há muitos anos. Fez parte de AI do México, da Argentina e do Brasil, até que esta seção foi desativada. Atualmente é membro da seção dos Estados Unidos (AIUSA). Sua nova matrícula na Organização é o número 2152711. Colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz
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O futuro Prefeito do Rio
Para quem pensa em votar em Romário como Prefeito do Rio...


Antonio Santos Aquino
Romário só teve na vida um mérito: saber jogar futebol. Como cidadão, é da pior espécie. Primeiro jogou um “maracanã” de dinheiro fora por burrice e mau caratismo. Fazia qualquer tipo de negócio só para mostrar-se como empresário. Em tudo quebrava a cara.
Inaugurou um lava-jato e arranjou uma confusão com o vizinho causando-lhe prejuízo. Não quis pagar quantia irrisória, foi processado e condenado, tendo que pagar uma indenização enorme. Inaugurou um restaurante para receber a melhor freguesia. Deu com os “burros n’água”, mas para revitalizar seu restaurante mandou pintar caricaturas de Zico e Zagalo “sentados no vaso cagando”. Foi processado e condenado a pagar uma fábula em dinheiro. Depois, com a maior cara de madeira foi pedir a Zagalo e Zico que o dispensassem do pagamento.
Comprou uma cobertura por 7 milhões que em pouco tempo passou a vazar água para o apartamento de baixo. O proprietário pediu que mandasse fazer o reparo para conter a infiltração. Romário por mau caratismo criou caso, dizendo que não ia pagar. Resultado: foi processado e depois de anos teve que vender a cobertura para pagar uma grana impressionante ao vizinho prejudicado .
Depois aparece nos jornais que ele deixara de pagar a mesada para sua ex-mulher e a mesada do filho Romarinho , ficou quase um ano sem pagar, causando um constrangimento enorme para família.
ESPANCAMENTO
Fez um contrato para jogar no Fluminense, já não fazia mais nada dentro do campo e passou a ser vaiado nos treinos pela torcida. Em um dia de treino levou um bando de seguranças que no primeiro sinal de vaia espancaram aquele visado por Romário, que também saiu de campo e ajudou a espancar o torcedor. Isso registrado para todo o Brasil pela TV que cobria o treino.
Depois clandestinamente “bancou uma tal pirâmide”, tendo dado prejuízos enormes aos que nele confiaram. O maior prejudicado, depois de ver que fora lesado e encontrando Romário e seu laranja, deu-lhes uma série de bofetões. Coincidentemente, alguns meses depois a pessoa foi assassinada a tiros. O laranja de Romário foi preso e condenado, não está claro por quê. O certo é que depois de passar meses sem receber ajuda financeira, o laranja preso, no jornal “Extra” berrou: Eu não vou segurar essa parada sozinho! Possivelmente Romário entendeu.
É esse pilantra que entrou na política e quer ser prefeito, senador, presidente de partido. E o povo brasileiro continua pastando na pradaria humana e endeusando uma figura dessas.

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Comentário destacado por PressAA:

Mônica
Tudo que eu tenho visto sobre o Romário, é superficial, aparentemente ganhou pontos depois de denunciar os gastos exorbitantes com as Copas… mas agora lendo esta biografia de perto, se eu já não votaria nele antes, agora menos ainda. Uma pessoa destas não é digna do cargo que tem.
Mais PressAA: Em relação ao título, só uma perguntinha: Dá pra separar "o jogador" ou, principalmente, "o político" do "homem"?


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44º FDB - Indústrias Criativas 
Data: 29 de Outubro - a partir das 10h
Local: Porto Bay I Auditório: Flamingo
Av. Atlântica, 1500 - Copacabana
Rio de Janeiro - RJ
Programação 
Abertura - Mapeamento da economia criativa no Brasil
Marcos André Carvalho - Secretário de Economia Criativa do Ministério da Cultura 
Gabriel Bichara Santini Pinto - Coordenador do Mapeamento da Industria Criativa no Brasil, da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan)
1º Painel: A indústria  de aplicativos no país
Fernando Teco Sodré - CEO da IKEWAI, holding de investimentos do setor de TIC baseada no Porto Digital

2º painel: As políticas de fomento e incentivo à cultura
Célio Turino -  Gestor de políticas públicas e idealizador dos Pontos de Cultura
Juca Ferreira - Secretário Municipal de Cultura de São Paulo
3º Painel: A produção audiovisual no Brasil
Débora Regina Ivanov - Diretora Executiva do Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo (SIAESP)
Manoel Rangel - Diretor-Presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine)
Mauro Garcia - Diretor Executivo e Associação Brasileira de Produtores Independentes
Informações: 0800 16 99 66 Ramal 24 ou  (11) 3667-2818 ramal 24/e-mail eventos@advivo.com.br  



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24 outubro de 2013 

A presidenta Dilma Rousseff afirmou, em entrevista à Rádio Itatiaia, nesta quinta-feira (24), que o governo federal avançou no cumprimento dos cinco pactos propostos após os protestos de junho. Ela citou como exemplo a sanção do programa Mais Médicos e a aprovação da destinação dos royalties do petróleo e dos recursos do Fundo Social para a educação e a saúde.
“Do ponto de vista do governo, nossa avaliação é absolutamente baseada em fatos, dados, objetiva, é que nós avançamos muito sim e cumprimos os pactos. Saúde com Mais Médicos, educação com royalties e Fundo Social, e mobilidade urbana estão avançando e fazendo o Brasil e Minas Gerais avançar”, afirmou Dilma, que ainda defendeu o direito às manifestações, mas repudiou o uso da violência e a depredação do patrimônio.
A presidenta voltou a defender que seja criado um marco civil multilateral para governança e uso da internet. O objetivo é proibir que o combate ao terrorismo seja usado como álibi para uma “guerra cibernética”. Ela lembrou a vista de Fadi Chehadé, presidente da Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (Icann, na sigla em inglês), que apoiou a posição brasileira e marcou um fórum global para debater o tema no Brasil em abril do ano que vem.
“Defendemos, e como fiz na ONU, que haja marco civil multilateral para governança e uso da internet. Isso implicaria numa discussão sobre a proteção dos dados da internet para impedir que qualquer movimentação de combate ao terrorismo, que não cabe ao meu caso, do Brasil ou do celular da [Angela] Merkel, seja usada como álibi para guerra cibernética. Por isso que é importante o marco internacional”, afirmou.

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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