RodapéNews- SEM PLANEJAMENTO PARA GESTÃO DA ÁGUA, ALCKMIN IMPÕE MULTA – “XOQUE DE JESTÃO” - PARA CONSUMIDORES
TORNEIRAS SECAS EM SP
Questão semântica:
Segundo a Sabesp, inexiste racionamento; torneiras secas, em várias regiões de SP, são consequências de manobras técnicas feitas pela empresa no remanejamento de água entre as represas
MORADORES DO TREMEMBÉ, ZONA NORTE DE SP, TOCAM FOGO EM ÔNIBUS EM PROTESTO CONTRA FALTA DE ÁGUA
Folha Online - 21/04/2014 - 19h01
Moradores incendeiam ônibus em protesto contra falta d'água em SP
Um grupo de moradores do Tremembé, na zona norte de São Paulo, incendiou um ônibus e interdita neste momento a avenida Coronel Sezefredo Fagundes em protesto contra a falta de água no bairro.
Esse é o segundo protesto só nesta segunda-feira (21) contra a falta d'água na zona norte paulistana. À tarde, moradores do bairro Cachoeira bloquearam a Fernão Dias na altura do km 77, pelo mesmo motivo.
No último mês, reclamações referentes a interrupções no fornecimento de água têm se multiplicado na capital paulista.
A Sabesp vem reduzindo a pressão na água distribuída a algumas áreas da cidade, principalmente à noite. Questionada na última semana, a companhia afirma que a medida é resultado de manobras técnicas para remanejar água entre as represas, e não de um racionamento.
Folha - versão impressa - 22/04/2014
Manifestantes incendeiam ônibus em protesto contra falta de água
DE SÃO PAULO - Um protesto de moradores do Tremembé, na zona norte de São Paulo, terminou com um ônibus municipal incendiado e interditou por cerca de duas horas a avenida Coronel Sezefredo Fagundes, ontem. Eles protestavam contra a falta de água no bairro
Lembrando outra revolta no início de abril:
TV Uol
A voz do povo: Falta de água revolta moradores na Grande SP
NO "RECLAME AQUI", SABESP ESTÁ MAL AVALIADA
ReclameAqui
Reclamações de consumidores contra a Sabesp "chovem" neste portal
SEM PLANEJAMENTO PARA GESTÃO DAÁGUA, ALCKMIN IMPÕE MULTA – “XOQUE DE JESTÃO” - PARA CONSUMIDORES
SEM PLANO EMERGENCIAL
Estadão
Bacias hidrográficas de SP não têm plano de emergência contra falta d’água
Antes da crise do Cantareira, Plano Diretor da Macrometrópole, que abriga 78% da população paulista, apontou
para ausência de planejamento em caso seca ou cheia; estudo alerta para crescimento da demanda e admite escassez hídrica
NO IMPROVISO, ALCKMIN BUSCA ÁGUA NA BILLINGS E IMPÕE MULTA DE 30% PARA CONSUMIDORES QUE GASTAREM MAIS
Estadão - 22/04/2014
Alckmin vai tirar água da Billings para socorrer bairros do Sistema Cantareira
Após remanejamento do Alto Tietê e do Guarapiranga, agora manancial que serve a parte do ABC vai suprir demanda de 150 mil habitantes da região sudeste da capital; captação começa em setembro. Governador confirma multa para quem gastar mais
G1 - Ribeirão Preto
Geraldo Alckmin anuncia multa a quem desperdiçar água em SP
Medida anunciada pelo governador passa a valer em maio.
Consumidores que gastarem mais pagarão conta 30% maior
INVERSAMENTE PROPORCIONAL: FALTA DE ÁGUA X LUCROS BILIONÁRIOS DA SABESP
Lucro da Sabesp e falta de água em São Paulo
ALERTA TOTAL NO SISTEMA CANTAREIRA
O Dia / iG
Sem racionamento de água, Cantareira pode levar até 15 anos para se recuperar
Uso de volume morto pode causar crise ambiental e dificultar recuperação do sistema que abastece 8 milhões de pessoas
PRÉ-CANDIDATO AO GOVERNO DE SP PAUTA FALTA D'ÁGUA EM INSERÇÕES NA TV E TERÁ EX-MINISTROS DE LULA NA COORDENAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE PROPOSTAS
Folha
Padilha levará falta d'água em São Paulo a propaganda na TV
Alexandre Padilha, pré-candidato ao governo estadual de SP, usará inserções do PT para responsabilizar gestão Alckmin por crise hídrica.
De acordo com dirigentes petistas, a ideia é começar a construir a imagem de Padilha como uma alternativa para São Paulo e reforçar o discurso mais duro e crítico ao PSDB, que teve o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, padrinho político do ex-ministro da Saúde.
A estratégia inicial da pré-campanha de Padilha era explorar, nos programas de rádio e TV, as denúncias do caso Siemens, referente à formação de cartel em licitações de trens e do metrô e à suspeita de pagamento de propina a políticos e servidores públicos nas gestões tucanas do PSDB em São Paulo
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28/04/2014 - Copyleft
Tempestade em copo d'água
Os arautos do caos não param de profetizar sobre a tempestade perfeita que estaria prestes a desabar sobre o Brasil. Os números, porém, dizem outra coisa
Os arautos do caos – a oposição neoliberal e
conservadora – não param de profetizar sobre a “tempestade perfeita” que
estaria prestes a desabar sobre a economia brasileira. Dia e noite, eles nos
bombardeiam, pela mídia, com previsões catastrofistas. Dizem que a inflação
está à espreita, que as expectativas de crescimento econômico são pífias, que o
desemprego está aumentando, as contas públicas estourando e a dívida crescendo.
Quem lê tanta notícia negativa tem razão para se
assustar. Mas, quando se olha de perto os números reais da economia, percebe-se
facilmente que estamos diante de uma situação totalmente diversa, com
estabilidade, crescimento e queda do desemprego, mesmo dentro de um quadro de
crise internacional persistente.
De onde se conclui que a questão fundamental é de
natureza política, não econômica. O fato é que os conservadores buscam
interditar o debate sobre a política econômica, classificando como “populista”
qualquer desvio da ortodoxia econômica.
Vamos, então, aos números. De acordo com apresentação
feita em abril passado
pelo Presidente do Banco Central do Brasil ao Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social verifica-se uma tendência de estabilidade nos principais
indicadores econômicos da economia brasileira.
Desde a crise financeira, o crescimento real do Produto
Interno Bruto (PIB), por exemplo, tem sido constante. Se considerarmos 100 o
índice de dezembro de 2007, ele apresenta uma curva ascendente desde 2009,
atingindo 117,7 no 4º trimestre de 2013. É mais ou menos a mesma curva da
Coreia do Sul. Para se ter uma ideia, o México, que também ostenta um PIB
crescente, atingiu o índice 110,2, os EUA, 106,3. Já na a área do Euro o índice
é de 97,9.
Em relação ao desemprego, podemos verificar um
verdadeiro mergulho, do pico de cerca de 13% em 2003 para 5% no final do ano
passado. Segundo os parâmetros internacionais, esse índice configura
praticamente uma situação de pleno emprego.
Já as reservas internacionais estão estabilizadas no
patamar de US$ 378 bilhões desde 2012, enquanto que a dívida externa líquida
ficou em US$ 92,7 negativos no mesmo período, ou seja, somos credores
externos líquidos. Quanto aos investimentos estrangeiros diretos, desde
2011 eles estão na faixa dos US$ 66 bilhões ao ano. Podemos supor, sem medo de
errar, que se o capital externo tivesse a mesma percepção que alguns setores do
empresariado brasileiro, não se arriscaria a continuar investindo no Brasil.
No que diz respeito à política fiscal, a redução da
dívida líquida do setor público prossegue com sua longa trajetória de queda, de
39% em 2010 para cerca de 33% do PIB em 2013. Esse resultado vem sendo obtido
em razão de um superávit primário acima da média dos países do G-20 (Grupo dos
20). Enquanto em 2013 o Brasil atingiu um superávit primário de 1,9% do PIB,
outros países do grupo tiveram déficit, como Japão (-8,8); Reino Unido (-4,7%);
EUA (-3,6%); França (-2,0%) e México (-1,2%). Entre os que tiveram superávit
primário, a Itália atingiu 2% e a Alemanha, 1,7%.
E a inflação? Longe de estar fora de controle, a
projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) mostra que, do
pico de quase 17% em dezembro de 2002, esse índice caiu consideravelmente e vem
se mantendo estável, apesar de toda pressão, inclusive internacional, em torno
de 6%. É sempre bom lembrar que Lula recebeu de FHC uma inflação de mais de 12%
ao ano. É de se imaginar o tamanho escarcéu que a oposição, os neoliberais e a
direita fariam se, nos governos Lula e Dilma, o IPCA chegasse perto de tal
patamar.
A imagem do caos econômico ventilada pela oposição
conservadora não é a tempestade perfeita, mas uma tempestade em copo d’água –
na verdade, é uma tentativa de constranger o governo federal a abandonar os
mecanismos de política econômica voltados ao desenvolvimento econômico
sustentável e inclusivo, voltando a subordinar as ações do Estado às necessidades
do capital financeiro, principalmente especulativo.
(*) Deputado federal (PT-PA), vice-líder
do governo no Congresso Nacional.
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De...
...para a PressAA...
- Publicado em Segunda, 28 Abril 2014 19:55
- Escrito por Redação Comunique-se
Por decisão do juiz Ulisses Augusto Pascolati Junior, do Juizado Especial Criminal de São Paulo, o blogueiro e apresentador Paulo Henrique Amorim, da Record, foi condenado pelo crime de injúria por ter se referido ao jornalista Merval Pereira, colunista de O Globo, como “bandido” em texto de seu blog, o Conversa Afiada.
De acordo com o site ‘Consultor Jurídico’, a pena fixada em 1 mês e 10 dias de detenção foi substituída por restrição de direitos. Ele terá que pagar dez salários mínimos à instituição de destinação social. Com o texto intitulado “CPI da Veja. Dias a Merval: vale-tudo não vale nada”, publicado em 2012 no ‘Conversa Afiada’, Amorim relacionou uma foto de Merval, Aécio Neves e Tasso Jereissati com a ofensa.
Para o blogueiro, também contratado da emissora da TV Record, o ataque seria contra o jornalista Policarpo Junior, da revista Veja, e, portanto, não haveria razão para a ação penal. No entendimento do magistrado Pascolati Junior, a liberdade de expressão não é absoluta e é limitado por outros direitos individuais, como a honra e a imagem. Na decisão, o juiz argumentou que, ao ofender Merval, Amorim extrapolou o direito à livre manifestação do pensamento e o exercício do direito de crítica.
Outros processos
Essa não é a primeira derrota judicial de Amorim em ações envolvendo colegas de profissão. No mês passado, o Supremo Tribunal Federal manteve a decisão de segunda instância que o obrigava a indenizar em R$ 60 mil o diretor de jornalismo e esportes da TV Globo, Ali Kamel, por tê-lo chamado de racista. Em 2012, o jornalista da Record fez um acordo com Heraldo Pereira e publicou retratação por chamar o repórter de “negro de alma branca”.
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Vídeo: após problema técnico, repórter da Globo xinga colegas da equipe
26 de Abril de 2014
Escalada para a cobertura do caso do
dançarino DG, morto, no último final de semana, no Rio de Janeiro, a jornalista
da Rede Globo, Bette Lucchese, perdeu a linha e teve um ataque de fúria no meio
da rua, após detectar o corte no áudio do seu microfone.
Durante uma gravação em uma rua, a
repórter percebe a falta do som e dispara contra os companheiros de trabalho
usando xingamentos. "Para que desliga essa m...? P..., manifestação e
vocês desligam esse negócio?".
Depois de presenciarem a cena, um
casal começa a gritar com a repórter e equipe pedindo para eles saíram do
local. "Fora, Globo!", "Depois, vão dizer que a culpa é do
trabalhador. P...". "Vocês estão vendendo o Brasil. P...".
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REDES SOCIAIS
Como o Facebook quer dominar o mundo
Por Vindu Goel em 29/04/2014 na edição 796
Reproduzido do Estado de S.Paulo, 29/3/2014, tradução de Terezinha Martino
Na quinta-feira (27/3), Mark
Zuckerberg, presidente do Facebook, anunciou a criação de um laboratório com 50
especialistas em aeronáutica e cientistas espaciais para pesquisar de que
maneira pode ser possível acessar a internet por meio de drones movidos
a energia solar e outras “aeronaves de conectividade”.
Para começar, o Facebook comprou a
Ascent, uma pequena empresa britânica cujos fundadores ajudaram a criar as
primeiras versões de um drone movido a energia solar, o
Zephyr. “Queremos chegar a novas formas de conectividade que reduzam o custo”,
disse Yael Maguire, diretor de engenharia do novo Facebook Connectivity Lab.
“Queremos descobrir se existem meios de o céu oferecer acesso à internet.”
É o segundo anúncio ambicioso feito pelo Facebook nesta semana e o
terceiro no ano. Na terça, a companhia disse ter gasto US$ 2 bilhões na compra
da Oculus VR, empresa que desenvolveu óculos de realidade virtual para jogos.
No mês passado, a rede social anunciou a compra do WhatsApp, aplicativo que
permite o envio de mensagens grátis, por US$ 19 bilhões. Já o novo laboratório
faz parte do projeto Internet.org, de Zuckerberg, cujo objetivo é levar a
Internet aos dois terços desconectados da população mundial.
Trabalhando com parceiros como Qualcomm e Nokia, o Facebook pretende
explorar tecnologias para comprimir os dados de Internet, reduzir custo de
celulares e estender as conexões para pessoas que não podem ter acesso ou vivem
em lugares de difícil alcance. Os satélites podem propiciar o acesso à internet
para áreas pouco povoadas com conexões online irregulares e de custo alto.
O céu não é o limite
O Facebook imagina drones que
podem permanecer no ar por meses, até anos, a mais de 19 quilômetros acima do solo
– bem acima de outros aviões e do clima muito variável. Para tornar a rede mais
eficiente, disse Maguire, os drones mandariam dados um para o
outro usando lasers antes de enviá-los para a terra. “Você precisa criar uma
internet no céu”, disse Maguire. “Queremos seguir em inúmeras direções –
algumas arriscadas, que podem não funcionar.” Segundo o executivo, o objetivo
de conectar o mundo à internet é importante para o Facebook e a empresa está
determinada a concretizá-lo.
Para Matthew Eastwood, analista da consultoria IDC, o Facebook quer
chegar a uma população que nunca deu lucro a provedoras de comunicação. “É
preciso lhes dar crédito por pensarem diferente das operadoras.”
As iniciativas do Facebook trazem à mente os esforços da sua rival do
Vale do Silício, a Google, que está tentando levar a internet para áreas
remotas por meio de uma rede de balões voadores. A companhia também desenvolveu
carros que dispensam o motorista, adquiriu empresas de robótica e criou numa
série de projetos científicos que não parecem ter relação com suas atividades
principais mantidas por anúncios.
“Quanto mais penso a respeito – drones e
realidade virtual e o volume excessivo de dinheiro que pagaram pelo WhatsApp –
acho que estão tomando decisões em lugar de uma sólida prática comercial
implementada”, disse Brian Blau, analista da empresa de pesquisa Gartner. “Às
vezes acho que o Facebook tenta apenas não ficar por baixo do vizinho.” Ou
talvez do Google.
Maguire disse que não queria roubar ninguém do Google quando adicionava à
sua lista 40 outros engenheiros espaciais, designers de aviões e magos das
comunicações a laser à sua equipe. “Você não vai encontrar esses conhecimentos
especializados nas comunidades tradicionais baseadas na internet. Achamos que
os talentos vêm de outras áreas.”
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Vindu Goel, do New York Times
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA
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