quarta-feira, 30 de abril de 2014

Governo Alckmin lança "Sabesp em Pó", água desidratada! --- Tempestade em copo d'água --- PHA condenado por não distinguir bandido comum de meliantes de colarinho branco --- Repórter da Globo: "Grrrrr!" --- Como o Facebook quer dominar o mundo

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RodapéNews- SEM PLANEJAMENTO PARA GESTÃO DA ÁGUA, ALCKMIN IMPÕE MULTA – “XOQUE DE JESTÃO” - PARA CONSUMIDORES

TORNEIRAS SECAS EM SP 

Questão semântica: 
Segundo a Sabesp, inexiste racionamento; torneiras secas, em várias regiões de SP, são consequências de manobras técnicas feitas pela empresa no remanejamento de água entre as represas

MORADORES DO TREMEMBÉ, ZONA NORTE DE SP, TOCAM FOGO EM ÔNIBUS EM PROTESTO CONTRA FALTA DE ÁGUA

Folha Online - 21/04/2014 - 19h01

Moradores incendeiam ônibus em protesto contra falta d'água em SP

Um grupo de moradores do Tremembé, na zona norte de São Paulo, incendiou um ônibus e interdita neste momento a avenida Coronel Sezefredo Fagundes em protesto contra a falta de água no bairro.

Esse é o segundo protesto só nesta segunda-feira (21) contra a falta d'água na zona norte paulistana. À tarde, moradores do bairro Cachoeira bloquearam a Fernão Dias na altura do km 77, pelo mesmo motivo.

No último mês, reclamações referentes a interrupções no fornecimento de água têm se multiplicado na capital paulista.

A Sabesp vem reduzindo a pressão na água distribuída a algumas áreas da cidade, principalmente à noite. Questionada na última semana, a companhia afirma que a medida é resultado de manobras técnicas para remanejar água entre as represas, e não de um racionamento.

Folha - versão impressa - 22/04/2014

Manifestantes incendeiam ônibus em protesto contra falta de água

DE SÃO PAULO - Um protesto de moradores do Tremembé, na zona norte de São Paulo, terminou com um ônibus municipal incendiado e interditou por cerca de duas horas a avenida Coronel Sezefredo Fagundes, ontem. Eles protestavam contra a falta de água no bairro

Lembrando outra revolta no início de abril:

TV Uol
A voz do povo: Falta de água revolta moradores na Grande SP

NO "RECLAME AQUI", SABESP ESTÁ MAL AVALIADA

ReclameAqui

Reclamações de consumidores  contra a Sabesp "chovem" neste portal

SEM PLANEJAMENTO PARA GESTÃO DAÁGUA, ALCKMIN IMPÕE MULTA – “XOQUE DE JESTÃO” - PARA CONSUMIDORES

SEM PLANO EMERGENCIAL

Estadão

Bacias hidrográficas de SP não têm plano de emergência contra falta d’água
Antes da crise do Cantareira, Plano Diretor da Macrometrópole, que abriga 78% da população paulista, apontou

para ausência de planejamento em caso seca ou cheia; estudo alerta para crescimento da demanda e admite escassez hídrica

NO IMPROVISO, ALCKMIN BUSCA ÁGUA NA BILLINGS E IMPÕE MULTA DE 30% PARA CONSUMIDORES QUE GASTAREM MAIS

Estadão - 22/04/2014

Alckmin vai tirar água da Billings para socorrer bairros do Sistema Cantareira

Após remanejamento do Alto Tietê e do Guarapiranga, agora manancial que serve a parte do ABC vai suprir demanda de 150 mil habitantes da região sudeste da capital; captação começa em setembro. Governador confirma multa para quem gastar mais

G1 - Ribeirão Preto

Geraldo Alckmin anuncia multa a quem desperdiçar água em SP

Medida anunciada pelo governador passa a valer em maio.
Consumidores que gastarem mais pagarão conta 30% maior

INVERSAMENTE PROPORCIONAL: FALTA DE ÁGUA X LUCROS BILIONÁRIOS DA SABESP


Lucro da Sabesp e falta de água em São Paulo

ALERTA TOTAL NO SISTEMA CANTAREIRA

O Dia / iG
Sem racionamento de água, Cantareira pode levar até 15 anos para se recuperar
Uso de volume morto pode causar crise ambiental e dificultar recuperação do sistema que abastece 8 milhões de pessoas

PRÉ-CANDIDATO AO GOVERNO DE SP PAUTA FALTA D'ÁGUA EM INSERÇÕES NA TV E TERÁ EX-MINISTROS DE LULA  NA COORDENAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE PROPOSTAS

Folha
Padilha levará falta d'água em São Paulo a propaganda na TV

Alexandre Padilha, pré-candidato ao governo estadual de SP, usará inserções do PT para responsabilizar gestão Alckmin por crise hídrica.

De acordo com dirigentes petistas, a ideia é começar a construir a imagem de Padilha como uma alternativa para São Paulo e reforçar o discurso mais duro e crítico ao PSDB, que teve o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, padrinho político do ex-ministro da Saúde.

A estratégia inicial da pré-campanha de Padilha era explorar, nos programas de rádio e TV, as denúncias do caso Siemens, referente à formação de cartel em licitações de trens e do metrô e à suspeita de pagamento de propina a políticos e servidores públicos nas gestões tucanas do PSDB em São Paulo

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28/04/2014 - Copyleft

Tempestade em copo d'água



Os arautos do caos não param de profetizar sobre a tempestade perfeita que estaria prestes a desabar sobre o Brasil. Os números, porém, dizem outra coisa


Os arautos do caos – a oposição neoliberal e conservadora – não param de profetizar sobre a “tempestade perfeita” que estaria prestes a desabar sobre a economia brasileira. Dia e noite, eles nos bombardeiam, pela mídia, com previsões catastrofistas. Dizem que a inflação está à espreita, que as expectativas de crescimento econômico são pífias, que o desemprego está aumentando, as contas públicas estourando e a dívida crescendo.

Quem lê tanta notícia negativa tem razão para se assustar. Mas, quando se olha de perto os números reais da economia, percebe-se facilmente que estamos diante de uma situação totalmente diversa, com estabilidade, crescimento e queda do desemprego, mesmo dentro de um quadro de crise internacional persistente.

De onde se conclui que a questão fundamental é de natureza política, não econômica. O fato é que os conservadores buscam interditar o debate sobre a política econômica, classificando como “populista” qualquer desvio da ortodoxia econômica.

Vamos, então, aos números. De acordo com apresentação feita em abril passado pelo Presidente do Banco Central do Brasil  ao Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social verifica-se uma tendência de estabilidade nos principais indicadores econômicos da economia brasileira.

Desde a crise financeira, o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB), por exemplo, tem sido constante. Se considerarmos 100 o índice de dezembro de 2007, ele apresenta uma curva ascendente desde 2009, atingindo 117,7 no 4º trimestre de 2013. É mais ou menos a mesma curva da Coreia do Sul. Para se ter uma ideia, o México, que também ostenta um PIB crescente, atingiu o índice 110,2, os EUA, 106,3. Já na a área do Euro o índice é de 97,9.

Em relação ao desemprego, podemos verificar um verdadeiro mergulho, do pico de cerca de 13% em 2003 para 5% no final do ano passado. Segundo os parâmetros internacionais, esse índice configura praticamente uma situação de pleno emprego.

Já as reservas internacionais estão estabilizadas no patamar de US$ 378 bilhões desde 2012, enquanto que a dívida externa líquida ficou em US$ 92,7 negativos no mesmo período, ou seja, somos credores externos  líquidos. Quanto aos investimentos estrangeiros diretos, desde 2011 eles estão na faixa dos US$ 66 bilhões ao ano. Podemos supor, sem medo de errar, que se o capital externo tivesse a mesma percepção que alguns setores do empresariado brasileiro, não se arriscaria a continuar investindo no Brasil.

No que diz respeito à política fiscal, a redução da dívida líquida do setor público prossegue com sua longa trajetória de queda, de 39% em 2010 para cerca de 33% do PIB em 2013. Esse resultado vem sendo obtido em razão de um superávit primário acima da média dos países do G-20 (Grupo dos 20). Enquanto em 2013 o Brasil atingiu um superávit primário de 1,9% do PIB, outros países do grupo tiveram déficit, como Japão (-8,8); Reino Unido (-4,7%); EUA (-3,6%); França (-2,0%) e México (-1,2%). Entre os que tiveram superávit primário, a Itália atingiu 2% e a Alemanha, 1,7%.    

E a inflação? Longe de estar fora de controle, a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) mostra que, do pico de quase 17% em dezembro de 2002, esse índice caiu consideravelmente e vem se mantendo estável, apesar de toda pressão, inclusive internacional, em torno de 6%. É sempre bom lembrar que Lula recebeu de FHC uma inflação de mais de 12% ao ano. É de se imaginar o tamanho escarcéu que a oposição, os neoliberais e a direita fariam se, nos governos Lula e Dilma, o IPCA chegasse perto de tal patamar.     

A imagem do caos econômico ventilada pela oposição conservadora não é a tempestade perfeita, mas uma tempestade em copo d’água – na verdade, é uma tentativa de constranger o governo federal a abandonar os mecanismos de política econômica voltados ao desenvolvimento econômico sustentável e inclusivo, voltando a subordinar as ações do Estado às necessidades do capital financeiro, principalmente especulativo.

(*) Deputado federal (PT-PA), vice-líder do governo no Congresso Nacional.

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De...
...para a PressAA...

Chamar Merval Pereira de “bandido” rende mais uma condenação a PHA

     
merval-pha
Por decisão do juiz Ulisses Augusto Pascolati Junior, do Juizado Especial Criminal de São Paulo, o blogueiro e apresentador Paulo Henrique Amorim, da Record, foi condenado pelo crime de injúria por ter se referido ao jornalista Merval Pereira, colunista de O Globo, como “bandido” em texto de seu blog, o Conversa Afiada.

De acordo com o site ‘Consultor Jurídico’, a pena fixada em 1 mês e 10 dias de detenção foi substituída por restrição de direitos. Ele terá que pagar dez salários mínimos à instituição de destinação social. Com o texto intitulado “CPI da Veja. Dias a Merval: vale-tudo não vale nada”, publicado em 2012 no ‘Conversa Afiada’, Amorim relacionou uma foto de Merval, Aécio Neves e Tasso Jereissati com a ofensa.
Para o blogueiro, também contratado da emissora da TV Record, o ataque seria contra o jornalista Policarpo Junior, da revista Veja, e, portanto, não haveria razão para a ação penal. No entendimento do magistrado Pascolati Junior, a liberdade de expressão não é absoluta e é limitado por outros direitos individuais, como a honra e a imagem. Na decisão, o juiz argumentou que, ao ofender Merval, Amorim extrapolou o direito à livre manifestação do pensamento e o exercício do direito de crítica.
Outros processos
Essa não é a primeira derrota judicial de Amorim em ações envolvendo colegas de profissão. No mês passado, o Supremo Tribunal Federal manteve a decisão de segunda instância que o obrigava a indenizar em R$ 60 mil o diretor de jornalismo e esportes da TV Globo, Ali Kamel, por tê-lo chamado de racista. Em 2012, o jornalista da Record fez um acordo com Heraldo Pereira e publicou retratação por chamar o repórter de “negro de alma branca”.


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Vídeo: após problema técnico, repórter da Globo xinga colegas da equipe


26 de Abril de 2014

Escalada para a cobertura do caso do dançarino DG, morto, no último final de semana, no Rio de Janeiro, a jornalista da Rede Globo, Bette Lucchese, perdeu a linha e teve um ataque de fúria no meio da rua, após detectar o corte no áudio do seu microfone.

Durante uma gravação em uma rua, a repórter percebe a falta do som e dispara contra os companheiros de trabalho usando xingamentos. "Para que desliga essa m...? P..., manifestação e vocês desligam esse negócio?". 


Depois de presenciarem a cena, um casal começa a gritar com a repórter e equipe pedindo para eles saíram do local. "Fora, Globo!", "Depois, vão dizer que a culpa é do trabalhador. P...". "Vocês estão vendendo o Brasil. P...".




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REDES SOCIAIS

Como o Facebook quer dominar o mundo


Por Vindu Goel em 29/04/2014 na edição 796
Reproduzido do Estado de S.Paulo, 29/3/2014, tradução de Terezinha Martino
Na quinta-feira (27/3), Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, anunciou a criação de um laboratório com 50 especialistas em aeronáutica e cientistas espaciais para pesquisar de que maneira pode ser possível acessar a internet por meio de drones movidos a energia solar e outras “aeronaves de conectividade”.

Para começar, o Facebook comprou a Ascent, uma pequena empresa britânica cujos fundadores ajudaram a criar as primeiras versões de um drone movido a energia solar, o Zephyr. “Queremos chegar a novas formas de conectividade que reduzam o custo”, disse Yael Maguire, diretor de engenharia do novo Facebook Connectivity Lab. “Queremos descobrir se existem meios de o céu oferecer acesso à internet.”

É o segundo anúncio ambicioso feito pelo Facebook nesta semana e o terceiro no ano. Na terça, a companhia disse ter gasto US$ 2 bilhões na compra da Oculus VR, empresa que desenvolveu óculos de realidade virtual para jogos. No mês passado, a rede social anunciou a compra do WhatsApp, aplicativo que permite o envio de mensagens grátis, por US$ 19 bilhões. Já o novo laboratório faz parte do projeto Internet.org, de Zuckerberg, cujo objetivo é levar a Internet aos dois terços desconectados da população mundial.
Trabalhando com parceiros como Qualcomm e Nokia, o Facebook pretende explorar tecnologias para comprimir os dados de Internet, reduzir custo de celulares e estender as conexões para pessoas que não podem ter acesso ou vivem em lugares de difícil alcance. Os satélites podem propiciar o acesso à internet para áreas pouco povoadas com conexões online irregulares e de custo alto.
O céu não é o limite

O Facebook imagina drones que podem permanecer no ar por meses, até anos, a mais de 19 quilômetros acima do solo – bem acima de outros aviões e do clima muito variável. Para tornar a rede mais eficiente, disse Maguire, os drones mandariam dados um para o outro usando lasers antes de enviá-los para a terra. “Você precisa criar uma internet no céu”, disse Maguire. “Queremos seguir em inúmeras direções – algumas arriscadas, que podem não funcionar.” Segundo o executivo, o objetivo de conectar o mundo à internet é importante para o Facebook e a empresa está determinada a concretizá-lo.

Para Matthew Eastwood, analista da consultoria IDC, o Facebook quer chegar a uma população que nunca deu lucro a provedoras de comunicação. “É preciso lhes dar crédito por pensarem diferente das operadoras.”
As iniciativas do Facebook trazem à mente os esforços da sua rival do Vale do Silício, a Google, que está tentando levar a internet para áreas remotas por meio de uma rede de balões voadores. A companhia também desenvolveu carros que dispensam o motorista, adquiriu empresas de robótica e criou numa série de projetos científicos que não parecem ter relação com suas atividades principais mantidas por anúncios.
“Quanto mais penso a respeito – drones e realidade virtual e o volume excessivo de dinheiro que pagaram pelo WhatsApp – acho que estão tomando decisões em lugar de uma sólida prática comercial implementada”, disse Brian Blau, analista da empresa de pesquisa Gartner. “Às vezes acho que o Facebook tenta apenas não ficar por baixo do vizinho.” Ou talvez do Google.

Maguire disse que não queria roubar ninguém do Google quando adicionava à sua lista 40 outros engenheiros espaciais, designers de aviões e magos das comunicações a laser à sua equipe. “Você não vai encontrar esses conhecimentos especializados nas comunidades tradicionais baseadas na internet. Achamos que os talentos vêm de outras áreas.”
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Vindu Goel, do New York Times
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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domingo, 27 de abril de 2014

Prof. Bessa: BABAU: PENSANDO EM CORTAR ORELHAS --- Jacques Gruman: A morte da imaginação --- Senador tucano cumpre seu papel de chantagista --- O Boto Cor-de-Rosa da Amazônia ataca

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BABAU: 
PENSANDO EM CORTAR ORELHAS


27/04/2014 

Faltou um convidado para a canonização de Anchieta que teve missa festiva em Roma, quinta feira, 24, celebrada pelo papa Francisco. Estavam lá o vice presidente da República Michel Temer, os senadores Renan Calheiros (AL) e Ricardo Ferraço (ES) "figuras ilibadas" do PMDB (vixe, vixe), além de outros integrantes de uma gulosa comitiva com passagens e polpudas diárias pagas pelos cofres públicos. Mas ficou vazia a cadeira do cacique Babau Tupinambá, convidado pela Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O fato está carregado de simbolismo.
O "apóstolo dos índios" foi canonizado sem a presença de um único representante daqueles que catequizou. Seria o primeiro milagre do novo santo se a igreja estivesse lotada de índios ou se Anchieta convertesse a cambada de medalhões (se você está indignado, coloque um "r" depois da primeira sílaba) ali presentes.
Quem acredita na fé dos medalhões, que atire a primeira pedra! Na última vez em que rezou o Pai-Nosso, Renan era coroinha da igreja Nossa Senhora das Graças, padroeira de Murici (AL), de olho no saquinho da coleta de espórtulas da missa. Por isso, ainda reza pela antiga cartilha: "perdoai as nossas dívidas assim como perdoamos os nossos devedores".
O papa ganhou a simpatia de milhões de brasileiros ao se pirulitar logo após a missa para não ter o desprazer de encontrar Renan et caterva, que beijaria sua mão e publicaria a foto. Ninguém, porém, expulsou esses vendilhões do templo. Ninguém perguntou: cadê o Babau? Naquele momento, o cacique estava em Brasília, depondo na Comissão de Direitos Humanos do Congresso Nacional, de onde saiu preso pela Polícia Federal, a quem se entregou. Na hora exata da prisão, distante dali, os medalhões, contritos, diziam "amém" na missa celebrada em português pelo papa. 
Cortador de orelhas
O cacique Babau Tupinambá, apesar de ter boca, não foi a Roma, lembrando episódios da ditadura militar, quando proibiram a saída de Daniel Matenho Cabixi, de Mario Juruna e dos índios Kayapó. Babau foi impedido de viajar por um juiz substituto da Vara Criminal da Justiça do município baiano de Una, que decretou sua prisão temporária. Diante disso, a Policia Federal suspendeu o passaporte que lhe havia concedido.
Qual o motivo da prisão? Impedir Babau, que luta pela recuperação do território Tupinambá, de entregar ao papa documentos denunciando a violação aos direitos indígenas no Brasil e de falar com jornalistas de vários países. Esse é o motivo real. Alegaram outro: ele estaria envolvido no assassinato do agricultor Juracy Santana, no dia 10 de fevereiro último, segundo depoimento de alguém que"tomou conhecimento que após morto, Juracy teria a orelha cortada, sendo que a dita orelha era para ser entregue ao Cacique Babau".
Juro que o juiz aceitou essa "prova" na falta de outra. Apenas dez dias se passaram entre a morte e o mandado de prisão, num inquérito viciado em que as testemunhas ouvidas foram pessoas denunciadas pelo próprio cacique, conforme nos relata Renato Santana, da Assessoria de Comunicação do CIMI - Conselho Indigenista Missionário. No inquérito e na decisão do juiz, não foi ouvido o outro lado.
O que um juiz que toma decisões sobre índios conhece sobre o tema? Com essa pergunta, iniciei o curso Consequências sociais das decisões judiciais - o direito dos povos indígenas,ministrado no ano passado na Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) para juízes em vitaliciamento. Na ocasião, recorri a documentos do Arquivo Nacional. Lá, no Fundo Polícia da Corte, existem livros com a relação de presos na primeira metade do século XIX. Num deles consta um índio que foi preso em 1831, por "estar numa atitude de quem estava pensando em roubar". 
O juiz de direito, que chefiava a polícia, era tão eficiente que lia até pensamento. É isso aí. O cacique Babau foi preso porque "estava pensando em cortar orelhas", segundo seus adversários. É muita mesquinharia. É uma ofensa à inteligência dos brasileiros. Podemos acusar o juiz de que "está pensando" que somos idiotas. Somos? Como é que 200 milhões de cidadãos aceitam, calados, tamanho escárnio? Morro de vergonha "de minha pátria, de minha pátria sem sapatos e sem meias, pátria minha tão pobrinha" como cantou Vinicius de Morais.
Kate e a mídia
Um cacique tupinambá é preso para evitar que viaje e represente os índios na canonização de um santo. A grande imprensa, nem seu souza. Não deu um pio. Nenhum registro. Só a Folha de São Paulo deu uma notinha escondida. Os jornalões futricam e futricam factóides. Dedicaram páginas e páginas à recente viagem do duque William, da Kate e do filho deles George à Austrália e Nova Zelandia, registraram até o arroto do pequeno príncipe. Com todo respeito à Kate, Babau é mais importante, não apenas para mim, mas para a história do Brasil, para a humanidade, embora não para certa imprensa. 
Por que a mídia dá enorme espaço para "assunto tão transcendental" como a  operação plástica nos pés - "uma febre nos Estados Unidos" - e ignora o cacique Babau quando ele se defende lá no Congresso Nacional, na presença da presidente da Funai, da procuradora da República e de parlamentares de vários partidos? A noticia fervilha nas redes sociais, mas é ignorada fora delas.
Babau criticou a morosidade na demarcação das terras indígenas e depois se entregou à Polícia. Permanecia preso em Brasília, sob custódia, aguardando transferência para um presídio em Ilhéus (BA), por determinação do juiz substituto Maurício Barra, o mesmo que expediu o mandado de prisão. Os fazendeiros, enfim, podem dormir tranquilos: suas orelhas não serão cortadas, o pensamento sobre isso está preso.
Só acredito que Anchieta não é santo de casa, se a presidente Dilma der um soco na mesa e gritar: "senhores ruralistas, meu campo político é dos lascados, não permito que se rasgue a Constituição e se oprima os índios. A terra indígena Tupinambá, identificada em 2009, aguarda portaria do ministro da Justiça. Cardoso, assine a portaria".
Mas santo de casa não faz milagres. Os bandeirantes estão voltando. Desconfio que vem chumbo grosso por aí. Índios do mundo inteiro, uni-vos!
P.S.1 - Quando esse texto já havia sido escrito, recebi a notícia da morte em Brasília do linguista Aryon Rodrigues, 88 anos, o velório foi na sexta, 25. Aryon era um sábio, amigo dos índios. Escreveu seu primeiro artigo sobre a língua guarani quando tinha 16 anos e publicou no jornalzinho do Grêmio Estudantil. De lá para cá, não parou de pesquisar sobre as línguas indígenas. Ganhamos todos com ele, com sua vida, com sua luz. Ganharam os índios, ganhou a academia. Todos perdemos um pouco com sua despedida. Que descanse em paz, amado e homenageado por todos nós.
P.S. 2 - Desde 1999, a escolha para o cargo de diretor do INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia é feita baseada em avaliação criteriosa de um Comitê de Busca nomeado pelo ministro, cujos membros são expoentes das áreas de pesquisa e inovação no Brasil. Esse processo foi adotado para coibir ingerência político-partidária nas indicações. Agora, novamente o INPA está em momento de mudança, e já foi designado o Comitê de Busca, que deve ter autonomia para indicar ao ministro o(s) nome(s) que considerar mais adequado(s), sem pressão política de qualquer natureza. Alguns políticos já estão querendo nomear. Olho neles!
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José Ribamar Bessa Freire - Doutor em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2003). É professor da Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-Rio), onde orienta pesquisas de mestrado e doutorado, e professor da UERJ, onde coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas da Faculdade de Educação. Ministra cursos de formação de professores indígenas em diferentes regiões do Brasil, assessorando a produção de material didático. Assina coluna no Diário do Amazonas  e mantém o blog Taqui Pra TiColabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.
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Opinião
24/04/2014 - Copyleft 
Jacques Gruman

A morte da imaginação

Especialistas em informática previram que, num futuro não muito distante, chips serão implantados no corpo. Estão atrasados. Corpos já pertencem a máquinas.

Nunca entendi essa obsessão por sorrisos em fotografias. Deve ser um conluio com os dentistas. (Nora Tausz Rónai)
Reza uma antiga lenda que dois reinos estavam em guerra. Os perdedores acabaram condenados ao confinamento do outro lado dos espelhos, um primitivo mundo virtual em que eram obrigados a reproduzir tudo o que os vencedores faziam. A luta dos derrotados passava a ser como escapar daquela prisão. O genial Lee Falk inspirou-se nesta narrativa para criar, na década de 1940, O mundo do espelho, para mim uma das mais aterrorizantes histórias do Mandrake. Espelhos foram, aliás, protagonistas de algumas sequências cinematográficas assustadoras. Bóris Karloff, um clássico do gênero, aproveitou muito bem o medo, que desde crianças carregamos, de que nossos reflexos nos espelhos ganhem autonomia. Ui! Já imaginaram se isso virasse realidade? Teríamos que conviver com nossos opostos, um estranhamento no mínimo desconfortável. Os quadrinhos exploraram o assunto também na série do Mundo bizarro, do Super-Homem. Era um nonsense pouco habitual no universo previsível dos super-heróis.
Estava pensando nos estranhamentos do mundo moderno quando me deparei com uma pequena nota de jornal. Encenava-se a ópera Carmen, de Bizet, no Theatro Municipal do Rio. Suponho que a plateia, que pagou caro, estava mergulhada na história e na interpretação da orquestra e dos solistas. Não é que um cidadão saca seu iPad e passa um tempão checando os e-mails, dedinhos nervosos para cima e para baixo, com a tela iluminando a penumbra indispensável para a fruição plena do espetáculo? Como esse tipo de desrespeito está entrando na “normalidade”, apenas uma pessoa esboçou reação. Uma espécie de angústia semelhante à incontinência urinária se espalha como praga nas relações pessoais e no uso dos espaços público e privado. Tudo passou a ser urgente. Todos os torpedos, e-mails e chamadas no celular viraram prioridade, casos de vida ou morte. Interrompem-se conversas para olhar telinhas e telonas, desrespeitando interlocutores. Como este tipo de patologia tende a se diversificar, já há gente que conversa (?) e olha o computador ao mesmo tempo, como aqueles lagartos esquisitos cujos olhos se movimentam sem aparente coordenação. Outros participam de reuniões sem desligar sua tralha eletrônica (na verdade, não estão nas reuniões). Especialistas em informática previram que, num futuro não muito distante, chips serão implantados no corpo. Estão atrasados. Corpos já pertencem a máquinas. A vida é controlada à distância e por outros.
Outro estranhamento vem da inundação de imagens, aflição que chamo de galeria dos sem imaginação. Enxurradas de fotos invadem o espaço virtual, a enorme maioria delas sem o menor significado e perfeitamente descartáveis. O Instagram recebe 60 milhões de fotos por dia, ou seja, quase 700 fotos por segundo! Fico pensando no sorriso irônico ou, quem sabe, no horror em estado bruto, que Cartier-Bresson esboçaria se esbarrasse nisso. Ele, que procurava a poesia nos pequenos gestos, no cotidiano que se desdobrava em surpresas, nos reflexos impensados, jamais empilharia a coleção de sorrisos forçados que caracteriza a obsessão pelos clics.
Essa história dos sorrisos foi muito bem notada pela Nora Rónai, que citei logo no início. Vivemos a era das aparências. Com a multiplicação das imagens, vem a obrigação de “estar bem”. Afinal de contas, quem vai querer se exibir no Facebook ou nas trocas de mensagens com uma ponta de melancolia ou, pelo menos, um suspiro de realidade? O mundinho virtual exige estado de êxtase permanente. Uma persona que não passa de ilusão. Criatividade não quer dizer tristeza, claro, mas certamente precisa incorporá-la como tijolo construtor da nossa personalidade. O resto é fofoca. Eric Nepomuceno, tradutor e escritor, fez o seguinte comentário sobre seu amigo Gabriel Garcia Márquez, que acabara de morrer: “Tudo o que ele escreveu é revelador da infinita capacidade de poesia contida na vida humana. O eixo, porém, foi sempre o mesmo, ao redor do qual giramos todos: a solidão e a esperança perene de encontrar antídotos contra essa condenação”. Nada que essas maquininhas onipresentes possam registrar, elas que jamais entenderiam a fina ironia de Fernando Pessoa no Poema em linha reta, que começa assim: “Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo”. Mais adiante: “Arre, estou farto de semideuses. Onde é que há gente nesse mundo ?”.
A praga narcísica desembarcou nas camas. Leio que nova moda é fazer selfies depois do sexo. O casal transa, mas isso não basta. É urgente compartilhar! Tira-se uma foto da aparência de ambos, coloca-se no Instagram e ... pronto. O mundo inteiro será testemunha de um momento íntimo, talvez o mais íntimo de todos. Meu estranhamento vai ao paroxismo. É a esse mundo que pertenço? Antigamente, era costume dizer que o que não aparecia na televisão não existia. Atualizando a frase: pelo visto, o que não está na rede não existe. É a universalização do movimento apenas muscular, sem sentido, leviano, rapidamente perecível.

Durante o exílio, o poeta argentino Juan Gelman passou um bom tempo sem conseguir escrever. A inspiração não vinha. Disse ele: “A poesia é uma senhora que nos visita ou não. Convocá-la é uma impertinência inútil. Durante uns bons quatro anos, o choque do exílio fez com que essa senhora não me visitasse”. Quando, finalmente, a senhora chega, tudo muda, como narra o poeta: “A visita é como uma obsessão. Uma espécie de ruído junto ao ouvido. Escrevo para entender o que está acontecendo”. Não consigo imaginar uma serenidade como essa no mundo virtual. Tudo nasce e morre antes de ser completamente absorvido. Cada novidade passa a ser vital, filas se formam nas madrugadas nas portas de lojas que começam a vender modelos mais avançados de produtos eletrônicos. Não dá pra esperar um dia, muito menos uma hora. O silêncio e a introspecção são guerrilheiros no habitat plugado. Estou me alistando neste exército de Brancaleone.



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Passalidades Atuais


governadores reféns das suas guardas pretorianas


Criada originalmente com a finalidade de (em termos coloquiais modernos) ‘fazer a segurança’ do imperador (César), a Guarda Pretoriana acabou por tornar-se uma das causas da queda do Império Romano. Com o passar do tempo, os centuriões comandantes da guarda, percebendo a fragilidade dos imperadores aos quais davam proteção, decidiram eles mesmos –com o apoio da tropa- proclamarem-se imperadores. Após uma série de mandatos imperiais curtos, encerrados por conta de assassinatos tramados pelos centuriões comandantes ‘da vez’, os chefes da guarda pretoriana concluíram que, de fato, “melhor do que ser rei é mandar no rei” e, por isso, passaram a leiloar o cargo de imperador por entre cobiçosos senadores interessados em colocar sobre suas cabeças a coroa imperial. Temerosos de sofrer o mesmo destino de seus antecessores, cada novo imperador comprometia-se perante a guarda pretoriana em aumentar-lhes o soldo; e tal modo eram obrigados a fazê-lo que acabaram por levar o império, primeiro, à taxar abusivamente as províncias e, segundo, à bancarrota financeira decorrente do custeio de inúmeras guerras destinadas a conter a revolta... nas províncias.

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ALOYSIO AMEAÇA GOVERNO FEDERAL 

'SE FALAR EM ALSTOM'


“Se quiserem investigar, que se investigue. Mas por que não fizeram antes? Evidentemente porque não há interesse. Mesmo porque, se o governo for falar em Alstom, nós vamos tocar em vários assuntos incômodos para o governo federal. A Alstom forneceu para o sistema elétrico federal, metrôs e trens”, disse o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) sobre a tentativa do PT de emplacar a CPI do metrô em SP

25 DE ABRIL DE 2014

247 – Diante da pressão do PT para aprovar a CPI do Metrô, após negativa do STF de unir investigação no caso da Petrobras, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) ameaça: “Se o governo for falar em Alstom, nós vamos tocar em vários assuntos incômodos para o governo federal”.

A afirmação foi feita em entrevista ao blog do Ricardo Noblat. Leia:

O senhor será vice na chapa de Aécio?

Digo com toda sinceridade que o assunto não está sendo discutido. Estamos cuidando agora dos arranjos regionais, superando dificuldades em estados, fazendo composições.
Muitas vezes, o Eduardo Campos mostra mais vontade de ser presidente do que o Aécio Neves. Falta algo para engrenar? 

Falta campanha.
Mas o Eduardo também não está em campanha...

Mas qual é o crescimento do Eduardo? Nenhum. Como nós também não temos. Porque não temos campanha eleitoral. Quem deve estar preocupada é a presidente (Dilma). Ela, apesar de toda exposição, está caindo.
Se o Eduardo for eleito, o PSDB vai fazer parte do governo dele?

Vamos fazer a eleição, primeiro. E tudo indica que estaremos juntos na disputa contra a Dilma, se a Dilma for para o segundo turno.
O PSDB sempre escondeu o Fernando Henrique em eleição. Fará outra vez?

Eu nunca escondi Fernando Henrique. Comecei minha campanha eleitoral para o Senado mostrando o Fernando Henrique. Na campanha do Serra em 2010, todas as vezes que o governo Fernando Henrique foi atacado ele foi defendido pelo próprio Serra.
Mas o partido vai defender as privatizações?

(Defenderemos) Tudo o que fizemos e deu certo. Os resultados são bons. Inclusive em relação à Petrobras. O PT mudou o que deu certo. O resultado foi a estagnação na produção do petróleo, o sufocamento financeiro, a perda de valor patrimonial e o endividamento da estatal.
O senhor falou em Petrobras. Está em discussão a CPI da Petrobras. Não é importante apurar também as denúncias do caso Alstom?

Se quiserem investigar, que se investigue. Mas por que não fizeram antes? Evidentemente porque não há interesse. Mesmo porque, se o governo for falar em Alstom, nós vamos tocar em vários assuntos incômodos para o governo federal. A Alstom forneceu para o sistema elétrico federal, metrôs e trens.
A CPI da Petrobras não terminará igual à do Cachoeira, sem resultado efetivo?

Quem inviabilizou a CPI do Cachoeira foram eles (os governistas). Quando começaram a aparecer grandes empreiteiras, como Delta, quem embananou a CPI foram os governistas. Agora a CPI da Petrobras vai ser um catalisador das investigações que estão em curso.
O governo acusa a oposição de fazer uso político da CPI.

Estamos em uma casa política. É papel da oposição fazer política de oposição, usando os instrumentos que temos nas mãos para isso. E a CPI é um deles.
Quem o PSDB indicará para a CPI?

Estou querendo pôr Alvaro Dias (PR) e Mário Couto (PA). O Alvaro tem muito vivência de Petrobras. Há muito tempo vem propondo requerimentos, investigações e diligências. O Mário é um bom esgrimista.





24 de abril de 2014 
Mário Couto, que se autoproclama como paladino da ética, tem a conta bloqueada pela justiça e acumula diversos processos (Agência Senado)

"Senador Mário Couto, que tomou a defesa histérica de Aécio Neves e pediu o impeachment de Dilma é acusado de fraude em 11 processos


YOUSSEF JÁ EMPRESTOU AVIÃO PARA ALVARO DIAS

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Doleiro Alberto Youssef, que conseguiu um jatinho emprestado para o deputado André Vargas (PT-PR), já havia fretado jatos para o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) em 1998; serviço foi pago com recursos da prefeitura de Maringá
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Facebookada

Narcelio Robson de Melo compartilhou a foto de Marina Silva.
Com Eduardo Campos, estou reunida nesta manhã com outras lideranças da aliança PSB-Rede-PPS-PPL que participam hoje do Encontro Programático Regional Norte, que acontece daqui a pouco em Manaus. Nosso encontro terá transmissão ao vivo na plataforma digital www.mudandobrasil.com.br, onde vocês também podem consultar as diretrizes do nosso programa de governo.

  • Fernando Soares Campos O Boto Cor-de-Rosa da Amazônia ataca... Lenda do Boto cor-de-rosa


    O boto é um mamífero muito semelhante ao golfinho, com a principal diferença que o boto vive em água doce e o golfinho no mar.
    O boto vive na bacia do rio Amazonas e também pode ser encontrado em países como a Bolívia, Equador, Peru Colômbia e Venezuela.

    Durante a estação das chuvas (dezembro a abril), o rio inunda grandes áreas da floresta formando pântanos ao longo de suas margens. É quando pode-se encontrar o boto mais próximo das pessoas. Ao começar a estação da seca, o boto se desloca para os rios principais ou lagos da floresta.

    Durante as festas juninas, quando é comemorado o dia de São João, Santo Antonio e São Pedro, a população ribeirinha da região amazônica celebra estas festas dançando, soltando fogo de artifício, fazendo fogueiras e degustando alimentos típicos da região.

    Diz a lenda, que nestas festas, em noites de lua cheia, o boto transforma-se em um jovem elegante e bonito, bom dançarino, bem vestido usando chapéu e sapato branco e sai a procura de companhia. 

    O chapéu é uma forma de esconder um grande orifício no topo da cabeça, feito para o boto respirar, já que a sua transformação em homem não é completa.

    Este desconhecido e atraente rapaz, arrasa e conquista com facilidade o coração da jovem desacompanhada que cruzar o seu caminho. 

    Ele a convida para dançar, seduzindo-a e guiando-a até ao fundo do rio, onde, por vezes, a engravida.

    Antes de amanhecer, como tem que voltar para o rio, o rapaz a abandona para que ela não o veja na forma de boto.


  • Fernando Soares Campos O Boto se deu bem...


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No blog da redecastorphoto...


26/4/2014, [*] Paul Craig Roberts − Institute for Political Economy
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu


O regime Obama, chafurdando em húbris e arrogância, escalou temerariamente a crise ucraniana e fez dela uma crise com a Rússia. Intencionalmente, ou por estupidez, as mentiras de propaganda dos EUA estão agora fazendo da crise, guerra. Cansada de ouvir as ameaças tresloucadas dos EUA, Moscou já nem atende telefonemas de Obama e dos principais funcionários de Washington.

A crise na Ucrânia começou quando Washington derrubou o governo democrático eleito e o substituiu por idiotas escolhidos a dedo por Washington. Os idiotas puseram-se a atacar, com palavras e à bala, as populações de ex-territórios soviéticos que líderes comunistas soviéticos anexaram à Ucrânia. Consequência dessa política de doidos, é a agitação da população que fala russo, e que escolheu voltar a ser parte da Federação Russa. A Crimeia já se uniu à Rússia. Agora, o leste da Ucrânia e outras partes do sul da Ucrânia provavelmente também se unirão à Rússia.

Em vez de ver seus próprios erros, o regime Obama estimulou os idiotas que Washington instalou em Kiev a usar de violência contra as áreas onde vivem falantes de russo, que querem organizar referendos, para que possam votar e aprovar a reintegração das áreas em que vivem, à Rússia. O regime Obama encorajou os idiotas a usarem de violência, apesar da clara declaração do Presidente Putin, de que nenhuma força militar russa jamais ocuparia a Ucrânia, a menos que os manifestantes ucranianos que se opunham ao governo dos idiotas em Kiev fossem vítimas de violência.

A única conclusão possível é que ou Washington nada ouve do que lhe digam, ou, então, que Washington deseja violência.

Se nem os EUA nem a OTAN estão posicionadas dessa vez para mover força militar significativa para a Ucrânia, suficientes para confrontar o Exército Russo, por que o regime Obama tanto se esforça para provocar a ação dos militares russos?

Flotilha dos EUA no Mar Negro (clique na imagem para visualizar)

Uma possível resposta é que, agora que o plano dos EUA de expulsar a Rússia de sua base naval no Mar Vermelho foi derrotado, Washington abraça o plano de sacrificar a Ucrânia a uma invasão russa, para que os EUA ponham-se a demonizar a Rússia e forcem vasto aumento nos gastos militares e no orçamento da OTAN e deslocamento de tropas da OTAN.

Em outras palavras, o negócio é uma nova guerra fria e mais milhões de dólares em lucros para o complexo militar/de segurança dos EUA.

A meia dúzia de soldados e aviões que Washington mandou para “garantir” os regimes incompetentes naqueles pontos perenes de problemas para o Ocidente – Polônia e países do Báltico – e os navios armados com mísseis enviados para o Mar Negro são NADA. São só provocação simbólica.

Sanções econômicas aplicadas a funcionários e milionários russos só fazem comprovar a impotência dos EUA. Sanções reais feririam os estados da OTAN, fantoches de Washington, muito mais do que feririam a Rússia.

É claro que Washington não tem qualquer intenção de acertar coisa alguma com o governo russo. As “exigências” de Washington foram “impostas”, porque não são aceitáveis. Washington está “exigindo” que o governo russo puxe o tapete debaixo dos pés dos manifestantes pacíficos no leste e no sul da Ucrânia e force populações russas na Ucrânia a submeterem-se aos idiotas dos EUA em Kiev. Os EUA também “exigem” que a Rússia renegue a reunificação da Crimeia e devolva a Crimeia aos EUA, para que Washington consiga, assim, completar o projeto de expulsar a Rússia de sua base no Mar Negro.

Em outras palavras, os EUA querem que a Rússia cole outra vez os cacos que resultaram da loucura de Washington na Crimeia e entregue a coisa, recomposta, aos EUA.

O doido da Casa Branca
É “exigência” tão irrealista, tão alucinada, que ultrapassa qualquer arrogância. O Doido da Casa Branca está dizendo a Putin:

Me danei, quando tentei invadir seu quintal. Ordeno que você, agora, invada o seu quintal e me dê o seu quintal, para que eu me safe com uma boa “ameaça estratégica” que me permita expulsar você do seu quintal.

A imprensa-empresa prostituta, a press-tituta mídia ocidental (brasileira inclusive Nrc) e os estados-fantoches dos EUA na Europa estão apoiando essa “exigência” alucinada. Consequentemente, os líderes russos perderam qualquer confiança que tivessem nas palavras e nas intenções do ocidente; e é assim que começam as guerras.

Governos europeus estão pondo os próprios países em grave risco. E para ganharem o quê? Os líderes europeus são chantageados, ameaçados, subornados com sacos de dinheiro? Ou estão tão viciados em seguir o comando dos EUA que só sabem fazer isso, obedecer os EUA? O que Alemanha, Grã-Bretanha e França teriam a ganhar, por deixar que Washington os empurre a um confronto com a Rússia?

A arrogância dos EUA é coisa jamais vista e pode arrastar o mundo à destruição. Que fim levou o senso de autopreservação da Europa? Por que a Europa não emite mandados de prisão contra todos os membros do governo Obama? Sem a cobertura que lhe dão a Europa e a imprensa-empresa press-tituta, os EUA não conseguiriam arrastar o mundo à guerra.
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[*] Paul Craig Roberts (nascido em 03 de abril de 1939) é um economista norte-americano, colunista do Creators Syndicate. Serviu como secretário-assistente do Tesouro na administração Reagan e foi destacado como um co-fundador da ReaganomicsEx-editor e colunista do Wall Street JournalBusiness Week e Scripps Howard News ServiceTestemunhou perante comissões do Congresso em 30 ocasiões em questões de política econômica. Durante o século XXI, Roberts tem frequentemente publicado em Counterpunch e no Information Clearing House, escrevendo extensamente sobre os efeitos das administrações Bush (e mais tarde Obama) relacionadas com a guerra contra o terror, que ele diz ter destruído a proteção das liberdades civis dos americanos da Constituição dos EUA, tais como habeas corpus e o devido processo legal. Tem tomado posições diferentes de ex-aliados republicanos, opondo-se à guerra contra as drogas e a guerra contra o terror, e criticando as políticas e ações de Israel contra os palestinos. Roberts é um graduado do Instituto de Tecnologia da Geórgia e tem Ph.D. da Universidade de Virginia, com pós-graduação na Universidade da Califórnia, Berkeley e na Faculdade de Merton, Oxford University.
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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