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sábado, 30 de novembro de 2013
Beto Richa vai trair Aécio Neves?
Por Esmael Morais, em seu blog: A primeira facada nas costas do senador mineiro Aécio Neves veio nada mais nada menos de onde mais se esperava (sic): do próprio ninho.
O tucano Beto Richa, governador do Paraná, em evento promovido pela Faep (Federação de Agricultura do Paraná), hoje (29), diante de 2 mil agricultores, afirmou que o colega pernambucano Eduardo Campos (PSB), candidato à presidência da República, “é o melhor gestor do país”.
Não é o primeiro flerte entre Richa e Campos. O namorico vem sendo intermediado pelo ex-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), pupilo do governador paranaense, e pelo presidente do PSB no Paraná, Severino Araújo, amigo do falecido ex-governador Miguel Arraes - avô do pernambucano presidenciável.
Com dificuldades em alçar voo e com desempenho sofrível nas pesquisas, Aécio tem sido tratado no PSDB como “corno” — o último a ficar sabendo quando traído. Note que tomo emprestada a expressão “corno” do próprio tucano que a utilizou para descartar a ideia de palanques duplos nos estados com o Campos (clique aqui para relembrar).
Em sua visita ao Paraná, nesta sexta, Campos prometeu apoio do PSB à reeleição de Richa. Em contrapartida, é óbvio, Richa dará uma força para Campos. Nessa jogada, Aécio fica literalmente na mão, ou seja, vai sendo “cristianizado” pelo próprio PSDB.
Para quem não sabe ou não se lembra, “cristianização” em política é sinônimo de abandono. A expressão remete à eleição presidencial de 1950, quando o também mineiro Cristiano Machado (1893-1953) lançou sua candidatura à presidente da República pelo PSD – Partido Social Democrático – maior legenda da época.
Entretanto, a proximidade da vitória de Getúlio Vargas ( que concorria pelo velho PTB) fez com que o PSD em peso abandonasse Machado em apoio a Vargas. Portanto, quando se diz em política que alguém está sendo cristianizado, isso significa que esse candidato está sendo deixado pelos próprios companheiros.
Revista VEJA manda recado cifrado ao PT
Reportagem deste fim de semana da revista Veja é o primeiro disparo diretamente relacionado às eleições presidenciais de 2014; texto sobre a agência Pepper ataca, sem nomeá-lo, o jornalista Leandro Fortes, ex-Carta Capital. "A primeira aquisição da Pepper, com vistas a 2014, fechada recentemente, foi, como era de esperar, a contratação de um conhecido e experimentado especialista em difamação".
247 - Está oficialmente aberta a disputa eleitoral de 2014 e os exércitos começam a se posicionar. Neste fim de semana, a revista Veja, que tradicionalmente se alinha ao PSDB, desferiu seu primeiro ataque ao grupo que deverá atuar na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Mais precisamente, ao jornalista Leandro Fortes, que deixou a revista Carta Capital e foi contratado como consultor da agência Pepper, que atua no marketing político.
Na reportagem "A alma do negócio", não assinada, Veja ataca tanto a agência como o jornalista, que, segundo a publicação, teria sido contratado para comandar uma guerra suja na internet. Termina assim o texto:
"O PT reservou 10 milhões de reais para financiar a guerra suja na internet. A primeira aquisição da Pepper com vistas a 2014, fechada recentemente, foi, como era de esperar, a contratação de um conhecido e experimentado especialista em difamação – de adversários e até de aliados que atrapalhem os planos da turma".
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No auge dessa disputa entre Serra e Aécio, o Estadão publicou artigo de Chaves contendo uma chantagem contra o então governador de Minas Gerais, conhecido por sua vida de “playboy” e sobre quem circulam, há anos, boatos sobre ser usuário de cocaína.
O título do artigo que Chaves escreveu e que foi publicado pelo Estadão em 28 de fevereiro de 2010 já dispensaria o resto do texto: “Pó pará, governador”. Confira, abaixo, a íntegra do artigo.
(Para ler apresentação completa, clique no título)
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sintaxeamentos
comtextoalizandoações
"Quando a natureza de alguém prevalece sobre a educação recebida, o resultado será uma pessoa intratável. Quando a educação prevalece sobre a natureza, o resultado será uma pessoa pedante.
O que posso achar digno de nota em alguém a quem falta tolerância quando em uma alta posição?
A menos que tenha o espírito dos ritos, ao ter coragem vai se tornar indisciplinado e ao ser íntegro vai se tornar
intolerante."
Confúcio
endireito não me esquerdo. e genuinamente entortando torço. e sem ponderar desequilibradamente pendo.
jeito nenhum. ora. absolutamente não. quem haverá de convencer-me? unmh... inútil. mesmo mis ou milhões nadianta. baboseira. aos amigos mudo aos inimigos surdo. reparem. braço fraco clava falsa. ôsh se não! sou assim. ambicionadamente destra.
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*encantar-se – v.i ; escolher um canto e lá permanecer. ou solfejá-lo. definidamente.Leia também...
O poder e o caráter
(Fenomenologia de um burocrata)
_______________________________________________________________________________Aldir Blanc detona circo da mídia no julgamento do mensalão
Os podres dos puros
No momento em que escrevo, o delator Roberto Jefferson continua solto. Consta que o bravo tribuno Barbosinha disse: “Não tenho mais pressa”. Se isso for verdade, a Cega anda viciada e uns são mais condenados do que outros. Réus que pegaram regime semiaberto permanecem ilegalmente encarcerados.
O circo de mídia, imagens monótonas de ônibus e avião durante horas, com a repetição do mantra “…a prisão de José Dirceu e José Genoíno…”, no dia da proclamação da ré-pública, pelo amor de meus netinhos e bisneto, essas armações falam por si sós.
Em que Papuda está preso Mamaluff? Não acredito na Justiça brasileira. Se políticos foram presos por violar suas funções, o mesmo se pode dizer dos juízes. Sugestão: coloquem um tubo de gás no meio do Supremo. Vai pintar fedor…
A Máquina Não Vencerá o Homem!
Na segunda-feira, fazendo hidroginástica às três horas da tarde, um horário no qual a piscina fica apenas dignamente lotada, lá estava eu, fazendo movimentos patéticos com pernas e braços, rodeado de simpáticas senhoras com mais de 80 anos.
Não pude deixar de refletir sobre a condição humana, em como estamos ferrados. Eu, com menos de 40 anos, já repleto de lesões musculares que me deixam sempre perto da invalidez física completa (e sem direito a aposentadoria). E que me forçam a inventar, para mim mesmo, licenças médicas que, na verdade, se resumem a algumas horas de caminhadas no aterro, aulas de hidroginástica ou escapulidas à noite para um boteco sujo.
Pensei no Genoíno, torturado novamente, desta vez com muito mais precisão e maldade que antes, porque é uma tortura aplicada à sua honra, à sua família, à sua alma. E eu aqui, sem poder fazer nada, a não ser me aplicar em exercícios físicos que me permitam continuar trabalhando e sobrevivendo.
Ontem aproveitei também para conversar com um amigo, o Fábio Lau, do Conexão Jornalista, para desabafar que meu maior adversário hoje não é Ali Kamel e sim a minha própria saúde.
Trabalho desde os 16 anos em computador. Tornei-me, imagino eu, um dos digitadores mais rápidos do país. Uso todos os dedos e não olho o teclado. Nessa brincadeira, lá se vão vinte e dois anos escrevendo quase ininterruptamente. Escrevendo literatura, jornalismo, estatísticas, códigos de programação, propostas de publicidade, projetos para dominar o mundo, traduções.
(...)
(...)
Eu reproduzo abaixo outro documento bombástico. É o regulamento da Visanet. Este documento foi deliberadamente ocultado dos réus e da opinião pública até bem depois da aceitação da denúncia. É evidente que isso (esconder documentos) é um crime e representa mais um exemplo de cerceamento do direito à defesa.
Esse regulamento, sozinho, derruba a Ação Penal 470, porque ele prova duas coisas:
1) que os recursos do Fundo Visanet pertenciam à Visanet, uma empresa privada. Não era dinheiro público.
2) segundo o regulamento, cada banco sócio do fundo visanet tinha que escolher um gestor para autorizar as propostas de campanha publicitária e autorizar os pagamentos. A palavra final era da Visanet, sempre, mas os bancos também participavam do processo, mediante um gestor. No Banco do Brasil, esse gestor nunca foi Henrique Pizzolato. Ele não tinha nenhum poder para aprovar pagamentos à DNA, quanto mais transferir dinheiro sem a contrapartida dos serviços. Ele assinava memorandos internos. E, no caso em questão, a Procuradoria incriminou Pizzolato por causa de apenas 3 memorandos internos que ele assinou, mas que eram documentos sem nenhum valor deliberativo.
Eu sugiro aos leitores que assistam a esse vídeo, que acabei de editar, com um depoimento do próprio Pizzolato sobre a sua situação.
Em seguida, assistam a este outro vídeo, que traz um depoimento de Raimundo Pereira, editor da Retrato do Brasil, sobre o erro da procuradoria na questão do Visanet.
(Para ler artigo completo, clique no título)
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______________________________________________________________________________________________________(Para ler artigo completo, clique no título)
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PSDB e Globo se unem para esvaziar o trensalão tucano
Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
Os caciques do PSDB se reuniram e
chamaram a imprensa de mercado para repercutir suas queixas quanto às denúncias
sobre corrupção de executivos das multinacionais Siemens e Alstom, além das
acusações do Ministério Público Federal da Suíça. O chororô tucano é uma grande
pantomima, em público e transmitido pelas televisões, bem como publicado pelos
jornais de seus principais aliados, que são os magnatas bilionários e
proprietários da imprensa de negócios privados.
O que se viu foi um verdadeiro show
de manipulações e distorções da verdade e da realidade, de gente quando é pega
com as mãos na botija e não tem outra saída, a não ser acusar terceiros, neste
caso o Governo trabalhista e popular de estar por trás dos malfeitos tucanos.
Tais políticos acusam, de forma cínica e inconsequente, o ministro da Justiça
José Eduardo Cardozo de ter montado e se aproveitado de um dossiê para
incriminar pessoas honestas, probas, éticas e sérias, a exemplo de Aécio Neves,
Geraldo Alckmin e José Serra, além de outros, que fazem parte da confraria
tucana.
(Para ler artigo completo, clique no título)
No blog da redecastorphoto...
[*] Terry Eagleton, London Review of Books, vol. 35, n. 23 (2013), pp. 39-40
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Resenha de A Portrait of Thomas Aquinas [Um retrato de Tomás de Aquino], de TURNER, Denys. Thomas Aquinas: A Portrait, Yale, 300 pp, £18.99, 5/12/2013 (maio), ISBN 978 0 300 18855 4
Capa do livro de de Denys Turner, Thomas Aquinas: A Portrait |
Nascido em 1225 ou perto disso, em Aquino, pequena cidade do sul da Itália, Tomás de Aquino frequentou a Universidade de Nápoles e, ainda na cidade, integrou-se à Ordem dos Dominicanos. Viajou então para o norte, para prosseguir seus estudos com Alberto, O Grande - também Dominicano - em Paris e Colônia. Foi nomeado palestrante e depois professor da Universidade de Paris e voltou a Nápoles para organizar ali a casa de estudos dos Dominicanos. Morreu em 1274, em viagem para Roma onde participaria do Segundo Concílio de Lion, mas bateu a cabeça num galho baixo de árvore e morreu. Foi canonizado 50 anos depois.
Richard Dawkins |
O curso plácido da vida de Aquino contrasta fortemente com a magnificência de suas realizações. Esse frade taciturno, de cuja personalidade notável sabe-se muito pouco, está entre os maiores teólogos, só comparável a São Paulo e a Santo Agostinho. Das suas publicações, a pedra central é a assustadoramente grande Summa Theologiae. No seu estilo seco, ríspido, contido, esse formidável compêndio de teologia, metafísica, ética e psicologia vai desde as celebradas demonstrações, por Tomás, da existência de Deus, à vida moral, Cristo e os sacramentos. Hoje, a Summa é parte considerável dos fundamentos intelectuais da Igreja Católica Romana, embora jamais tenha gozado de tal prestígio, em seu tempo. Representava então apenas uma dentre várias escolas medievais escolásticas e em vários momentos foi objeto de muita controvérsia.
Para desconsolo de alguns padres tradicionais, Tomás de Aquino estava convencido de que o pensamento do pagão Aristóteles oferecia os recursos filosoficamente mais valiosos para expor a fé cristã, e foi por essa poderosa síntese, sobretudo, que Aquino conquistou seu lugar entre os imortais da filosofia. O conflito em torno de Aristóteles foi particularmente feroz na Universidade de Paris, onde muitos colegas de Tomás de Aquino abraçaram as doutrinas de Agostinho e do neoplatonismo, e consideravam o pensamento de Aristóteles incompatível com o cristianismo. O que Aquino fazia então era guerra por palavras, embora ninguém jamais suspeitasse, se considerado o estilo sem crispações, sempre em tom menor.
(...)
Se Tomas de Aquino depôs deliberadamente a pena, há um sentido no qual ele escolheu a pobreza do espírito, acima da realização do intelecto. Essas são duas virtudes caracteristicamente dominicanas. É importante entender que ele foi frade, não monge. Os monges, como os cistercianos e beneditinos, vivem vida de oração e trabalho reclusos, longe do mundo, e seus monastérios são construídos para ser enclaves de ordem, paz e estabilidade. Enraizados num só ponto, os monges visam à autossuficiência, criando as próprias granjas, mantendo escolas pagas, fabricando licores exóticos e coisas do gênero.
Frades, como os dominicanos e os franciscanos, ao contrário, vivem da mão para a boca, na miséria, como mendigos que dependem da caridade das pessoas comuns. Como os monges, também vivem em comunidades, mas, diferentes deles, perseguem a própria missão nas ruas. Os frades são sujeitos urbanos, os monges são, na maioria, rurais. O objetivo original dos frades é liberar a teologia dos claustros e colégios, para que se torne o que esse livro chama de “prática multitarefa nas ruas”. Os dominicanos, em particular, combinam oração e pobreza, como o próprio Jesus. Têm de ser livres de quaisquer posses; e têm de manter o celibato (para não terem de arcar com deveres domésticos), para poderem ir aonde sejam necessários, flexíveis, disponíveis para os que cheguem. Diferentes dos evangelizadores de televisão nos EUA, também têm de deixar claro àqueles aos quais servem, que, ali, eles nada ganham.
(...)
De um ponto de vista tomista, todo o ser é benigno. É bom em princípio, e o mal é uma espécie de não-ser. Em homens e mulheres, é a forma defectiva de existência dos que jamais acharam jeito de ser humanos.
Jacqueline du Pré 1945 - 1987 |
Os seres humanos vivem em amarga carência de redenção, como pode comprovar qualquer um que leia jornais; mas essa redenção não é rudemente imposta sobre eles na contramão do que desejem. Ao contrário, a natureza deles acolhe, hospitaleira, essa transformação profunda, e anseia por ela, mesmo quando eles nem são inteiramente conscientes disso. A vida moral envolve cortar através de densa camada de falsa consciência e de uma autoenganação pia após outra, para descobrir o que nós realmente, fundamentalmente, desejamos.
Deduz-se da visão do ser de Tomás de Aquino que vida boa é vida florescente, ricamente abundante. Quanto mais uma coisa é ela mesma, melhor se torna. Santos são os supremamente bem-sucedidos na exigente tarefa de ser humano, os George Bests e as Jacqueline du Prés da esfera moral. Moralidade não é questão de dever e obrigação (Turner lembra que o léxico moral tomista praticamente nem registra essas palavras), mas de felicidade e bem-estar.
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Leia também...
Deus e o Universo Holográfico
por Fernando Soares Campos
Uma coisa é a gente acreditar em um fato, outra coisa é acreditar que acredita. Ou ainda: uma coisa é acreditar na realidade que somos obrigados a acreditar, outra coisa é acreditar que acredita nessa realidade.
(...)
O homem à semelhança de Deus
Deus não é apenas essencialmente bom, ou o Bem, conforme entendemos essas palavras, ou de acordo com os significados que lhes atribuímos a nosso bel-prazer. Deus está acima do Bem e do Mal. Acontece que, entre nós, quando dizemos que alguém está acima do bem e do mal, queremos dizer que esse alguém é a personificação da arbitrariedade, com as inevitáveis associações ao que é violentamente despótico, atendente a interesses de caprichos pessoais. Porém, em se referindo a Deus como um ser acima do Bem e do Mal, quero dizer que Deus é perfeitamente justo, que a Justiça Divina não se limita a conceitos de bem ou mal, bom ou mau, certo ou errado, de acordo com os nossos interesses imediatos. Deus – não personificado – é a essência da própria Justiça Divina, e esta responde por todas as demais qualificações de Deus: onipresença, onisciência e onipotência. A nossa própria consciência é, por natureza, o repositório da Justiça Divina, entretanto ela é apenas uma entre todas as faculdades humanas em fase evolutiva, tanto que a Psicanálise identifica subsistemas, ou departamentos, da nossa consciência. Porém, mesmo embotada por falsos juízos alicerçados em preconceitos – estes, por sua vez, frutos do nosso desejo individual, coisa muito natural –, essa consciência em evolução pode assimilar que aquilo que para a nossa individualidade é bom ou mau, é o bem ou o mal, o certo ou o errado, pode apresentar-se com sentidos invertidos em outros indivíduos, ou seja, em outras consciências. Isso me parece tão evidente que acredito ser desnecessário expressar qualquer tipo de exemplo.
Somos a semelhança de Deus; não, iguais a Ele; apenas semelhantes porque caminhamos para a perfeição. E, graças à perfeição da Justiça Divina, nunca chegaremos lá, jamais seremos iguais a Deus. Ser igual a Deus seria descortinar o infinito (impossível), tendo, por assim dizer, vencido a eternidade (igualmente impossível). Seria o fim, seria a inércia total do processo evolutivo. Ponto final. A morte, no seu mais amplo sentido. Precisamos compreender que o melhor da luta não é a vitória, o melhor de qualquer luta que empreendemos é ela própria, a luta em si. Vida é luta constante, ininterrupta. A vitória representa apenas a dilatação momentânea do prazer, um prêmio fugaz, um orgasmo. Os passos de uma caminhada deveriam ser moderada e continuamente prazerosos. Inclusive os passos aparentemente dados à ré; aparente porque, em todos os sentidos, o movimento nos conduz ao infinito. Se pararmos com intenção de “meditar”, não estaremos propriamente estacionados, o ponto de parada, nesse caso, representa uma caminhada em direção ao microinfinito, ao infinitesimal. Paramos de contemplar o mundo exterior e nos voltamos para dentro de nós mesmos. Mas acho que não devemos, ainda muito jovem, nos enclausurar num mosteiro, numa caverna, ou reclusos no deserto ou no meio da mata, com o propósito de nos tornar ermitões, achando que assim seremos capazes de nos transformar em “sábios” gurus; mesmo que o faça com um computador interligado à internet e mantendo-se em interação ideológica com toda a Humanidade.
(Para ler completo, clique no título)
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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