quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Operação I Love Israel




Operação I Love Israel


Opinião:

Opinião: O primeiro-ministro israelita afirmou que os dirigentes mundiais começam a perceber a ameaça representada pelo extremismo islâmico. "Penso que a maioria percebe, ou começa a perceber, que o terrorismo exercido pelo islã extremista representa uma ameaça clara e real para a paz do mundo, no qual vivemos", disse Natanyahu em 2015, como diz hoje. Entretanto, o que hoje "representa uma ameaça clara e real para a paz do mundo" está bem claro.


por Fernando Soares Campos


Os corpos das quatro vítimas do ataque ao um minimercado kosher em Paris no dia 9 foram sepultados nesta terça-feira (13/01) em Jerusalém.

Durante a cerimônia fúnebre, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que os dirigentes mundiais começam a perceber a ameaça representada pelo extremismo islâmico.

"Penso que a maioria percebe, ou começa a perceber, que o terrorismo exercido pelo islã extremista representa uma ameaça clara e real para a paz do mundo, no qual vivemos", disse Natanyahu.

Ainda sobre as declarações do primeiro-ministro israelense, nota do Deutsche Welle informa que Netanyahu permitiu que os quatro judeus mortos fossem enterrados em Jerusalém. Na ocasião, o premiê convidou os judeus franceses a emigrar para Israel: "A todos os judeus da França, todos os judeus da Europa, gostaria de dizer que Israel não é o local onde apenas se vai para rezar. O Estado de Israel também é seu lar", concluiu.

A nota informa que "Netanyahu PERMITIU que os quatro judeus mortos fossem enterrados em Jerusalém". Assim fica subentendido que os familiares dos mortos solicitaram permissão para que eles fossem sepultados na Terra Santa. Mas não teria sido exatamente o contrário? Quer dizer, o mais provável é que Natanyahu tenha solicitado aos familiares dos mortos que permitissem seus sepultamentos em Israel.

Alguém aí tem alguma ideia do que isso significa? Não?!

Então, tá! 

Vamos de teoria da conspiração...

Passeata em Paris, domingo (11/2015), na Ala do Terror estavam, lado a lado, Benjamin Netanyahu e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmmud Abbas.

Esse Abbas não é nada confiável, suas atitudes indicam que não passa de marionete dos sionistas israelenses. O pessoal do Hamas e palestinos em geral devem se colocar em alerta total, botar as barbas (do profeta) de molho; pois essa pulga aqui atrás da orelha está incomodando muito, ela diz que o massacre de Gaza do ano passado pode vir a parecer treinamento militar, se comparado com o terror que vem por aí. Provocar guerra é fácil, CIA/Mossad têm o norráu do terror.

O governo israelense já não conta com o apoio da maioria da sua própria população. Também os judeus semitas da diáspora mundo afora já se sentem envergonhados com as barbaridades por ele praticadas. Já existem, por exemplo, os rabinos do grupo "Jews United Against Zionism" (Judeus Unidos Contra o Sionismo). Estes estão, junto com membros de suas sinagogas, queimando a bandeira de Israel em praça pública, em várias partes do mundo.

Mas o que isso tem a ver com as falas de Bibi Natanyahu no funeral dos judeus assassinados em Paris?

É que, provavelmente, ele quer sangue novo em Israel, quer gente disposta a acabar com o Hamas e Hezbollah [Gaza e a Nação Palestina]. Quer mais financiamento e apoio total dos EUA e União Europeia, pois acredita que o império do terror e seus tentáculos vão deflagrar o Armagedom a partir da Síria, encurralar a Rússia e invadir o Irã. De gente tresloucada, eu não duvido nada.

Mas, se for isso mesmo, vão quebrar a cara.

Repeteco:

"A todos os judeus da França, todos os judeus da Europa, gostaria de dizer que Israel não é o local onde apenas se vai para rezar. O Estado de Israel também é seu lar", afirmou Netanyahu

Mas, em verdade em verdade vos digo: "A todos os judeus da França, a todos os judeus da Europa, eu gostaria de dizer que Israel não é o local onde apenas se vai para rezar. O Estado de Israel também pode ser o seu cemitério"

 

Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

.