Fernando Soares Campos
Dia desses assisti, no Canal Brasil, ao
programa Espelho, apresentado pelo ator Lázaro Ramos, que entrevista
personalidades dos mais diversos âmbitos da ação, do pensamento e do
conhecimento. Dessa vez, o encontro se deu com a psicanalista Regina Navarro
Lins, autora de vários livros que se expressam em temas relacionados com sexo,
casamento, amor, “Fidelidade Obrigatória e Outras Deslealdades” – citando aqui
o título de uma de suas obras.
Pesquisadora e estudiosa dos
elementos estruturais da psique e suas manifestações, dedicada com maior
empenho à sexologia, a professora Regina Navarro expôs suas opiniões sobre
problemas referentes à sexualidade humana, destacando questões que dizem
respeito ao comportamento conjugal determinado por heranças culturais entre
gerações: costumes e tradições que revelam certas características da identidade
de um povo, tais como traços psicológicos e códigos morais.
Quando decidi escrever a respeito das
explanações da entrevistada, acessei o site do Canal Brasil com o propósito de
rever a entrevista, caso o quadro televisivo estivesse disponível em vídeo para
qualquer internauta; porém, ali, só encontrei um pequeno trecho em aberto; é
possível que o acesso à íntegra do programa somente esteja à disposição de
assinantes. Entretanto, quase que por acidente no curso de minhas pesquisas no
Google, encontrei a mesma Regina Navarro sendo entrevistada por Marília
Gabriela no canal GNT, programa postado no blog Quebrando Tabus, disposto em
cinco vídeos que oferecem, ao término de cada apresentação, links para o acesso
a entrevistas da mesma psicanalista em outros programas de televisão: Roda Viva,
Márcia Peltier e Roberto D’Ávila. Só então pude notar que se trata de uma
celebridade que deixou a carreira acadêmica e está ascendendo à popularidade
através dos meios de comunicação de massa. Assisti a todas as exibições, a fim
de melhor embasar as minhas impressões.
O ponto mais polêmico entre as teses
defendidas pela entrevistada é a sua proposta ao fim do “pacto de fidelidade”
entre cônjuges, chegando mesmo a prever iminente dissolução desse suposto
acordo, que, conforme pesquisas suas, teria se originado com o advento do
“amor romântico”, tendo este alcançado o apogeu oito séculos
depois, a partir de 1940, enaltecido e propagado através das produções hollywoodianas.
Sentir-se amada e desejada
Regina reconhece que a mentalidade
prevalente seja a de que “quem ama não admite que o parceiro ou parceira transe
com outro”. Porém, como alternativa ao amor romântico e sua característica mais
marcante (o pacto de fidelidade), ela prega que, se alguém “se sente amado e
desejado”, nada mais poderia querer ou exigir do(a) parceiro(a). Entretanto,
não seria essa uma postura favorável ao incremento das exigências consequentes
de um pacto de fidelidade?
Sentir-se apenas amado e desejado é
uma condição passiva, não representa um comportamento sentimental de
correspondência mútua, enaltece tão somente o poder de sedução, provavelmente mais
intenso na figura feminina. No entanto, em ambos os gêneros, pode causar
sensação de deslumbramento, de encanto, tanto quanto a paixão ― o amor incontrolado ― é capaz de obscurecer a razão.
Imaginemos alguém fascinado pela sua própria
influência sedutora, seja de qualquer modalidade (dom-juanesca ou através dos
aspectos físicos). Geralmente são pessoas que se sentem amadas e desejadas. Por
motivos diversos, esses poderes podem deixar de funcionar: a verbosidade
artificial e astuciosa, em determinado momento, já não convence, e o corpo
sofre as mutações impostas pela ação do tempo.
Estamos acostumados a ouvir as
pessoas afirmarem que quem ama não mata, não maltrata, não faz sofrer... Até aí
apenas corroboramos os Dez Mandamentos, que prega a inação: não matarás, não
adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás a mulher
do próximo, entre outros não-farás.
Porém o amor não pode ser
compreendido através de um comportamento passivo ou inerte. Amar pressupõe
agir, fazer, criar, acariciar, fazer alguém feliz, respeitar, compreender, ter
disposição para perdoar culpas e erros...
“Se você se sente amado(a) e
desejado(a), o que mais você quer ou precisa?”, pergunta a psicanalista, acreditando
que isso é tudo o que necessitamos para a realização da vida a dois. Porém, ao
invés de postura passiva, o ideal não seria o contrário? Ou seja: “se amo e
desejo” (comportamento ativo), só assim poderei admitir a liberdade sexual do
meu parceiro ou parceira. Principalmente “se amo”, pois colocar esses dois
sentimentos assim, em funções complementares, pode-se incorrer em grave
contradição, visto que a intensidade do “desejo” pode vir a se constituir em
fator de adversidade à expansão ou simples manifestação do “amor”. Acredito que
seria mais coerente dizer que, “se amo”, respeito, pois compreendo, por
processo empático, o comportamento do meu parceiro, seja convencional ou transordinário;
talvez, até o estimule a libertar-se de possíveis frustrações impostas por usos
e costumes sociais estabelecidos.
Sentir-se amado e desejado não
corresponde necessariamente a ser amado e desejado. Podemos nos “sentir amados”,
no entanto jamais poderemos ter a certeza de que o somos. Só podemos ter
certeza dos nossos próprios sentimentos: se amamos, odiamos ou se somos
indiferentes. Assim como somente nós mesmos temos verdadeiro conhecimento do
grau de intensidade do amor que sentimos, das suas nuances, relatividades e
motivações (dizem que o dinheiro compra até amor sincero).
O amor romântico “teve início” no
século XII e está dando sinais de “sair de cena”, diz a entrevistada. Amor
romântico, em sua visão, equivale a puro egoísmo, gerando ciúme exacerbado,
incontrolável. Na verdade, aí não estamos falando propriamente de amor, mas sim
de paixão, sentimento que costuma arrefecer em curto prazo e pode,
gradativamente, dar lugar ao amor natural. Porém, se tiver causado fortes danos
às faculdades de raciocinar, sentir, avaliar, compreender e concluir
logicamente, então, nesse caso, revela-se apenas como fogo-fátuo.
Regina afirma que o problema do amor
romântico é que as pessoas se casam criando um conjunto de expectativas ideais em
relação ao parceiro e acabam se frustrando. Certamente a expectativa de que os
dois se tornarão um só, ou mesmo acreditar no mito da alma gêmea, atrapalha,
frustra aquele que assim pensa e não é capaz de refazer seus conceitos na medida
em que se desenrola a união conjugal.
A pílula
Em quase todos os programas, a
entrevistada afirma que o surgimento da pílula anticoncepcional é responsável
por suposta atitude da mulher, pois, a partir daí, o homem
teria perdido o poder de exclusividade no controle da concepção. Porém Regina
garante que existe um acelerado processo de mudança, com a tendência para que o
casamento se torne cada vez mais “aberto”, em que ambos os cônjuges aceitem relacionamentos
extraconjugais. Seria, para ela, o fim do pacto de fidelidade. Entretanto admite
que, com o surgimento da pílula e controle da concepção, as mulheres não
optaram por comportamento “revanchista”, do tipo: “Bom, se agora eu não corro
mais o risco de uma gravidez ‘indesejada’, vou agir como os homens agem, vou à
luta por novos parceiros, não me obrigo a cumprir o suposto pacto”. Pelo
contrário, as mulheres, segundo a pesquisadora Regina Navarro, passaram a
exigir exclusividade com maior ênfase. Estranha é essa reiteração de
comportamento, agora ainda mais aguçado. Talvez isso se explique pelo fato de a
mulher querer se sentir mais amada e desejada (o ideal, para Regina) que amar e
desejar. O amor liberta, mas não apenas o amor que sentem por nós. Este pode
até nos ajudar no processo de libertação, mas o amor que sentimos pelos outros
é que deveria se constituir no verdadeiro instrumento libertador de nós mesmos.
Traição e dar satisfações ao parceiro
Regina Navarro assevera que o termo
“traição” não lhe diz nada, quando se trata de sexo. Realmente, traição não tem
nada a ver com o sexo propriamente dito, mas sim com os nossos comportamentos
em seus mais amplos aspectos.
Lembrei-me de uma história contada por
um jornalista e escritor brasileiro relatando experiência que ele teria
vivenciado na companhia de um casal italiano. Contou que estava visitando esses
seus amigos quando percebeu que o marido sutilmente o estimulava a ter relação
sexual com a esposa. Inibido, ele teria se esquivado, e não rolou nada. Tempos
depois, já no Brasil, soube que o amigo italiano havia-se suicidado. Motivo: a
mulher o traíra tendo relações amorosas com outro parceiro, mas o fazia às
escondidas, sem nada lhe participar, fato que teria caracterizado a traição.
Para Regina Navarro, um cônjuge não
tem que dar satisfações ao outro. Se perguntado sobre possível relacionamento
extraconjugal, a resposta deveria ser: “Não tenho satisfações a lhe dar”, diz ela
imprimindo o tom da resposta: incisivo, até agressivo. No entanto, em outro
programa, ela afirma que “qualquer
prática sexual só tem sentido se as duas pessoas quiserem mesmo”. Evidente.
Mas isso implica também dizer que qualquer relacionamento conjugal só tem
sentido se as duas pessoas se combinarem e participarem um ao outro suas
experiências em qualquer âmbito de ação.
Em um dos programas, Regina conta que
uma das alegações de muitas mulheres tentando influenciar outras a não aceitar
que o parceiro ou ela mesma tenha experiências fora da relação a dois seria o
“perigo” de passar a gostar do outro e se separar. Mas isso, para a
psicanalista, não tem fundamento, porque só com a diversidade de parceria o casamento
será maravilhoso. Porém ela fala de outra nova tendência, aquilo que os
norte-americanos estariam chamando de “divórcio grisalho”, que é a separação de
casais em muito adiantada vida conjugal. E ela justifica o “fenômeno” dizendo
que isso acontece porque “Os velhos
viviam jogados pra escanteio, hoje, o velho de classe média pra cima, ele tem
aula de canto, de teatro, grupo de não sei o quê, van que pega, passeia. Os
velhos hoje fazem o que quiserem, não ficam mais num... [alguém a interrompe
e lembra: “Viagra”] Viagra... É por isso
que está havendo o divórcio grisalho. Nos Estados Unidos as pessoas estão se
divorciando com 70, 80...[anos de idade]”.
Agora vejamos: isso talvez explique aquela
preocupação de determinadas mulheres em relação à diversificação de parceiros.
Ou seja: ao invés de os relacionamentos múltiplos, de ambas as partes,
fortalecerem a vida conjugal, esse comportamento não estimularia a separação?
Não estou afirmando que concordo com a preservação de um pacto de fidelidade
forçando o parceiro a se manter distante de outras pessoas. Menos ainda que os
idosos sejam desprezados, jogados para escanteio.
O ditado “quem nunca comeu melado
quando come se lambuza” pode definir, de certa forma, o entusiasmo que as
pessoas menos experientes, principalmente os mais jovens, sentem e que as
impelem ao arrebatamento das paixões. Os idosos desamados ou nunca suficientemente
amados, jogados pra escanteio por longo período, podem agir da mesma forma. E,
provavelmente, tais comportamentos acontecem devido ao egoísmo consequente da
postura daqueles que querem apenas se sentir desejados e, por isso, amados mais do que
amar.
Falamos frequentemente que certos
casais já não se amam, apenas se respeitam, se toleram, como se respeito e
tolerância não fossem expressões de amor amadurecido. O problema é que, talvez inconscientemente,
às vezes imprimimos ao termo tolerar a conotação de penalidade imposta, apesar
de tanto condenarmos a intolerância às opções, atitudes ou condições alheias.
A meu ver, a separação ocorre com
muito mais frequência devido ao fator “individualismo”, estimulado por Regina
Navarro quando diz: “Se você se sente amado(a) e desejado(a)” não precisa de
mais nada para ser feliz na vida a dois. Quando, por coerência, deveria dizer:
“Se você se sente amando e sendo amado, desejando e sendo desejado, que mais
você pode querer?” Ou ainda, para as pessoas mais compreensíveis, mais
tolerantes, mais respeitadores dos direitos individuais, sentir amor, mesmo que
aparentemente não correspondido, implica compreender, ou simplesmente tolerar,
o comportamento do outro, desde que não sejam atitudes de agressividade em qualquer
de suas formas.
“Dois mil anos de sexo como uma coisa suja e feia”, diz Regina Navarro no
programa Marília Gabriela Entrevista.
A pesquisadora Regina Navarro garante
que, com o advento do Cristianismo, tornou-se proibido o amor romântico; a
partir de então, só se podia amar a Deus, ficando proibido o amor entre as
pessoas.
Muito pelo contrário, antes de Jesus,
as escrituras hebraicas determinavam, através do primeiro dos dez mandamentos:
“Amar a Deus sobre todas as coisas”, os demais mandamentos versam sobre o não-fazer,
a inação. Já tratamos disso.
Instigado a interpretar as Sagradas
Escrituras Hebraicas, mais especificamente sobre a Lei do Amor, Jesus se refere
ao capítulo 6, versículo 5, do livro Deuteronômio, ratificando o que lá está
escrito: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento”. Mas acrescenta:
“Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Quer dizer: o Cristianismo amplifica a
Lei do Amor, estimulando as pessoas a se amarem reciprocamente e não só com
simpatia, mas com empatia, colocando-se no lugar do outro com o propósito de
sentir e compreender suas angústias, sofrimentos, alegrias, paixões... Amar aos
outros como se ama a si próprio. Porém, se os pretensos seguidores da Doutrina
Cristã deturparam (deturpam) os ensinamentos do Cristo, com interpretações
propositadamente distorcidas, a fim de atender aos seus mais mesquinhos interesses
pessoais, isso é outra questão. Não foi o Cristianismo que inaugurou o atraso,
são os falsos cristãos quem o mantêm.
Dos contos
de fada às telenovelas e propagandas comerciais
A psicanalista Regina Navarro fala da
influência negativa que alguns contos de fada causaram na formação da “mulher
frágil”: Cinderela, Branca de Neve e A Bela Adormecida, cita esses como exemplos.
Casos em que a mulher acaba sendo protegida e salva por príncipes encantados.
Mas acredita que novelas e propagandas comerciais, hoje, estão formando uma
mentalidade positiva, homogeneizando os valores culturais entre as diversas
cidades e regiões do País. É um disparate inadmissível para uma pessoa como
ela, que possui elevado grau de instrução e, certamente, deve ter ampliada
noção do estrago que os meios de comunicação de massa têm feito no psiquismo
das pessoas, em geral tratadas apenas como consumidoras.
Cinderela, Branca de Neve e a Bela
Adormecida precisaram de muitas décadas para difundir o ideal da “mulher
frágil”, essa que não precisa amar o príncipe encantado, a quem lhe basta
sentir-se amada e desejada. (Acho que a
psicanalista não atentou para esse detalhe: apenas se sentir amada e desejada
como condição para a satisfação integral é sentir-se como as personagens dos
contos de fada.) Mas as telenovelas e as propagandas, tanto quanto os
telejornais, programas de auditório e todo o lixo intelectualoide que geram as pretensas
artes visuais destinadas ao povaréu, precisam apenas de alguns minutos de audiência para fazer as massas mudarem para permanecerem na mesma condição de ignorância
mantida há séculos.
Num determinado momento, Regina
Navarro afirma que os valores culturais influenciam, moldam a formação do nosso
inconsciente (óbvio; aliás, a obviedade é a característica básica da argumentação
profissional da psicanalista), mas que a Rede Globo estaria aí mesmo para
esclarecer as pessoas, com o conteúdo de suas novelas. No Roda Viva ela cita
apenas as novelas, mas, em outro programa, destaca até a “importância” das
propagandas no processo de despertar das consciências. Parece ingenuidade, mas
não é. Regina Navarro foi, é ou pretende ser (li alguma coisa a respeito disso,
mas não me lembro onde) assessora, consultora, da produção de um dos programas
da Rede Globo e quer continuar vendendo livros a rodo. Está explicada a
bajulação.
Em relação ao progresso científico, é
incontestável que avançamos a passos largos; mas, afinal, do ponto de vista
moral e ético, mudamos para permanecer os mesmos ou evoluímos de verdade em
algum sentido?
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Regina Navarro no programa Roda Viva, comandado por Marília Gabriela
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Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA
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Um comentário:
Meu querido Fernando, senti sua falta. Você é dessas pessoas que nos fazem muita falta.
A propósito da "psicóloga" e suas questões labirínticas, parto, convicto, do princípio de que a mídia não quer esclarecer nada nem ninguém, muito pelo contrário. Estou convicto de que: Todo este debate ressoante só é possível graças a esta Bendita Internet. Faca de dois gumes.
Retiremos os nossos antolhos. Estamos todos vigiados, não há segredos depois dos "FAKEBOOKS" das CIAs e HAARPs mundiais... Pensar? Pensar não é adaptar o pé 44 ao cheio de pregos sapatinho 32. Pensar é, desde sempre, considerado conspiração. O SISTEMA É PSICOPÁTICO, ESCRAVAGISTA, ALIENÍGENA, INUMANO, PEDÓFILO, ANTROPOFÁGICO & CORRUPTO POR NATUREZA. SÃO DIABÓLICOS.
Nunca desliguemos nossos detectores de mentiras. Ninguém virá nos salvar... Todas as utopias humanitárias são concessões táticas dentro da milenar estratégia escravagista. Nada, religião alguma, lei alguma, substituirá a responsabilidade 100% dos julgamentos, escolhas e decisões de cada um de nós. A verdadeira maravilhosa revolução é intrapessoal e intransferível. Nosso mundo é o que supostamente conhecemos. O que você não sabe não existe.
Perceber e compreender o jogo que está sendo milenarmente jogado com nossas existências é a única saída...
Desse modo, quando vejo a mídia FORMATADORA de opiniões "dando tamanho espaço" em tempo de avanço solerte deste seu 4ºREICH nazi sionista ao passo de ganso... Sinto muito.
Essa sua oportuna matéria daria uma conversa de algumas horas ou dias entre eu e você. Pouca gente tem vivência e conhecimento de causa para tal crítica. Como não creio em nada do que esta Senhora propaga desinformadoramente com grande competência, sou grato pelo seu esforço em trazer ao debate inteligente estas questões solertes como o 4º Reich que as incentiva como bolinha atirada aos cães de estimação nas praças, aos domingos, enquanto não fecha as portas da Guantânamo planetária para mais mil anos de escravagismo...
Um forte abraço e \o/ TODA PAZ e TODA LUZ neste seu regresso. Seu o fã sempre muito grato.
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