Ibope diz que nota de Lauro Jardim [da (in)Veja] sobre pesquisa é especulação
26 de agosto de 2014 | 14:39 Autor: Fernando Brito
O Ibope acaba de mandar um esclarecimento às redações dizendo que se trata de “especulação” a nota publicada há pouco pelo colunista Lauro Jardim, sobre o suposto resultado da pesquisa Ibope que será divulgada hoje à noite.
Diz Jardim na nota desmentida pelo Ibope:
“A pesquisa mostrará Dilma Rousseff entre 31% e 32%, Marina entre 27% e 28% e Aécio Neves entre 18% e 20%.
No segundo turno, Marina aparecerá com dois dígitos à frente de Dilma.”
Aécio “entre 18 e 20%” parece-me ser uma espécie de “assinatura” da fonte de Lauro.
Gente que está atucanada com a perda, esta sim definitiva, das chances de ir ao segundo turno, salvo se a mídia resolver detonar Marina, o que não creio que vá acontecer.
As especulações, aliás, estão rolando soltas e o mercado festeja qualquer coisa que não seja Dilma.
Mas a Bolsa, que costuma saber mais deste tipo de intriga que os jornalistas, depois de um sobe-e-desce, está andando de lado, com alta de 0,34%, em linha com Nova York.
Por lá, não há ninguém soltando foguetes.
(A verdade vai vencer a mentira)
Marina não era responsável pelo jatinho.
Mas passou a ser, agora, cúmplice do
“ah, o papel sumiu”
26 de agosto de 2014 | 12:56 Autor: Fernando Brito
Hoje, mestre Janio de Freitas diz, em seu artigo na Folha, que Marina não teve, ao que tudo indica, responsabilidade pessoal no arranjo que deu a Eduardo Campos dois aviões ilegalmente mantidos pela Bandeirantes Companhia de Pneus: “a composição que a comprometeu com a campanha foi muito posterior à inclusão do jato nas atividades de Eduardo Campos e do PSB”.
Janio, além das informações que sustentam essa sua afirmação, tem razão. E, correto como é, aponta a desfaçatez de Aécio Neves em cobrar explicações, quando ele próprio as retardou e deu, de forma, insustentável, ao aeroporto que mandou fazer com dinheiro público para uso privado.
Ontem, este blog disse com todas as letras, ao comentar a declaração de Marina Silva de que precisava do “tempo necessário” para dar “explicações com a devida base legal“:
“há uma resposta simples, que não precisa de tempo algum: “eu não sabia de quem era o avião, Eduardo não me disse” ou “Eduardo me disse que pertencia a fulano”.Pronto, assunto encerrado: a senhora poderia não saber ou ter apenas a informação que o cabeça de chapa lhe deu sobre o avião. Ninguém esperaria que Marina fosse pedir a nota fiscal a ele antes de embarcar.”
À medida em que não deu respostas simples assim e, pior, não as exigiu dos dirigentes da, agora, sua própria candidatura, passou a uma atitude de cumplicidade com o que há de imoral, além de ilegal, nesta história.
Porque ela, Marina Silva, é beneficiária política de uma tragédia e ela própria uma das artífices da entronização de Eduardo Campos como “mártir” da nova e moralizadora política.
O novo tesoureiro de sua campanha, Márcio França, acaba de debochar do país ao dizer que pode não haver documentos a provar de quem era o jatinho, porque “os papéis estavam no avião”.
França deveria ter amanhecido fora do cargo de homem de confiança do dinheiro de campanha, no mínimo.
Mas se lê em O Globo que, de fato, é com isso que se trabalha para dar “a devida base legal” ao que é ilegal:
“Dirigentes do partido dizem que há duas possibilidades para o comitê não ter prestado contas do avião na primeira parcial entregue à Justiça Eleitoral no dia 2: ou Campos teria feito um “acordo de boca” com os empresários que puseram a aeronave à sua disposição ou o contrato com os termos de uso estava dentro do avião no momento do acidente.”
E encerraram o CNPJ do comitê financeiro, para que mais não haja, como se isso resolvesse a questão moral e, mesmo, a legal.
Ora, à parte a inequívoca responsabilidade solidária legal – na lei eleitoral e nas leis financeiras e tributárias – como vice de Eduardo Campos, poder-se-ia alegar, de fato, que politicamente Marina estava fora do caso do avião.
Mas já não está, porque age – ao menos, até agora – com omissão e cumplicidade com o que já sabe ser a busca de artifícios – e sabe-se lá de que falsificações de documentos – para justificar uma ilegalidade e uma imoralidade.
E o faz em benefício próprio, para obter vantagem.
E isso, infelizmente, acaba sendo a descrição mais eloquente de caráter de uma pessoa que busca amealhar o voto dos brasileiros apresentando-se como a personificação da ética e apta a dirigir um país de 203 milhões de habitantes.
Ética é para os outros, quando convém. Para si, basta um ar humilde e compungido?
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Nika Funari compartilhou a foto de Aninha Ornellas.
Documento de avião você carrega no avião. Se estava no avião, já não existe mais", afirmou um deputado do PSB. " kiakaiaaki
Receita cobra Itaú por R$ 18,7 bilhões em tributos por fusão com Unibanco -
G1 Reuters
03/02/2014
Banco foi autuado em agosto do ano passado pelo Fisco.
Instituição irá recorrer da decisão e considera 'remoto' risco de perder. --- O Itaú Unibanco divulgou ao mercado nesta segunda-feira (3) que foi intimado na quinta-feira (30), pela Receita Federal, a pagar R$ 18,7 bilhões em impostos relacionados à fusão com o Unibanco, que originou o maior banco privado do país, em 2008./// [As más línguas andam dizendo que, se Marina for eleita (toc toc toc), essa dívida será perdoada, engavetada... Um Proerzinho por fora!]
Programa eleitoral pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff
PT DILMA 21-08-2014
Assista e compartilhe...
https://www.youtube.com/watch?v=pGhiptYBzRY#t=57
PT DILMA 21-08-2014
Assista e compartilhe...
https://www.youtube.com/watch?v=pGhiptYBzRY#t=57
Marina come do fruto da demonização da política, por Francy Lisboa
TER, 26/08/2014
Nesses períodos que antecedem a campanha eleitoral, até mesmo argumentos de que a mídia não tem nada a ver com a demonização do PT começam a surgir em comentários de pessoas ditas “progressistas”. Percebe-se que a votação não será baseada em partidos, mas sim no candidato, pelo menos no caso de Dilma e Marina.
As chamadas jornadas de Junho de 2013 foram exaustivamente analisadas como descontentamento com a política e nesse vácuo oportunistas começou gerar o discurso de pairar acima da atividade mais básica de uma sociedade: a Política.
O falecido Eduardo Campos e sua vice por conveniência, e hoje forte candidata, Marina Silva, começaram mal. Não há nenhuma contribuição consistente de quem nega os partidos e a atividade política. Apresentar-se como novo colocou Marina a mercê de todas as analises buscando as contradições e elas aparecem aos berros.
Esse primarismo político talvez explique o porquê ela é comparada ao ex-presidente Fernando Collor. Erundina, hoje coordenadora da campanha de Marina Silva, já havia dito que Marina Silva deseduca ao negar a política.
A verdade, Marina apenas surfa na demonização que se tornou mais intenção pela incapacidade da imprensa em viver ideologicamente em paz com o Partido dos Trabalhadores. Como está fácil não ter propostas para o Brasil, pois mesmo o PT mostrando em sua propaganda que nem tudo é caos como alguns apontam, é possível votar em quem só trabalha na base dos clichês.
(Para ler completo, clique AQUI)
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Luiza Erundina falando de Marina:
[Marina Silva] ...é uma pessoa que entra no senso comum da sociedade do ponto de vista de negar a política, de negar partido, tanto é "rede", não é partido, eu acho que isso desorganiza a política, deseduca politicamente... Não há política, não há democracia sem partidos...
(Assista completo)
Marina desorganiza e deseduca a sociedade - diz Luiza Erundina PSB (SP)
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PSB escolhe Luiza Erundina para coordenar campanha de Marina Silva
21/08/2014
Ex-prefeita de São Paulo foi 'designada' para o cargo, diz nota do partido.
Carlos Siqueira, coordenador de Campos, deixou o posto nesta quinta.
08.10.2013
"Rede Sustentabilidade - um partido p
olítico ou uma ONG politiqueira?
(Para ler completo, clique AQUI)
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Comentário da redecastorphoto:
Complementando a DECLARAÇÃO abaixo do nosso insigne correspondente ADRIANO BENAYON solicitamos a leitura dos postados:
Marina Silva, George Soros... e mais um suspeito acidente de avião de Wayne Madson
Marina Silva é o atraso do Brasil financiado por banqueiros de Laerte Braga
Abraços
Castor
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De: Adriano Benayon
Comunicado aos co-filiados do PSB, amigos e leitores,
Há alguns anos, sou filiado ao PSB, em que ingressei, tendo tido a honra de ter tido minha ficha assinada pelo competente e digno Carlos Siqueira.
Sem solidariedade social e sem aspiração de independência nacional, socialismo é apenas uma palavra falsa.
Assim, diante do fato de que o PSB adotou a candidatura da Sra. Marina Silva à presidência da República, declaro que não votarei na candidata do partido.
Não estamos, senão formalmente, em regime democrático, haja vista a urna eletrônica absolutamente inconfiável, e a influência nas eleições do poder econômico concentrado e da desinformação em massa, a cargo da grande mídia, a serviço dos interesses imperiais. Meu voto, pois, tem peso ínfimo.
Mas para mim é importante declará-lo.
No 2º Turno, entre Dilma e Marina, sua provável concorrente, já que Aécio é fraco eleitoralmente e deverá ser preterido pelos imperiais, GAFE, PIG etc., penso que o PSB deveria apoiar a atual presidente, mediante compromissos de eliminação das políticas de juros altos, subsídios às montadoras estrangeiras e a outros concentradores, abandonar o tripé do FMI, intensificar as relações com os BRICS e com o MERCOSUL.
Devo concitar outros membros do PSB a pedir às lideranças do partido não persistirem no grave erro de se terem associado a uma certa rede ou teia, comprometida com interesses contrários aos de nosso País.
Errou o falecido Eduardo Campos ao entrar nessa associação, como erraram os que o acompanharam nesse passo.
Pior ainda foi, após a morte dele, apoiar a candidatura da Sra. Marina, sob pressão dos elementos mais entreguistas da coligação, como os Srs. Roberto Freire, Jarbas Vasconcellos et alli.
Mas o importante e recomendável é reconhecer os erros e fazer o possível para desfazê-los e/ou reduzir-lhes as consequências.
A prioridade então é dissociar-se da Rede e de D. Marina, pois essa aliança significa o fim do PSB como partido e sua identificação como mais uma sigla de aluguel.
Muitos estão ironizando, ao dizerem em relação a D. Marina: “Basta de intermediários. Neca Setúbal para presidente”.
Esses estão alienados da dura realidade, que é pior, pois a oligarquia dos grandes bancos locais é apenas subalterna dos interesses imperiais, tal como seus economistas, da mesma laia que os dos tucanos e ligados ao mega-entreguista FHC. Os críticos, se mais inteirados dos fatos e mais corajosos, deveriam dizer:
“Basta de intermediários. George Soros (ou o príncipe Charles, da família real britânica, Reino Unido) para Pró-Cônsul do império.”
Saudações a todos e todas,
Adriano Benayon
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA
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