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14 de setembro de 2014 | 11:14 Autor: Miguel do Rosário
Essa é para morrer de rir.
Ou chorar, não sei bem.
O jornalismo brasileiro entrou no terreno da comédia absurda. Ou seria tragédia bufa?
O Globo publica hoje, com chamada na capa do site, uma matéria bizarra.
O surrealismo não é a publicação da matéria em si, mas o seu tom conspiratório e venenoso.
O jornal descobriu que houve alteração no perfil de wikipédia de Paulo Roberto Costa, feita por alguém usando a rede da Petrobrás.
Eu já mostrei, aqui no Tijolaço e no Cafezinho, que as redes de todas as estatais, e de todas as corporações, inclusive da Globo, alteram perfis de wikipédia.
(Confira aqui como alguém usando a internet da Globo alterou perfis no Wikipédia de jornalistas como Fausto Wolff, Rui Castro e Fernando Morais. E aqui para ver como alguém usando a rede do governo de SP inseriu uma difamação grosseira contra Raul Seixas, em seu verbete no Wikipédia; essa história foi incluída, ó ironia, no verbete da Miriam Leitão!)
Criminalizar isso seria como criminalizar o uso de whatsupp por um funcionário público. Ou, para falar de algo mais antigo, condenar alguém porque mandou um email para um jornal, usando a internet de uma corporação, pública ou privada.
O problema na alteração dos verbetes no wikipédia dos jornalistas Sardenberg e Miriam Leitão foi a deselegância e a estupidez de usar a rede do Planalto para inserir informações negativas sobre jornalistas críticos ao Planalto.
Mas não há crime algum.
A Globo quer impor, ao serviço público brasileiro, o mesmo ambiente de falta de liberdade individual que impõe a seus funcionários, que são proibidos até mesmo de externarem posições políticas em redes sociais?
A Globo quer mandar no Brasil? Quer ser o juiz do que é certo e errado?
Estatais de São Paulo, Minas, do país inteiro, fazem, regularmente, centenas de alterações em perfis do wikipédia, que é um sistema aberto e livre, onde qualquer um pode incluir ou alterar o que quiser.
Como que confirmando esse clima pesado, o próprio Globo publica hojematéria em que menciona o “medo” de servidores da Petrobrás de assinarem qualquer contrato.
O medo de assinar um contrato irregular é saudável, e todos os servidores devem ter mesmo, mas o que a matéria sugere é algo pior: o medo dos servidores de, mesmo não fazendo nada de errado, serem expostos na mídia.
A falta de regulamentação da mídia brasileira, e a ausência do direito de resposta, nos transformou numa sociedade em estado de chantagem permanente.
Está começando a afetar até mesmo a produtividade econômica das empresas, conforme admite, cinicamente, a reportagem do Globo.
A mídia pode destruir a reputação de qualquer um, mesmo que não se tenha feito nada de errado.
Entretanto, o mais surreal vem a seguir.
A “alteração” no verbete de Paulo Roberto Costa na Wikipédia foi a inclusão de um capítulo, apagado em seguida, intitulado “Ex-diretor começou no primeiro governo de FHC”
A matéria da Globo admite que as informações contidas nesse capítulo são verdadeiras. O próprio Paulo Roberto Costa teria afirmado, segundo a matéria, que trabalha na Petrobrás desde o final da década de 70, e recebeu suas primeiras indicações políticas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
O Globo, então, reproduz o trecho “incluído” (e retirado minutos depois):
“Tem sido divulgado à opinião pública que Paulo Roberto Costa, agora no epicentro de um escândalo de corrupção, teria começado sua carreira na Petrobras em 2004 – portanto, no governo Lula –, quando foi nomeado diretor de Abastecimento. Isso não é verdade. Ele entrou na Petrobras muito antes, em 1979, quando participou da instalação das primeiras plataformas de petróleo na Bacia de Campos (RJ). Suas primeiras indicações políticas dentro da estatal ocorreram quando o PSDB ganhou a presidência da República.”, afirma o perfil modificado.
As informações sobre as posições que Costa assumiu na estatal desde que entrou em 1979 até seu desligamento correspondem ao que o próprio declarou em junho deste ano durante sessão na CPI da Petrobras no Senado, antes de ser preso.
“Em 1995, logo no primeiro ano da presidência de FHC, ele foi indicado como gerente geral do poderoso Departamento de Exploração e Produção do Sul, responsável pelas Bacias de Santos e Pelotas.Nos anos seguintes, sempre sob gestão dos tucanos, Paulo Roberto Costa foi beneficiado por várias indicações políticas internas da Petrobras. Em 1996 foi gerente geral de Logística. De 1997 a 1999 respondeu pela Gerência de Gás. De maio de 1997 a dezembro de 2000 foi diretor da Petrobras Gás – Gaspetro. De 2001 a 2003 foi gerente geral de Logística de Gás Natural da Petrobras. E de abril de 2003 a maio de 2004 (agora, sim, no início do governo Lula), foi diretor-superintendente do Gasoduto Brasil-Bolívia”.
Qual o problema em introduzir uma informação autêntica num site da wikipédia?
Nenhum.
Quer dizer, há um problema sim. A pessoa que a introduziu copiou o texto do Tijolaço!
E aí o Globo dá o nome do autor do artigo que a pessoa usando a rede da Petrobrás usou.
Parte das modificações foram retiradas de um outro texto publicado pelo blogueiro Miguel do Rosário no site “Tijolaço”. Miguel foi um dos nove entrevistadores escolhidos para conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril deste ano. A escolha dos blogueiros foi feita pelo instituto do petista. No texto inserido no perfil do Wikipedia, a escolha de Paulo Roberto da Costa é justificada como “caminho natural”.
Outro problema, e agora falo sem ironia, é que, o autor da alteração chupou o texto do Tijolaço sem citar a fonte. Eu deveria me chatear com isso, mas tenha em mente que o autor retirou o texto em seguida, deixando apenas a informação bruta de que Costa obteve nomeações políticas dentro da Petrobrás durante o governo FHC.
A tentativa do Globo de envenenar o texto é evidente.
Ou será que eu é que estou ficando paranoico? Talvez.
Blog + Lula + Paulo Roberto Costa. Tudo bandido, é isso que o Globo quer dizer?
Diz a matéria que: ”Miguel foi um dos nove entrevistadores escolhidos para conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril deste ano. A escolha dos blogueiros foi feita pelo instituto do petista.”
No meio da matéria sobre Paulo Roberto Costa, do nada, eu viro um personagem!
Lula, um cidadão sem nenhum cargo público, mas uma personalidade com enorme projeção nacional e internacional, decidiu dar uma entrevista para a blogosfera. Como ele deveria escolher os blogueiros? Tinha que pedir autorização à Globo? Abrir um edital?
Já que a Globo quer falar de mim, bem que podia mencionar alguns furos que eu dei, como a sonegação bilionária da Globo e o uso ilegal, por Joaquim Barbosa, de um apartamento funcional do Judiciário como sede da empresa que criou nos Estados Unidos, a Assas JB Corporation.
Bem, de qualquer forma, estou muito satisfeito.
Com ou sem veneno, os trechos reproduzidos pela reportagem trazem fatos. E diferentemente da Veja (e dos jornais que a reproduzem acriticamente), meus textos vem sempre lastreados em documentos, cuja íntegra eu costumo disponibilizar aos leitores.
É o que fiz no caso da sonegação da Globo.
É o que faço novamente agora.
O documento abaixo é um documento público da Petrobrás. A Globo vive obtendo documentos “sigilosos” da estatal, mas frequentemente ignora seus documentos não-sigilosos.
Você poderá ler, na página 13, a biografia profissional de Paulo Roberto Costa dentro da estatal. A imagem no início do post traz uma parte do texto.
Verá também que Costa obteve as primeiras indicações políticas a partir de 1995, primeiro ano do governo FHC.
Eu considero essa informação importante porque a mídia está tentando pintar Paulo Roberto Costa quase como um “petista”. Ou como se ele tivesse entrado na Petrobrás pelas mãos de Lula.
Não é verdade. Ele assumiu seus primeiros cargos importantes de direção sob a gestão FHC.
Se roubava naquela época, se roubou na era Lula, não sei. Quem pode dizer isso são os investigadores, a Justiça e sobretudo e acima de tudo, os autos do processo.
O fato é que Paulo Roberto Costa tinha cargos de direção na Petrobrás, por indicação política, desde 1995, e somente foi demitido, investigado e preso no governo Dilma.
O governo FHC não investigava ninguém. A Polícia Federal era inoperante e desestruturada. Era uma zorra total.
Se houve investigação séria e se haverá punição exemplar contra Paulo Roberto Costa, então o mérito é da presidente Dilma, que, antes de qualquer matéria na imprensa, o demitiu e o prendeu.
De qualquer forma, obrigado Globo pela menção ao Tijolaço e à minha pessoa, e, sobretudo, por publicarem trechos de meu artigo. Modéstia à parte, é a única coisa que se salva da matéria.
Abaixo, os documentos mencionados.
Leia também no Cafezinho do Miguel do Rosário...
Carece coragem, moça, carece muita coragem!
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Rede Globo antecipa queda de audiência do Jornal Nacional e Geração Brasil, prevista pelo DataPressAA Future Institute, e chega aos 13 pontos antes de 5 de outubro
Jornal Nacional e Geração Brasil caem para 13 pontos de audiência no sábado 13 de setembro
"Algo inédito aconteceu neste sábado (13) na Globo, que terá um dia para esquecer. Duas das suas atrações conseguiram o feito de baterem recorde negativo histórico. O “Jornal Nacional”, que já havia registrado a pior audiência de sua história poucas semanas atrás, marcou um número ainda inferior neste sábado. “Geração Brasil”, que já tinha marcado a pior audiência da faixa das 19h, também bateu recorde negativo.
Segundo dados prévios, o “Jornal Nacional” registrou apenas 13,9 de média, 14,9 de pico e 27,4% de participação...
Já “Geração Brasil”, teve apenas 13,1 de média, 14,9 de pico e 26,1% de participação, superando o próprio recorde negativo na faixa (Fonte:tvfoco)
AMIGOS DO PRESIDENTE LULA
sábado, 23 de agosto de 2014
No ar há mais de 40 anos na grade de programação da Globo, o "Jornal Nacional" atingiu nesta sexta-feira (22) a pior média de audiência desde o seu lançamento. As informações foram divulgadas no site “TV Foco”
O noticiário comandado por William Bonner e Patrícia Poeta amargou 15,6 pontos de média.
Nesta sexta-feira (22), é a pior audiência de sua história.
O Jornal Nacional, teve 17 de pico e 27,1% de participação. No horário, o SBT ficou na vice-liderança com 8,8, e a Record apareceu em terceiro com 6,8 pontos.
Os dados são prévios e podem sofrer alterações no consolidado. Cada ponto equivale à 65 mil televisores sintonizados na Grande São Paulo.
Previsão DataPressAA Future Institute
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Facebookada
Eleições no Brasil: Marina Silva e a CIA-EUA é “caso” antigo
12/9/2014, [*] Nil Nikandrov, Strategic Culture
“CIA-Supported Candidate Runs for Presidency in Brazil”
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Marina Silva é atual candidata do Partido Socialista à presidência do Brasil. Em meados dos anos 1980s, ela já atraíra a atenção da CIA, quando frequentava a Universidade do Acre. Naquele momento, estudava marxismo e tornara-se membro do Partido Comunista Revolucionário, clandestino. Durou pouco aquele “compromisso”: ela rapidamente se transferiu para a “proteção do meio ambiente’ na Região Amazônica. Os serviços especiais dos EUA sempre tiveram interesse muito especial naquela parte do continente, na esperança de construírem meios para controlar a área no caso de emergência geopolítica.
A CIA fez contato com Marina Silva. Não por acaso, em 1985 ela alistou-se no Partido dos Trabalhadores (PT), o que lhe abriu novas possibilidades de crescimento político.
(...)
Nas eleições de 2010, a candidata da CIA obteve quase 20 milhões de votos, como candidata do Partido Verde; na sequência, para as eleições de 2014, aceitou lugar na chapa de Campos, como vice-presidenta, quando fracassaram seus esforços para criar seu “não partido”, mas “rede”, chamada “Sustentabilidade”. Dilma Rousseff, candidata do PT contra a qual se alinhavam já em 2010 todas as demais candidaturas, trazia planos para dar continuação às políticas independentes do presidente Lula. Nada disso interessava a Washington em 2010, como tampouco interessa hoje, em 2014.
Daquele momento até hoje, as relações entre Brasil e EUA só fizeram piorar, resultado do escândalo da espionagem & escutas clandestinas. A Agência de Segurança Nacional dos EUA espionou a presidenta Dilma Rousseff e membros de seu gabinete. A presidenta brasileira chegou a cancelar visita oficial que faria aos EUA, como sinal de protesto. Os EUA jamais apresentaram pedido de desculpas ou comprometeram-se a pôr fim às atividades de espionagem. A presidenta Dilma, então, agiu: denunciou as atividades da Agência de Segurança Nacional e da CIA dos EUA na América Latina e tomou medidas para aumentar a segurança nas comunicações e controle sobre representantes dos EUA ativos no Brasil. Obama não gostou.
(...)
Se Marina Silva chegar à presidência (George Soros, magnata norte-americano, investidor e filantropo, tem alimentado a campanha dela com quantidade significativa de fundos), deve-se contar com o fim de vários programas sociais e políticos, o que pode vir a gerar grave descontentamento popular.
Há quem diga que os escritórios dos EUA no Brasil estão repletos de agentes dos serviços especiais, encarregados de “gerar” “protestos” naquele país.
LEIA COMPLETO NO BLOG DA REDECASTORPHOTO...
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Fernando Soares Campos
FINAL FELIZ DE A GRANDE FAMÍLIA
Dilma Bolada:
Assistindo ao último episódio d'A Grande Família, fiquei aqui pensando como as coisas mudaram: em 2001, na época do PSDB, quando o seriado começou, o Lineu tinha um Monza velhinho, Dona Nenê era dona de casa e dependia do marido, a Bebel tinha vergonha do bairro onde morava pois não havia obras de saneamento e nem mobilidade urbana e não trabalhava, Agostinho era desempregado e o Tuco não trabalhava, nem estudava...
Passados 13 anos, depois do meu Governo e do Lula, a situação hoje é bem diferente: Lineu conseguiu comprar seu carro zero, Nenê voltou a estudar e abriu seu próprio negócio. Bem como Bebel que virou microempresária e viu seu bairro se transformar através das obras do PAC, Agostinho teve sua própria companhia de táxi e graças ao financiamento da casa própria, vai se mudar pra Barra com Bebel e o filho. E o Tuco também viu sua vida ser transformada, ele estudou fez o ENEM e entrou para a universidade!
Brasil, país rico é país que dá oportunidades para a vida do povo mudar para melhor.
Fernando Soares Campos
A VIÚVA (i)MORAL
MARINA, HERDEIRA DOS VOTOS E DA GRANA DE EDUARDO CAMPOS
Depois de morto, Eduardo ‘doa’ R$ 2,5 mi a Marina
A transferência em espécie ocorreu no dia seguinte ao desastre que matou o então candidato. Coordenador afirma que foi legal
09/09/2014 00:07:43
NONATO VIEGAS
Brasília - No dia seguinte ao desastre que matou o presidenciável Eduardo Campos, sem que seus restos mortais tivessem sido recolhidos do local onde caiu o avião, seus partidários transferiram em espécie R$ 2,5 milhões de sua conta de campanha para o Comitê Financeiro Nacional, administrado pelo PSB, que, dias depois, anunciaria Marina Silva como substituta.
Segundo o coordenador financeiro da campanha, Basileu Margarido — homem de confiança de Marina — tudo está dentro da legalidade. “O escritório de Direito que nos atende consultou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fazer a operação. Segundo eles, não há nada de errado”, garantiu. O TSE informou que ainda vai analisar as prestações de contas.
A operação de transferência ocorreu no dia 14 de agosto, foi em dinheiro vivo e seu registro está na segunda prestação de contas dos candidatos, divulgada no sábado pelo TSE. O PSB também não fez nenhuma menção ao jato Cessna, usado por Campos, e que é alvo de investigação da Procuradoria Geral da República por crime eleitoral e suspeita de caixa 2.
Para dois advogados especialistas em direito eleitoral ouvidos pelo DIA em condição de anonimato, a transferência não poderia ocorrer, já que, ao morrer, o CNPJ da candidatura de Campos deveria ser extinguido, e o dinheiro retido. Segundo eles, só no final da campanha o partido teria acesso à doação, como sobra de arrecadação.
“Provavelmente, eles não quiseram deixar parada a quantia, que é razoável, e antes mesmo de comunicarem oficialmente a morte do ex-governador retiraram o dinheiro”, interpretou um deles.
“Não deixa de ser estranho que uma campanha que se propõe a fazer a nova política, se valha de artifícios da velha”, opina outro.
Os dois concordam que, neste caso, o pior que poderá ocorrer é a aprovação das contas pelo TSE, mas com ressalvas, “além, é claro, do constrangimento, já que é um subterfúgio contábil que criticariam se fosse outro partido”.
Marina Silva virá ao Rio na próxima quinta-feira. Seus coordenadores de campanha se reunirão hoje para decidir qual será a agenda. Uma das ideias é que ela participe de um ato em favor dos royalties de petróleo e do pré-sal para tentar afastar qualquer dúvida quanto às suas posições sobre os temas.
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Antonio Lassance
Não existia combate à corrupção política antes do governo Lula
Lula e Dilma são hoje acusados de fazerem pouco justamente por aqueles que não fizeram nada além de aparelhar o Estado para fins partidários.
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Manter tudo que foi conquistado a duras penas..
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA
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