Conversa Afiada do PHA
Serra não dá comida a professor de SP
Publicado em 02/08/2010
Comam brioche
Saiu na Folha (*) (na Folha !) online: 02/08/2010
São Paulo atrasa vale-alimentação de professores da rede estadual
FÁBIO TAKAHASHI – (que é bom procurar outro emprego … – PHA)
Professores da rede estadual de São Paulo não recebem desde fevereiro o auxílio alimentação, utilizado para gastos em supermercados. Segundo o governo Goldman (PSDB), houve problema no sistema que fornece informações para o pagamento, que será solucionado nos próximos dias.
Os valores atrasados serão pagos, afirma a Secretaria de Gestão. A pasta não soube informar quantos dos cerca de 200 mil docentes estão sem receber o benefício.
A Apeoesp (sindicato dos professores) afirma que já recebeu dezenas de consultas de educadores, que reclamam da falta de pagamento ou de valores abaixo do correto. O benefício varia de acordo com a carga horária do professor. A quantia máxima é de R$ 80 mensais.
“Com o nosso salário, cada centavo faz falta. Estou pedindo dinheiro para o meu pai para comprar comida ou pedindo para comprar fiado no mercado”, diz um professor de português da região de Campinas (interior de São Paulo). O docente tem carga horária semanal de 30 horas e recebe R$ 1.500 de salário bruto. “Além de atrasar, o vale não é reajustado há dez anos”, completa o docente.
COXINHA
O valor dos vales foi alvo de críticas durante a greve dos professores no primeiro semestre, que durou um mês e acabou logo após o então governador, José Serra (PSDB), deixar o cargo para concorrer à Presidência.
Como forma de protesto, os grevistas fizeram almoço com coxinhas na avenida Paulista, em alusão ao valor de cada vale, R$ 4. A categoria pedia que o valor do benefício fosse multiplicado em quase quatro vezes. O governo dizia não haver condições financeiras.
Segundo a Secretaria de Gestão, o problema no sistema ocorreu após a inclusão neste ano de duas jornadas na carreira dos professores –eram apenas duas.
Com a falha técnica, “uma parcela dos professores passou a receber pagamento do beneficio a mais ou a menos”, afirma nota da pasta.
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Atualizado em 8 de julho de 2010
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Serra, do PSDB, e Arruda, do DEM, ensaiam aliança para 2010, em Brasília
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
Em nome de uma parceria técnica destinada à melhoria de moradias populares, os governadores de São Paulo, José Serra (PSDB), e do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM) sinalizaram nesta terça-feira a eventual aliança política para 2010. Ambos trocaram elogios mútuos na presença de líderes nacionais dos dois partidos políticos.
A justificativa oficial para o encontro dos dois governadores e das demais autoridades foi a assinatura de um convênio técnico para cooperação em habitação popular. O objetivo é executar programas de regularização fundiária, urbanização e capacitação profissional.
Mas na prática Arruda e Serra indicaram que a união entre os dois e seus partidos está evoluída. O governador do Distrito Federal brincou que estava "copiando" um projeto do colega de São Paulo.
"Estamos copiando o que deu certo, já copiei experiências do Paraná, que deram certo. Algumas experiências de Minas Gerais e agora essas experiências de São Paulo, só tenho a agradecer ao governador Serra", disse Arruda --único governador do DEM. Serra retribuiu afirmando que o "que é bom deve ser copiado".
Oficialmente, ambos desconversaram sobre a possibilidade de aliança tendo Serra como cabeça de chapa e Arruda, na vice. A opção foi partir para um discurso diplomático e nada agressivo inclusive ao tratar da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), nome apontado como candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sua sucessão.
"Não estou especulando para 2010", afirmou Serra, esforçando-se para escapar das perguntas sobre sua candidatura para presidente da República. "O fundamental agora é tratar do governo do Estado", disse ele.
Segundo o governador, ainda é cedo para dar início à campanha presidencial. "São dois anos. Ainda falta muito tempo. O que a gente tem de fazer é administrar da melhor forma possível [o Estado de São Paulo] e de tal forma que dê certo", afirmou ele.
A cerimônia, na qual Serra e Arruda estavam presentes, também participaram dela os ex-ministros Eduardo Jorge (PSDB), Pimenta da Veiga (PSDB) e José Jorge (DEM), além do presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ).
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u461464.shtml
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Esquema desvia R$ 40 mi do Detran [SP]
Pagamentos de contratos para emplacar carros seriam superfaturados em 200%; laranjas controlam empresas
Marcelo Godoy
Empresas contratadas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para emplacar veículos em São Paulo são acusadas de fraudes que deram prejuízo estimado de pelo menos R$ 40 milhões. Delegados e empresários são suspeitos de participar do suposto esquema milionário. Laranjas controlariam a principal empresa contratada pelo departamento.
A fraude principal seria o superfaturamento de até 200% da medição dos serviços contratados. Ela envolveria centenas de Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) de São Paulo - o Estado tem 344. O esquema era simples. As Ciretrans enviavam todo mês ao Detran um documento atestando que a empresa emplacara mais carros do que havia efetuado. O atual diretor do Detran, Carlos José Paschoal de Toledo, suspendeu os pagamentos nos últimos três meses e constatou que as empresas deviam receber só um terço do que pleiteavam. Passou a pagar só o que devia.
Os pagamentos a mais eram feitos sem que os gestores dos contratos - alguns deles carcereiros - confrontassem a prestação de contas das empresas com os registros de veículos emplacados nas Ciretrans. Eram as prestações de contas das empresas que serviam de comprovação para a liberação dos pagamentos pelo governo. Quem mandava pagar com base nesse documento era a Divisão de Administração do Detran.
O esquema começou a desmoronar quando o presidente da Associação dos Fabricantes de Placas de Automóveis, Hélio Rabello Passos Junior, denunciou o caso à Secretaria da Segurança Pública em 3 de julho. O titular da pasta, Antônio Ferreira Pinto, determinou a apuração. Passos Junior afirmava a existência de irregularidades no cumprimento dos dez contratos do Detran com as empresas Cordeiro Lopes e Centersystem - elas negaram as acusações. As empresas assinaram em 2006 os contratos com o Detran depois de vencerem licitação oferecendo o menor preço.
Deveriam fornecer a placa comum por R$ 2,2 em São Paulo (Centersystem) e R$ 4,5 no restante do Estado (Cordeiro Lopes). E aí é que começavam os problemas. Os valores são, segundo Passos Junior, inexequíveis, pois abaixo do preço de custo fixado por laudo da Universidade de São Paulo (USP). Como as empresas conseguiam fornecer placas por esse preço? Segundo Passos Junior, por meio de uma série de fraudes. Ao depor na Corregedoria da Polícia Civil, ele enumerou 14 tipos delas que, somadas, teriam causado prejuízo em R$ 40 milhões - a Centersystem recebeu R$ 9 milhões pelos serviços de janeiro de 2008 a julho deste ano e a Cordeiro, R$ 64,8 milhões.
O empresário relata que já havia batido em muitas portas para contar o que sabia, inclusive na do então diretor do Detran, delegado Ruy Estanislau Silveira Mello, para que práticas abusivas e ilegais cessassem. "Mas nada foi feito. O Detran decidiu prorrogar tais contratos, contrariando novamente os princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade e eficiência", afirmou, ao depor. Mello diz que mandou apurar tudo e informou os superiores.
OSASCO
Um mês depois de o empresário fazer a denúncia, assumiu a Ciretran de Osasco o delegado Gilberto Barbosa da Silva. Logo no primeiro mês no cargo, o delegado foi conferir a prestação de contas da Cordeiro Lopes. Esta dizia ter direito a receber R$ 277,7 mil pelos serviços de lacração em junho, referentes a 13.590 veículos emplacados.
"Todavia, a Ciretran de Osasco expediu para lacração 4.007 documentos, constatando-se uma diferença a mais de 9.853 casos", diz relatório do delegado. Só naquele mês, a empresa teria recebido R$ 200 mil a mais. Em junho, a Cordeiro havia dito que tinha R$ 346 mil a receber. "A realidade a receber gira em torno de R$ 80 mil." Haveria também nesse mês um superfaturamento na medição do serviço de cerca de R$ 260 mil.
Diante disso, o delegado informou os chefes e o Detran. A iniciativa ajudaria a formar a crise que levaria à mudança da direção do Detran - Mello foi substituído em outubro no cargo por Toledo. Ao depor, o delegado Silva contou que foi procurado por representantes da Cordeiro Lopes que "insistiam em convidá-lo para um almoço". Uma funcionária da empresa disse que ele "não sabia a força que eles tinham". "Apesar de todas essas intimidações, estou com a consciência tranquila, pois fiz o que era meu dever."
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091130/not_imp474090,0.php
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SP e DF fazem acordo em saneamento
Quinta-feira, 03 de Setembro de 2009
Duas das principais empresas de saneamento do país planejam unir forças para atuarem juntas em futuras oportunidades de negócios. A Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo), vinculada à Secretaria de Saneamento e Energia do estado de São Paulo, e a Caesb (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal) assinaram quinta-feira (03/09), às 18h, um termo de cooperação técnica para a realização de parcerias em projetos relacionados a água, esgoto, resíduos sólidos e geração de energia no Brasil e no exterior, na presença dos governadores José Roberto Arruda(DF) e José Serra (SP).
O acordo, com validade de cinco anos, prevê a transferência de tecnologias para a redução e controle de perdas d’água, desenvolvimento conjunto de softwares e sistemas de automação, compartilhamento de experiências em captação de recursos financeiros nos mercados de capitais, entre outras ações.
A solenidade aconteceu na sede do governo do Distrito Federal e contou com as presenças do governador de São Paulo, José Serra, do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, da secretária de Saneamento e Energia do estado de São Paulo, Dilma Pena, do presidente da Sabesp, Gesner Oliveira, e do presidente da Caesb, Fernando Leite e outras autoridades locais.
Sabesp
Esse é o sexto convênio interestadual firmado pela Sabesp no País. A empresa já tem acordos com as concessionárias do Rio Grande do Sul (Corsan), Alagoas (Casal), Paraíba (Cagepa), Santa Catarina (Casan) e Espírito Santo (Cesan). No exterior, a companhia assinou em janeiro um termo de cooperação com o Instituto Costarricense de Acueductos y Alcantarillados (Aya), da Costa Rica, e, recentemente, com a Agbar, da Espanha.
Os termos assinados com a Cesan e a Casal, por exemplo, possibilitaram a assinatura de contratos de prestação de serviço. As Leis Estaduais 12.292/2006 e 1.025/2007 permitiram à Sabesp atuar fora do Estado e no exterior, em áreas como drenagem, resíduos sólidos e energia.
Para a Sabesp, principal empresa de saneamento da América Latina e a quinta maior do mundo por número de clientes, essas parcerias refletem a necessidade cada vez maior do intercâmbio de tecnologias e práticas entre as empresas de saneamento, com o objetivo de aprimorar a prestação dos serviços e, com isso, atingir a universalização do abastecimento de água, coleta e tratamento dos esgotos para a população, além da oportunidade de atuação fora do estado de São Paulo.
Caesb
A Caesb atende a 99,45% da população urbana do Distrito Federal com distribuição de água tratada e 93,5% com coleta de esgoto. 100% do esgoto coletado é tratado. Os 7% não atendidos são, em maioria, de condomínios não regularizados, que existem em grande número no DF, mas a situação está sendo superada por uma política de inclusão dessa população. A Caesb, a partir da Lei Distrital nº 2.416/1999, também, ampliou sua área de atuação para fora do DF, com parcerias de serviços de saneamento sendo executados no Mato Grosso e Maranhão, Amapá, Rio Grande do Norte e experiências no exterior.
A escassez na disponibilidade de água é hoje o maior desafio para a Caesb. Com demanda em torno de 8,0 m3/s no DF, há uma dificuldade de abastecimento na região em um futuro bem próximo. Para enfrentar esse problema, a empresa tem atuado em três frentes: aumentar a eficiência no uso da água; melhorar a qualidade das águas dos mananciais; e incorporar novos mananciais.
Outra preocupação da Caesb é com o saneamento básico no Entorno do Distrito Federal (cidades pertencentes ao estado de Goiás, mas circunvizinhas a Brasília, com atividades relacionadas à capital federal). Como essas localidades têm nível de atendimento de saneamento muito baixo, elas acabam sendo fontes de contaminação das águas do DF.
Para fazer frente a esses desafios, a Caesb e a Saneago criaram um consórcio que hoje atende a esse município. As obras de um sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário, em Águas Lindas, já foram iniciadas. Agora, o acordo com a Sabesp reforça a Caesb para vencer esses desafios.
http://www.saneamento.sp.gov.br/noticias/2009/Setembro/03_09.html
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Postagem atualizada em 24 de novembro de 2009
Por Douglas Yamagata
Propaganda é a alma do negócio
Propaganda: Os gastos com propaganda do governo Serra saltaram de R$ 88 milhões em 2007, para R$ 202 milhões em agosto de 2009, podendo ultrapassar a R$ 300 milhões até o final de 2009.
Geração de Emprego e Renda: estão previstos recursos de R$ 1,3 milhão. Foram gastos R$ 0,00 (zero) até o momento (agosto/2009).
Saneamento: estão previstos recursos de R$ 3,2 milhões em apoio à implantação de Política Estadual. Foram gastos R$ 0,00 (zero) até o momento (agosto/2009).
Agência de Desenvolvimento: estão previstos recursos de R$ 132 mil em apoio à criação da agência. Foram gastos R$ 2 mil até o momento (agosto/2009).
Recuperação de Mananciais: estão previstos recursos de R$ 106 milhões na Recuperação do Alto Tietê. Foram gastos R$ 10 mil até o momento (agosto/2009).
Policiamento Comunitário: estão previstos recursos de R$ 650 mil em investimentos. Foram gastos R$ 105 mil até o momento (agosto/2009).
Vigilância Epidemiológica: estão previstos recursos de R$ 382 mil no combate à dengue. Foram gastos R$ 153 mil até o momento (agosto/2009).
Programa de Saúde da Família: estão previstos recursos de R$ 34 milhões em investimentos. Foram gastos R$ 12 milhões até o momento (agosto/2009).
Inteligência Policial: estão previstos recursos de R$ 253 milhões em investimentos. Foram gastos R$ 76 milhões até o momento (agosto/2009).
Um mau pagador de promessas
José Serra não cumpriu até agora nem metade das promessas de campanha. Nas áreas de saúde, educação, transporte e segurança, ele não atingiu nem 40% das metas.
Na educação há problemas de gestão tais como: capacitação de professores, material didático errado e problemas nas reformas e construções de novas escolas.
No setor de habitação, não foram cumpridas metas de urbanização de favelas, construção de moradias e financiamentos.
Uma epidemia de violência e crimes
Dos 12 indicadores de criminalidade, divulgados pela Secretaria de Segurança Pública no primeiro semestre de 2009, 10 tiveram aumentos expressivos.
Latrocínio: aumento de 79,3% em relação ao mesmo período de 2008.
Estupro: aumento de 16,9% em relação ao mesmo período de 2008.
Roubo de veículos e cargas: aumento de 20% em relação ao mesmo período de 2008.
Homicídios: SP atingiu taxa de 11 casos por grupo de 1000 habitantes, considerado epidemia pela Organização Mundial de Saúde.
Seqüestros: aumento de 75% no 2º trimestre – comparado com o mesmo período de 2008.
Investimentos: Em 2008, houve corte de R$ 580 milhões em segurança.
Instalações para Polícia Civil: promessa de 40 instalações, sendo que foram entregues apenas 13 até o momento (agosto/2009).
Recursos: corte em R$ 650 mil em recursos ao policiamento comunitário.
Presídios: promessas não cumpridas de 40 mil novas vagas e 49 presídios.
Um crime contra a Saúde do Povo
Houve a entrega do Sistema Único de Saúde às Organizações Sociais (privatização e terceirizações).
Esquema de “duas filas” ampliou a demora no atendimento do SUS e discriminação na porta de entrada.
Em 2008, R$ 585 milhões deixaram de ser aplicados na saúde da população.
De 2000 a 2008, o governo tucano tirou R$ 3,3 bilhões do setor de saúde, suficiente para construir 66 hospitais de 250 leitos.
Além de tudo, faltam médicos, leitos e remédios, em conseqüência da política adotada pelo PSDB.
A educação em crise permanente
A educação na gestão tucana distribuiu livros com erros grosseiros, unidades depredadas, profissionais mal pagos e altos índices de analfabetismo.
São Paulo está em 14º lugar em 2008, nas avaliações de desempenho escolar do MEC.
O Estado de São Paulo possui 1,4 milhão de analfabetos, sendo que a taxa de adultos é 4,7% mais alta do que países como a Argentina (2,8%).
Trabalhador em segundo plano
Apesar da inscrição de 900 mil pessoas, o programa de frente de trabalho e qualificação, menos de 200 mil foram beneficiadas.
O Banco do Povo deveria conceder 140 mil empréstimos, sendo que mal chegou a 60 mil.
Funcionalismo sofre com o arrocho
O governo de São Paulo não garante o salário-mínimo regional aos servidores.
Na iniciativa privada um auxiliar de serviços gerais recebe R$ 505, enquanto que o servidor paulista recebe pela mesma ocupação R$ 133 (sem bônus e gratificações).
Serra desobedece a data-base dos funcionários públicos, não implanta planos de carreira, discrimina aposentados e pensionistas nos benefícios, amplia a terceirização dos serviços.
Os trabalhadores do Estado “mais desenvolvido” do pais recebem um mísero tíquete de alimentação de R$ 4,00.
Metrô: atrasos, panes e mortes
Os governos tucanos de 1995 à 2009, construíram apenas 2 km por ano em linha do metrô de São Paulo.
Os metrôs de SP possuem um média de 9 passageiros por metro quadrado, enquanto que o tolerado é de 6 passageiros.
Os passageiros do metrô de SP sofrem diariamente com panes, atrasos, filas e megalotação, por falta de investimentos, manutenção e planejamento.
São Paulo, terra dos pedágios
Desde o inícios dos mandatos do PSDB no governo de São Paulo, o número de pedágios foram multiplicados por 4 e suas tarifas são as mais altas do mundo.
Em 1997, eram 40 pedágios – agora, são 163. Devem chegar em breve à 170.
Os pedágios de São Paulo são seis vezes mais caras que as tarifas das rodovias federais.
Os 21,6 milhões de veículos que pagam tarifas nos pedágios, deixam em média R$ 126 por segundo nos pedágios, e os lucros devem superar a R$ 4 bilhões este ano.
Rodoanel: supercaro e atrasado
O trecho Sul foi cotado inicialmente em R$ 2,5 bilhões para ser entregue em novembro de 2009. Deve passar dos R$ 4,5 bilhões e deve ser entregue só em 2010 antes das eleições.
Imposto alto e pagamento adiantado
Governo Serra passou a cobrar antecipadamente o ICMS, prejudicando vários setores produtivos, micro e pequenos empresários.
A carga tributária paulista subiu de 9,10% para 9,77% do PIB, de 2007 para 2008.
Blindagem e falta de transparência
Mesmo com acusações de pagamento de propinas às empresas Alstom e Siemens, o governo Serra continuam com contratos com estas empresas.
Com a Alstom são R$ 9,6 bilhões em contratos firmados desde 1989.
No governo Serra, os contratos com a Alstom somam R$ 2,08 bilhões.
Máfia das casinhas
A Assembléia Legislativa investiga irregularidades e fraudes em licitações no CDHU. Estima-se que foram 60 contratos irregulares da companhia, de 2001 a 2007, num total de R$ 135 milhões.
Fonte: extraído da Cartilha “Arrocho, Descaso, Má Gestão” – publicada pela Bancada do PT na Alesp - 2009
Postado por Douglas Yamagata
http://douglasyamagata.blogspot.com/2009/11/governo-serra-arrocho-descaso-ma-gestao.html
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Postagem atualizada em 16 de novembro de 2009
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No governo Serra, estudantes têm que pagar por uniforme e prova
"Estava na secretaria, conversando com a vice-diretora, quando uma outra funcionária disse: "ela está com uniforme pirata" e acabei levando uma advertência". Quem faz o relato é Camila Carolina Bonfim, estudante da EE São Paulo, que é uma escola pública tida como referência na rede paulista. Detalhe: a escola cobra R$ 20 pela camiseta e R$ 50 pela calça.
A medida exótica não vale apenas para uniformes, mas também para as provas. Para ter o xerox do exame e não precisar copiar as questões da lousa, com papel trazido de casa, cada aluno paga R$ 2.
Por óbvio, as práticas são contra a lei, já que trata-se de colégio da rede pública e gratuita, custeada pelos impostos pagos pela população.
Além de ilegal, as cobranças trazem constrangimentos aos alunos. "Se quer uniforme barato, que vá estudar perto da sua casa", foi a resposta ouvida por Camila ao justificar que confeccionou a peça por conta própria por ser mais barata que as "oficiais". Os alunos que se recusam a pagar a "taxa" da prova têm ainda o número de suas matrículas escritos no quadro negro.
Pega no contrapé, a direção da escola afirma que a prática foi suspensa e diz que o recurso das provas era repassado à Associação de Pais e Mestres e o dos uniformes, diretamente ao fornecedor.
Para Arthur Herculano, presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), "a medida é um absurdo contra os estudantes e mostra o total descontrole da secretaria de educação com as escolas da rede pública estadual".
"Mais uma vez o estado de São Paulo protagoniza um vexame nacional. A dupla José Serra/Paulo Renato estão arruinando o ensino público estadual", completa Arthur. É o jeito tucano de governar que não para de surpreender - ou melhor, de escandalizar -, principalmente na área educacional.
De São Paulo,
Fernando Borgonovi
Publicado no Portal Vermelho
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Toneladas de livros novos, edições 2009, que deveriam ser distribuídas entre os alunos de escola da Rede Estadual de Ensino Público do Estado de São Paulo foram jogadas no lixo
Veja o vídeo no blog NaMaria News, especializado nas questões de educação no governo Serra. Lá você encontrará muitas matérias tratando de graves problemas ocorridos nessa administração.
Observe, no vídeo, que a apresentadora do programa, para esconder a cara de Serra (que não é citado na reportagem, nem ele nem o secretário de Educação do Estado), diz que foram livros da ".. rede estadual de Ribeirão Preto". Putz!
http://namarianews.blogspot.com/2009/10/o-silencio-dos-inocentes.html
Entrevistaram a vice-diretora da escola (pegaram a coitada de "bucha"). Ela ficou nervosa e descarregou dizendo: "Deve ser aluno que jogou".
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ATUALIZADO EM 19 de agosto de 2009
Companheiros,
A Editora Fundação Perseu faz parte da diretoria executiva da entidade promotora da Primavera dos Livros.
Faltando 20 dias para o evento, a Secretaria Municipal de Educação [SP] resolveu cancelar o apoio comprometido.
É o modo com os tucanos tratam a Cultura em São Paulo.
Passem adiante, por favor.
Abraço,
Rogério Chaves
Coordenador editorial
Fundação Perseu Abramo
Notícias:
QUE FALTA DE EDUCAÇÃO!
Secretaria Municipal de Educação cancela apoio à Primavera dos Livros a 20 dias da realização. - 18/8/2009
Leia aqui a carta da presidente eleita da Libre e veja o ofício do Secretário Alexandre Alves Schneider
São Paulo, 18 de agosto de 2009.
Caros Editores,
Na quinta-feira 13 de agosto, via ofício (veja abaixo), seco e sem maiores explicações, o Secretário de Educação do Município de São Paulo, Sr Alexandre Schneider, informou à LIBRE, a 20 dias da realização da Primavera dos Livros de São Paulo, que não honrará o compromisso de financiar o evento conforme acordado com nossa entidade.
Até aquele momento tivemos quatro meses de trabalho intenso da LIBRE junto a Secretaria, oito reuniões e exigências de contrapartida da LIBRE para a obtenção do apoio financeiro, como a preparação de um dia com programação especial para professores e mediadores de leitura do município. Temos hoje 800 mediadores de leitura, inscritos para esse dia, temos convidados confirmados, lançamentos previstos e toda uma estrutura montada e comprometida com a produção do evento para esse dia e os três dias subsequentes.
A Prefeitura havia fechado seu apoio em parcos 60 mil reais, que somados ao apoio da Biblioteca Nacional, Imprensa Oficial de São Paulo (que está rodando 8 mil catálogos, 80 mil filipetas, 30 mil cartões, 2 mil cartazes!!!) e a arrecadação dos editores, tudo isso administrado pelos próprios editores envolvidos com a produção resultaria em mais uma Primavera dos Livros.
Bem, apesar desse desmando, estamos nos organizando para que a Primavera efetivamente aconteça, pois entendemos que a sua realização é o momento em que muitos editores apresentam seus livros ao público, num formato diferenciado e acolhedor, em um evento gratuito, em que descontos reais são oferecidos para professores e para o público em geral, sem privilégios de exposição ditados pela força econômica de uma editora sobre a outra.
Sabemos também que muitos de nós, com sérias dificuldades de colocação de nossos livros nas prateleiras das poucas livrarias da cidade de São Paulo, disputando espaço com os best-sellers, têm na Primavera um momento importante de apresentação de seus catálogos, que repercute ao longo do ano em adoções, indicações e conseqüente maturação da trajetória de muitos títulos. Por tudo isso e por todos os compromissos assumidos com empresas co-produtoras, não vamos recuar.
Mas precisamos entender e repercutir junto aos meios de comunicação e também entre os formadores de opinião que a Secretaria de Educação do Município de São Paulo, ao ignorar o seu papel de apoiadora de um evento que agrega mais de uma centena de editores - pequenos e médios empresários que têm como seu ofício a produção de cultura e conhecimento - não apenas descumpre vergonhosamente seu trato e sua palavra com a LIBRE, mas, sobretudo, desrespeita a população da cidade de São Paulo que tem na Primavera a oportunidade democrática de acesso a uma produção primorosa que não é oferecida nas feiras de alto custo, nem em muitas das livrarias da cidade. A Secretaria Municipal de Educação ignora que a Primavera é evento oficial do calendário cultural da cidade e faz suas escolhas. Devemos todos, editores e cidadãos cobrar responsabilidades e acompanhar os gastos públicos, verificando a forma como serão usados os recursos que até ontem estavam destinados ao apoio de evento destinado à difusão da leitura na cidade de São Paulo.
Todos os cidadãos da cidade de São Paulo viram as escolhas da Prefeitura durante esta semana, que determinou aumentos de gastos com propaganda e cortes vergonhosos no sistema de limpeza da cidade. As escolhas falam por si mesmas. A nós cabe tornar pública a irresponsabilidade na condução política da secretaria.
Diante de tamanho problema, o envolvimento de cada editor na produção da Primavera de São Paulo, será absolutamente necessário e nos dará força, e no dia 10, comemoraremos a abertura da Primavera sem contudo, deixar de expressar nosso protesto pela falta de seriedade da secretaria com os editores e o público leitor e o descompromisso das autoridades com este evento que há 8 anos vem fortalecendo o acesso à cultura na cidade de São Paulo.
Cristina Fernandes Warth
Pallas Editora
Presidente eleita da Libre
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Postagem original em 28 de maio de 2009
Serra e Kassab mandam brasa na Educação
Frustrada nova investida do governo José Serra com o propósito de elevar o nível de educação dos alunos da Rede Pública de Ensino do Estado de São Paulo!
28/05/2009 - 08h47
Livro para adolescentes é entregue a crianças em SP
da Folha Online
Um livro destinado a adolescentes com frases do tipo "nunca ame ninguém. Estupre"; "Tome drogas, pois é sempre aconselhável ver o panorama do alto"; e "Odeie. Assim, por esporte"; foi entregue a alunos de faixa etária de nove anos da rede pública de ensino do Estado de São Paulo, conforme revela reportagem publicada na edição desta quinta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
O texto assinado pelo jornalista Fábio Takahashi revela que foram distribuídos 1.333 exemplares da obra "Poesia do Dia -Poetas de Hoje para Leitores de Agora".
Até o escritor Joca Reiners Terron, autor do texto mais criticado pelos docentes, "Manual de Auto-Ajuda para Supervilões", informa que a publicação não é indicada para crianças de nove anos.
Após questionamento da Folha, a Secretaria da Educação da gestão José Serra (PSDB) decidiu ontem retirar os livros das salas de aula. Os exemplares, no entanto, permanecerão nas escolas, para consulta de alunos mais velhos.
Reincidente
Essa não é a primeira vez que uma obra polêmica é destinada a alunos da rede pública em São Paulo. Livros contendo expressões como "chupa rola", "cu" e "chupava ela todinha" foram distribuídos pela Secretaria Estadual da Educação de São Paulo como material de apoio a alunos da terceira série do ensino fundamental. O fato levou o governador José Serra (PSDB) a prometer punição para os responsáveis.
Em março deste ano, a pasta de Educação foi duramente criticada por professores da rede estadual por causa de erros em 500 mil livros didáticos distribuídos.
Um livro didático de geografia, usado por alunos da 6ª série do ensino fundamental nas escolas públicas, mostrava o Paraguai duas vezes em um mapa da América do Sul e exclui o Equador. O problema aparece tanto nos livros destinados aos estudantes quanto nas publicações destinadas aos professores.
À época, a secretaria creditou o problema a editora que o produziu e informou que determinou a troca das publicações com erros.
* * *
Conforme anuncia a matéria, isso não é coisa pra criança, mas sim para adolescentes, ora!
O poeta e intelectual Marcolino Camata Sette, membro rijo do Primeiro Comando Cultural do Estado de São Paulo, reclamou que uma poesia de sua pena, intitulada “Quando você for votar...”, foi excluída da lista dos escritores que participaram da obra didática "Poesia do Dia -Poetas de Hoje para Leitores de Agora", inserida na grade curricular das escolas paulistas.
Quando você for votar...
(Marcolino Camata Sette)
Quando você for votar...
Se liga nisso, me’rmão,
Vote em Serra, presidente,
Pai da nossa educação,
Comprometido co’a gente,
N’alma tem corrupção.
Quando você for votar...
Faça boca de urna bandalha,
Se encontrar no caminho
Um indesejável petralha,
Mande bala sem carinho,
Não tenha dó do canalha!
Quando você for votar...
Tenha sempre em suas mãos
O santinho Serrassuga
E o "Manual dos Supervilões”
Só assim você evita
Perder voto pra bundões.
O chefe do Departamento de Pornodidática da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, Vatho Mano Asterisk, explicou que a Asponaria do governo de São Paulo aconselhou a não-inclusão da poesia de Marcolino Camata Sette na obra "Poesia do Dia - Poetas de Hoje para Leitores de Agora", em vista do possível protesto dos seus adversários políticos, que alegariam propaganda eleitoral fora de época. “Lamentamos pelo colega Camata Sette”, concluiu Vatho Mano Asterisk.
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