Depois de duas explosões, P-36 ficou inclinada e tombou. Petrobras tentou salvar a unidade, mas ela afundou
Arquivo de etiquetas: P 36
CONTINUAÇÃO DE
E
edição 1693 de 28/03/2001
Deu na Veja
Sepultados no fundo do mar
A Petrobras mergulha em suspeitas
de negligência na tragédia da P-36
de negligência na tragédia da P-36
Resgate impossível Das onze famílias que perderam parentes na explosão da P-36, apenas duas puderam enterrar seus mortos. As outras nove tiveram de se conformar com o sobrevôo da área onde a plataforma afundou. A Petrobras considera impossível recuperar os corpos que estão submersos, devido à grande profundidade e ao tempo que já se passou desde o acidente. |
Laerson Antônio dos Santos, 40 anos, casado, três filhos, operador | Luciano Cardoso Souza, 46, casado, quatro filhos, operador | Mário Sérgio Matheus, 40, casado, três filhos, técnico de segurança | Geraldo Magela Gonçalves, 41, casado, dois filhos, técnico de segurança | Adilson Almeida de Oliveira, 33, casado, sem filhos, operador |
|
Em defesa da neutralidade da internet
O anúncio de que a presidente Dilma Rousseff pretende levar à assembleia da ONU (Organização das Nações Unidas) a proposta de neutralidade da rede (Internet) é um gesto de largo alcance. Primeiro, pelo reconhecimento de que a Internet é uma questão global - embora tenha que se assegurar o poder soberano do país sobre as grandes corporações globais. Segundo, a convicção de que neutralidade da rede é essencial para promover a isonomia e permitir a manutenção do atual ambiente de inovação e empreendedorismo e, principalmente, a pluralidade e liberdade de opinião que caracteriza a rede. *** Ao longo de sua história, os diversos ciclos tecnológicos foram submetidos ao controle monopolista, seguindo o mesmo ciclo: 1. Surge uma inovação radical. Em um primeiro momento pequenos empreendedores se valem dela para criar novos modelos de negócios. 2. No momento seguinte um agente qualquer, amparado em poder econômico próprio ou associado a poder financeiro, passa a concentrar poder no novo mercado. 3. Com o poder consolidado, trata de sufocar a competição. *** Maior monopólio da história, a AT&T controlava a telefonia nos Estados Unidos e mantinha os Laboratórios Bell para prospectar o futuro. Organizou um contingente impressionante de PhDs, Prêmios Nobel, trabalhando em inovação. No entanto, era colocada de lado qualquer inovação que pudesse ameaçar a tecnologia vigente. A tecnologia de armazenamento de dados - os HDs - foi desenvolvida nos anos 30 por um engenheiro da Bell, Clarence Hickmann, que inventou um precursor das secretárias eletrônicas. Mas julgou-se que sua introdução afetaria as ligações telefônicas. Foi deixado de lado. Outras inovações, como fibra ótica, telefone celular, máquinas de fax, a tecnologia DSL (de banda larga pelas linhas de cobre) foram engavetadas, para não colocar em risco o mercado convencional da AT&T. Para evitar a formação de monopólios, há alguns pontos essenciais: 1. Não se pode permitir o predomínio das empresas de telefonia, selecionando categorias de usuários para o trânsito de dados. Por isso mesmo, nem se pensar em submeter o setor ao Ministério das Comunicações ou à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). 2. Para impedir o controle do mercado pelos grandes players internacionais - Google e Facebook - tem que se assegurar a neutralidade nos mecanismos de busca e também a interoperabilidade nas redes sociais. 3. Tem que se assegurar a isonomia tributária entre as tecnologias convencionais (TV a cabo, jornalismo, publicidade) com as grandes redes sociais. 4. Não se pode responsabilizar os grandes provedores por abusos cometidos por usuários. Pois significaria colocar em suas mãos o poder de censura. Email: luisnassif@ig.com.br "Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial por meio impresso" |
________________________________________________________________________________________
Brasileiro que inventou o bina tem patente reconhecidaMineiro criou o identificador de chamadas há mais de 20 anos
Publicação: 09/09/2012
A disputa judicial de 20 anos pela patente do bina terminou com vitória do brasileiro criador da aplicação que permite identificar previamente as chamadas telefônicas em aparelhos fixos e celulares. O inventor mineiro Nélio Nicolai, 72 anos, obteve reconhecimento oficial de duas operadoras, segundo o Estadão.
A Claro/Americel extinguiu processo movido pela empresa de Nélio e a Vivo foi condenada a indenizar o inventor. A decisão da 2ª Vara Cível de Brasília determina que a operadora pague em juízo "o correspondente a 25% do valor cobrado pela ré por conta do serviço de identificação de chamada para cada usuário e em cada aparelho".
No Brasil, o bina custa mensalmente a cada assinante R$ 10 ou US$ 6. E são 256 milhões de celulares com esse serviço no país, o que leva a faturamento mensal de R$ 2,56 bilhões. A condenação da Vivo deverá provocar medidas judiciais similares envolvendo operadoras que utilizam o bina.
___________________________________________________________________________________________________
Jornal Opção setembro 2013
Há algumas falácias, ou seja, argumentos que aparentemente poderiam ser válidos, mas não são, de que a publicidade está cheia de empresas do governo e do petróleo em torno da questão da exploração de petróleo no ITT. Um deles foi colocado para usar a tecnologia de ponta não causará dano. Mas uma análise um pouco mais profunda pode mostrar que, embora a tecnologia é a mais moderna garantias existentes nem a protecção ambiental, nem evitar o risco de genocídio dos povos livres em isolamento voluntário que serão diretamente afetados pelo petróleo.
Primeiro, notamos que a tecnologia depende de intenções humanas. Por exemplo, nós temos tecnologia para cuidados médicos, bem como podemos tê-lo de armas de destruição em massa. No caso da indústria do petróleo, relacionado historicamente enorme dano ambiental, a destruição da vida comunitária, guerras e golpes de Estado, entre outras coisas, a tecnologia tem um propósito: para extrair mais, de forma mais barata e mais rápida para facilitar a acumulação de capital em poucas mãos . E isso, entre outras coisas, coloca países dependem das determinações destes países multinacionais e imperialista ao qual eles estão ligados.
Um bom exemplo de tecnologia de óleo de ponta na forma de óleo de extracção de areias betuminosas, realizado através de mineração a céu aberto, que é uma das tecnologias mais poluentes para o presente e para o futuro dos territórios onde aplicada.
Sendo a tecnologia para extrair mais petróleo, não a tecnologia para a proteção ambiental . Assim, quando ocorrem vazamentos ou grandes catástrofes, como Fukuyima ou British Petroleum derramamento no Golfo do México, não têm capacidade efetiva de agir, evita-se a responsabilidade social e com os custos que as empresas se deslocar para os estados e povos e os danos permanece por anos. Também não é uma tecnologia que permite atingir a reparação da natureza e quando se provoca a extinção das espécies animais e das plantas, não há nenhuma maneira de recuperá-los. Mesmo pode ser dito para os casos em que tenha havido etnocídio, como com Tetete e povos Anzahuari, vítimas da exploração de petróleo na nossa Amazônia, dos quais apenas a memória permanece como o nome de dois poços de petróleo.
É verdade que, para poupar custos, alguma da tecnologia pode resultar em menos danos ambientais, isto não significa que o dano é feito não se deteriora e em grande parte dos casos irreversíveis .. Estes são casos excepcionais, mas quando se trata de uma área como ITT, que em grande parte do ano é o tipo de cobertura do solo piscina, não deixe as suas cinco plataformas para a exploração horizontal agora pode fazer um único, não- implica que o dano pode ser menor. A trilha, como madeireiros ilegais atrair, como helicópteros afastar aves e mamíferos e são uma ameaça à tribos isoladas, forças de segurança e grande vai usar essas armas armado e se não houver uma reação dos nativos da da área, os dutos representam riscos de desastres; mecanismos para permitir que o óleo pesado pode passar por esses dutos gerar poluição, todas essas atividades vão aumentar os efeitos do ruído sobre a vida selvagem, incluindo danos ainda demonstrar que a destruição não é pode ser contado apenas nas plataformas espaciais ocupados.
Os riscos permanecem elevados e, porque é uma área muito frágil, como foi reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente, os riscos são muito maiores. Isso por si só deve obrigar a aplicação do princípio da precaução, incluído em nossa Constituição, que afirma que, embora não haja certeza científica da extensão dos danos, tomar medidas para prevenir e até mesmo parar de fazer atividade produtiva alto risco.
É por isso que, no Plano de Gestão 2011 Parque Nacional Yasuní, apresentado pelo Ministério do Meio Ambiente, na página 39, afirma que " a integridade do Parque Nacional Yasuní é afetado "por sete causas externas, as tarefas mais importantes ligada à extracção: "1. A imposição de concessões de petróleo no PNY 2. Exploração de petróleo na região Noroeste da PNY não atender às normas ambientais 3. O uso inadequado dos recursos naturais e na zona de amortecimento da PNY. "Outros se referem a conflitos territoriais, a desordem no turismo, não bem orientada investigação e capacidade de gestão limitada. O documento oficial também observa que a partir de junho de 2011, a situação é bastante semelhante ao de 1998, ou seja, após mais de quatro anos de governo, com recursos estatais enormes e de ter apresentado a iniciativa Yasuní-ITT, muito pouco é realmente tinha que defender este património.
Se a maior ameaça à integridade do Parque é a indústria do petróleo, porque do ponto de vista do ecossistema, embora afectando "uma pequena porcentagem", como declarou na propaganda oficial está afetando e alterando a rede da vida com que os danos serão incalculáveis e muito maior do que o esperado. Esse argumento é o mesmo que dizer que o vazamento no Golfo do México não importa, porque certamente danificar menos de 1 por mil do volume de todos os mares.
Um segundo aspecto está relacionado com a tecnologia não é sinónimo de tecnologia segura . Poderíamos quase dizer que toda a tecnologia falhar. Isso nós podemos vê-lo nos computadores de final, o que de qualquer maneira está "pendurado" na Internet que podem ser afetados pela radiação solar, ou qualquer outro aspecto.Normalmente, as empresas afirmam que a tecnologia falha e quando há problemas é sempre culpa dos operadores ou técnicos que não tenham cumprido os procedimentos. Mas isso repetidamente demonstrado como falso e podemos colocar o caso do primeiro curso do OCP, onde, apesar de sua tecnologia observou que as válvulas de pressão não fechar imediatamente quando o vazamento começou e, portanto, muito bruto derramado com conseqüentes.
Mas outros derrames pode ser eficaz por falha humana. E este é um risco que não podemos evitar, sempre vai exigir que os operadores humanos para controlar as máquinas e pode cometer erros que causam grandes danos ambientais. Também não se pode evitar danos causados por desastres naturais. Na verdade, uma vez que impede a construção de casas em áreas de alto risco de desastres, não faria sentido a algo que pode causar muito mais danos em caso de um desastre, para impedir a exploração de petróleo. Para isto é preciso acrescentar que alguns desastres naturais não são estritamente, como na última derramamento pelo qual o governo pediu desculpas ao Peru por causa da poluição espalhou pelo rio ao território país irmão, onde apesar de haver um colapso, pode-se perguntar o que foi feito, como medidas preventivas para evitar, como acontece em qualquer estrada. Mas o colapso em si, refere-se ao fato de que ele abriu o caminho para um gasoduto e enfraqueceu a sustentabilidade do solo.
Quando medida a partir do óleo está a intenção de apresentar a actividade de uma maior protecção do meio ambiente, deve ser claro que, enquanto toda a actividade tem um impacto, estas são diferentes em magnitude e nos seus resultados. Portanto responsabilidades ambientais também são diferentes . No maliciosamente compara as atividades de um cidadão, para os danos e perigos de uma grande empresa e isso pode ser facilmente verificado ao analisar a pegada ecológica de cada um.
Mas também, para as empresas de mineração, principalmente em petróleo e mineração, o discurso ambiental em toda sobre ter uma ferramenta de publicidade e melhores negócios . Por exemplo, uma revista especial EKOS em outubro de 2011, foi intitulado "Going verde é rentável", e em 11 de setembro deste ano, o site do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), publicou um artigo intitulado "Como ser uma empresa de petróleo com boa imagem". No último reflete a opinião de um alto funcionário de um crime que afirma que: "a opinião das pessoas nas comunidades onde atuamos está se tornando cada vez mais importante na nossa sustentabilidade" (da empresa e não da natureza), e conclui que "vemos [responsabilidade social] como uma espécie de seguro que pagamos para garantir que possamos continuar a funcionar. "Declaração mostrando que para eles ainda é uma questão de negócio, a fazer investimentos mais rentáveis e nunca uma preocupação sincera com a natureza ou na sociedade. Ou se não, explique como alguém justifica ameaçar a integridade que tem a área de maior biodiversidade do mundo e da ameaça de etnocídio?
(Transladado por tradutor online. Para ler original em espanhol, clique no título)
___________________________________________________________________________________________________
De...
Boletim de Atualização - Nº 307 - 17/9/2013
...para a PressAA...
Um erro grosseiro do STF virá à tona. E surgirá oportunidade de debater o financiamento empresarial dos partidos, principal mecanismo de corrupção política no Brasil. Por Antonio Martins (Outras Palavras)
Tecnologias permitirão obter cada vez mais dados sobre vida nos espaços urbanos. Para quê: multiplicar autonomia dos cidadãos ou controlá-los? Por Gabriela Leite (Blog)
Publica: por que sustentar o jornalismo independente
qua, set 11, 2013
___________________________________________________________________________________________________
Alô, Dilma? Aqui é o Obama...
Gilberto Maringoni
Cobrir o rosto é o de menos
Os Black Blocs não são radicais e a esquerda não pode ser condescendente com isso. Eles fazem ações epidérmicas, levianas e superficiais. Radical quer dizer ir à raiz das questões. Qual a radicalidade de se juntar meia dúzia de garotos hidrófobos e depredar a fachada de um banco? Em que isso penaliza o sistema financeiro? - 17/09/2013
Análise & Opinião| 18/09/2013
A arte de disfarçar linguiças
Em longa entrevista para o Otto Lara Resende, Nélson Rodrigues observou que, se pudesse dar um conselho aos jovens, diria apenas: “Envelheçam!”. Quando li isso pela primeira vez, torci o nariz. Com o tempo, sábio guru, entendi melhor a convocação rodrigueana. Que tal substituir envelhecer por amadurecer?
Jacques Gruman
___________________________________________________________________________________________________
Assaz Atroz
Sábado, 12 de dezembro de 2009O Brasil pode ser mediador da Paz, sim; mero pombo-correio, não!
.
Fernando Soares Campos Circula pela internet mensagem contendo a relação de centenas de instituições que trabalham a serviço da Central Intelligence Agency, a famigerada CIA, um dos mais importantes instrumentos de apoio logístico para os Estados Unidos perpetrar golpes de estado e manter o funcionamento da sua poderosa máquina de guerra em todo o mundo. Muitos desses tentáculos da CIA atuam diretamente instalados em território brasileiro e na América Latina em geral. O império norte-americano se sustenta a custa do sangue que derrama mundo afora, seguido de pilhagem, estupro e todo tipo de violação dos direitos humanos. Suas declarações de guerra são fundamentadas em falsas acusações; geralmente contraditórias, pois costumam imputar ao inimigo a intenção de cometer os crimes que eles próprios cometem. Assaltam, saqueiam, prendem e arrebentam; desrespeitam os mais elementares direitos humanos, tudo em nome da “liberdade”, ou do que chamam de “democracia”. A serviço do poderio militar, o império conta com o poder da propaganda disseminada pelos conglomerados empresariais que controlam os mais importantes sistemas e meios de comunicação disponíveis para a humanidade; inclui-se nessa categoria a indústria cinematográfica, aparentemente voltada para o entretenimento. Além das mais recentes guerras deflagradas pelo governo Bush no Afeganistão e no Iraque, mantidas e até reforçadas pelo Nobel da Paz Barack Obama, pesam sobre as cabeças dos iranianos a ameaça de iminente investida do terror norte-americano. Na verdade, essa ameaça paira sobre todo o mundo, pois aqui mesmo entre nossos vizinhos a Venezuela tornou-se alvo da artilharia propagandista a serviço dos colonialistas à moda antiga. A Coreia do Norte na lista negra do terror Há muitos anos a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) está na mira do arsenal nuclear dos Estados Unidos, que inclui “5.400 ogivas nucleares armadas em mísseis balísticos intercontinentais em terra e mar; outras 1.750 bombas nucleares e mísseis cruzeiros prontos para serem lançados desde aviões B-2 e B-52; adicionalmente têm 1.670 armas nucleares classificadas como ‘táticas’. E, ainda, mais ou menos 10.000 ogivas nucleares em bunkers por todo o país como ‘contrapeso’ a qualquer surpresa” (jornal Hora do Povo, reproduzindo informação veiculada pela revista Newsweek). Os EUA, que possuem o mais poderoso arsenal nuclear do Planeta, mantém cerca de 40 mil homens de prontidão em suas bases na Coreia do Sul, uma permanente ameaça à Coreia do Norte, um país com o qual assinou, há mais de 50 anos, apenas um provisório acordo de paz e se recusa a firmar a paz definitiva; paz esta que a RPDC há muito tempo emprega esforços para que se consolide. A Coreia do Norte já apelou para nações amigas, como a China, a fim de que persuadissem os EUA a firmar a paz definitiva, assumindo compromissos de não mais apontar suas ameaçadoras ogivas nucleares, estocadas na Coreia do Sul e no Japão, em direção ao seu território e a deixassem seguir seu destino sob a bandeira dos seus ideais socialistas. Em vão. Em 2005 a Coreia do Norte inaugurou embaixada no Brasil. O Brasil, por sua vez, criou embaixada na RPDC em julho deste ano. Quando o embaixador brasileiro Arnaldo Carrilho dirigiu-se ao país asiático para assumir as suas funções diplomáticas, precisou ficar hospedado em Pequim durante algumas semanas, pois os EUA haviam criando um clima belicoso na Península Coreana. Agora leio no Portal Vermelho nota revelando que os EUA tentam usar o Brasil “...em sua campanha de infâmias contra a RPDC”. Diz Osvaldo Bertolino, autor da nota: “Em sua campanha de infâmias contra a República Popular Democrática da Coréia (RPDC), os Estados Unidos pediram que a embaixada do Brasil no país socialista sirva para melhorar a situação dos ‘direitos humanos’”. Segundo Osvaldo, o enviado especial dos EUA para os Assuntos de Direitos Humanos na RPDC, Robert King, teria dito: “Espero que a Embaixada do Brasil faça pressão em favor dos direitos humanos”. O mais curioso nessa história é que o governo da Coreia do Norte poderia utilizar a mesma fala do diplomata norte-americano e empregá-la, literalmente, para expressar seu desejo de que a Embaixada brasileira no mais importante país capitalista do Planeta sirva para melhorar a situação dos direitos humanos em todo o mundo, não só nos EUA. Ainda segundo a nota, o diplomata americano, recém nomeado para o cargo pelo governo do presidente americano, Barack Obama, acrescentou: “Desejo que possa haver um espaço para o diálogo e para tratar sobre questões de direitos humanos” . http://www.vermelho.org.br/blogs/outroladodanoticia/?p=14071 _____________________________ Através de e-mail distribuído pela Rede Castorphoto, o embaixador Arnaldo Carrilho respondeu: "Não usam nem usarão. A mundividência brasileira sobre o assunto não aceita os dois pesos e duas medidas e se baseia no acatamento à Lei Humanitária Internacional, às normas de Direitos Humanos e às Convenções genebrinas. Nossa política é abstencionista, quando fatos não puderem ser comprovados, de maneira inequívoca e convincente. Disse-me-disses e ouvir-dizeres não se coadunam às posições que assumimos no CDH." Uma raposa travestida de cordeiro pode até enganar por algum tempo, pois são animais cujas dimensões e formas corporais apresentam consideráveis semelhanças entre si, o que favorece a camuflagem; mas uma velha águia rapineira sempre terá mais dificuldade em se disfarçar de pomba da paz. _______________________ Mensagem do embaixador Arnaldo Carrilho ao nosso Editor-Assaz-Atroz-Chefe, depois de ler este artigo, por nós a ele enviado: "Estará, meu caro Fernando, inch`'Allah! Obrigado pela remessa do seu artigo e pela citação do que me vi na obrigação de declarar, ao deparar-me com a nota de imprensa divulgada. O Brasil não instalou, ou melhor, continua instalando, sua Embaixada em Pionguiangue para ocupar-se apenas dos contenciosos onuseanos que envolvem a RPDC. É da natureza de uma Missão diplomática bilateral cuidar das relações do país representado com o país acreditante, nos diferentes campos da cooperação e dos intercâmbios. Tal implica o despojamento de juízos de valor preconcebidos, inspiração em lugares-comuns e visões distorcidas, com base em estereótipos e preconceitos. A adoção de qualquer um desses quatro comportamentos só envenenam uma ação diplomática. Um abraço do Arnaldo Carrilho"
_______________________________________________________________________________________________________
No blog da redecastorphoto...
13/9/2013, [*] Marienna Pope-Weidemann, Counterfire, Londres, UK
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Resenha do original (2012) de: ASSANGE, Julian et al., Cypherpunks - Liberdade e o Futuro da Internet, São Paulo: Boitempo Editorial, 2013.
“A internet, nossa maior ferramenta de emancipação, foi convertida no mais perigoso facilitador do totalitarismo jamais visto” (ASSANGE, 2013, p.1).
|
Um grito do homem de guarda, na noite
Desde que o infame programa de vigilância PRISM foi exposto por Edward Snowden, analista da CIA, já ninguém duvida da existência do que os cypherpunks [1] chamam há muito tempo de “estado transnacional de vigilância”. O que era visto como conspiracional já é realidade, e a paranoia tornou-se a primeira e básica urgência para todo o jornalismo investigativo. Cypherpunks: Liberdade e o Futuro da Internet, lançado ano passado, se autoapresenta como “um grito do homem de guarda, na noite”. É boa descrição, se se considera tudo que aprendemos recentemente. O que o livro tenta trazer para a nossa discussão interna é a imensa importância da internet como novo campo de batalha político: o modo como é estruturada, monitorada e usada tem sérias ramificações para a organização política, econômica, para a educação, o trabalho, a cultura e para quase todas as demais áreas de nossa vida, porque cada vez mais o mundo deles é o nosso mundo. E, se conhecimento é poder, e jamais esteve em todos os lugares como hoje está no ciberespaço, muito está em jogo.
(...)
Como comerciantes de armas, os comerciantes de telecomunicações vendem basicamente a qualquer um que compre – como se viu no caso da empresa francesa Amesys, que vendeu seu sistema de vigilância sobre todo o país, “Eagle”, à Líbia de Gaddafi.
Comentário-intervenção do Gato Filósofo da Vila Vudu, o cético, para o qual quem descobriu a América foi a política, não o astrolábio, e que apitou o toque de “PAUSA PARA MEDITAÇÃO” a nós todos, seus seguidores não críticos que vivemos para servi-lo, e disse:
“Só até aqui, nos parágrafos acima, já há nesse argumento DUAS INFORMAÇÕES que se desatualizaram dramaticamente nos últimos tempos: número 1: o plano de Putin (ou, talvez, o seu escudo antimísseis norte-americanos lançados contra a Síria, ainda não se sabe com certeza), que destronou Obama do trono universal e pôs a Rússia, não os EUA, pode-se dizer, on the table não foi detectado em Washington; Washington comprô porque quis. Número 2: o tal sistema de vigilância pressuposto invencível não ajudou Gaddafi e nem Gaddafi queria comprar a coisa. Gaddafi sempre preferiu o Livro Verde, no que fazia muito bem. Comprô porque o filho neoliberal dele mandô comprar. Vamvê o que virá pela frente. Segue o bonde.
(...)
“Mas e quanto às pessoas do mal”?
Pornografia infantil, terrorismo, lavagem de dinheiro e a “Guerra a Algumas Drogas”: eis os cavalos de batalha dos que vivem de pregar vigilância cada vez maior e centralização de nossa vida online e querem impedir a legalização de qualquer programa que vise a proteger a privacidade. Os Cypherpunks chamam-nos de (título um tanto controvertido) “os Quatro Cavaleiros do Info-pocalipse” (p. 43). O dano supostamente feito à “inovação criativa” (codinome dos obscenos lucros auferidos pelas empresas da indústria do entretenimento) pelo compartilhamento usuário-a-usuário de arquivos (ou “pirataria”) é um quinto cavaleiro do Info-pocalipse, correndo já quase empatado, ao lado dos demais.
Essas são questões mais emocionais que racionais, que são cinicamente manipuladas para obter leis cada vez mais repressivas.
(...)
[*] Marienna Pope-Weidemann é uma publicitária e ativista inglesa e participa de vários movimentos sociais (Occupy Wall Street, Stop the War, Coalition of Resistance e outros).Formada em Politics and Development na School of Oriental and African Studies em Londres. Escreve regularmente no blog Counterfire.
______________________
Notas dos tradutores
[1] Tradução possível ao português seria “criptopunks”, se se entende que sejam punks que entendem de criptografia. Mas “criptopunks” (diferente, nisso, do orig. cypherpunks), tem um sema de “punks disfarçados”, “punks escondidos” – como em “criptocomunista”, p. ex. – que não há no original. Por isso optamos, como o tradutor do livro da Ed. Boitempo, por manter a forma em inglês. Todas as correções e comentários são bem-vindos.
[2] O orig. traz aí a palavra “China”. O Gato Filósofo mandou mudar argumentando:
De que adiantaria, afinal, nós falarmos contra a censura, se já começamos por espinafrar PREVENTIVAMENTE a China comunista?! Os Cypherpunks têm os preconceitos deles, OK, ninguém é perfeito. E nós temos os nossos. Elas por elas, nós espinaframos preventivamente os EUA...
É visível, para quem o conhece bem, que o Gato Filósofo da Vila Vudu está gostando do artigo (ele sabe pouco desses Cypherpunks, mas acha que tem de saber mais, porque os Cypherpunks têm discurso a favor do anonimato na rede – como o GF – e são MUITO diferentes, nisso, dos liberalóides metidos a “transparentes” do Blog da Cidadania, da Folha de S.Paulo e de alguns petistas, sempre cheios de achar que “voto aberto” seria “mais democrático”.
O Gato Filósofo vive dizendo que:
(...) se “cara limpa”, nome, endereço e CPF fossem relevantes para a democracia, todo mundo teria de exibir o próprio voto pro coroné, antes de metê-lo na urna. Se o melhor voto é anônimo e secreto para todos, em cabine e urna invioláveis, é porque o anonimato e as máscaras na cara dos pobres é que são importantes para a democracia, não o contrário.
[3] Falar mais e muito sobre pornografia infantil é a tática-golpe do Senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG & criador do valerioduto) para fazer propaganda de mais e mais censura na Internet.
Leia também...
17/9/2013, The BRICS Post - Excerto de entrevista
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
|
O brasileiro Roberto Azevedo, que tomou posse dia 1/9 como novo diretor geral da Organização Mundial do Comércio (OMT) volta a falar dos BRICS como atores protagonistas e principais motores da economia mundial.
“Os BRICS são ainda os principais elementos de crescimento da economia mundial e não creio que isso mude no futuro próximo” – disse Azevedo em entrevista ao canal Russia Today TV.
Disse não ter dúvidas de que os BRICS permanecerão como nova força econômica a puxar a economia mundial. Nos países BRICS vivem hoje 43% da população mundial, cerca de 18% do PIB mundial lá está, e 40% das reservas monetárias, estimadas em cerca de um trilhão de dólares.
(Para ler matérias completas, clique nos títulos)
_______________________________________________________________________
18/09/2013
Se a pressão para entrar no pré-sal é muita, que seja noutro campo, não no maior de todos, afirmou Guilherme Estrella
Written by: Sérgio Cruz/Hora do Povo
O diretor de Exploração e Produção da Petro brás no governo Lula e responsável pela descoberta do pré-sal, Guilherme Estrella, afirmou, durante seminário organizado pela Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, que a realização do leilão do Campo de Libra, previsto para ocorrer em outubro "é um erro estratégico". "Libra são 10 bilhões de barris de petróleo já descobertos, é muito óleo. A nossa posição de reserva com o pré-sal é muito confortável pelos próximos 20 anos. Por que vai abrir Libra para a participação de empresas estrangeiras e interesses estrangeiros?", indagou Estrella.
"As empresas estrangeiras são empresas que representam os interesses de seus países. Nós conhecemos a história do petróleo. Isso não está certo", insistiu o ex-diretor da Petrobrás. "Abrir uma licitação para 10 bilhões de barris já descobertos não está certo. A lei permite a contratação pelo governo de sua empresa para produzir esse petróleo", lembrou. O artigo 12º da nova lei do petróleo (lei nº 12.351/2010), que rege o pré-sal, determina que a União, quando for o caso de "preservar o interesse nacional" (sic) e atender aos "objetivos da política energética" (sic) deve contratar a Petrobrás diretamente "para a exploração e produção de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos sob o regime de partilha de produção". Em suma, em área "estratégica", definida pela mesma lei como "região de interesse para o desenvolvimento nacional, (...) caracterizada pelo baixo risco exploratório e elevado potencial de produção de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos", a Petrobrás deverá ser contratada diretamente. Se Libra - maior reserva de petróleo do mundo - não é estratégica, o que será uma área estratégica?
(...)
"Nós, cidadãos do século XXI, assistimos estarrecidos há uns dez anos a invasão de países soberanos para apropriação de reservas petrolíferas. Monarquias absolutamente medievais, autoritárias, opressoras são mantidas para sustentar como fonte de energia, fonte de petróleo e gás natural as potências hegemônicas mundiais", denunciou Estrella.
Aos argumentos apresentados pelo ex-diretor da Petrobrás contra o leilão de Libra vieram se somar às recentes denúncias veiculadas recentemente pela TV, de que a Petrobrás foi espionada pela NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA). Segundo os dados divulgados pelo ex-analista da agência, Edward Snowden - atualmente exilado na Rússia - a estatal brasileira foi bisbilhotada pela agência de espionagem norte-americana. Na opinião generalizada de especialistas, e até da presidente Dilma Rousseff, essa espionagem visava obter vantagens para as empresas dos EUA na disputa pelo controle do pré-sal. Este fato gerou um amplo movimento dentro do país, envolvendo centrais sindicais, personalidades, parlamentares e diversos movimentos sociais, exigindo o cancelamento do leilão.
O seminário - que fez parte do simpósio "Recursos Minerais no Brasil: Problemas e Desafios" - foi conduzido pelo acadêmico Umberto Cordani. Além de Guilherme Estrella, o simpósio teve ainda uma conferência ministrada pelo acadêmico Luiz Pinguelli Rosa, diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ). No papel de debatedores estavam Aquilino Senra (INB), Colombo Tassinari (ABC/USP), Edison Milani (Petrobrás), Gilmar Bueno (Petrobrás), John Forman (J. Forman Consultoria), José Goldemberg (ABC/USP), José Israel Vargas (ABC/UFMG), Maurício Tolmasquim (EPE), Paulo Heilbron (CNEN) e Roberto Villas-Bôas (Cetem). O seminário de Estrella aconteceu no dia 14 de agosto passado e abriu as discussões na ACB sobre recursos energéticos de origem mineral.
(Para ler completo, clique no título)
_____________________________
De: Vila Vudu, via e-mail da redecastorphoto...
Tudo bobagem. Eu sou chinesa: se vc pode fazer sozinho, faça; se não pode,
associe-se.
O resto é luta política, prá não perdermos presidência da
República que saiba negociar e defender os interesses do Brasil -- e não é
briga que a Petrobras possa fazer.
O mundo inteiro está tentando comprar pedaços do pré-sal. Por exemplo: a
estatal indiana, associada à Shell holandesa, tá na luta pra impedir que a
China compre um pedação.
ONGC, Shell to pre-empt Petrobras oil block stake sale to
Sinochem:
Reports
DELHI: Royal
Dutch Shell and
India's ONGC plan to
exercise their pre-emption rights to buy a 35 per cent stake in a Brazilian oil
block that Brazil's Petrobras had planned to sell to China's Sinochem Group, two sources said.
______________________________ __________________________
Como diz Xi Xiping,
aprendido de Marx, nada como o mercado capitalista pra pôr ordem no mundo do
capital.
O resto é trabalho POLÍTICO.
Não implica que não se tenha de fazer pressão.
Mas é pressão a favor do governo Dilma, não conversês nacionalistóides, de se
meter nos raciocínios econômicos e financeiros da Petrobras.
É trabalho político, também, não deixar eleger Caiados e Canalha Adjunta.
Tudo isso se faz melhor espinafrando a rede Globo, que xingando a Petrobras e a
Dilma.
_________________________________________________
Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
_________________________________________________
PressAA
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário