Ana Helena Tavares* | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Os urubus estão acuados com o bombardeio de notícias promissoras para a economia brasileira, e nervosos com o risco cada vez maior de 2013 ser um excelente ano para o Brasil, o que enterraria os sonhos da oposição.
O IBGE acaba de divulgar a inflação de agosto. O índice ficou em 0,24%, quase a metade da inflação em igual mês do ano passado. No acumulado 12 meses, a inflação registrou queda substancial e ficou em 6,09%, abaixo do teto de 6,5%.
Os que vinham apostando numa disparada inflacionária provocada pela alta do dólar terão que rever seus prognósticos. O dólar alto certamente pressiona muitos setores da economia, mas também ajuda outros. A indústria nacional, por exemplo, ganha competitividade. A exportação de veículos registrou o melhor desempenho de sua história: US$ 1,67 bilhão, crescimento de 22% sobre o ano anterior.
E não foi um aumento puramente “cambial”. Segundo a Anfavea, o volume de unidades exportadas em agosto deste ano foi 50% superior ao registrado em 2012.
Com isso, as montadoras prevêem agora um crescimento de 12% na produção de veículos, estimativa que representa mais que o dobro do que previam no início do ano.
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06 Setembro de 2013
“Na dosimetria, fase de definição das penas, o Supremo adotou um sistema faccioso de deliberação
Paulo Moreira Leite, ISTOÉ
“O céu abriu um pouco, define um assistente de um dos onze ministros do STF, no final da sessão de ontem.
Ele se referia ao voto de Teori Zavaski, o ministro que interrompeu o debate para questionar o ponto mais frágil das condenações produzidas pela Ação Penal 470 – as penas de quem foi condenado por formação de quadrilha, que atinge vários réus, entre José Dirceu e José Genoíno.
No percurso labiríntico que as discussões do STF costumam tomar, vez por outra, a decisão de Zavaski pode vir a ter um alcance muito maior do que parece.
Zavaski anunciou que mudava seu voto, para concordar com a minoria que, em deliberações nos dias anteriores, questionou a condenação por quadrilha.
O ministro não anunciou exatamente o que irá fazer.
Como a internet está arrebentando a audiência da Globo
Salve Jorge foi a pior audiência da história da Globo
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“Não é apenas o Jornal Nacional que perdeu um terço do público na última década.
Dias atrás circulou na internet um levantamento. Nos últimos dez anos, o Jornal Nacional perdeu um terço da audiência.
Quem ganhou? Não foi a concorrência na tevê.
Foi a internet.
Todos já notaram que a internet está matando a mídia impressa – jornais e revistas.
Mas são poucos os que estão enxergando um pouco adiante: a tevê, tal como a conhecemos, já está também no corredor da morte, sob a ação da internet.
Uma pesquisa da prestigiosa Forrest traz um dado que conta tudo: hoje, os brasileiros gastam três vezes mais tempo na internet do que na tevê.
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Assaz Atroz
Os Hitlernautas atacariam o Papa com coquetel molotov?
Mauro Santayana
Os primeiros desfiles das SA na República de Weimar também não reuniam mais que 30 pessoas, que carregavam as mesmas suásticas hoje tatuadas na pele dos skinheads presentes à Marcha das famílias contra o Comunismo, em São Paulo, no dia 10. As pessoas normais, ao vê-los desfilando nos parques, com os seus ridículos uniformes, acharam, na década de 30, que os nazistas eram um bando de palhaços. Eles eram palhaços, mas palhaços que provocaram a maior carnificina da História. Sob seus olhos frios, seus gritos carregados de ódio, milhões de inocentes foram torturados, levados às câmaras de gás, e incinerados, em Auschwitz, Maidanek, Birkenau, Dachau, Sachsenhausen – e em dezenas de outros campos de extermínio montados por ordem de Hitler.
Os hitlernautas não devem ser subestimados. É melhor que a sociedade os conheça. A apologia da quebra do estado de direito é crime e deve ser combatida com os rigores da lei. Cabe ao Ministério Público, com a ajuda da Polícia Federal, identificá-los e denunciá-los à Justiça, para que sejam julgados e punidos, em defesa da democracia.
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O 7 de Setembro de máscaras e por um mundo sem catracas
Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
Vamos relembrar. As manifestações de junho tiveram como pavio para explodirem nas ruas em reivindicações de toda ordem, violência e depredações do patrimônio público e privado, além do enfrentamento com as polícias, o Movimento Passe Livre (MPL), que defende a adoção da tarifa zero para o transporte coletivo de concessão pública. Seu bordão principal: “Por um mundo sem catracas!”
Como se observa, uma pauta e pleito nitidamente de esquerda e, evidentemente, não reivindicada pelos direitistas mascarados que oportunistamente tomaram as ruas, de forma anárquica ao tempo que fascista. Muitas dessas pessoas não sabiam por que estavam a protestar, pois não tinham pautas e muito menos conhecimento das questões brasileiras.
Os mascarados dos diferentes grupos de Anonymous e Black Blocs se autodenominaram “apartidários” e “apolíticos”, palavras estas muito usadas pelos seguidores de Adolf Hitler e Benito Mussolini — e deu no que deu. Alemães e italianos saíram às ruas para apoiá-los e depois viram suas cidades serem bombardeadas e ocupadas por forças estrangeiras. Aqui no Brasil, diversos grupos e partidos de direita, além dos coxinhas reacionários de classe média, realizaram a Marcha da Família com Deus e pela Liberdade. E deu no que deu: 21 anos de ditadura militar.
A verdade é que o MPL foi fundado no Fórum Social Mundial em 2005, em Porto Alegre. O fórum, como todo mundo sabe, reúne ativistas, militantes, partidos e entidades do campo da esquerda, que discutem e debatem soluções para que o Brasil e as outras nações se transformem em sociedades mais justas e democráticas, a ter sempre como meta a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
(...)
É ridícula a visão desprovida de senso crítico das classes médias tradicionais e de grupos mascarados que não percebem que o Brasil mudou e para melhor em todos os sentidos, segmentos, áreas da economia e da sociedade civil. Quando mascarados vão às ruas, de forma não representativa e ilegal, pois esconder o rosto é a mesma coisa que não assumir as consequências e desrespeitar os limites e as leis de um País plural, que se alicerça no estado democrático de direito.
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Posted: 06 Sep 2013 10:29 AM PDT
Vídeo de execução de prisioneiros pelos rebeldes sírios choca o The New York Times
O The New York Times publica um imagem de rebeldes sírios se preparando para executar, com tiros na nuca, soldados do governo.
No site do jornal, o vídeo é reproduzido e narrado assim:
Os presos, sete ao todo, eram soldados sírios capturados. Cinco estavam amarrados, com as costas marcadas com vergões vermelhos. Eles mantiveram seus rostos pressionados contra o chão, enquanto o comandante dos rebeldes recitava um versículo revolucionário amargo.
“Por 50 anos, eles foram companheiros para a corrupção”, disse ele. ”Nós juramos para o Senhor do Trono, e este é o nosso juramento: Queremos vingança.”
No momento em que o poema terminou, o comandante, conhecido como “Tio”, disparou uma bala na parte de trás da cabeça do primeiro prisioneiro. Seus homens armados seguiram o exemplo, matando imediatamente todos os homens a seus pés.
Não é o único vídeo de execuções bárbaras feitas pelos rebeldes, mas é o primeiro divulgado pela grande mídia americana. O anúncio da China de que se junta à Rússia na oposição ao ataque à Síria e a convocação pelo Papa de uma jornada de jejum e orações contra a guerra aumentam o isolamento dos EUA nesta questão.
Por: Fernando Brito
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Lá como cá...
8/9/2013, [*] Patrick Diamond, New Statesman
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Angela Merkel reviveu a duvidosa ciência da “economia monetarista” |
Com eleições gerais à vista na Alemanha e na Noruega, é visível que a política de centro-direita passa por mudanças dramáticas em grande parte da Europa – e a esquerda ainda tem de andar muito para entender o significado dessas mudanças.
Erna Solberg |
Esse chamado “conservadorismo progressista” evita o estilo 1980 da economia neoliberal, mas mostra renovada hostilidade contra o estado centralizado. Mais importante que isso, o “conservadorismo compassivo” abraça abertamente as liberdades sociais da geração pós-68, o que possibilita que os partidos conservadores disputem votos no centro. Tudo isso está pondo partidos de centro-direita, como a União Cristã Democrática [orig. CDU] de Angela Merkel, na Alemanha, e o Partido Conservador Norueguês, de Erna Solberg, a um passo de vitórias eleitorais.
A esquerda ainda não entendeu, ou só entendeu muito mal, essa mudança dramática na estratégia política dos conservadores. O adversário de Merkel, Peer Steinbrück, do Partido Social Democrata [orig. SPD] nada diz, além de repetir que o partido de Merkel “roubou” suas políticas, mas [alô, alô PETISTAS!] ter-se deixado roubar não é boa credencial para fazer-se atraente para os eleitores.
Peer Steinbrück |
A tática mais convencional é a esquerda insistir que o centro-direita não passaria de “lobo em pele de cordeiro”, e que adota retórica só aparentemente moderada, para ocultar o objetivo das políticas neoliberais de reduzir o tamanho do Estado e de defender os tradicionais interesses conservadores para os ricos, para a finança e para o establishment. Pode até haver aí um grão de verdade: os Conservadores (especialmente Angela Merkel) adotaram uma forma de austeridade pós-crise que reviveu a duvidosa ciência da “economia monetarista”. Fizeram vastos cortes no gasto público, em nome da consolidação orçamentária, um passo arriscado diante da crescente contração da demanda global e dos sinais fracos de alguma recuperação na Eurozona.
Mesmo assim, os progressistas devem ter muito cuidado ao desqualificar só superficialmente o novo modelo da política de centro direita, como se não passasse de reles individualismo ao estilo do Tatcherismo dos anos 1980.
Depois da vitória histórica do Partido Conservador em 1979, a esquerda britânica não soube ver um dos potenciais consideráveis daquela direita: a capacidade do Tatcherismo para se projetar como se estivesse aliado às grandes mudanças que varriam a economia mundial e aliado também ao reconhecimento popular de um novo acordo entre o trabalho e o capital para conter o relativo declínio econômico da Grã-Bretanha.
Assim, hoje, os partidos de centro-direita estão redescobrindo meios para alcançar votos: estão ativamente atacando os setores centristas e buscando ali seus eleitores. A União Cristã Democrática alemã, de Angela Merkel, há muito tempo quer atrair a esquerda, e governou ao longo do primeiro mandato em coalizão com os sociais-democratas do SPD. A crise financeira reforçou a determinação dos políticos alemães para demarcarem um “modelo alemão”, diferente dos piores excessos do capitalismo anglo-americano e da globalização neoliberal.
A chanceler alemã parece decidida a derrotar seus adversários social-democratas atacando-os pela esquerda. O programa da União Cristã Democrática alemã inclui um salário mínimo federal, ação governamental para atacar o preço crescente dos aluguéis no setor de moradia e legislação a favor do casamento gay. A política de Merkel a favor de resgatar a Grécia e seus frequentes chamamentos à solidariedade europeia foram apoiados pelos progressistas, que não têm nada de melhor a acrescentar à posição de Merkel pró-Europa.
Sten Inge Jorgensen |
Assim também, a centro-direita na Noruega (onde haverá eleições na próxima 2ª-feira, 9/9) declara apoio aberto aos sindicatos, e promete não interferir nas leis hoje vigentes para o mercado de trabalho, mantendo a licença para trabalhadores doentes e as leis para o trabalho temporário. Para Sten Inge Jorgensen, jornalista em Morgenbladt, a explicação é clara: “O sucesso do Partido Conservador é resultado de estratégia cuidadosamente planejada, para mostrar-se como partido popular”. Contra essa visível mudança da direita em direção do centro e o novo apelo retórico, os progressistas noruegueses só ofereceram promessas de “governo seguro” e “estabilidade” – o que é pouco e não inspira confiança.
Em toda a Europa, o conservadorismo “progressista” está aparecendo, sob diferentes formas, adaptadas a diferentes tradições políticas, imperativos eleitorais e condições sociais. Mas o argumento ideológico que as unifica é a disposição para distanciar-se do individualismo, marca dominante do pensamento Conservador durante os anos 1980s [no Brasil, é o papo da “ética” moralista udenista, que os petistas abraçaram]; e para combinar aquela disposição e um renovado ceticismo contra o papel do Estado centralizado e contra a eficiência e eficácia do setor público. Essa agenda conservadora ‘progressista’ repousa sobre quatro pilares:
Primeiro, manter a dominância da economia: os conservadores muito lutaram pela bandeira da competência econômica, pintando os progressistas como “negadores do déficit” incapazes de encontrar paliativo para a catástrofe do crash das finanças. Os partidos de centro-esquerda pareceram complacentes na questão da escala das dívidas públicas, pouco interessados a fazer as ‘'escolhas duras'’ entre aumentar impostos e cortar gastos públicos, necessárias para manter algum equilíbrio fiscal sustentável. E o centro-direita conseguiu redefinir a narrativa da crise como se fosse questão de “endividamento público”, não de “falibilidade dos mercados”. Hoje, já nenhum partido no mundo industrializado se manterá, como candidato com possibilidade de chegar ao governo, se não puder apresentar-se como gerente confiável da economia.
Segundo, redefinir o campo “centrista”: os Conservadores “progressistas” combinam ceticismo quanto ao setor público e renovado compromisso com os valores da comunidade e do bem público. Na Noruega e na Alemanha, o centro-direita está conseguindo roubar da esquerda a bandeira da reforma progressista. Já abraçaram o compromisso de incluir os mais pobres e vulneráveis, criando um novo papel para as organizações caritativas, ONGs e todo o terceiro setor [isso é a caaaara escarrada de Marina Silva, a insuportável: ARREEEDE, Marina. Xô!]. Ao mesmo tempo, políticos de centro-direita cuidam atentamente de reformar direitos, como a assistência pública à saúde, aposentadorias e pensões, apelando diretamente aos eleitores que não confiam na seguridade pública.
Terceiro, renovar “valores tradicionais” numa sociedade moderna: outra característica do apelo Conservador é promover as virtudes da “autenticidade”, da moralidade e da família, sem alienar os eleitores jovens, prósperos e educados [isso também é a caaaara escarrada de Marina Silva, a insuportável: ARREEEDE, Marina. Xô!]. Isso significa reforçar modos de vida tradicionais, protegendo simultaneamente as comunidades contra as forças impessoais da modernidade e da mudança social. O centro-direita aprendeu a fazer isso de tal modo que quase sempre evita o conflito social sobre o papel da mulher (como faz Merkel, que oferece bolsa de 100 euros a mães que permaneçam em casa), reconhecendo direitos individuais à não discriminação e tratamento igual às minorias. Os conservadores, assim, conseguiram romper a filiação tradicional aos partidos progressistas.
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Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros
Kátia Flávia
Fausto Fawcett
"Kátia Flávia, a Godiva do Irajá"
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Ilustração:
AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA
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