________________________________________________________________
Dilma e a neutralidade da rede
Surpreenderam-se com a repercussão nos principais jornais do mundo. Mas o fato é muito novo para permitir opiniões mais firmes. *** É discurso histórico por significar, pela primeira vez, uma proposta de Nação, formulada no principal órgão multilateral do planeta, sobre as formas de controle do maior fenômeno social e político da era moderna: a Internet e suas redes sociais. Em muitos aspectos, o mercado de opinião é semelhante a outros mercados, especialmente na facilidade para a cartelização. Mas há algo que o diferencia fundamentalmente dos demais: ele é elemento central para a democracia (ao abrir ou fechar espaço para as manifestações gerais), para a política (ao exercer a manipulação da informação), para a economia (ao permitir a boa ou provocar a má alocação de recursos), para a saúde pública, para os costumes. *** No século 20, a mídia de massa se fez dentro de modelos de cartelização, a partir do exemplo norte-americano. A expansão do telégrafo significou os primeiros movimentos, ao permitir os ganhos de escala das agências de notícias – inicialmente subordinadas às companhias de telégrafo. Depois, o aparecimento do rádio e da televisão, e as respectivas redes, acabou induzindo à cartelização. *** Os governos tiveram papel decisivo nesse jogo, ao restringir o acesso de outras empresas e pessoas ao espectro eletromagnético. Com a Internet, essas barreiras caem. O conteúdo da Internet está invadindo todas as mídias. Hoje em dia, o Google já é o segundo faturamento publicitário do país, abaixo apenas das Organizações Globo. Sistemas de vídeo sob demanda, como o Netflix ou o próprio Youtube, conquistam cada vez mais o público jovem e, agora, embutidos nos modernos televisores, atrairão cada vez mais a classe média. *** Google, Facebook, blogs, abriram espaço para um contraponto até então impensável à ação da velha mídia. A Internet trouxe uma explosão de criatividade, no desenvolvimento de aplicativos e de novas formas de organização da notícia. E uma explosão de cidadania, com muitos setores tendo espaço para se expressar. O que vai ser o futuro da Internet – se esse espaço de liberdade ou de criatividade, ou se subordinada a novas formas de cartelização – dependerá justamente a governança. *** Rússia, China e outras nações apelaram para proibir as redes, privando seus cidadãos do melhor, o arejamento de ideias e conceitos, responsável por tantas “primaveras” em sociedades mais fechadas. O caminho não passa por aí, mas pela definição de uma governança global, instituições que definam regras gerais a serem acatadas pelos países-membro, como é hoje em dia a OMC (Organização Mundial do Comércio), a própria ONU (Organização das Nações Unidas) Essa é a importância do discurso de Dilma, defendendo a governança global e a neutralidade da rede. Com a neutralidade, nem empresas de Internet, nem de telefonia, nem grupos de mídia impedirão a livre competi/c econômica e política. |
|
________________________________________________________________
Brizola, o maragato libertário
Por Davis Sena Filho
No dia 21 de junho de 2004, Leonel de
Moura Brizola faleceu aos 82 anos. Governador do Rio Grande do Sul e duas vezes
do Rio de Janeiro, Brizola foi um dos políticos mais emblemáticos e importantes
do Brasil no século XX, e caso único de mandatário eleito pra governar em dois
estados. Conhecido mundialmente, Brizola, além de ser o responsável maior pela
Cadeia da Legalidade que garantiu a posse do presidente João Goulart, em 1961,
impediu um golpe militar iminente, que foi “adiado” para o dia 1º de abril de
1964, data considerada como o Dia da Mentira ou do Mentiroso.
Em junho de 2014 completar-se-ão dez
anos do desaparecimento do grande político trabalhista gaúcho e brasileiro,
presidente de honra da Internacional Socialista, e que, em 1989, quase
conseguiu levar o pequeno PDT ao segundo turno das eleições presidenciais,
disputa que ficou a cargo do PT, de Lula, contra o candidato da direita, o hoje
senador Fernando Collor de Mello (PTB/AL). Brizola se aliou ao candidato
petista, transferiu seus votos do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul quase
que integralmente, bem como seus eleitores de outros estados votaram também em
massa em Luiz Inácio Lula da Silva.
Contudo, a união entre Brizola e Lula
não foi o suficiente para derrotar Collor, que recebeu a adesão de diversos
partidos, grandes e pequenos, além de ter o apoio da classe média coxinha e do
empresariado urbano e rural, principalmente dos magnatas bilionários da
imprensa de negócios privados, notadamente a Globo, que apoiou o candidato da
direita durante toda a campanha, bem como editou o último debate há apenas dois
dias das eleições quando mostrou, no Jornal Nacional, os melhores momentos de
Collor e os piores de Lula.
O episódio foi um verdadeiro
escândalo e negado pelas Organizações(?) Globo até há poucos anos, mas
reconhecido, posteriormente, pelos profissionais que controlavam na época o
jornalismo da televisão de Roberto Marinho, a exemplo de Armando Nogueira e
Alice Maria, além do Boni, vice-presidente de operações da emissora, que já
deram declarações nesse sentido sobre a edição que favoreceu o candidato dos
conservadores e da Globo. O próprio Roberto Marinho anos depois afirmou que
interferiu no processo de edição do debate veiculado no Jornal Nacional.
Um crime cometido pela imprensa
corporativa, cúmplice efetiva da ditadura, que manipulou e distorceu a
informação, a fim de influenciar o eleitorado brasileiro, em um tempo que o
Brasil estava a realizar as primeiras eleições diretas para presidente depois
de longos 29 anos. Desde o ano de 1960, quando Jânio Quadros foi eleito, os
brasileiros ficaram sem o direito constitucional de votar para presidente da
República, assim como a maioria das lideranças políticas socialistas,
trabalhistas e até mesmo liberais, mas legalistas foi exilada e,
consequentemente, afastada do processo político controlado pelos novos donos do
poder: a direita e a extrema direita brasileira.
Anteriormente, no ano de 1982, Leonel
Brizola foi vítima também de uma conspiração entre a Globo, o SNI e a Polícia
Federal do governo do presidente general João Figueiredo. O líder trabalhista
quase perdeu as eleições para governador do Rio de Janeiro, no famoso escândalo
da Proconsult, cuja intenção era manipular os votos e, por conseguinte, fazer
com que o candidato do PDS, Moreira Franco, fosse o vencedor e assumisse o
Palácio da Guanabara.
Mais uma mácula na história da Rede
Globo, uma empresa privada, de concessão pública, a fazer política e, mais do
que isto, a cometer crimes eleitorais com a intenção de interferir no processo
eleitoral brasileiro, para que seus interesses econômicos e políticos fossem
concretizados. Leonel Brizola percebeu a armadilha e convocou a imprensa para
denunciar o jogo sujo perpetrado por órgãos de segurança e pelos jornalistas
empregados do magnata bilionário Roberto Marinho.
O escândalo da Proconsult contra a
eleição de Brizola pelo povo do Rio de Janeiro e a edição mequetrefe e
manipulada do Jornal Nacional que prejudicou Lula há apenas dois dias das
eleições presidenciais são os maiores exemplos da ousadia e do atrevimento de
empresários autoritários inconformados com a redemocratização do Brasil e que
se assemelha ao inconformismo das comunidades de informação e repressão, que,
evidentemente, portadores de outros instrumentos de coerção, passaram a
boicotar e a sabotar com violência a abertura política, bem como as primeiras
eleições diretas da década de 1980.
O trabalhista e maragato Leonel
Brizola foi lançado na vida pública pelo estadista Getúlio Vargas, e teve uma
carreira política longa, de mais de cinquenta anos. Brizola lutou pelas causas
populares e pagou um preço muito alto, pois perseguido pelo establishment, bem
como ofendido em sua honra e dignidade, além sua pessoa ser, sistematicamente,
desqualificada pelos inimigos partidários e principalmente pelos sabujos da
imprensa pagos pelos seus patrões, os barões da imprensa, para
desconstruí-lo e, por sua vez, impedi-lo, entre outras coisas, de ser
presidente da República.
Brizola foi um titã vocacionado para
a luta em prol da liberdade e do desenvolvimento social do povo brasileiro.
Político polêmico e nacionalista, considero que o distanciamento histórico para
uma análise precisa de sua vida pessoal e política ser ainda muito curto em
relação ao tempo, uma coisa se pode dizer do Velho Briza: era um homem muito
corajoso, coerente e de valores perenes.
A coragem e a verve ideológica de
Leonel Brizola provêm dos rincões do Rio Grande do Sul, que foram banhados de
sangue ao longo de sua história, por causa de suas inúmeras revoluções e
conflitos armados entre suas elites e facções políticas. Durante a Revolução
Federalista, em 1923, seu pai, José de Oliveira Brizola, morreu lutando nas
tropas lideradas por Joaquim Francisco de Assis Brasil, que combatiam os
republicanos, cujo chefe era o presidente do Rio Grande do Sul, Antônio Augusto
Borges de Medeiros.
Os republicanos, chamados de
chimangos ou pica-paus, usavam lenços brancos no pescoço. Os federalistas
denominados maragatos, usavam o lenço vermelho, que Brizola usou como símbolo
de sua luta política por toda sua vida. O legado de seu pai, humilde lavrador,
foi sua morte em defesa de suas crenças políticas e sociais. Brizola, de orlgem
pobre, perdeu o pai com um ano de idade e recebeu de herança o lenço vermelho,
em referência aos maragatos gaúchos ao tempo que uma homenagem ao seu pai.
Foi nesse ambiente ideológico e de
guerra entre os gaúchos que Leonel Brizola se fez político. Ele foi o último
personagem dos embates riograndenses, que duraram cerca de duzentos anos. O
mandatário é considerado o herdeiro do trabalhismo de Getúlio Vargas e de João
Goulart, única doutrina política e social do Brasil que, realmente e
rigorosamente, se propôs a efetivar as reformas de base, no que tange à
industrialização, ao trabalho e à soberania do Brasil, a partir da Revolução de
1930. Até hoje o povo brasileiro é beneficiado socialmente e economicamente
pelo legado dos trabalhistas, e por isso reconhece o valor desses homens de
alma popular e verve guerreira.
O nacionalismo de esquerda de Leonel
Brizola, chamado equivocadamente e cinicamente de populismo pela direita
partidária, com a cumplicidade da imprensa burguesa, a fim de desqualificar as
ideias do grande político, desagradou às elites brasileiras. A partir de 1964,
com a assunção dos militares ao poder, por meio de golpe de estado, o
perseguiram cruelmente, calando-o, ameaçando-o de morte e exilando-o por 15
longos anos. Investigaram sua vida, incessantemente, e não acharam sequer uma
mácula que manchasse seu nome. Chamaram-no de louco, radical, insano e
insensato, e, mesmo com as interpéries e os obstáculos, o gaúcho de Carazinho
continuou a marchar no caminho de sua vida e de seu destino.
Humilharam sua mulher, seus amigos,
sua família, seus correligionários e proibiram que seu nome por 15 anos saísse,
sequer, nas publicações impressas, nas rádios e nas televisões brasileiras. Era
como se Leonel Brizola nunca tivesse um dia existido. Era como se Brizola fosse
um ser invisível. A minha geração somente tomou conhecimento da existência de
Brizola em 1977, quando começou a recrudescer a luta pela Anistia, que, enfim,
foi concedida em 1979, por meio de muita pressão da sociedade organizada.
Vale lembrar ainda aos que têm
amnésia que a distensão política no Brasil e na América Latina aconteceu também
por causa do presidente dos Estados Unidos, o democrata Jimmy Carter, que
pressionou pelo estabelecimento da política de direitos humanos no mundo, além
de efetivar a distensão política na América Latina. Carter cobrou do presidente
general Ernesto Geisel, por exemplo, o fim do regime de força, o que ocorreu no
início da década de 1980.
O presidente norte-americano, ao que
me parece, nunca foi estudado a altura pelos nossos historiadores e muito menos
é personagem da imprensa associada à ditadura no que diz respeito ao mandatário
ter sido fundamental para que houvesse abertura política no Brasil, além da
forte pressão interna liderada pelo MDB de Ulysses Guimarães e de setores da
sociedade organizada exemplificados na OAB, na CNBB, na ABI, nas universidades
e nos principais sindicatos de trabalhadores do ABCD paulista.
Leonel Brizola lutou bravamente pelos
direitos civis do povo, da legalidade constitucional e institucional, bem como
se sacrificou pela democracia. Foi combatido, inapelavelmente, e combateu sem
pedir arrego, porque como todo gaúcho de caráter e coragem é bom de peleia, o
que o levou a nunca desistir de acreditar em um Brasil solidário, justo e
democrático. Pagou um preço alto por sua determinação de enfrentar o status quo
estabelecido pelas elites. Morreu sem ver o Brasil como em seus sonhos, ou
seja, um País para os brasileiros e também para os estrangeiros, que vieram
para as nossas terras viver e oferecer suas mãos para trabalhar.
O líder trabalhista acreditava na
educação. Somente por intermédio da educação nós sabemos que o povo se torna
digno, livre e emancipado. Um povo educado e informado tem força para
fiscalizar os maus governos e reivindicar seus direitos. Com a crise econômica
e política que o mundo vive atualmente percebemos, então, como o gaúcho Leonel
Brizola faz falta. Quando vivo foi desprezado pelas classes dominantes e agora,
morto, saberemos justificar, dignificar e honrar seu legado e sua memória.
Brizola é um dos líderes da resistência do povo brasileiro, e homens de seu
caráter são imprescindíveis para a formação cívica e cultural de uma Nação
única e por isto especial como o é a brasileira. Brizola é o maragato
libertário. É isso aí.
Visite o blog e confira outras notícias: — Blog Palavra Livre
_________________________________________________________________
Depois que novo PGR decretou que 'Pau que dá em Chico dá em Francisco', há um tremendo barata-voa da direita em pânico
25 Setembro 2013
Bastou o novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot,declarar numa entrevista ao Estadão que "Pau que dá em Chico dá em Francisco", que a direitona ligada ao PSDB e, principalmente, aos desvios do PSDB nas privatizações, no mensalão tucano, no propinoduto, no trensalão, nos sanguessugas e vampiros da vida entrou em pânico.
O Estadão foi direto ao ponto logo na primeira pergunta ao novo procurador-geral, trocando apenas mensalão tucano por mensalão mineiro, quando mineiro é o cidadão que nasce em Minas Gerais ou o quem trabalha em minas.
O processo do mensalão está acabando. O senhor vai acelerar o processo do mensalão mineiro?
Pau que dá em Chico dá em Francisco. O que posso dizer é que, aqui na minha mão, todos os processos, de natureza penal ou não, vão ter tratamento isonômico e profissional. Procuradores, membros do Ministério Público e juízes não têm processo da vida deles. Quem tem processo da vida é advogado. Para qualquer juiz e para o Ministério Público todo processo é importante. [Fonte] A resposta não tardou. No outro dia, o jurista Ives Gandra Martins, eminência jurídica da direita mais direitosa, aquela do Opus Dei, correu à Folha para dizer o que guardou silente durante todo os oito anos do tal mensalão: que José Dirceu foi condenado sem provas. Logo de cara também, mostrou onde está sua preocupação (que, evidentemente, passa longe de Dirceu e do PT):
Do ponto de vista jurídico, eu não aceito a teoria do domínio do fato. Com ela, eu passo a trabalhar com indícios e presunções. Eu não busco a verdade material. Você tem pessoas que trabalham com você. Uma delas comete um crime e o atribui a você. E você não sabe de nada. Não há nenhuma prova senão o depoimento dela -e basta um só depoimento. Como você é a chefe dela, pela teoria do domínio do fato, está condenada, você deveria saber. Todos os executivos brasileiros correm agora esse risco. É uma insegurança jurídica monumental. Como um velho advogado, com 56 anos de advocacia, isso me preocupa. A teoria que sempre prevaleceu no Supremo foi a do "in dubio pro reo" [a dúvida favorece o réu].[Fonte]
Outro direitoso silente, o ex-governador de São Paulo Cláudio Lembo também atacou o julgamento da AP 470. Os pitbulls do STF, que vinham sendo endeusados, começaram a ter seus podres expostos. O ex-presidente do STF Nelson Jobim atacou o ministro Gilmar Mendes (a esse respeito, leia aqui O que mais é necessário para que se declare o impeachment de Gilmar Mendes?). O terror da direita é um só: que se repita o julgamento medieval utilizado no "julgamento do mensalão" quando os réus forem o Fernando, o José, o Geraaaaldo, quando não deixarem os tucanos fugirem pela direita sem passar pelo bafômetro no cangote da Lei, que como disse em boa e primeira hora o novo procurador-geral "Pau que dá em Chico dá em Francisco".
_________________________________________________________________________________
Sexta-feira, 27 de setembro de 2013Pente fino da Siemens na Alemanha apontou negócios sujos no Brasil
SIEMENS DETECTOU NEGÓCIOS SUJOS NO BRASIL E QUER TIRAR A PECHA DE SER UMA DAS MAIORES EMPRESAS CORRUPTORAS DO MUNDO
INICIATIVA DE PROCURAR O CADE PARTIU DA MATRIZ DA SIEMENS NA ALEMANHA E A TESE DE CONSPIRAÇÃO - DEFENDIDA PELO GOVERNO ALCKMIN E PARCELA DA MÍDIA PARTIDARIZADA (Estadão à frente) DE QUE FOI O PT E O CADE QUE PROMOVERAM ESTE ACORDO - CAI POR TERRA
UM BASTA NO SILÊNCIO QUE CONSENTE, DIZ SIEMENS
Informe publicitário - Estadão - 27/09/2013 - Página A5
Denúncia da Siemens ao Cade abre uma nova era de transparência corporativa no Brasil
Com sua colaboração nas investigações — em ação nos casos de contratos do setor metroferroviário —, a empresa mostra na prática a aplicação de seu programa de compliance.
“Se más práticas prejudicam a sociedade e a própria empresa, então não existe outra escolha possível a não ser a aplicação irrestrita da política
de tolerância zero”, afirma Fabio Selhorst, vice-presidente de Assuntos Jurídicos & Compliance da Siemens no Brasil.
Praticamente toda a direção foi trocada. Entraram executivos que defendem a ortodoxia da ação ética e que conduziram um grande pente-fino nos negócios da empresa, inclusive por meio de auditorias externas. Houve mais de 250 demissões e 2 mil funcionários receberam algum tipo de punição.
Ao encontrar indícios suficientes de más práticas no Brasil contra a livre competição no mercado, por meio de formação de cartel no setor metroferroviário, a empresa delatou o caso ao Cade, órgão que investiga no País esse tipo de prática.
Como o processo corre em sigilo, a Siemens foi autorizada apenas no dia 16 de agosto deste ano a confirmar a autoria das denúncias, após o caso ter sido divulgado pela imprensa. A companhia está colaborando com as investigações desde o início da apuração, já que deu origem a elas.
Para a Siemens, não há outra opção que não seja divulgar o que é descoberto para a autoridade competente.
Pouco comum, a atitude no Brasil, seguindo exemplos já ocorridos em outros países, causou impacto na mídia e gerou especulações, na maior parte delas, incorretas.
A Siemens acredita que, para uma sociedade mais transparente e ética, é necessário criar um ambiente limpo de negócios.
“A nossa ação está em sintonia com a mudança que todos desejamos rumo a uma sociedade transparente. Temos de dar um basta no silêncio que consente”, diz Fabio Selhorst.
A íntegra da nota oficial da Siemens neste link
EM VEZ DE COBRAR EXPLICAÇÕES DE CHEFE DO CADE, PSDB DEVERIA COBRAR EXPLICAÇÕES DE SUBORDINADOS DE ALCKMIN
Estadão - 26/09/2013
|
(Para ler mais notícias no RodapéNews, clique AQUI )
_______________________________________________________________________________
Publicação: 26/09/2013
Em discurso nesta quinta-feira (26), o senador Roberto Requião (PMDB-PR) criticou o jornal O Globo pela publicação, no último domingo (22), da matéria “Embargos infringentes podem beneficiar 84 parlamentares no STF”. Na opinião do senador, a matéria coloca “no mesmo saco” todos os parlamentares que são réus de ações penais no Supremo.
– Estou aqui com O Globo, jornal fundado pelo Irineu Marinho, posteriormente dirigido por Roberto Marinho e atualmente dirigido pelos netos do Irineu, os filhos do Roberto, que se dedicam, como verdadeiros moleques, a fazer molecagem na imprensa – disse.
A matéria inclui Requião como um dos possíveis “beneficiados”, já que o senador é processado naquele tribunal por calúnia contra o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
– Aprendi há muito tempo, com meu avô sergipano, que quando você é mordido por um cachorro, você não bate no cachorro, você bate no dono do cachorro. E o dono dos dois jornalistas que escreveram essa maravilha aqui chama-se Roberto Irineu Marinho. É com ele que eu quero falar desta tribuna – afirmou.
Requião disse que o jornal colocou no mesmo patamar parlamentares processados por crimes diversos, “de delito eleitoral por afixar cartazes em locais não permitidos a peculato, fraudes em licitações, injúria e mais”. Se uma pessoa desatenta ou desavisada ler a matéria, opinou o senador, acaba por acreditar que todos os 84 parlamentares que sofrem processo no STF são corruptos.
– Eu não sou Marinho. Eu não estou devendo milhões de reais para a Receita Federal. Não estou me escondendo no poder de comunicação dos seus jornais. O Globo não se preocupa em separar alhos de bugalhos. Não se preocupa em mostrar as diferenças das acusações contra 84 políticos. Não! Para O Globo, buscar a verdade nos fatos, o fundamento do jornalismo, é apenas um detalhe absolutamente supérfluo – pontuou.
Requião afirmou que os jornalistas de O Globo sequer o procuraram para que ele contasse sua versão sobre o processo no STF, nem pesquisaram seu processo no Supremo, que inclui parecer do Ministério Público favorável a ele.
"Isso é um trabalho que os moleques a serviço do Roberto Irineu Marinho – parece que esse é o nome da peça rara-, esse é um trabalho a que eles não se dão. Repudio esta molecagem de O Globo e dos Marinho, essa reportagem maliciosa, aleivosa, malandra, safada. Não podemos continuar alvos de safadezas como essas, desse jornal safado, dirigido por malandros, que é O Globo", concluiu Requião depois de pedir o apoio dos deputados a seu projeto de lei que estabelece regras para direito de resposta por matéria ofensiva na imprensa.
_______________________________________________________________________________
GLOBO CENSURA: “MEDICINA CUBANA REVOLUCIONA"
A frase acima e todo o comentário informativo do jornalista Jorge Pontual, correspondente da Globo em Nova York, foram retirados do site do programa Em Pauta, da Globo News; censura bruta; na tevê, foi ao ar, mas só porque ele falava ao vivo; Pontual, ao lado de Eliane Cantanhêde, deu uma aula sobre o assunto; disse que entrevistou pesquisadora americana Julia Silver para o programa Sem Fronteiras; dali extraiu informações que a Globo detestou; sistema de medicina comunitária foi criado por Che Guevara; médicos cubanos livraram 600 mil africanos da cegueira; Organização Mundial de Saúde recomenda modelo cubano para todo o mundo; "agora, os brasileiros vão desfrutar dessa medicina que revoluciona o modelo tradicional"; tudo foi cortado; furo é do site Tijolaço; assista ao video censurado
(Para ler completo, clique no título)
_______________________________________________________________________________
Estudiosa da diplomacia médica cubana, a socióloga norte-americana Julie Feinsilver, formada pela Universidade de Yale, é uma exceção em seu país. Admiradora da medicina praticada no país governado pelos irmãos Raúl e Fidel Castro, ela lançou em 1993 o livro "Healing the Masses" ("curando as massas", em tradução livre), no qual abordava o modelo implantado na ilha.
Hoje, tanto o livro como artigos da socióloga se transformaram em referências para quem quer se aprofundar em medicina cubana. Feinsilver, que vive em Washington, já contou em entrevistas que teria sido vigiada pela CIA e FBI, com direito a telefone grampeado.
"Acho condenável os médicos brasileiros assediarem os cubanos, que foram para o seu país ajudar os mais pobres entre os pobres", disse Feinsilver em entrevista, por e-mail, aoUOL. "Houve protestos por parte de algumas sociedades médicas por causa de um medo infundado: a concorrência."
(Para ler entrevista completa, clique no título)
_______________________________________________________________________________
EDITORIAL:
O discurso de Dilma Rousseff na abertura da Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (24), que tradicionalmente cabe ao Brasil, foi o pronunciamento de uma estadista consciente de seu papel de dirigente de uma nação cuja influência cresce no mundo por ser portadora da defesa da paz, da diplomacia, da convivência pacífica entre os povos do mundo.
(...)
Obama, dirigente de uma nação de poder ainda imenso mas em declínio, falou como o chefe da nação que é hoje a principal ameaça à paz no mundo.
_______________________________________________________________________________
Mujica: "humanidade ocupou o templo com o deus mercado"
_______________________________________________________________________________
No blog da redecastorphoto...
24/9/2013, no blog de Paul Craig Roberts
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Agora, comparem a decência humana do discurso do presidente do Irã e as “45 mentiras do discurso de Obama”, Paul Craig Roberts.
Presidente do Irã, Hassan Rouhani, discursa na 68ª Assembleia Geral da ONU |
Sr. Presidente, Sr. Secretário-geral, Autoridades presentes, Senhoras e Senhores
De início, quero apresentar minhas muito sinceras felicitações por sua merecida eleição à presidência da Assembleia Geral, e aproveito o momento para manifestar meu apreço pelos valiosos esforços de nosso ilustre secretário-geral.
Nosso mundo está hoje repleto de medo e de esperança; medo da guerra e das relações regionais e globais hostis; medo da mortal confrontação entre religiões, etnias e identidades nacionais; medo da institucionalização da violência e do extremismo; medo da pobreza e da discriminação destrutiva; medo da exaustão e da destruição de recursos indispensáveis à vida; medo do desrespeito à dignidade e aos direitos humanos; e medo da desatenção à moralidade na vida. Mas, ao lado desses medos, há novas esperanças; a esperança de que povos e elites em todo o mundo comecem a dizer “sim à paz e não à guerra”; e a esperança de que prevaleça o diálogo, sobre o conflito; e a moderação, sobre o extremismo.
As recentes eleições no Irã são exemplo vivo, claro, de uma opção pela esperança, pela racionalidade e pela moderação, declarada pelo grande povo iraniano. A realização da democracia consistente com a religião, e a transferência pacífica do poder executivo, mostram que o Irã é a âncora de estabilidade no que, sem o Irã, seria um oceano de instabilidades regionais. A firme crença de nosso povo e de nosso governo, numa paz duradoura, na resolução de disputas com estabilidade, tranquilidade e em paz, e a confiança absoluta nas urnas como base do poder, da legitimidade e da confiança do povo, sem dúvida desempenharam papel chave, para criar o ambiente de segurança em que vive o Irã.
(Para ler texto completo, clique no título)
_______________________________________________
Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
_______________________________________________
PressAA
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário