quarta-feira, 11 de junho de 2014

Dilma: "Chegaram também ao ridículo de prever uma epidemia de dengue na Copa em pleno inverno, no Brasil!” --- Faustão tenta desqualificar a Copa, mas Tino Marcos balança a Rede Globo --- Marina rompe aliança por discordar de acordo entre Campos e Alckmin

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Terça-feira, 10 de junho de 2014 

Dilma: Brasil venceu obstáculos e está preparado para a Copa, dentro e fora do campo


Em pronunciamento à nação, nesta terça-feira (10), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o Brasil venceu os principais obstáculos rumo à Copa do Mundo 2014 e está preparado para a competição, a partir desta quinta-feira (12). Ela comparou a organização do Mundial com uma partida de futebol, na qual resultado e celebração final valem o esforço, além de esclarecer detalhes sobre período de preparação do país para o evento, enfatizando objetivos alcançados.
“Os pessimistas diziam que não teríamos Copa porque não teríamos estádios. Os estádios estão aí, prontos. Diziam que não teríamos Copa porque não teríamos aeroportos. Praticamente, dobramos a capacidade dos nossos aeroportos. Chegaram a dizer que iria haver racionamento de energia. Quero garantir a vocês: não haverá falta de luz na Copa, nem depois dela. Chegaram também ao ridículo de prever uma epidemia de dengue na Copa em pleno inverno, no Brasil!”, exclamou.
Além das grandes obras físicas e da infraestrutura, Dilma destacou a entrega de sistema de segurança capaz de proteger e garantir direito de brasileiros e visitantes que querem assistir ã Copa. O pronunciamento dela também citou moderno sistema de comunicação e transmissão nas 12 cidades-sede, e reiterou que o Mundial apressou obras e serviços previstos antes no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Construímos, ampliamos ou reformamos aeroportos, portos, avenidas, viadutos, pontes, vias de trânsito rápido e avançados sistemas de transporte público. Fizemos isso, em primeiro lugar, para os brasileiros. Tenho repetido que os aeroportos, os metrôs, os BRTs e os estádios, não voltarão na mala dos turistas. Ficarão aqui, beneficiando a todos nós. Uma Copa dura apenas um mês, os benefícios ficam para toda vida”, comentou.
Investimentos em saúde e educação são 212 vezes maior que o dos estádios
Sobre críticas de que os recursos da Copa deveriam ter sido aplicados em saúde e educação, Dilma disse que escuta e respeita essas opiniões, mas que se trata de um falso dilema. Ela apresentou a somatória dos orçamentos nas duas áreas, no mesmo período quando começaram as obras dos estádios. De 2010 até 2013, os recursos para as arenas chegaram a R$ 8 bilhões, contra R$ 1,7 trilhão em educação e saúde: um valor 212 vezes maior.
“Vale lembrar, ainda, que os orçamentos da saúde e da educação estão entre os que mais cresceram no meu governo. É preciso olhar os dois lados da moeda. A Copa não representa apenas gastos, ela traz também receitas para o país. É fator de desenvolvimento econômico e social. Gera negócios, injeta bilhões de reais na economia, cria empregos”, ressaltou.
A presidenta também reforçou que as contas da Copa estão sendo analisadas, detalhadamente, pelos órgãos de fiscalização. Ela frisou que responsáveis por irregularidades, devidamente comprovadas, serão punidos com rigor.
Evolução do Brasil de 1950 para o de 2014
Dilma apresentou resultados do país para afirmar, no pronunciamento, que o Brasil desta Copa é muito diferente do país de 1950, que recebeu o primeiro Mundial.
“Hoje, somos a 7ª economia do planeta e líderes, no mundo, em diversos setores da produção industrial e do agronegócio. Nos últimos anos, nosso país promoveu um dos mais exitosos processos de distribuição de renda, de aumento do nível de emprego e de inclusão social. Reduzimos a desigualdade em níveis impressionantes, levando, em uma década, 42 milhões de pessoas à classe média e retirando 36 milhões de brasileiros da miséria”, analisou.
A presidenta exaltou ainda a democracia brasileira, a qual classificou como jovem, dinâmica e pujante, embora tenha passado, há poucas décadas por uma ditadura. Segundo ela, desfrutamos de absoluta liberdade e convivemos com manifestações populares e reivindicações que ajudam a aperfeiçoar, cada vez mais, nossas instituições democráticas, que nos respaldam para garantir a liberdade de manifestação e coibir excessos e radicalismos de qualquer espécie.
Copa Sem Racismo
Logo no início do pronunciamento, Dilma falou da satisfação e da alegria de sediar a maior Copa da história, em que pelo menos três bilhões de pessoas ficarão fascinadas pela arte das 32 melhores seleções de futebol do planeta. Em nome do povo brasileiro, ela saudou a todos que estão chegando para a Copa pela paz e contra o racismo.
“A Copa pela inclusão e contra todas as formas de violência e preconceito. A Copa da tolerância, da diversidade, do diálogo e do entendimento. Em todos os países, sempre fomos muito bem recebidos. Vamos retribuir, agora, a generosidade com que sempre fomos tratados, recebendo calorosamente quem nos visita. (…) Amigos de todo o mundo: cheguem em paz! O Brasil, como o Cristo Redentor, está de braços abertos para acolher todos vocês”, afirmou.
A presidenta finalizou o discurso com vibrante mensagem de apoio ã Seleção Brasileira, a qual classificou como “poderoso patrimônio do povo brasileiro”. Para ela, o time Canarinho representa a nacionalidade, acima de governo, de partidos, e de interesses de qualquer grupo. E considerou que o Brasil precisa retribuir aos desportistas tudo o que eles têm feito pelo povo e pelo país.
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"Não tem mais o que se discutir", diz Alckmin sobre reajuste aos metroviários. Acompanhe: uol.com/bsdGKm

MTST diz que vai mobilizar milhares de sem teto para apoiar metroviários grevistas. glo.bo/SG4OLm
Em assembleia neste domingo, metroviários decidiram manter a greve, apesar do TRT julgar a paralisação abusiva
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Luis Nassif Online 
seg, 09/06/2014 - 14:33

Hoje em dia são  raros os momentos de jornalismo autêntico, de respeito à profissão e de compreensão do atual momento político.
Por isso mesmo, o jornalista esportivo Tino Marcos viveu seu grande momento.ede Globo
Faustão cumpre à risca o roteiro que lhe foi imposto, de desqualificar a Copa. Tino dá uma aula sobre a importância do futebol para o brasileiro e a importância da celebração, de se deixar de lado as querelas políticas. Faustão insiste em cumprir as recomendações da direção e tenta dividir o evento entre os de cá (a seleção) e os de lá (o governo).
Sem rompantes, com emoção, Tino não entra no jogo. Lembra o jantar com Dilma e a pergunta sobre se ela tinha torcido para o Brasil na Copa de 70. Tinha, assim como todos os demais prisioneiros companheiros de cadeia. 
Nos últimos dias, os jornalistas esportivos de ponta têm cumprido a missão de mostrar  jornalismo a seus colegas do aquário, do jornalismo político e da reportagem.
A carreira dos grandes jornalistas é formada por desempenho profissional e por alguns  momentos inesquecíveis. Hoje, Tino Marcos viveu seu momento inesquecível.
Matéria relacionada...

GLOBO CENSURA VÍDEO DE TINO MARCOS. ELE FALOU DE DILMA NO FAUSTÃO

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Santana de Ipanema. É assim, com preposição simples, que meus amigos cariocas se referem à minha cidade natal quando repetem para outras pessoas algumas histórias que costumo contar. Vez ou outra os corrijo: "É Santana do Ipanema". Mas não tem jeito, continuam pronunciando "de Ipanema".


Fernando Soares Campos
Eu sempre quis entender o motivo de eles pronunciarem sem a contração prepositiva, até que concluí que, para os cariocas, se "Nossa Senhora", a mãe de Jesus, é "de Copacabana", então, a avó "Santana" só poderia ser "de Ipanema". E os meus amigos concordam com essa minha estranha dedução.
 Acontece que minha cidade natal localiza-se à margem do rio Ipanema, um curso d'água temporário, como tantos outros nos sertões nordestinos, e tem Senhora Santana como padroeira, daí o seu nome, que não tem qualquer relação com a Ipanema dos cariocas.
Sempre contei acontecimentos insólitos ocorridos em minha terra, casos que testemunhei, vivenciei ou tomei conhecimento através dos escritos de meus conterrâneos: crônicas, contos e até romances de escritores santanenses e de cidades circunvizinhas no Médio Sertão alagoano. Porém, desta vez, vou contar um caso que, de tão surreal, transcende a nossa própria capacidade de imaginar e criar concebendo intencionalmente situações e elementos verossímeis; um caso que só poderia acontecer em sonho como esse que tive, com eventos de características psicodélicas.
Sempre que faço essas caminhadas em vigília, me lembro da Caatinga, das áreas onde, na infância, eu me embrenhava durante invernos chuvosos; porém, ali no sonho, aconteceu uma súbita mudança de cenário, como só ocorre em sonho: passei da margem da floresta para a margem do rio Ipanema, o Velho Panema, como o chamamos, que nasce em Pernambuco e deságua-se no São Francisco em Alagoas. O momento também se transformou de intensa claridade do dia para a penumbra do entardecer. Entretanto esses fenômenos oníricos não me surpreendem, pois estou acostumado com a dinâmica das alterações de elementos visuais, estímulos auditivos e movimentos que observo quando a minha consciência, mesmo levemente ensonada, se projeta para o universo extrafísico.Meu sonho começou no sopé do Maciço da Tijuca, num trecho do Itanhangá, Cidade do Rio de Janeiro. Eu caminhava ouvindo o canto dos pássaros, apreciando a vegetação florestal e os voos espiralados de aves marinhas.
(Para ler completo, clique AQUI)
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6-8/6/2014, [*] Andre VitcheckCounterpunch,
Traduzido por mberublue

O dragão enfrenta o neonazismo...

Não é prudente nem seguro enfiar barra de ferro em brasa em boca de dragão. Digam o que disserem no ocidente sobre dragões, aqui na Ásia, o dragão é venerado, a mais poderosa entidade da terra e do céu. Paciente e sensato, o dragão quase nunca usa a força em primeiro lugar. Mas se desrespeitado ou agredido, pode acontecer de ele revidar de forma determinada, forte, perigosa, mortal.

Aterrorizar urso que dorme também é modo bem estúpido de agir. É evidente que se você desce até a caverna de um urso que hiberna e põe-se a lhe cutucar a cabeça, que, pelo menos, não espere coisa boa, quando o urso acordar.

Ocorre que aparentemente a prudência não é obsessão dos que comandam atualmente o império. Mesmo envolvidos sem parar em pequenos conflitos por todo o globo terrestre, agora parece que se cansaram. A Líbia não foi o bastante, nem bastou o Congo. Eles querem coisa grande, mas grande de verdade; ainda maior do que já conseguiram há algumas décadas, como a destruição da Indochina inteira ou a ruína da Indonésia.

Agora, o império quer luta mortal com adversário poderoso que valha a pena.

Quer cobrir o mundo inteiro com cadáveres insepultos, em vez de ajudar a construir um mundo pacífico decente. Se puder fazer isso desta vez, como fez há setenta anos, dezenas de milhões de pessoas, talvez muito mais, desaparecerão. Mais uma vez, aí estão um urso e um dragão, a bater de frente com o fascismo e lutar pela sobrevivência do mundo.

Os uivos insanos da divulgação manipulada de fatos e ideias anti-Rússia e anti-China vêm atingindo nível ensurdecedor, especialmente na Ásia. Os meios de comunicação ocidentais disseminam mentiras, de maneira ostensiva, tanto pelos seus próprios veículos como também por suas afiliadas nos estados que as hospedam e que são, na sua maioria, propriedade de grandes empresas.

Agora, Rússia e China estão sendo vilipendiadas, insultadas abertamente e responsabilizadas pelo aumento das tensões na região da Ásia e do Pacífico, e também pela escalada militarista. Toda a máquina de divulgação do ocidente está agora trabalhando para demonizar China, Rússia e qualquer outro país independente que a máquina considera oponente.


O urso russo acordou na Crimeia...

O ocidente está levando o mundo à guerra e a todas essas consequências. Só com muito esforço, para não ver isso. Na frente das câmeras de televisão, desfilam políticos, um após o outro, jurando fidelidade ao capitalismo, ao modo de vida ocidental, ao regime, ou simplesmente ao império. Todos esses discursos inflamados e depreciativos contra os que consideram “inimigos” são vergonhosos e transparentes, mas ninguém ri deles, nem na América do Norte nem na Europa, pois já estão virando norma.

A coisa pode levar a uma guerra mundial, alertam muitos, para os quais o ocidente perdeu completamente o controle e está pronto a promover um banho de sangue planetário, mais uma vez. Há um quarto de século, as aparências indicavam que, com a quebra do bloco do leste europeu, e com a China aparentemente seguindo curso cada vez mais capitalista, o ocidente teria conseguido finalmente aquilo pelo qual lutou durante séculos: total e absoluto controle do planeta inteiro.

(Para ler completo, clique AQUI)
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Facebookada

Com atualização...

Marina Silva nunca teve intenção de fundar um novo partido. O mau exemplo de Heloísa Helena com o PSOL é suficiente para mostrar a ela que se trata de um jogo perigoso.

[Por Fernando Soares Campos]

11 de junho de 2014
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CORREIO DO BRASIL

Marina rompe aliança por discordar de acordo entre Campos e Alckmin

Ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a política acreana Marina Silva rompeu com o presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE) no acordo que ambos fecharam quanto às eleições deste ano, no Estado de São Paulo. No comunicado que Marina distribuiu, neste sábado, ela anunciou que a Rede (facção política ainda sem rumo definido) não seguirá a aliança entre o PSB e o governador Geraldo Alckmin, do PSDB paulista.

Campos e Alckmin concordaram que o deputado Marcio França (PSDB-SP) será candidato a vice ou ao Senado na chapa tucana. Marina não gostou e publicou a nota, intitulada “Decisão do diretório do PSB de SP de apoiar o projeto político do PSDB no Estado”.

Leia, a seguir, a íntegra do documento:

“Juntamente com todos os integrantes da Rede Sustentabilidade, discordo da indicação aprovada ontem na reunião do diretório estadual do PSB de São Paulo de apoiar o projeto político do PSDB. Para nós, isso é um equívoco. Consideramos necessário manter independência e lançar uma candidatura própria, que dê suporte ao projeto de mudança para o Brasil liderado por Eduardo Campos, e que dê ao povo de São Paulo a chance de fazer essa mudança também no âmbito estadual.

“A Rede Sustentabilidade não seguirá essa indicação. Em todo o país, estamos debatendo o assunto e apoiando nossos companheiros de São Paulo na busca de uma alternativa que supere a velha polarização PT-PSDB, e que proporcione apoio efetivo à candidatura de Eduardo Campos, que demonstre uma nova forma de fazer política e, principalmente, que represente os ideais de democracia e sustentabilidade expressos no programa de nossa Aliança.

“Esperamos que os companheiros do PSB, em sua convenção estadual, não levem adiante essa proposta. Nesse sentido, manteremos o diálogo aberto e respeitoso. Mas, desde já, deixamos clara nossa posição de que, caso essa indicação não seja revertida, seguiremos caminho próprio e independente em São Paulo.

“A nova força política que emerge no Brasil, interpretando o desejo de mudança tantas vezes manifestado por milhões de pessoas, encontrará também em São Paulo sua legítima expressão”.
Marina Silva



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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA


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