Especial da AAA (PressAA)
Em meio ao estardalhaço que a imprensa fazia sobre o escândalo do “mensalão”, em meados de 2005, Fernando Soares Campos escreveu crônica satírica intitulada “Os deuses de Absurdil”, publicada em 26 de junho daquele ano, no diário espanhol La Insígnia. Meses depois, em 3 de fevereiro de 2006, ele escreveu artigo publicado pelo mesmo periódico, tratando do escândalo que envolve políticos brasileiros de diversos partidos, com destaque para os tucanos: “O Dimasduto e os telejornais”.
Em ambos os textos, Fernando se esforça para elucidar o misterioso caso do “mensalão”, fazendo vir à luz as verdades que a mídia em geral escondeu.
Agora, o esforço “metafísico” do nosso autor ganha prova circunstancial, e sua tese começa a tomar forma no mundo real.
Recentemente, FHC e Alckmim foram obrigados a depor a favor de Roberto Jefferson.
Mensalão: FHC e Alckmin depõem a favor de Roberto Jefferson
Rodolfo Torres
O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o ex-governador de São Paulo, atual secretário de Desenvolvimento daquele estado, Geraldo Alckmin (PSDB), depuseram nesta quinta-feira (4) na Justiça Federal paulista.
Eles foram ouvidos como testemunhas de defesa do ex-deputado e atual presidente do PTB, Roberto Jefferson, no processo do mensalão (suposto pagamento mensal a parlamentares realizado pelo governo federal). O petebista é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
FHC e Alckmin foram ouvidos à portas fechadas pelo juiz Márcio Catapani e deixaram o prédio da Justiça sem falar com a imprensa.
Contudo, o advogado de Jefferson, Luiz Francisco Barbosa, explicou que os tucanos foram solicitados para “afastar a acusação no que diz respeito a suposto recebimento de dinheiro [por Jefferson] por causa da votação da reforma da Previdência”. A votação ocorreu em 2003 na Câmara.
Segundo o advogado, FHC e Alckmin confirmaram que Roberto Jefferson sempre atuou no Parlamento para realizar mudanças na previdência.
http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_publicacao=28462&cod_canal=1
Para entender toda a trama, o leitor precisa acessar três matérias e ler atentamente:
Os deuses de Absurdil
http://www.lainsignia.org/2005/junio/cul_033.htm
O Dimasduto e os telejornais
http://www.lainsignia.org/2006/febrero/ibe_012.htm
e
Golpe de Estado em Andamento no Brasil: Revelações Estarrecedoras
Por Chico Nader, Morgana White e Alberto Salvador, com colaboradores.
JIBRA – Jornalistas Independentes do Brasil - LONDON UK
http://lists.indymedia.org/pipermail/cmi-ssa/2005-June/0607-s5.html
Se tiver paciência de ler tudo isso, pelo menos não mais se iludirá com o GOLPE DO MENSALÃO.
PressAA
.
Um comentário:
.
Eu não me ligo em numerologia, mas o nome Fernando precisa ser estudado.
Todo Fernando é profético ou genial! Vejam o Fernando Collor de Melo: avisou que ia caçar os marajás, e o que deu? A namorada do Paulo César Farias, por acesso incontido de ciúmes, suicidou-se sozinha por si própria mesma e, não contente com isso, depois de mortinha tascou uma azeitona na nuca do PC, o último marajá das Alagoas além do próprio Collor, o Calheiros e outros poucos, mantidos para não extinguir a espécie.
Outro exemplo é o tal do Fernando Soares Campos, do reclame aí abaixo. Guardem o nome desse homem porque é bicho perigoso, daninho! Tirado a Esopo, não é que o cabra desenredou mesmo o liame do tal mensalão, como diz aí, farroncando suas capacidades premonitórias!
Dou meu testemunho: eu vi e li com esses olhos que a terra há de comer! Até hoje ninguém chegou a comprovação alguma, nem mesmo depois de tantas CPIs, investigações da presta imprensa e da imprestável Polícia Federal, auditorias e ouvidorias civis e militares, mais os Tribunais Supremos e Subalternos, sem contar o Arthur Virgílio e o Heráclito Fortes com aquele hipopótico corpanzil de goleiro e os rosnares do ACMezinho que, coitadinho, acabou fugindo aos ganidos para debaixo das pernas do Álvaro Dias. Pois esse Fernando tinhoso já tinha, lá na boca da bucha, o tal e qual como foi e seria-se-não-fosse. Um Fernando desses, é ou não é um risco a ser considerado?
Mas gênio vero é o Henrique Cardoso, que um vizinho fanho insiste em chamar de Cagoso, mas com todo o respeito. E há que se respeitar mesmo, pois quem, além da erudição Fernândica, haveria de deslindar a razão do fato e o fato da razão? Depois que Colombo pôs o ovo em pé, todo mundo acha fácil concluir que só poderia mesmo ter sido o próprio Lula que dizia não saber o que nem poderia saber mesmo, já que não houve, como henriquianamente agora declara Feagacê, demonstrando tratar-se tudo de mero escândalo armado pelo próprio Luís Ignácio.
Vejam vocês: um mero chiste, simples brincadeirinha entre colegas do ingênuo Bob Jeff a inventar lobos só para verem o eriçar dos velos, e o exagero do cabeça-chata já arma toda uma fuzarca. Chama a imprensa, convoca a mídia, derruba avião, promove o maior banzé por Brasis afora, fazendo do sutil trinado jéffirco uma ópera bufa com o intuito de aparecer, mostrar a cara na capa da revista moralista entre os pecados da vedete.
Jogada igual a dos baianos tropicalistas quando promoviam escândalos em festivais para alcançarem o primeiro lugar nas paradas de sucesso. E o pior é que deu certo! Tá aí: o apedeuto com 80 e tantos por cento de aprovação em meio a uma crise mundial que o chama de O Cara, enquanto que, na verdade, tudo o que fez foi aproveitar da boa fé de seus companheiros de lide para, com o apoio do PIG, dar um golpe no Fernandão (o Cagoso, no dizer deficiente do vizinho), se colocando como vítima do que não aconteceu.
O que Lula não sabe, é que o mestre tem sua larga experiência em salas de aula e conhece a mancada daqueles peraltas (ou "insubordinadozinhos" como aquertaladamente melhor define um colunista local, referindo-se as crianças hiperativas) que acusam a aluna boazinha só pra fazer graça, mas não têm prova alguma da bola de papel que afirmou atirada.
Quando, disfarçando, Lula muxuxou que alguém o traiu, não estava se referindo ao seu bom comportamento na alteração da constituição que garantiu a reeleição do Efeagá a chefe da classe. Estava se referindo a si mesmo! Ele próprio traiu a si mesmo, usando da brincadeirinha de recreio do coitadinho do Jeff como trampolim para o estrelato internacional, e agora o Fernandinho (o Henriquieto) é que corre o risco de ficar de castigo com a cara para parede e chapéu de canudo, com dizeres de BURRO.
Muito ardilosos os Luízes (lembrem de França!) e os Fernandos há dos bons e dos sestrosos. Esse aí, abaixo, por exemplo, é um. Leiam, mas com cuidado:
Raul Longo
.
Postar um comentário