sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Jackson e Zé Carioca: Amigos para Sempre!

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Visto que não dispomos de obituário prontinho de celebridades que estão com um pé na cova, como nas redações dos grandes jornais, despachamos o Goober, o cavalo alado que Fernando adquiriu da Wells & Fargo num leilão da New York Stock U$, o qual navega livre pelo universo googleriano, e ele nos trouxe importantes informações sobre Zé Carioca e Michael Jackson; ambos, heróis condecorados pelo Tio Sam; hoje, “amigos para sempre”.


Wikipédia
Zé Carioca é o apelido do papagaio José Carioca, criado no começo da década de 40 pelos estúdios Walt Disney em uma turnê pela América Latina, que fazia parte dos esforços dos Estados Unidos para reunir aliados durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Historicamente esse esforço na América Latina foi chamado de "Good Neighbor Policy" ou Política da Boa Vizinhança.

Zé Carioca teria sido criado pelo próprio Walt Disney dentro do Copacabana Palace Hotel. O desenhista disse que amou tanto o Rio de Janeiro, que tinha que deixar um presente para os cariocas. Hoje o Zé Carioca é mais do que um personagem ou mascote carioca, é um elo entre a Walt Disney World e o Brasil

Quando Zé Carioca estreou nos quadrinhos do Brasil, o volume de histórias disponível não era suficiente para manter o título em banca. A Editora Abril para não cancelar a revista, passou a adaptar histórias do Mickey e do Pato Donald, com os desenhistas da Abril colocando Zé Carioca no lugar desses personagens. Por conseqüência, apareceram histórias onde Zé Carioca contracena com personagens fora do seu universo, mantidos da história original, como Pateta, parceiro de Mickey. Também por conta disso, surgiram Zico e Zeca, sobrinhos do Zé, e criados para ocuparem o lugar de Huguinho, Zezinho e Luizinho. Outra conseqüência foram as freqüentes mudanças na personalidade de Zé Carioca, que se adaptava à história original de onde era copiada

Leia texto completo na Wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_Carioca


Teoria e Análise Lingüística

ZÉ CARIOCA E OS PARADOXOS DA MALANDRAGEM: A CONSTRUÇÃO DO BRASIL E DO BRASILEIRO NAS AQUARELAS DA DISNEY

ESTUDANTE(S):
Fábio Ramos Barbosa Filho / Instituto de Letras (FAPESB) - UFBA

ORIENTADOR(A):
Lícia Maria Bahia Heine / Instituto de Letras - UFBA

RESUMO DO TRABALHO:

O desenho “Aquarela do Brasil”, quarto curta-metragem da série “Olá Amigos” foi produzido pelos estúdios de Walt Disney, no ano de 1942, em plena vigência do Estado Novo no Brasil. Época essa em que os EUA buscavam aliados políticos para a Segunda Guerra Mundial na América Latina e utilizaram os meios de comunicação de massa para difundir o espírito ufanista nos países prospectados. As belezas naturais, o samba e o malandro, dão a tônica do Brasil ideal(izado) dos anos 40, onde as favelas no Rio de Janeiro já começavam a se expandir. O presente trabalho visa, a partir de uma perspectiva discursiva, mostrar como o tratamento da identidade nacional, a partir das narrativas ficcionais modernas, constrói uma imagem do Brasil como paraíso (paraíso do ócio, dos excessos, da mordomia, da alegria) e do brasileiro como cordial. O brasileiro é então representado como o malandro-cordial, de onde emana o famoso jeitinho brasileiro, então, marcado por essa ambivalência entre o cordial e o aproveitador, bondoso e desonesto, suscitando a questão da ambivalência dos estereótipos e trazendo à baila memórias discursivas bastante conhecidas na relação colonizador/colonizado.
http://www.semppg.ufba.br/seminario/principal.php3?f_funcao=exibe_resumo&a_resumo=54449-9ED

Favela em memória


Holofotes por um dia

Marcelo Monteiro

Mestre da Pop Art, Andy Warhol dizia que no futuro todo mundo teria direito a 15 minutos de fama. Em tempos de celebridades efêmeras, pode-se dizer que o artista plástico americano acertou em cheio na sua previsão. Só errou na dose. No caso da Favela Santa Marta, em Botafogo, não foram apenas 15 minutos – e sim 12 horas de holofotes ligados e todas as atenções da cidade (por que não dizer do mundo) voltadas para o cotidiano da comunidade. Isso tudo com direito a Spike Lee na câmera e Michael Jackson em pessoa fazendo coreografias sobre uma laje com vista panorâmica para toda Zona Sul do Rio.
(...)
A Favela Santa Marta foi escolhida numa seleção que incluiu outras oito comunidades da Zona Sul carioca, entre elas a Rocinha, que até o final era considerada favorita. A preferência do diretor Spike Lee era por morros que tivessem vistas privilegiadas do Rio e que representassem bem os contrastes sociais da cidade. Localizada aos pés do Cristo Redentor e de frente para os prédios luxuosos de Botafogo e Lagoa, a Santa Marta ainda tinha a seu favor o fato de ficar próxima da Skylight, produtora carioca que serviu de base para a equipe de Spike Lee no Rio e responsável pelos primeiros contatos com a associação de moradores.
“Quando vazou a notícia de que eles estavam negociando com a associação, o governo não aceitou. Daí em diante foi uma polêmica atrás da outra”, lembra José Luís.
(...)
No dia anterior à gravação, outra notícia irritou ainda mais os governantes cariocas. Segundo os principais jornais da cidade, Spike Lee teria realmente pago uma quantia não revelada ao tráfico para ter sua segurança garantida na favela.

“Para completar toda essa polêmica, depois ainda teve aquela entrevista com o Marcinho VP (chefe do tráfico na época) que saiu publicada no dia da filmagem Aí sim eles ficaram furiosos”, lembra Gilson Cardoso, de 55 anos, agente social da Fundação Bento Rubião.

A tal entrevista foi feita por três repórteres infiltrados na favela – apesar da presença de jornalistas ter sido terminantemente proibida pelos produtores – dois dias antes da filmagem. A matéria bombástica, que revelava detalhes sobre o funcionamento do tráfico no morro, só foi possível após uma longa negociação entre Marcinho VP e os repórteres do Jornal do Brasil, O Globo e O Dia. O traficante só concordou em falar depois que os jornalistas prometeram que seu nome não seria revelado. Coincidência ou não, todos os jornais daquele domingo 11 de fevereiro publicaram a entrevista com nome e foto do traficante, além de versões diferentes para algumas respostas polêmicas.
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Leia artigo completo no "Favela em memória"
http://www.favelatemmemoria.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=96&sid=4&from_info_index=6

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PressAA

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