(Matéria recebida por e-mail de um dos nossos correspondentes no Equador: "El Gobierno se aísla de sus socios de izquierda", jornal El Comercio.com - traduzido por Assaz Atroz. Para leitura do original em espanhol, com sinopses das fichas dos "dissidentes", clique nesse título lincado.)
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Rafael Correa e Aliança País chegam à campanha eleitoral órfãos de atores e grupos de esquerda que no passado empurraram seu projeto [de governo].
A saída de Diego Borja, um aliado desde a Constituinte, é o último episódio de afastamento gradual de [Palácio] Carondelet com as forças de mesma orientação política. Em 5 anos e 8 meses de mandato, o governo perdeu aliados, que, por sua vez, ajudaram a consolidar a sua "revolução" [sic].
Alberto Acosta, Gustavo Larrea, Pachakutik [Movimento Indígena de Unidade Plurinacional] e Ruptura [Movimento Ruptura - Ruptura dos 25, um grupo de jovens críticos à política tradicional, que endossou entusiasticamente a primeira parte do governo de Rafael Correa] marcaram distâncias definitivas, ao ponto de se apresentarem como adversários eleitorais de Correa e seu movimento.
"O Governo criou um novo cenário eleitoral sem o apoio das forças de esquerda", disse Larrea, membro fundador da Aliança País.
A saída de Diego Borja, um aliado desde a Constituinte, é o último episódio de afastamento gradual de [Palácio] Carondelet com as forças de mesma orientação política. Em 5 anos e 8 meses de mandato, o governo perdeu aliados, que, por sua vez, ajudaram a consolidar a sua "revolução" [sic].
Alberto Acosta, Gustavo Larrea, Pachakutik [Movimento Indígena de Unidade Plurinacional] e Ruptura [Movimento Ruptura - Ruptura dos 25, um grupo de jovens críticos à política tradicional, que endossou entusiasticamente a primeira parte do governo de Rafael Correa] marcaram distâncias definitivas, ao ponto de se apresentarem como adversários eleitorais de Correa e seu movimento.
"O Governo criou um novo cenário eleitoral sem o apoio das forças de esquerda", disse Larrea, membro fundador da Aliança País.
Suas palavras se referem a que as diferenças entre o Regime e seus antigos aliados foram além da crítica e insultos.
Os "desencantados" optaram por converter-se em alternativas eleitorais para competir com o “correísmo”, cenário impensável nas eleições presidenciais de 2009.
Por que essas diferenças se revelaram insuperáveis?
Diego Borja, até sexta-feira colaborador do Regime, explica que não há um espaço interno para o processo democrático de divergência.
Assim como outros ex-aliados do governo, o ex-constituinte concorda que o Executivo se afastou dos princípios de esquerda: "Os grupos da velha direita têm tido primazia no Regime." [Teria dito o “dissidente”]
No entanto, Aliança País minimiza os impactos que poderiam trazer o novo cenário em que seus antigos aliados são agora inimigos. "Aliança País ganhou e reforçou a sua legitimidade no governo. Aqueles que se afastaram do processo inicial se encontram em um terrível dilema: aventurar-se sozinhos, com muito ressentimento e sem perspectiva, ou aliar-se com forças que não são coerentes com as mudanças ", diz Fander Falconi, secretário executivo (e).
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Leia também...
Jean-Luc Mélenchon, Front de Gauche, França (excerto)
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
O affaire Assange é questão de Estado para os EUA. A partir do momento em que se interpôs, o governo progressista de Rafael Correa atraiu contra si o assalto das agências de influência norte-americanas, pústulas fétidas. Os grandes jornais do “bloco” puseram-se em movimento. E com eles vieram, de modo surpreendente, também jornais da periferia, como Charlie Hebdo, ao qual Maxime Vivas e Le Grand Soir responderam de modo argumentado, considerando a importância desse jornal nos meios da outra esquerda. Mas o essencial da dita “grande imprensa” rapidamente pôs-se em posição de atirar para matar. Primeiro, insidiosos; em seguida, abertamente acusatórios. O assalto aconteceu em dois planos.
Primeiro, contra a pessoa de Assange. Descrito como personagem isolado, cujos apoiadores lhe teriam retirado apoios e se desdito; sujeito psicologicamente instável e, além do mais, acusado de “violações e agressões sexuais”, no plural, claro!
O outro plano de ataque visa o presidente do Equador. Todo o governo do Equador foi apresentado como inimigo da liberdade de imprensa, que professaria concepção de geometria variável do que seja o direito de asilo. Nesses registros apareceram todos os modelos menos recomendáveis, no domínio da repetição de elementos importados de linguagem, abundantes em algumas colunas do Figaro. É um exemplo, e nem todos os artigos seguem a mesma linha, variando conforme os autores. Assim, variando, eles afinam a mira e alcançam diferentes pessoas.
(...)
De modo muito significativo, quer dizer, como manifestação coordenada, os golpes concentram-se em atacar e por sob suspeita o Equador e seu governo progressista. É mais do que razoável supor que não haja e jamais tenha havido algum “affaire Assange”; que o que houve foi o affaire das agências norte-americanas de segurança numa parte do mundo onde as práticas imperiais estão sob discussão e crítica, e os braços armados do “império” enfrentam derrota sobre derrota!
(...)
E houve também a investigação judicial feita pelo Monde, que, sem esperar pela sentença da Justiça equatoriana, denuncia “a hospitalidade equatoriana de geometria variável”, no caso do bielorrusso Alexandre Barankov. Dever mínimo de respeito aos leitores, do Monde, seria mencionar que o presidente Correa vive sob leis de separação dos poderes entre Executivo e Judiciário e não poderia ter-se pronunciado sobre a extradição de Aliaksandr Barankov na Suprema Corte do Equador.
(Clique no título e leia artigo completo no blog redecastorphoto)
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Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA
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