quarta-feira, 23 de abril de 2014

Estudantes enganam Aécio em Ouro Preto --- A POLÍCIA BRASILEIRA SENDO TREINADA POR MERCENÁRIOS?! Ou mercenários da Folha enganando o leitor? --- Snowden, o vendedor

.

Em festa tucana para Aécio com dinheiro público, povo pobre não entra. 

Estudantes protestam com farinha

População excluída do evento 

Excluídos da festa, muitos moradores reclamaram do fechamento da praça Tiradentes e do esquema de restrição de acesso às ruas próximas ao evento. Um grupo de cerca de 50 estudantes também protestou e vaiou durante toda a cerimônia. O barulho era notado no palanque, sem arrancar reações do senador Aécio Neves e demais autoridades. 

Os jovens jogaram farinha no meio da rua.


(Para ler completo, clique no título)
_______________________________________________________________________________

Facebookada

PQP!!! A POLÍCIA BRASILEIRA SENDO TREINADA POR MERCENÁRIOS?!

  • 3 pessoas curtiram isso.
  • Kais Ismail Musa http://www1.folha.uol.com.br/.../1443261-paramilitares...

    www1.folha.uol.com.br
    A empresa americana Academi, que antes se chamava Blackwater, está treinando pol...Ver mais

  • Kais Ismail Musa http://www1.folha.uol.com.br/.../1443263-empresa...

    www1.folha.uol.com.br
    A Blackwater, atualmente chamada de Academi, é uma das empresas mais controversas dos Estados Unidos. Faturou bilhões de dólares fornecendo serviços de segurança para o Departamento de Defesa, diplomatas do Departamento de Estado e, de forma secreta, para a CIA, nas guerras do Iraque e Afeganistão e…

  • Eva Niehues na época da ditadura, americanos vieram ensinar a tortura, está se repetindo?????/

  • Kais Ismail Musa a especialidade deles, é matar

  • Jorge U. Varella Moreira Que matem todos do PT

  • Fernando Soares Campos Ontem fiz a seguinte pergunta aqui em casa: "Por que treinamos policiais e militarem em geral nos EUA ou contratamos os seus serviços para treinamento aqui?" (Contratamos ou fazemos intercâmbio.) /// Dizem que eles têm os melhores serviços, os mais avançados sistemas, a mais avançada tecnologia no combate ao crime. Podem até ter, mas não deve ser tão eficiente, pois é o país com a maior população carcerária do mundo. Ora, diriam: "Então isso prova que são realmente eficientes!". Não. Porque a função primordial das polícias é prevenir, combater prevenindo, e não simplesmente investigando e resolvendo os crimes. Aliás, pelo que sabemos, as polícias dos EUA, principalmente o FBI, tem estimulado o crime (comprovadamente) e envolvido muita gente, além de queimar "arquivo". Fazem muita propaganda, merchandising, com documentários e nos telejornais, tudo com o propósito de vender tecnologia e serviços. Só isso. Prevenir, que é bom, nada!. /// Os sistemas tipo Big Brother, com câmeras pra tudo quanto é lado, não resolve coisa nenhuma, e eles aproveitam os casos (raros) que dão certo e fazem propaganda, alardeiam as vantagens das câmeras. Pura ilusão. O que a população não toma conhecimento é dos outros milhares de casos de crimes idênticos que não tiveram solução, mesmo com as caras dos bandidos bem nítidas nas telas dos monitores. Uma nação com a maior população carcerária do mundo não pode dizer que são bons no combate ao crime. Talvez sejam (nem sei se realmente o são), na solução de crimes, mas não na prevenção. /// Precisamos intercambiar com países que aplicam bons métodos de prevenção ao crime, países que usam "policiais-cidadãos", policiais que respeitam os cidadãos, que os tratam com tal e deles recebem colaboração. Não me refiro a colaboradores gratificados, dedos-duros, mas, sim, colaboração no combate ao crime através da ´prevenção. Creio que devem existir países com essa política de segurança pública. Os EUA não são, dá pra perceber. Lá existe mesmo é a indústria do crime. Produtos para exportação. E caros! Muitos deles são comprados e acabam sucateados, lá nos fundos, nos depósitos das secretarias de "segurança". Isso depois de renderem milhões em propinas nas transações de compra e venda.

  • Fernando Soares Campos Sobre a Blackwater, aqui está uma verdadeira reportagem, longa, mas eu a ilustrei bastante para que a leitura se tornassem mais agradável....... http://santanadoipanema.blogspot.com.br/.../erik-prince-o...

    santanadoipanema.blogspot.com
    Useful information. Lucky me I discovered your website accidentally, and I am surprised why this twist of fate did not took place in advance! I bookmarked it.Also visit my blog post; nikon digital camera

  • Fernando Soares Campos Só não vi, na matéria da Folha, a informação mais importante que ela teria que nos dar: Quais os estado brasileiros estão contratando a Blackwater "para treinar PMs"? Estranho, o jornal abrir esse título e não mencionar qual ou quais os estados. Muito estranho...

  • Kais Ismail Musa se é para a Copa, acho q é federal e não estadual

  • Kais Ismail Musa No começo da matéria, é citado a PM e a polícia federal...

  • Fernando Soares Campos Kais, minha vista não anda lá essas coisas, mas ainda não estou cego, tanto que, além de ler, consigo escrever neste espaço com essas letrinhas. Deve estar havendo um fenômeno curioso, talvez tenham desenvolvido um programa que possa exibir um texto a um leitor, e, no mesmo ciberespaço, outro texto para cada leitor. Por isso reli com melhor atenção. Em nenhum trecho da matéria, entendi que era para a Copa (não falam em data de treinamento nem onde ele está ocorrendo nem quem está sendo treinado), também não vi nenhuma citação à Polícia Federal. A única referência a policiais militares, foi no segundo parágrafo do subtítulo NEGÓCIOS, em que se fala ligeiramente que a Blackwater "Também treina militares americanos e de diversos países no centro de Moyock, onde os policiais militares brasileiros estiveram" (Quando?). Mas nem mesmo citam a época dessa relação de "policiais militares brasileiros" com esse local de treinamento. Quer dizer, Blackwater usa esse centro de treinamento, mas não só Blackwater, e os policias militares brasileiros estiveram lá, diz a matéria, sem dizer explicitamente se foram treinadas por essa empresa, ou por órgão do Estado dos EUA. Treinamentos com entidades oficiais de outros países geralmente ocorrem por intercâmbio; mas com empresa particular, acontecem através de contrato, que exige licitação e, nesse caso, as determinações legais são muito rigorosas. /// Eu por exemplo, já estive em unidades do Exército, Marinha e Força Aérea, assisti algumas palestras, mas nenhuma sobre táticas de guerra ou guerrilha. O policial americano Dan Mitrione foi instrutor de tortura nessas unidades durante a ditadura. Nesse caso alguém pode dizer que eu estive nessas unidade, mas não terá cara-de-pau para dizer que eu participei de treinamentos de Dan Mitrione. Porém, o leitor menos atento pode ligar uma coisa a outra. Grande imprensa essa. Qualquer um de nós pode ser vítima dela, principalmente o leitor.

  • Fernando Soares Campos Kais, só agora vi que são duas matérias, e até agora eu estava me referindo à segunda. Vou ler a primeira...

  • Fernando Soares Campos Kais, li a primeira, e aí complicou tudo. 
    Por que a Folha publica no mesmo dia e na mesma exata hora (21/04/2014 - 03h30) duas matérias sobre o mesmo fato, escritas pela mesma autora, Patrícia Campos Mello: "Paramilitares americanos treinam policiais brasileiros para a Copa" e "Empresa contratada para treinar PMs brasileiros é acusada de matar civis no Iraque"?


    Já comentei a segunda. 


    Em ralação à primeira, a única novidade está na última frase, uma informação valiosa: “não houve indicação prévia de que haveria terceirização dos instrutores”. 

    Quer dizer: como sempre, os terroristas norte-americanos estão sempre golpeando seus próprios parceiros, ou aliados. Convidam para um intercâmbio e mandam os nossos policiais para as mãos de conhecidos terroristas, como essa gente da Blackwater. Em seguida, um jornal estúpido, apoiador e colaborador de torturadores durante o regime militar, faz duas matérias enganosas, com títulos que causam a impressão de que o governo brasileiro estava conivente com esse tipo de conluio: a terrorista Blackwater e as nossas polícias, inclusive a Federal.

    Um importante site, bancado por poderosíssimas instituições, comentou a primeira usando o mesmo título da Folha, mas omitiu essa informação no fechamento. 

    Por que a Folha precisou das duas matérias?

    Talvez para confundir, pois na primeira foi obrigada a inserir a informação da Secretaria de Segurança para Grandes Eventos, que deixou claro a rasteira dada pela Embaixada dos EUA.

  • Fernando Soares Campos "Empresa contratada para treinar PMs brasileiros é acusada de matar civis no Iraque"? Quem contratou? Bom, o governo brasileiro não foi, isso está esclarecido. Mas, pior que isso é o fato de que o governo brasileiro foi enganado. Não. Tem coisa pior nessa história: a imprensa apresenta o caso como se o governo brasileiro fosse o contratante, faz de tudo para que o leitor imagine isso. E foi o que aconteceu, basta observar que, aqui mesmo, mensagem de um leitor. pede que "Matem todos [os membros] do PT", diz baseado nas matérias. Isso é muito grave... O terrorismo revelando terroristas em potencial...



Empresa contratada para treinar PMs brasileiros é acusada de matar civis no Iraque. http://folha.com.br/no1443263
A Blackwater, atualmente chamada de Academi, é uma das empresas mais controversas dos Estados...
FOLHA DE S.PAULO


Policiais militares e agentes da Polícia Federal estão sendo treinados por paramilitares americanos para ações antiterrorismo durante a Copa. A empresa responsável pelo curso é a Academi, anteriormente conhecida como Blackwater, que atuou nas guerras do Iraque e Afeganistão com grupos de mercenários bancados pelo governo americano.
O curso para policiais brasileiros é uma parceria entre a empresa e a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos. Segundo a reportagem, o governo americano investiu mais de US$ 2 milhões nos últimos dois anos em treinamento para forças de segurança brasileiras em preparação para os megaeventos.
Leia a reportagem:
A empresa americana Academi, que antes se chamava Blackwater, está treinando policiais militares e agentes da Polícia Federal para ações antiterrorismo na Copa.
FOLHA DE S.PAULO

  • 34 pessoas curtiram isso.
  • Rosemeire Costa Do Nascimento Tanto dinheiro desperdicado com coco e as necessidades esquecidas,America se preoccupa munito com terrorismo por que sao e les OS montros.

  • Antonio Luciano Baia Neto O fascismo avança na sombra do discurso anti-terror. Ligaram o modo medo da sociedade. É muito mais lucrativo, para quem ?

  • Paulo C Scotte Deviam treiná-los para prenderem os corruptos, ladrões, etc etc etc que JÁ estão no Brasil.

  • Gabriela Castro Ridículo, esse governo não tem limite? Que palhaçada!

  • Rosinete Pontes A turma do Não vai ter copa ... e pra eles os treinos kkkkkkkllk

  • David Neves de Oliveira Para espancar homens e mulheres pacíficos e desarmados precisam disso???????

  • Leonisio Dias mas será que eles vão pegar nossos politicos ? pois são eles os terroristas que fodem com a vida de todos nós..

  • Rodrigo Alexandre Pereira O fascismo corre na veia dos ignorantes

  • Reinaldo Esquivel como assim ???não era o bope, que treinava os cara da swat norteamericana ????

  • Haroldo Lago Não faz muito tempo, no Sudão, dois agentes 'altamente treinados' por essa 'escola', se viram cercados por uma dúzia de sudaneses armados de facões. Adivinhem quem acabou sem cabeça? Qualquer homem pode ser treinado para qualquer coisa, exceto para enfrentar outros homens cuja maior arma seja a disposição de se arriscar a morrer. Fica a dica.
_______________________________________________________________________________


Paramilitares americanos treinam policiais brasileiros para a Copa


Patrícia Campos Mello
21/04/2014

A empresa americana Academi, que antes se chamava Blackwater, está treinando policiais militares e agentes da Polícia Federal para ações antiterrorismo na Copa.

A Blackwater ficou conhecida por agir como um exército terceirizado dos Estados Unidos, com mercenários atuando nas guerras do Iraque e do Afeganistão.

A empresa está envolvida em polêmicas. Ex-funcionários da Blackwater são acusados de terem matado 17 civis iraquianos no massacre da praça Nisour, em 2007.

Na semana passada, um grupo de 22 policiais militares e agentes federais brasileiros voltou de um treinamento de três semanas no centro da Academi em Moyock, na Carolina do Norte. O curso foi bancado pelo governo dos EUA e faz parte de uma série de ações de intercâmbio entre as forças policiais dos dois países.

"O foco do programa é passar as experiências práticas vividas pelas tropas americanas no combate ao terrorismo. Por isso, fomos enviados, pois somos a tropa especializada que será empregada durante uma ameaça de ataque terrorista em São Paulo", disse à Folha o tenente Ricardo Bussotti Nogueira.

Ele é comandante de pelotão do COE (Comando de Operações Especiais) em São Paulo. "O centro é incrível, tem tudo para qualquer ocorrência, até contêineres com cidades cenográficas; foi lá que os "seals" foram treinados para entrar na casa do Osama bin Laden", afirmou.

O treinamento "Interdição Marítima de Terrorismo" teve instrutores militares reformados, Navy Seals [força especial da Marinha] e membros da guarda costeira dos EUA.

O objetivo: "segurança portuária com foco em como terroristas operam em ambiente marinho e como reconhecer ameaças e mitigá-las quando necessário", segundo informa em seu site a Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, que organizou o intercâmbio.

Cooperação

Segundo o governo americano, esse treinamento é apenas um entre diversos programas de cooperação militar.

"O governo americano gastou cerca de US$ 2,2 milhões nos últimos dois anos em cooperação com as polícias do Brasil para megaeventos", disse um funcionário do governo americano à Folha.

A Academi foi escolhida porque tem um centro de excelência, dizem os americanos. A empresa mudou sua diretoria e não é mais a Blackwater, acrescentam.

Segundo o tenente Nogueira, os americanos têm "know-how" de explosivos improvisados, ataques químicos e biológicos. No treinamento dos brasileiros também estavam militares da Índia e da Indonésia e "rangers" (membros de elite do Exército dos EUA).

A Blackwater foi a principal empresa terceirizada a fornecer serviços de segurança para os governo americano nas guerras do Iraque e Afeganistão e já treinou integrantes do exército afegão.


A Secretaria de Segurança para Grandes Eventos diz que o programa foi uma parceria com a Embaixada dos EUA, ofertada por agentes do Regional Security Office -Agência de Segurança Regional da embaixada. Segundo a secretaria, "não houve indicação prévia de que haveria terceirização dos instrutores." [Grifo AA]
___________________________________________________________

No blog da redecastorphoto...


17/4/2014, Kremlin, Moscou (excerto da entrevista, em 2h59’43”)
Excerto traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

(Para assistir ao vídeo, clique AQUI)

Temos uma pergunta em vídeo, que chega do nosso call centre. Anna, por favor.

ANNA PAVLOVA: Temos um vídeo surpresa, que me parece sensacional. Foi enviado pela pessoa que provocou uma revolução na informação, ao expor o programa de vigilância em massa que afetou milhões de pessoas em todo o mundo. Sr. Presidente, há uma pergunta do ex-agente de segurança Edward Snowden.

VLADIMIR PUTIN: É mesmo?

EDWARD SNOWDEN: Zdravstvuyte. Queria perguntar-lhe sobre a vigilância em massa de comunicações online e sobre a coleção gigante de gravações privadas, feita por serviços policiais e de inteligência.

Recentemente, os EUA, duas investigações independentes da Casa Branca, além de uma corte federal norte-americana concluíram que esses programas não têm efeito no trabalho de conter o terrorismo. Declararam também que são intromissão inaceitável na vida privada dos cidadãos – indivíduos que jamais foram suspeitos de ter feito qualquer coisa errada ou de qualquer atividade criminosa; e que esses programas não são o meio menos intrusivo acessível para aquelas agências, em seu trabalho de investigação.

Tenho ouvido alguma discussão pública sobre o envolvimento também da Rússia em políticas de vigilância em massa. Por isso, gostaria de perguntar ao senhor: 

A Rússia intercepta, armazena ou analisa, seja pelo método que for, as comunicações de milhões de indivíduos? E o senhor acredita que o simples objetivo de aumentar a efetividade da inteligência ou de investigações policiais justificaria pôr sociedades inteiras – não só alguns indivíduos – sob vigilância? Obrigado.

KIRILL KLEYMENOV: Sr. Presidente, o senhor entendeu a pergunta?

VLADIMIR PUTIN: Sim, alto e claro.

KIRILL KLEYMENOV: É pergunta técnica, profissional, do Sr. Snowden. O senhor fala inglês, como vemos, nos encontros com governantes estrangeiros. Mas tentarei traduzir a pergunta para o público que nos assiste.

VLADIMIR PUTIN: O inglês norte-americano é um pouco diferente...

KIRILL KLEYMENOV: Tentei escrever a pergunta, que tem alguns aspectos técnicos...

VLADIMIR PUTIN: Pelo que compreendi, ele quer saber se os russos fazemos vigilância eletrônica em massa.

KIRILL KLEYMENOV: Ele falou de vigilância em massa das comunicações online e da coleção, no sentido de arquivarem e guardarem gravações privadas. Disse que uma corte federal nos EUA concluiu que esses programas não são efetivos para conter o terrorismo. É importante admissão de um fato. Disse também algo sobre intromissão na vida privada dos cidadãos comuns. O Sr. Snowden também disse que tem visto a discussão pública lançada na Rússia, sobre esse tópico. No final, pergunta ao senhor se a Rússia intercepta, armazena ou analisa, seja pelo método que for, as comunicações de milhões de indivíduos. E quer saber se o senhor crê que essa vigilância em massa seja justificável.

VLADIMIR PUTIN: Sr. Snowden, o senhor é ex-funcionário de inteligência, e eu também trabalhei para uma agência de inteligência. Falemos como profissionais que sabem do que falam. Para começar, a Rússia tem leis que regulam estritamente o uso de equipamento especial pelos serviços de segurança, incluindo equipamento para gravar conversas privadas e para vigilância de comunicações online. Todos os agentes têm de obter uma ordem de corte de justiça para poder usar aquele equipamento num caso específico. Assim sendo, pelo que determina a lei russa, não há, nem pode haver, vigilância em massa, indiscriminada.

Dado que os criminosos, inclusive os terroristas, usam esses modernos sistemas de comunicação para sua atividade criminosa, os serviços de segurança têm de ter meios para poder responder adequadamente, e usam equipamento moderno para combater o crime, inclusive o terrorismo. Sim, nós fazemos isso. Mas não em vasta escala, nem arbitrariamente. 

Espero – desejo sinceramente – que nós jamais venhamos a agir desse modo. Além do mais, nós não temos, nem todas as capacidades técnicas, nem todo o dinheiro com que os EUA contam para essa finalidade.

Mas o aspecto principal é que, felizmente, os serviços de segurança russos são rigorosamente controlados pelo estado e pela sociedade, e a operação desses serviços é estritamente regulada por lei.




Nota dos tradutores

[*] Programa “Direct Line with Vladimir Putin”, transmitido ao vivo pelos canais Channel One, Rossiya-1 e Rossiya-24, pela rádio FM Mayak e Vesti FM e pela Radio Rossii [a íntegra do programa está em tradução].



_______________________________________________________________________________

De...
Boletim de Atualização - Nº 385 - 22/4/2014
...para a PressAA...

O futuro da internet em debate no Brasil

140420.Gil4b
Gilberto Gil, destaque na reunião da ONU que debateu em Túnis (2005) futuro da internet. Espaço do Brasil tornou-se ponto de encontro de intelectuais, ativistas e membros de governos
Dois eventos globais paralelos tentam, esta semana, assegurar liberdade na rede, num mundo ameaçado por autoritarismos, vigilância e censura. Será possível?
Por Maurício Ayer Antonio Martins
O sociólogo catalão Manuel Castells, autor de A Sociedade da Informação; o engenheiro inglês sir Tim Berners-Lee, que criou a World Wide Web; o músico e ex-ministro brasileiro Gilberto Gil, cujo currículo inclui participação destacada na conferência internacional que debateu, em Túnis (2005) o futuro da internet, têm uma tarefa árdua, esta semana, em São Paulo. Junto com oitocentos representantes (de duzentos países) e com outros intelectuais e ativistas destacados, eles tentarão afastar sombras que pairam sobre o futuro da rede mundial de computadores – e, em muitos sentidos, da democracia.
Como permitir que a internet continue a alimentar a esperança de comunicação direta, sem intermediários e fundamentalmente desmercantilizada, entre os seres humanos? De que modo evitar que ela seja contaminada pela espionagem maciça, censurada por governos autoritários ou reduzida a um espaço mercantil, em que o grande poder econômico controla os fluxos de informação relevantes? Estes são alguns dos temas da Net Mundial e Arena Net Mundial, eventos marcados para 22 a 24 de abril, no Hotel Grand Hyatt e Centro Cultural de São Paulo.
Os encontros não têm poder mandatório. Invenção recente, a internet surgiu, além disso, numa época de crises de hegemonias, instituições e projetos. Continuará, nos próximos anos, ameaçada por governos, grandes empresas e agências militares de atuação global, como a NSA norte-americana.
Mas sobre a rede agirá, também, um contrapoder notável. Exercido pelas sociedades civis – de forma ora explícita, ora difusa –, ele tem sido capaz de manter um grau de liberdade surpreendente, se se levam em conta as turbulências do cenário global. Derrubou leis autoritárias. Driblou tentativas de censura. Estimulou o surgimento de plataformas que multiplicam a colaboração (como a Wikipedia), os diálogos (como as redes sociais) e as trocas não mediadas pelo dinheiro (como os sistemas de compartilhamento de música, livros e outros bens culturais). Criou formas embrionárias de democracia pós-estatal (uma delas é o Comitê Gestor da Internet brasileiro, o CGI.br). Articular este contrapoder, prepará-lo para os desafios mais duros que virão, é, provavelmente, o que se pode esperar de melhor dos encontros desta semana.
(Para ler completo, clique no título)

_______________________________________________

Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

_______________________________________________

PressAA



.

Nenhum comentário: