Recebido por e-mail da redecastorphoto:
Amigos,
Tendo em vista que, por ordem de Joaquim Barbosa, Genoino foi submetido
neste sábado pp. a novos exames médicos que deveriam servir de apoio
para a decisão de conceder-lhe ou não, em definitivo, o regime de prisão
domiciliar ; e que, em caso negativo, também terá de ser decidido se será
prorrogada sua estadia em casa ou ordenado seu retorno ao presídio,
achamos muito importante trazer-lhes o artigo altamente esclarecedor do
médico José Gomes, publicado hoje, 14 de abril, no GGN ( Luis Nassif online).
Seria excelente que déssemos a maior divulgação que pudermos a
informações como esta, que não costumam circular nos veículos da mídia
convencional. Para facilitar o acesso, segue abaixo uma cópia desse artigo.
O endereço completo de onde saiu publicado é:.
Aproveito ainda para informar que o projeto da nossa rede continua de pé,
mas, por dificuldades práticas de diversos tipos, deve demorar ainda um
tempinho. Assim que for possível realizar os primeiros testes, chamarei
voluntários para nos ajudar. Se houver entre vocês profissionais da área de
informática que conheçam o software livre de gerenciamento de redes
chamado "Noosferato" e queiram já agora nos dar uma forcinha, por favor,
entrem em contato comigo por email (escrevam no assunto "noosferato" ).
Obrigada e grande abraço,
Andrea
A cardiopatia de Genoino e as doenças especificadas em lei
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O baile de máscaras do perde e ganha eleitoral
Wanderley Guilherme dos Santos
Oposições não ganham eleições; governos perdem. Perdem a maioria que os elegeu, para começar, mas não só. Arriscam perder reputação, confiança e carisma.
Oposições não ganham eleições; governos
perdem. Perdem a maioria que os elegeu, para começar, mas não só. Arriscam
perder reputação, confiança, carisma e adesão subjetiva. O poder do governo em exercício é sempre enorme, em
princípio. Compreende-se: enquanto o governo mostra o que faz, quanto faz, onde
e para quem fez, as oposições, em geral, limitam-se a reclamar do que não tenha
sido feito e a oferecer promessas. O oficialismo, nem que por inércia, é
notícia diária, propaganda em sentido extenso, espécie de prestação de contas
homeopática. À oposição resta o malabarismo de seus jornais e órgãos de
divulgação para transformar o feito em mal feito e deflagrar o para-sorites
revelado por Paulo Henrique Amorim: o jornal inventa a notícia, a televisão
repercute, os parlamentares discutem e o jornal divulga e comenta. Aí a
televisão repercute e repete-se o ciclo, como clara de ovo batida, crescendo.
Se não há uma rede igualmente poderosa de divulgação capacitada a contrapor um
ciclo alternativo, o para-sorites oposicionista equivale a poderosa ferramenta
propagandística subliminar e, por ironia, com a ajuda dos parlamentares
governistas. Diabólico, mas surte efeitos.
Há um limite impossível de identificar quantitativamente
para a paciência do eleitorado em relação aos mal feitos de um governo. Nem
todo sorites oposicionista é eficaz, mas o antídoto não está na verdade que o
governo se disponha a restabelecer. Um boato faz estragos mesmo quando é
denunciado. São mecanismos de psicologia coletiva e individual ainda por serem
explicados, mas é possível que, mesmo informadas de que tal ou qual acusação
não tem fundamento, as pessoas tenham suas convicções abaladas por suspeitas. O
que era impoluto fica exposto à vigilância já comprometida, qualquer deslize e
o estrago será desproporcional. Uma forma de compensar a vantagem do governo,
seus supostos equívocos, mesmo se esclarecidos, dão lugar a conseqüências magníficas.
Na propaganda a verdade é secundária. Ainda que
desmascaradas, mentiras podem ser politicamente devastadoras. Ao se comprovar
que não havia nenhuma participação de familiares de Getulio Vargas no atentado
a Carlos Lacerda, em 1954, o presidente já se suicidara. Quanto a 1964,
cinqüenta anos depois, ainda estão sob escrutínio os motivos, condições e
atmosfera que dispararam e fizeram vitoriosa a sublevação de uma unidade
militarmente irrelevante. Não é exclusivamente com a verdade que um governo se
defende do sorites da oposição.
Reputação e carisma resultam de intrincado processo de
construção que envolve, fundamentalmente, coerência. Um partido respeitado está
vitalmente associado à previsão do que será capaz de fazer e do que em hipótese
alguma virá a fazer. De um Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), no pré-64,
jamais sairiam decisões contra aumentos salariais, por exemplo. Um partido no
governo possui sempre uma agenda ainda por ser cumprida, dependendo dos
desafios reais da política. As siglas partidárias de fortes raízes sociais
representam promissórias universais para imprevistos eventos futuros.
Não houve surpresa nem acusação de quebra de palavra
quando o governo de Fernando Henrique Cardoso deu início ao desmantelamento das
entidades produtivas estatais. Nem haveria, caso as oposições atuais vencessem
as eleições, quando os salários começassem a perder o poder de compra, o
desemprego aumentasse e a remodelação da infra-estrutura material da sociedade
fosse interrompida. Não precisam dizê-lo, seus apoiadores confiam na coerência
partidária.
Quanto mais sólidos a reputação e o carisma, menor a
capacidade destrutiva do sorites e boatos oposicionistas. Quanto mais coerente
um partido, mais sólida sua reputação e carisma. Em cada eleição o que está
crucialmente em jogo é este caráter de promissória universal assinada por um
partido, cuja aceitação na praça depende de sua reputação e carisma, ou seja,
de sua coerência. É esta riqueza intangível dos partidos no governo que as
oposições buscam sacudir, intimidando, primeiro, os eleitores por assim dizer
periféricos, aliados, do partido líder. Depois, buscando reduzir à paralisia, à
inação, os apoiadores históricos da sigla. Em certos contextos, cada voto nulo
ou em branco é um voto na oposição, uma recusa à promissória oficial.
Não há, no momento atual, dúvida bem fundada sobre o
desempenho do governo. Declarações negativas em pesquisas são conjunturais,
fruto, em parte se apresentam encorpadas o tanto quanto requerido por uma
indiscutível vitória nas urnas. Já quanto à disposição do governo para
perder... este parece sofrer de um soluço a cada, da operação do sorites
oposicionista sem contestação eficiente. Mas há indiscutivelmente debates
quanto às versões. No ambiente lusco-fusco das versões a imagem do governo
aparece imprecisa e hesitante. É aí que se disputam reputação e carisma, crença
na força preditiva das siglas, convicção que antecede o comportamento. Por ora
as oposições não dia.
14/04/2014 - Copyleft
O politicídio contra o PT
O escritor e jornalista Bernardo Kucinski, autor do premiado 'K', enxerga uma mobilização em marcha para erradicar o PT da sociedade brasileira.
A ideia de que só existe uma coisa a fazer em termos de política econômica– ‘a coisa certa’—é um daqueles mantras com os quais o conservadorismo elide as escolhas e conflitos inerentes à luta pelo desenvolvimento.
O ardil para desautorizar a discussão do que importa –desenvolvimento para quem, desenvolvimento para o quê e desenvolvimento como?-- passa pela desqualificação moral do adversário.
A criminalização do agente contamina sua agenda.
O escritor e jornalista Bernardo Kucinski –autor do premiado ‘K’, romance apontado como uma das grandes vozes do ciclo ditatorial brasileiro-- resgata o termo ‘politicídio’ para expressar o espanto com o que se passa no país.
Politicídio, grosso modo, é o extermínio de uma comunidade política.
Kucinski enxerga uma mobilização em marcha para exterminar o PT da sociedade brasileira, a começar pela sua presença no imaginário da população.
A aspiração não é nova nas fileiras conservadoras. Em 2005, já se preconizava livrar o país ‘ dessa raça pelos próximos trinta anos’.
Jorge Bornhausen, autor da frase, reúne credenciais e determinação para levar adiante seu intento. Hoje ele os exercita na articulação da campanha de Eduardo Campos e Marina Silva.
A verdadeira novidade é a forma passiva como um pedaço da própria intelectualidade progressista passou a reagir diante dessa renovada determinação de exterminar o PT da vida política nacional.
Doze anos de presença do partido no aparelho de Estado, sem maioria no Congresso, por conta do estilhaçamento intrínseco ao sistema político , explicam um pedaço do desencanto.
O ex-ministro Franklin Martins, em entrevista nesta página, resumiu em uma frase a raiz da desilusão: ‘o PT elege o presidente da República há três eleições e não elege 20% dos deputados federais (...) Se não se resolver isso, teremos uma crise permanente e o discurso de que o Brasil não tem mesmo jeito só se fortalecerá’.
Coube a Maria Inês Nassif, em coluna também nesta página (leia: ‘Como um parlamentar adquire poder de chantagem?) debulhar o mecanismo através do qual o sistema de financiamento de campanha alimenta a chantagem do Congresso contra o Executivo e delega a “pessoas com tão pouco senso público credenciais para nomear ministros ou diretores de estatais”.
O politicídio contra o PT faz o resto ao descarregar nos erros do partido –que não são poucos-- a tragédia da democracia brasileira.
Uma inestimável contribuição à chacina foi providenciada pelas togas do STF ao sancionarem uma leitura rasa, indigente, das distorções implícitas à construção de maiorias parlamentares na esfera federal.
Espetar no coração do ex-ministro José Dirceu a indevida paternidade --‘chefe de quadrilha’-- pela teia que restringe a soberania do voto é o ponto alto da asfixia do esclarecimento pelo politicídio contra o PT.
O passo seguinte do roteiro conservador é estender a desqualificação do partido aos resultados do governo Dilma na economia.
A transfusão é indispensável para emprestar aromas de pertinência –‘fazer a coisa certa’-- ao lacto purga que o PSDB tem para oferecer às urnas de outubro: retomar aquilo que iniciou nos anos 90, o desmonte completo do Estado brasileiro.
A prostração de uma parte da intelectualidade progressista diante dessa manobra subtrai da sociedade uma de suas importantes sirenes de alerta quando a tempestade congestiona o horizonte.
Por trás das ideias, melhor dizendo, à frente delas, caminham os interesses.
Cortar a ‘gastança’, por exemplo, é a marca-fantasia que reveste a intenção de destroçar o pouco da capacidade de fazer política pública restaurada na última década.
Cortar a ‘gastança’, por exemplo, é a marca-fantasia que reveste a intenção de destroçar o pouco da capacidade de fazer política pública restaurada na última década.
Subjacente à panacéia do contracionismo-expansionista (destruir o Estado para a abrir espaço ao crescimento privado) existe um peculato histórico.
É justamente ele que está na origem de boa parte dos impasses enfrentados pelo desenvolvimento brasileiro nos dias que correm.
(Para ler completo, clique AQUI)
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Lembranças da mídia "esquecida" pela ditadura
Fórum
[Paulo Juris]
13 de Abril de 2014
Dono
da Ecoglobal mente em depoimento à Polícia Federal
O Sr. Vladimir
Magalhães Silveira, mentiu em relação ao meu nome, na Operação Lava Jato.
A pedido do
Diretor da Jaraguá, Sr. Pedro Storti, trabalhei por vários meses organizando a
Ecoglobal, que seria adquirida pela Jaraguá.
Organizamos a
empresa, que na época estava sem seu cadastro regularizado na Petrobras.
Fizemos o Registro de Engenheiro Químico Responsável no Conselho Regional de
Química, acompanhamos a inspeção, tiramos a empresa da nota zero de SMS e
elaboramos os procedimentos, para uma nota que fosse viável a assinatura do
Contrato na Petrobras; fornecemos e acompanhamos a regularização da empresa,
quanto a certidões negativas, pois estava com certidões vencidas, criamos
critérios para avaliação de qualidade, indicamos os procedimentos para abertura
de filial nos EUA, em conformidade com a Receita Federal, etc...
Foram
dezenas de trabalhos efetuados, para facilitar a compra da Ecoglobal pela
Jaraguá, transformando a mesma em uma empresa, com seus processos de gestão,
procedimentos técnicos e legais, absolutamente compatível as exigências da
Petrobras.
Todos os fatos
estão relatados e documentados de posse da Polícia Federal.
O dono da
Ecoglobal está mentindo quando afirma que eu seria emissário da proposta feita
pelo Sr. Paulo Roberto Costa. Participei sim, de reuniões com o intuito da
venda, com o Presidente da Jaraguá, Wagner Othero, seu Vice Presidente Nasareno
das Neves e o Sr. Pedro Storti.
Questionei o Sr.
Pedro Storti em relação a oferecer a empresa à outros grupos de investidores,
visto ele ser Diretor da Jaraguá e, eu não considerar esta atitude ética. A
partir deste episódio, fui excluído de toda e qualquer informação, assim como
passaram a não mais atender meus telefonemas.
Tudo que estou
afirmando está amplamente documentado, entregue a Polícia Federal, assim como
estou disponibilizando minha conta bancária, minhas declarações de Imposto de
Renda, minhas contas de e-mails e tudo que for necessário para desfazer esta
farsa montada, ainda não sei com que intuito final.
Em minha última
reunião com o Sr. Vladimir, quando tentei cobrar meus honorários por serviços
prestados, e não pagos nem por ele ou a Jaraguá, Empresa que já estou acionando
na justiça. Durante a reunião, tive uma séria discussão, onde ao final da
mesma, este me ameaçou, dizendo que tem dinheiro e força política; e que eu
iria me arrepender por dizer que ele era mentiroso e trambiqueiro. A discussão
foi tão acalorada que ao sair da sala de reuniões da Ecoglobal, vários
funcionários estavam assustados na escadaria, o que pode ser confirmado por
eles.
Presumo que o
Sr. Vladimir, colocou meu nome nesta” sujeirada”, como vingança, por ter dito
uma série de verdades, que feriram seu ego, ou como “boi de piranha”, para
desviar o foco das investigações, para poder se capitalizar a qualquer custo,
nos 52 milhões de equipamentos que terá de adquirir, para prosseguir na
formatação do contrato ganho na Petrobras.
Assim como eu,
vários profissionais da área técnica, que ajudaram a elaboração da proposta
para o certame, foram alijados do processo e o Sr. Vladimir não pagou o tratado
e combinado.
Fui lesado pelo
Diretor da Jaraguá Pedro Storti, assim como pelo dono da Ecoglobal Ambiental,
Vladimir Magalhães Silveira. Acreditei em falsas promessas que receberia minha
remuneração, e por mais de um ano todo de trabalho, pagaram apenas R$
4.000,00 e uma conta telefônica de cerca de 500 Reais.
Jogaram meu nome
na lama, talvez sabendo que eu não teria condições financeiras, de pagar a um
bom advogado e assim desviariam o foco dos verdadeiros envolvidos neste
processo.
Vivo de meu
trabalho, não participo de jogadas políticas, não sou amigo de infância de
nenhum Senador, não alugo mansões para suplentes de Senador defronte as praias
de Maceió, apenas sou mais uma vítima em uma calúnia e mentira criada pelo
Sr. Vladimir.
O Sr. Vladimir
afirma que foi preso político, mas que foi liberado dos porões da ditadura em
menos de 24 horas.
Nunca ouvi
relato deste tipo; liberado sem interrogatório, pressão ou tortura.
Talvez algum
General amigo, ou por influência política, financeira, ou foi solto por delação
de seus companheiros.
Não conheço
Paris, muito menos poderia passar finais de semana, tomando champanhe Cristal,
no apartamento que dividiria com meu irmão (Eu sou filho único). Muito menos
convidando Advogadas que tentariam um acordo amigável com uma bailarina, mãe de
sua filha pequena, fruto de uma relação extra conjugal, a passar um final de
semana em Paris.
Meu convívio com
o Vladimir, foi bastante próximo, tendo frequentado seu apartamento de frente
para o mar, na Praia do Pecado em Macaé, por diversas ocasiões. Não creio que
sua filha Clara vá desmentir. Sempre tentando ajudar a ele e sua empresa,
acabei em uma situação de não saber o que será o amanhã.
Quando soube na
sexta-feira à noite, da vinculação de meu nome pela imprensa, imediatamente
redigi uma carta a Polícia Federal, colocando-me a inteira disposição. Cheguei
na sede da Polícia Federal de Macaé a uma hora da manhã (12/4), bati na porta
de vidro, estava fechada. Não atenderam. Fiquei a noite toda, aguardando até as
8:00 horas da manhã, quando o Agente Lando disse que não poderia receber minha
declaração, orientando o meu comparecimento na segunda pela manhã.
Jamais tive
contato pessoal, por e-mail ou telefônico com o ex Diretor da Petrobras, Paulo
Roberto Costa. Jamais tinha ouvido falar do nome do Sr. Alberto Youssef;
tendo ouvido este nome, da boca do Sr. Vladimir, quando participei a convite de
uma reunião do Sr. Pedro Storti, no Hotel Guanabara, enquanto este ainda era
Diretor da Jaraguá Equipamentos, ao qual eu estava subordinado.
Reitero a
afirmação de não conhecer o Sr. Paulo Roberto Costa, o Sr. Alberto Youssef ou
qualquer pessoa das empresas que fizeram a segunda proposta de aquisição da
Ecoglobal Ambiental, amplamente divulgado pela imprensa.
Dando veracidade
a esta declaração assino abaixo.
Macaé, 13 de
abril de 2014.
(Para ler declaração, clique AQUI)
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(Para ler completo, clique AQUI)
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Facebookada:
O esquema montado por grandes grupos, banqueiros, capital internacional, etc, para derrotar Dilma não é leve e nem é para ser desprezado. A presidente tem escorregado, aposta em políticas sociais, mas ignora o poder da mídia a serviço dessa gente. Vão dizer que foi assim com Lula. Não há como comparar um e outro. A primeira análise correta do chamado "volta Lula" foi feita pelo jornalista Élio Gaspari em sua coluna no jornal FOLHA DE SÃO PAULO. Gaspari é um jornalista independente como Jânio de Freitas, não importa sua posição, já integrou no passado os quadros do PCB, mas não é um jornalista de direita. O artigo, a despeito das várias críticas que sempre fez a Lula soa quase como um apelo à volta do ex-presidente, a medida que trata a oposição como lixo político, ou seja um emaranhado de coisa nenhuma e embora não diga explicitamente, as entrelinhas sinalizam que os dois candidatos de oposição não têm programa e não sabem o que fazer com o País. E pergunta, por que o PT vai deixar no banco seu melhor atleta?
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA
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