sábado, 15 de junho de 2013

Assaz Atroz Reproduções apresenta: Coquetel Molotov à Trolha e Estacão

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13/06/2013 - 03h30


Editorial: Retomar a Paulista

Oito policiais militares e um número desconhecido de manifestantes feridos, 87 ônibus danificados, R$ 100 mil de prejuízos em estações de metrô e milhões de paulistanos reféns do trânsito. Eis o saldo do terceiro protesto do Movimento Passe Livre (MPL), que se vangloria de parar São Paulo --e chega perto demais de consegui-lo.
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É hora de pôr um ponto final nisso. Prefeitura [AA: Leia-se "Governo do Estado] e Polícia Militar precisam fazer valer as restrições já existentes para protestos na avenida Paulista, em cujas imediações estão sete grandes hospitais.


Chegou a hora do basta

13 de junho de 2013 | 2h 08

A PM agiu com moderação [AA: Leia-se "Polícia ditabranda"], ao contrário do que disseram os manifestantes, que a acusaram de truculência para justificar os seus atos de vandalismo. Num episódio em que isso ficou bem claro, um PM que se afastou dos companheiros, nas proximidades da Praça da Sé, quase foi linchado por manifestantes que tentava conter. Chegou a sacar a arma para se defender, mas felizmente não atirou.



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PIG sente gostinho de 64


Serra e Alckmin se alternam mas nada muda. Não sabem o que fazer com o povão. Não é da natureza dos tucanos olhar para a população como um todo. São elitistas desde o próprio DNA. Mantém uma polícia troglodita, descendente da polícia da ditadura, que grita por eles quando é preciso. Enfrentam o que lhes foge de controle ou o que lhes parece incompreensível, na base da porrada. Satisfazem assim, aquele eleitor mais careta, conservador, que não usa ou necessita de serviços públicos e que considera o povão intruso em sua cidade.

(Enviado a esta nossa Agência Assaz Atroz pelo autor, a título de colaboração. Clique no título e leia artigo completo)
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To Remember
(Clique na imagem para ler ampliada)

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No...


14 DE JUNHO DE 2013 - 18H00 


Baba, Ouriço e Mancha conversavam, já passava das duas da matina, a temperatura naquele alojamento provavelmente atingira o pico das madrugadas calorentas daquele verão. Os pernilongos faziam a festa na pele dos outros adolescentes que dormiam amontoados, disputando pequenos espaços de um ambiente superlotado. O forte odor de suor misturava-se ao mau cheiro dos dejetos que transbordavam das latrinas.
Baba, 15 anos de idade, Ouriço, também 15, e Mancha, que já completara 16, são filhos de Ninguém, Não-Se-Sabe e Já-Morreu ― não respectivamente, pois qualquer dessas paternidades pode ser atribuída a qual dos três se apresente, sem distinção. Na verdade, Baba e Mancha são irmãos pela sorte em comum, quer dizer, pelo mesmo azar, o de terem nascido sob o estigma dos dois pês: pretos e pobres. Ouriço, apesar de branco, é da família pela segunda via.

Quanto aos apelidos, Baba não sabe ao certo qual a origem do seu. Diz que o chamam assim desde muito pequeno, no orfanato onde viveu até os doze anos. "Lá até as freiras me chamavam de Baba”. Ouriço é assim conhecido devido ao seu cabelo tipo escovinha, eriçado. No caso do Mancha, pode-se facilmente identificar a origem do seu apelido: uma mancha cutânea, avermelhada, congênita, cobre parte do seu pescoço e do lado esquerdo do rosto; parece uma inflamação por queimadura com água fervente. Quando os colegas lhe perguntam "O que foi isso?", a resposta depende do seu estado de espírito, mas quase sempre responde: "Foi um chupão da tua irmã".

Além do calor, àquela hora estavam famintos. O jantar (uma sopa de legumes e um pãozinho francês) fora servido às seis da tarde; desde então, nem água.

(Clique no título e leia completo no Portal Vermelho)

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Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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