Após inauguração de porto, Dilma se reúne com Fidel Castro em Havana
Na Semana Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, a Repórter Brasil, a Comissão Pastoral da Terra e a Walk Free lançam campanha de alerta para ações de parlamentares ruralistas que podem descaracterizar o que é escravidão e enfraquecer seu combate.
No final do ano passado, a Bancada Ruralista condicionou a aprovação da PEC do Trabalho Escravo a mudanças na legislação, o que pode causar grave retrocesso no combate à escravidão no país. Preparamos um especial detalhando tais ações, com peças para compartilhamento nas redes sociais. Informe-se, denuncie, compartilhe e junte-se à mobilização nacional para denunciar tais manobras.
Clique aqui para assinar o abaixo-assinado que organizamos. |
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De nosso leitor correspondente José Tarcísio Barbosa:
Engenheiro agrônomo, MSc. em Fitoctenia, escritor, professor de português, com mais de 20 anos de experiência, faz revisão de texto a três reais por página. Tarcísio:31.9965.2362/3891.3475 - jtbarbosa500@yahoo.com.br
Professora de inglês, com curso nos EUA, faz tradução inglês/português e vice-versa a vinte e cinco reais por página e transcrição a R$150,00 por hora. Suely: 33.9962.6463/3321.6463 - suely_mr@hotmail.com
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No blog da redecastorphoto...
Sobe a temperatura da guerra de propaganda
24-26/1/2014, [*] Shamus Cooke, Counterpunch
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
Abertura da Conferência Genebra-2 em Montreux, Suiça (22/1/2014) |
A máquina jornalística de espalhar mentiras está outra vez trabalhando em alta rotação, perfeitamente cronometrada para acompanhar as conversações de paz para a Síria chamadas “Genebra-2”, embora aconteçam em Montreux. As mentiras são necessárias para garantir que o governo Obama continue a jogar com as cartas que esconde na manga, nas conversações, as quais não estão sendo conduzidas para gerar paz alguma, mas, isso sim, para que levem ao sucesso o plano de “mudança de regime” do governo Obama para a Síria.
Aqui, listo as três principais mentiras que se espalham pelo mundo graças à contribuição da empresa-imprensa ocidental e de seus jornalistas e “especialistas” empregados, sobre as conversações de “Genebra-2”.
Mentira 1: A saída do presidente Bashar al-Assad do governo sírio teria sido “precondição” discutida e aprovada em Genebra-1, para Genebra-2.
Essa informação tem sido repetida pelo governo Obama e pelos veículos da imprensa-empresa ocidental. É total mentira. Sem nenhum fundamento. O governo Obama inventou que essa “precondição” teria sido registrada no “Comunicado de Genebra”, que foi um mapa do caminho redigido para orientar as conversações de paz de Genebra-2, discutido e aceito por alguns dos principais envolvidos nas negociações, inclusive pela Rússia.
O Comunicado fala, sim, de uma transição política negociada, mas NÃO diz, em lugar algum, que essa transição não poderia incluir o presidente Assad (e qualquer cláusula dessa natureza teria sido imediatamente rejeitada pela Rússia).
A verdade é que, sim, o Comunicado de Genebra inclui a seguinte cláusula:
“[um governo de transição] poderá incluir membros do atual governo sírio e da oposição, além de outros grupos; e terá de ser constituído por consentimento mútuo”.
Bashar al-Assad saúda a multidão na saída do palácio presidencial em Beirute em 12/1/2014 |
Nada, em local algum daquele documento, menciona ou implica diretamente o presidente Assad.
Recentemente, o Los Angeles Times pisou fora da linha e expôs, clara e completamente a mentira:
“[John] Kerry tem citado repetidas vezes o “Comunicado de Genebra”, espécie de mapa do caminho redigido em junho de 2012, durante reunião organizada pela ONU. Mas esse documento absolutamente não exige a saída de Assad”.
A incansável repetição dessa mentira, pelo governo Obama, só provoca divisões e dificuldades para o processo de paz, enquanto vai minando qualquer chance de alcançar-se alguma paz.
O governo Obama tem batido o pé a respeito dessa pré-condição “Assad tem de sair”, porque sabe que, em eleições limpas, livres e justas que se disputem na Síria – como parte de um “processo transicional” apoiado pela ONU – o presidente Assad será, praticamente com certeza, reeleito. Esse é o resultado da união de várias minorias étnicas e religiosas sírias no apoio ao presidente, apoio cada vez mais assumido e declarado, desde que começaram a testemunhar as atrocidades sectárias diárias cometidas por “rebeldes” apoiados pelos EUA (atrocidades que a imprensa-empresa dos EUA existe para fazer ignorar e impedir de ver).
Assad provavelmente será eleito, se houver eleições, dado que simplesmente não há qualquer outro nome, no governo ou na oposição, que se compare a ele no reconhecimento que merece dos sírios e na popularidade. Os “rebeldes” apoiados pelos EUA que estão fazendo guerra contra a Síria fortaleceram a imagem política do presidente Assad – mas essa é informação que ninguém jamais obterá da imprensa-empresa ocidental, monoliticamente contra os sírios.
“Exigir” a saída de Assad tampouco tem qualquer sentido, se se considera a situação em campo. Os “rebeldes” apoiados pelos EUA jamais conseguiram controlar mais que uma única cidade síria, de nome Raqaa, a qual é dominada pela al-Qaeda e governada sob uma interpretação à moda dos Talibã da lei islâmica, e que inclui, dentre outros, o banimento de qualquer tipo de música. Os “rebeldes” não têm poder em campo que os autorize a exigir seja o que for, muito menos que “Assad tem de sair”.
Mentira 2: As milícias “rebeldes” apoiadas pelos EUA seriam grupos terroristas islamistas “moderados”
O simples fato de alguém dizer publicamente tal absurdo, sem provocar gargalhadas, é prova do grande sucesso da propaganda que se faz pela empresa-imprensa jornalística ocidental. A narrativa jornalística ocidental pinta os rebeldes financiados pelos EUA como “bons”, em luta contra, ao mesmo tempo, o governo sírio e os “maus” rebeldes associados à al-Qaeda.
Frente al-Nusra "rebelde" na Síria, note a bandeira da al--Qaeda à direita da foto |
Mas os tais “bons” terroristas que integram a Frente Islâmica apoiada pelos EUA partilham a mesma visão quanto ao futuro da Síria que os rebeldes da al-Qaeda: todos defendem uma versão fundamentalista da lei da Xaria, segundo a qual as mulheres vivem praticamente em prisão domiciliar e minorias religiosas são cidadãos de segunda classe (grupos muçulmanos não sunitas seriam massacrados na Síria, como já estão sendo, nas áreas das quais o governo sírio ainda não conseguiu varrer os terroristas – mais um fato minimizado ou apagado do noticiário pela imprensa-empresa jornalística ocidental).
A mentira sobre os “rebeldes moderados” foi também exposta recentemente, quando um alto comandante da mais poderosa das milícias em guerra contra o governo sírio, o grupo Ahrar al Sham, integrante da Frente Islamista e apoiado pelos EUA, declarou que seu grupo é o único “verdadeiro” representante da al-Qaeda na Síria.
(Para ler matéria completa, clique no título)
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA
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