domingo, 5 de janeiro de 2014

Professor Bessa volta a falar do que muito entende: coisas de índios e indiotas --- Arthur Poerner objetivo --- O que é Koyaanisqatsi? --- Saudades do Velho (do) Pasca

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A KATIA ABREU DE CUECAS



Demétrio Magnoli, doutor em Geografia, nunca pisou o chão da aldeia Tenharimem Humaitá, sul do Amazonas, invadida neste natal por madeireiros e outros bichos ferozes. Nunca cheirou carne moqueada de anta cozida no leite de castanha, nem saboreou essa iguaria refinada da culinária Kagwahiva. Jamais ouviu narrativas, poesia ou o som melodioso da flauta Yrerua tocada na Casa Ritual - a Ôga Tymãnu Torywa Ropira. Nem assistiu a festa tradicional - o Mboatava. Para falar a verdade, ele nunca viu um índio Tenharimem toda sua vida, nem nu, nem de tanga ou em traje a rigor. Nunca.
Não sabe o que perdeu. Não importa. O papa também nunca esteve no inferno, nem viu o diabo chupando manga, mas discorre sobre o tema. Desta forma, Magnoli se sentiu à vontade para escrever, na quinta feira, A Guerra do Gentio, no Globo (02/01), no qual comenta o recente conflito, numa área que desconhece e dá palpites sobre a identidade de índios, que nunca viu. Quando a gente carece de experiência e de vivência pessoal, procura as fontes ou quem estudou o assunto. O papa, por exemplo, lê a Bíblia e os teólogos. O que leu Magnoli sobre os Tenharim?  
Nada de consistente. Muita gente boa escreveu sobre eles, com uma reconhecida produção etnográfica. Nimuendaju descreveu os Parintintin, com quem conviveu nos anos 1920, no rio Madeira. O gringo Waud Kracke redigiu a tese na Universidade de Chicago, nos anos 1970, depois de gravar os cantos e narrativas na língua Kagwahiva, que aprendeu a falar. Miguel Angel Menéndez viajou pelo Tapajós para a tese de doutorado na USP, no final dos anos 1980. Edmundo Peggion fez uma etnografia dos Tenharim e defendeu sua tese sobre a organização Kagwahiva, na USP, publicada em 2011.
Cacique motoqueiro
O geógrafo Magnoli, formado também pela USP, nem seu souza. Ignora-os, assim como desconhece a documentação dos arquivos. Menciona os jesuítas e o ciclo da borracha, sem apoio de qualquer fonte histórica. Não consultou na Biblioteca de Évora o manuscrito de Manoel Ferreyra, que percorreu a região em meados do séc. XVIII. Para isso, nem precisa viajar a Portugal. Basta ir ao Museu do Índio, no Rio, onde estão também microfilmes de relatórios do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) dos anos 1920-30 redigidos pelo inspetor Bento Lemos, que fornece dados históricos sobre os Tenharim e outros povos Kagwahiva, conhecidos até 1920 pelo nome genérico de Parintintin.
Ou seja, o cara não pesquisou nos arquivos, não leu os antropólogos, nunca ouviu um Tenharim, mas usa a página nobre de um jornal de circulação nacional para cagar regras - essa é a expressão - sobre os Kagwahiva. Pontifica sobre eles num texto que pretende ser infalível como uma encíclica. Insinua que a morte de Ivan Tenharim, na estrada, foi acidente de trânsito como quer a polícia, e não assassinado em uma emboscada como afirmam os índios. Aliás, segundo ele, o "cacique motoqueiro" nem índio é. Rouba-lhe a identidade depois de morto, falando urbi et orbe como o papa:
"O cacique motoqueiro dos Tenharim, as aldeias indígenas que vivem de rendas de pedágios clandestinos, os índios terena e guarani que cultivam melancias em “terras sagradas”para vendê-las no mercado não são “povos da floresta”, mas brasileiros pobres de origem indígena".
Demétrio dixit. Qual o critério que ele usa para do alto das suas tamancas trombetear quem é índio e quem não é? O mercado. Eis aí: o mercado opera o milagre da transfiguração de índios em 'brasileiros pobres'. Vendeu uma melancia? Então deixou de ser índio - afirma o contundente Magnoli. Sem o respaldo das ciências sociais, seu discurso deriva para o senso comum. E o senso comum, no caso, se chama Kátia Abreu, senadora, pecuarista e articulista do caderno Mercado da Folha de São Paulo, porta-voz do agronegócio.
Cartilha de Kátia
Magnoli reza pela cartilha de Katia Abreu, a quem segue como um cachorrinho a seu amo. Copia dela ipsis litterissem aspas, até a negação da identidade indígena. Só troca 'silvícola' por 'gentio', mas a 'matriz epistemológica' é a mesma: o interesse do agronegócio nas terras indígenas. Se a venda de uma melancia transforma o 'gentio' em 'brasileiro pobre', então a terra onde a plantou deixa de ser indígena e fica assim liberada para os donos da soja, da cana e do gado. Magnoli não questiona a terra concentrada em mãos de um único fazendeiro, mas o faz quando se trata de comunidades indígenas, manifestando maliciosamente fingida dúvida:
 “Muita terra para pouco índio”, diz uma sabedoria popular cada vez mais difundida, mesmo se equivocada" - escreve MagnoliQue 'sabedoria' é essa? Que 'popular' é esse? Quem difunde? Se é equivocada, porque ele e outros formadores de opinião espalham tal equívoco? Magnoli repete a mesma lenga-lenga da Katia Abreu - a terra é secundária, o que os índios, "necessitam é, sobretudo, de postos de saúde e escolas públicas". Critica o termo oficial "desintrusão" para descrever a remoção de todos os não índios das terras indígenas, porque não aceita chamá-los de "intrusos".
Uma vez mais reproduz o discurso de Kátia Abreu que igualmente não conhece os índios nem de vivência, nem de leitura ou pesquisa, mas também caga regras, que Magnoli copia e o leitor lê, comprando gato por lebre. Copia até o método - a "abreugrafia" - que consiste em dispensar o trabalho de campo e o contato direto com os índios, que nunca são ouvidos contrariando uma regra básica do jornalismo. Reforça preconceitos boçais e chega a ofender os índios quando reproduz acriticamente o discurso do "senso comum":
"Edvan Fritz, almoxarife, deu um passo conceitual adiante: “Eles [os índios]  vêm à cidade, enchem a cara, fazem baderna e fica por isso. Índio é protegido pelo governo que nem bicho, então tem de ficar no mato, não tem que viver em dois mundos, no nosso e no deles” - escreve Magnoli.
O outro lado
É isso que Magnoli transcreve. No entanto, o bom jornalismo manda ouvir o outro lado. Por que quando no "outro lado" estão os índios, quase nunca eles são ouvidos, mesmo quando são bilíngues e falam português? Duas excelentes jornalistas - Elaíze Farias e Kátia Brasil - publicaram no portal Amazônia Real, a entrevista do índio Ivanildo Tenharim, refugiado no quartel do Exército em Humaitá, depois da invasão à aldeia, onde ele dá a sua versão sobre os recentes ataques:
“Existem muitos madeireiros que têm raiva da gente porque eles não podem invadir a reserva para tirar madeira. Tempos atrás, com as operações da Funai e de outros órgãos, eles tiveram carros e tratores apreendidos e ficaram com mais raiva. O que eles fizeram foi aproveitar o momento para se unirem contra nós, se articulando com a população. Foram eles que bancaram o protesto de sexta-feira, quando invadiram as aldeias”.
A Polícia confirma as informações do índio: "Identificamos fazendeiros, madeireiros e funcionários tentando invadir a Terra Indígena Tenharim - declarou o tenente coronel Everton Cruz. A expedição punitiva que saiu de Apuí no dia 26 de dezembro contou com 29 caminhonetes "para fazer buscas aos três homens desaparecidos" - informou o delegado Robson Janes, que apontou também a presença de madeireiros e fazendeiros. Para a líder indígena Margarida Tenharim as acusações de que os três homens foram mortos por índios não tem provas: "É um absurdo. Não fazemos isso".    
Mas a voz dos índios não encontra eco no espaço do jornal gerenciado por Demétrio Magnoli, que aproveita para atacar Lula e o que chama de lulismo, responsáveis - segundo ele - pelos conflitos. Desrespeita, além disso, Dilma Rousseff, a quem denomina depreciativamente de "presidente de direito", em oposição a Lula que seria o  "presidente de facto". Seu ataque é tão rasteiro e primário que, lendo-o, dá vontade de votar na Dilma, mesmo sabendo de que Kátia Abreu faz parte de sua base aliada. Desconfio que se trata de propaganda subliminar.
Demétrio Magnoli, militante de esquerda do grupo trotskista Liberdade e Luta (LIBELU) nos anos 1980, não ouve o outro lado porque trocou de lado. Agora quem dá as cartas para ele é o agronegócio. Madalena arrependida, Demétrio Magnoli podia ser a Kátia Abreu de paletó e gravata, mas é a Kátia de cueca, que ficaria limpa se lavada nas águas ainda claras do igarapé Preto da aldeia Tenharim.
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José Ribamar Bessa FreireDoutor em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2003). É professor da Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-Rio), onde orienta pesquisas de mestrado e doutorado, e professor da UERJ, onde coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas da Faculdade de Educação. Ministra cursos de formação de professores indígenas em diferentes regiões do Brasil, assessorando a produção de material didático. Assina coluna no Diário do Amazonas  e mantém o blog Taqui Pra Ti . Colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.
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Koyaanisqatsi


...para os índios Hopi significa vida maluca; desintegrando; desequilibrada, um modo de ser que pede outra forma de vida 


e


Tomar uma sopa quente, fumegante, em uma noite fria. Colocar-se sob um lençol limpo, debaixo de um cobertor,  
   sob um teto. Há um prazer incomparável em momentos simples da vida, que não apreciamos somente quando
   desprezamos o que temos e ansiamos pelo que não temos.
"
   Shotaro Shimada 
excerto de
http://www.elpuercoespin.com.ar/2013/12/30/uruguay-mujica-basico-o-como-convivir-con-todo-aquello-que-se-detesta-por-antoni-traveria/

“...criar um mundo de felicidade com poucas coisas, sobriamente, viver leve, para não viver escravizado pela renovação permanente de uma febre de consumo que nos obriga a trabalhar, trabalhar e trabalhar para pagar contas que nunca terminam. Isto não é uma apologia da pobreza, é uma defesa da sobriedade, dos limites que você tem que se impor para lutar por sua liberdade.
Não é fácil conseguir essa liberdade.
Ser livre é ter tempo para fazer as coisas que nos motivam. Isto, aparentemente, parece tão simples, tão brutalmente simples, mas é o que na maioria das vezes esquecemos. Viver uma vida escravizada para comprar, comprar e comprar, elimina a liberdade de se estar com os amigos, de amar, de ir pescar (se você tem esse hobby). Que sei eu? Para ficar embaixo de uma árvore ...
Usamos o termo liberdade no sentido francês, muito grande, da revolução.
A liberdade deve ter os pés no chão.

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BLOGUE DO POERNER


QUINTA-FEIRA, 2 DE JANEIRO DE 2014

Falta de objetividade




 
Para Urariano/Os Amigos de 68
        Urariano, acho muito sensata a sua iniciativa conciliatória, dentro da melhor tradição do Nelson Mandela, seguramente a maior perda que a Humanidade sofreu em 2013. Inclusive, em nome da objetividade, porque não vi até agora sequer referência à questão do neocolonialismo, um problema real, que é o tema da postagem do Fernando, do Assaz Atroz; ao invés disso, temos a fofoca - desculpem, mas é o termo exato - a respeito de um problema que não existe, a discriminação contra judeus no Brasil. Sempre tive e tenho amigos dessa origem, inclusive um dos maiores dos meus setenta e quatro anos de vida, o escritor e jornalista Otto Maria Carpeaux, e jamais ouvi de algum deles qualquer queixa dessa ordem.

        O mesmo já não se aplica aos negros e às mulheres, cujos salários continuam discriminados, segundo dados recentes do IBGE, respectivamente, em relação aos brancos e aos homens.  Ou seja, apesar dos indiscutíveis avanços do nosso país no processo de democratização, ainda não foi superada esta clamorosa discriminação de cor e gênero. Diante disso, ficar repisando no caso da tal caricatura, se não for por obsessão fundamentalista ou de "ganhar a discussão", síndromes que a psicanálise pode resolver por terapia, e o candomblé, por sacudimento ou descarrego, é por desinformação ou, simplesmente, por falta do que fazer. É a minha conclusão, com a maior sinceridade e os melhores votos de saúde, paz, felicidade e sucesso a todos os companheiros e amigos de 68 do Arthur Poerner

Minha foto
Arthur José Poerner (1939), escritor, jornalista, professor e compositor carioca. Bacharel em Direito, com pós-graduação em Comunicação. Ex-presidente da Fundação Museu da Imagem e do Som (MIS) e do Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro. Ex-professor de Jornalismo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Participante ativo da resistência à ditadura militar, sobretudo no Correio da Manhã e no Pasquim, foi o mais jovem brasileiro a ter os direitos políticos suspensos por 10 anos, em 1966. Seu livro O poder jovem foi um dos primeiros 20 proibidos. Preso em 1970, obteve asilo político na Alemanha. Voltou em 1984 como editor político da TV Globo. É membro titular do Pen Clube do Brasil e do Conselho Deliberativo e da Comissão de Ética dos Meios de Comunicação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Condecorado, em 2000, com a Medalha de Mérito Pedro Ernesto, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, e, em 2005, com o Título de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro, da Assembléia Legislativa. Medalha Chico Mendes de Resistência 2010.
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Vudus querem notícias do Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe

Amado Assaz, peguei o milho e deixei aqui, prontinho. Mas esperneio.

É verdade que a bosta serve pra fazer estrume, mas... estrume 'ético'?! Estrume metido a democrático? Estrume metido a bom-moço?! Uma vida dedicada a PROCURAR E PRODUZIR bosta... pra fazer estrume?! Não. Mao não disse isso. O que ele disse foi que ATÉ o boi produz alguma coisa da qual a inteligência e a fome humanas sabem dar uso PRODUTIVO, a favor da vida, não como propaganda de estrume-em-si. 

Além do quê, Mao NÃO ESCREVEU: "Eu sou um monte de bosta. Me peguem e façam de mim, estrume." Não disse isso. Tampouco disse: a vida é só limões. Mas, zuzo bem, peguem os limões e façam limonadas. Não disse isso, conceda.

Mais uma coisa: não estamos estrilando contra você, os assazes e a ironia de vocês -- que é inteligente, talentosa, engraçada, violentíssima (em sentido grande, contra a corrente).

Estamos estrilando contra o que fazem os petistas: eles MUITO MAIS sabem escrever "eu sou um monte de bosta". PONTO. Parágrafo. 

O pressuposto, aí é que É (seria!) ÓBVIO que todos sabem que eles NÃO SÃO um monte de bosta. Ora bolas! Muita gente pensa, sim, que os petistas são um monte de bosta. É temeridade pôr em palavras o pensamento de muitos (CONTRA NÓS), porque se faz, POR ELES o serviço que nem ELES se atrevem a fazer. 

Você tem notícias do Jaguar? A última vez q ouvi falar dele, eram notícias de que estava doente.

Jaguar acerta sempre. Filho de romancista que sobrevive jornalista, é jornalista e não é romancista ou, sim, se pode dizer, é romancista fracassado. Kenén filho de dono de rede de televisão e jornais: é 'do marketing', quer dizer, não faz SEQUER televisão e jornalismo ruins; faz outra coisa, ainda MAIS abaixo, na ordem do fazer humano. Pai e mãe burgueses MATAM sempre. Podem não matar TUDO, mas matam MUITO.

O Jaguar acertou. 

Y sigue la lucha, que es longa y es mucha, kenén no tango "Uno".

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Prezados Vudus e Amadas Vuduas, noite passada, passeando descompassado no calçadão da Barra, dei de cara com seu Ventura, um velho  cearense, vendedor de canga na praia, morador de Rio das Pedras, avô de Hernesto Rêmuei dos Santos, um jovem que fez figuração no filme Cine Holliúdy. Seu Ventura me disse que o rapaz chegou aqui por esses dias e está hospedado em sua casa.

Conversa vai, conversa vem, ele falou: “Agora veja se pode um negócio desse: o minino trabalhou no cinema, diz até que é dos mais formoso que se vê, mas ainda não assistiu a fita”. “Mas esse filme está passando num shopping desses aí.” E ele: “Acontece que eu num vendi nada hoje, pois tava cum dor de cabeça, tomei um cachete e drumi o dia todim. Só agora dinoite peguei um bigu numa van que outro neto meu trabalha de cobradô e vim pra cá. A dor de cabeça vortou, prumode os catabi”. “É verdade, seu Ventura, disso eu entendo, pois também viajo de van e, quando ando na boleia, passo o tempo todo me segurando no tableau.” “Hein?!” “No tabeliê!” “Ah, sim, pensei que fosse noutra coisa!” “Tá me estranhando, seu Ventura?!” “Vote! Nem me fale uma coisa dessas!”

Sobre o Jaguar, a última notícia de fora que tive veio daí mesmo, de vocês, aquela sobre o câncer que ele está curando com steinhaeger. Mas estamos sempre dando notícias dele aqui por essas páginas. Na última edição, por exemplo, me lembrei dele porque, na matéria sobre o Jeremy Hammond, fala-se de paranoia, o que sempre me faz lembrar de uma das minhas cartas ao Pasquim, quando morava no Recife. Eu havia recomendado a paranoia como um comportamento que deveria ser experimentado por todo mundo. Acontece que eu saía daqueles estados paranoicos, analisava a situação e concluía que muito daquilo tinha fundamento. Daí eu ter recomendado. Mas o Jaguar estava mil anos cósmicos à minha frente, por isso copidescou a carta, cortando essa absurda recomendação. E mandou um recado contundente rebatendo uma babaquice que certo psicólogo com quem eu me relacionava havia dito. Nada demais, o cara só disse que a patota era “esquerda festiva”. O Jaguar ficou pê da vida! Sorte do cara que ele não falou isso pra ele numa das encostas do Pão de Açúcar nem num igarapé na Amazônia, senão, ó, ninguém mais teria notícia do coitado.

Ah, sim! Sobre o velho Mao, eu só queria dizer que falamos do que ele escreveu e não do que ele não escreveu.

Abraços aos Vudus e beijos para as Vuduas.
Editor-Assaz-Atroz-Chefe
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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