quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Por que odiamos o PT? --- Esquerda-acadêmica quer, além dos petistas, também os aliados do PT na Papuda --- Politicamente correto, mandamos: "Aqui, ó! Quenelle pra vocês, esquerda-ambígua!"

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Recebido por e-mail da rede de correspondentes de Hélder Câmara:

POR QUE EU ODEIO O PT?

Hugo Lapa  1.618 seguidores

Muitas pessoas perguntam porque eu tenho tanto ódio do PT. Odeio mesmo, muito, essa corja do PT.

Eis os motivos pelos quais eu odeio o PT:

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo o desemprego atingiu o menor taxa histórica, ficando em 4,6%. Quando o PT entrou no poder, o desemprego era de 13%. Em 10 anos houve um aumento de 65% do emprego no Brasil, segundo o IBGE. Trata-se de uma das menores taxas de desemprego do mundo. Odeio pobre tendo emprego.

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo o salário mínimo atingiu seu maior poder de compra desde 1979. O salário mínimo que antes valia 70 dólares, hoje em dia vale mais de 300 dólares. O poder de compra do salário mínimo aumenta a cada ano. É um absurdo essa gentalha ter mais dinheiro. Eu gosto da Dona Florinda.

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo eles construíram 18 novas universidades federais, como a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) em Mossoró (RN), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) Cruz das Almas (BA) e a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) Petrolina (PE), todas essas no nordeste. Isso implica em pobres terem mais acesso ao ensino superior gratuito de qualidade. Um absurdo!

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo eles criaram o PROUNI que já ofereceu 1 milhão e 200 mil bolsas para estudantes pobres em universidades privadas, sendo 69% dessas bolsas são integrais e os alunos não pagam nada para cursar o ensino superior. Agora eu tenho que ficar dividindo a minha faculdade privada com esse pessoal de baixa renda. Imagine que o filho da minha ex-empregada estuda comigo lá. Vê se pode isso!

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo eles criaram 214 escolas técnicas, enquanto que em toda a história do Brasil foram criadas 140 escolas técnicas. Bom mesmo era no governo anterior que não criou nenhuma escola técnica e ainda foi votada uma lei que impedia o surgimento de novas escolas técnicas. E esses petistas malditos ainda triplicaram os investimentos em educação nesses 10 anos, e tiveram a ousadia de aprovar 75% do fundo social do pré-sal para a educação. Tem que trucidar esses petistas!

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo eles baixaram a conta de luz de todos os brasileiros, em 18% para residências e em até 32% para indústrias. Graças a esse absurdo, hoje o Brasil possui a quarta menor tarifa de energia elétrica do mundo. Ai que ódio!

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo eles criaram uma maldição chamada Bolsa Família. Esse programa atende quase 15 milhões de famílias e hoje são mais de 50 milhões de pessoas beneficiadas com a transferência de valores entre 70 a 300 reais mensais. Esse programa diminuiu a mortalidade infantil, ampliou a alimentação do povo e ajudou a colocar os filhos dos pobres na escola. Fiquei ainda mais bravo em saber que 75% dos beneficiários do programa trabalham e que cada 1 real transferido ao bolsa família acrescenta 1 real e 78 centavos à economia do país, segundo pesquisa. Além disso, mais de 1 milhão e 700 mil pessoas (12% do total) já deixaram o benefício voluntariamente por terem uma melhora em sua renda e desejarem que outras famílias tenham direito ao programa. Eta povinho chato esse brasileiro! E para completar, o bolsa família reduziu a miséria em 28% só em 2012. Que ódio desse PT!

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo eles criaram o Programa Mais Médicos, que já trouxe mais de 6000 médicos estrangeiros para atenderem a população pobre do Brasil que antes não tinha acesso a atendimento médico. Até abril de 2014 serão 13.000 médicos estrangeiros no Brasil, o que dará um cobertura médica a 46 milhões de pessoas pobres que moram nos rincões mais distantes do país. Agora a Dilma fala que pode trazer ainda mais médicos além dos 13.000 que estão chegando. E esse desgraçado desse PT ainda aumenta a verba da saúde de 33 bilhões para 100 bilhões, além de dobrar o número de vagas para médicos em universidades públicas. Estão certos os médicos brasileiros! Esse negócio de sair do conforto das grandes cidades para ir aos lugares pobres do país é coisa de médico cubano!

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo eles diminuíram a pobreza do Brasil. Somente no governo Lula a pobreza diminuiu em 50,6% de junho de 2003 a dezembro de 2010, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas). Agora o pobre aumentou seu poder de compra, pode andar de carro e de avião, e eu tenho que ficar dividindo o assento do meu vôo com o zé povinho farofeiro.

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo a desigualdade caiu ao menor nível de toda a história documentada, segundo o IPEA. O índice de Gini, que mede a desigualdade, foi de 0,527, o menor desde 1960. Por isso que tem tanto pobre passando a consumir mais e com uma vida melhor, que saco! Mal dá para andar no shopping em paz!

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo eles criaram o Luz para Todos. Um programa nacional que investiu pesado em estruturas elétricas para populações de baixa renda, levando eletricidade para mais de 15 milhões de pessoas. Hoje em dia quase não existem mais brasileiros sem acesso a energia. Esse programa ajudou as populações que moram nos locais mais distantes e pobres do país a usar a energia elétrica para eletrodomésticos, para aumentar a produção do seu trabalho e outras utilidades. E o que me interessa se pobre lá longe tem luz? O lampião não funcionava direitinho?

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo eles criaram o PRONATEC, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, que ampliou a oferta de cursos profissionalizantes no país para pessoas pobres. Até hoje o Pronatec está levando cursos profissionalizantes gratuitos a cerca de 700 mil pessoas de baixa renda, e são estimadas 1 milhão de vagas preenchidas em cursos até dezembro de 2014. É de deixar qualquer burguês com raiva!

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo eles criaram o Minha Casa, Minha Vida, um programa social que já contratou mais de 3 milhões de casas para pessoas de baixa renda poderem morar. Dessas 3 milhões, mais de 1,4 milhão de moradias já foram entregues para os pobres. Não satisfeito, o PT criou o Minha Casa Melhor, que permite os pobres beneficiários do Minha Casa Minha Vida comprarem móveis e eletrodomésticos para sua nova casa com um cartão dado pelo governo, com juros mínimos e prazos longos. Não é uma sacanagem isso?

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo eles criaram o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O PAC já investiu o montante de 665 bilhões em obras de infraestrutura no Brasil, fazendo do Brasil um dos países que mais possuem obras em andamento do mundo. O PAC gerou um grande número de empregos no país, e esse foi um dos fatores da diminuição do desemprego. O volume de investimentos do PAC também provocou efeitos positivos na economia, ajudando no crescimento e desenvolvimento do país, além de permitir a construção de obras importantíssimas em várias áreas diferentes. Não é de se ranger os dentes?

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo eles conseguiram controlar a inflação mais do que o governo anterior. A inflação média nos 8 anos de governo FHC foi de 9,1%, enquanto a inflação média dos 8 anos de governo Lula foram de 5,7%. A Dilma ainda completou esse quadro com a desoneração total dos produtos da cesta básica. Não quero nem falar mais disso!

Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo eles conseguiram acumular um montante de 378 bilhões de reservas internacionais. No governo anterior o Brasil tinha apenas 37,8 bilhões de reservas, o que tornava o país mais vulnerável a crises internacionais. Ou seja, em 10 anos o PT aumentou em 10 vezes as reservas internacionais do Brasil. Isso melhora a visão de investidores externos e aumenta a confiança no país. Eu preferia quando o FMI ditava nossa política econômica!


Eu odeio o PT porque em 10 anos de governo eles criaram o projeto Farmácia Popular, em 2004, que vende mais de 100 medicamentos a preço de custo para populações de baixa renda. Existem quase 600 unidades de Farmácias Populares no Brasil onde os medicamentos são vendidos a até 10% do valor do medicamento nas farmácias normais. Por exemplo, se um medicamento custa 100 reais ele pode ser vendido a até 10 reais numa farmácia popular. Medicamentos mais baratos para os pobres me deixa bem irritado!
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Toffoli nega recurso e mantém veto a salários acima do teto


01 janeiro 2014

Mariana Jungmann, Agência Brasil

'O ministro do Supremo Tribunal Federal Antonio Dias Toffoli indeferiu o pedido de liminar feito pelo Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindilegis) para que os funcionários do Senado que receberam salários acima do teto do funcionalismo público não precisassem devolver o dinheiro pago a mais.

O sindicato acionou o Supremo depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou o corte dos salários que extrapolassem o teto constitucional e a devolução dos valores recebidos a mais. Assim que a decisão foi proferida, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), repassou a ordem para que ela fosse cumprida pela diretoria-geral, o que fez com que o Sindilegis entrasse com o mandato de segurança.

O ministro Toffoli entendeu que não há risco de lesão grave e de difícil reparação para os servidores do Senado, enquanto aguardam o julgamento do mérito da ação na qual pedem revisão da decisão do TCU. Na opinião do ministro, há sim o risco inverso, de que os cofres públicos sejam lesados, caso o pagamento continue ocorrendo enquanto o assunto não é esgotado no Supremo.

O Sindilegis alega que os pagamentos de horas extras e pelo exercício de funções comissionadas não devem contar para o teto constitucional, bem como as verbas de natureza alimentar. Além disso, o sindicato reclama que outras decisões semelhantes do TCU para corte de salários acima do teto constitucional de funcionários da Câmara dos Deputados não incluíram a devolução dos valores recebidos a mais.

O teto do funcionalismo público obedece a limite equivalente aos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que atualmente é R$ 28.059,028. No entanto, alguns funcionários do Legislativo acabam ganhando muito acima desse valor por acumularem verbas e benefícios ao salário."

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PressAA: Para esquerda acadêmica, não basta Renan ressarcir despesas de uso de jatinho da FAB, caso a legislação indique possível irregularidade de uso da aeronave. Querem que ele seja julgado, condenado e vá fazer companhia a Dirceu, Genoino e Delúbio na Papuda. Acreditamos que o ministro-presidente do STF Joaquim Barbosa vai considerar improcedente a acusação. Tentamos contato com a assessoria do ministro JB através da produção do programa Caldeirão do Huck, porém as ligações não puderam ser completadas devido a possível pane na rede. Só dava Pig! Pig! Pig!...

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 JORGE VIANA VIROU GRÃO DE MILHO NO PAPO DO PRESIDENTE DO SENADO


Por pouco o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-vixe, vixe!), não foi preso. Escapou por um triz. Na véspera de natal, ele fez um pronunciamento em cadeia nacional. Se fosse na cadeia nacional, estaria até agora trancafiado no Presídio da Papuda, em vez de ficar usando a rede de rádio e televisão em beneficio próprio. A simples contração da preposição com o artigo definido mudaria os destinos do país. O Brasil seria outro.

O discurso delirante do Renan, que durou apenas cinco minutos, foi suficiente para traçar um retrato da vida política brasileira e mostrar o grão de milho no papo da galinha. Mas quem não confrontou o dito com o feito, o discurso com a realidade, não entendeu bulhufas. Com a defesa verbal da decência, da moralidade e da transparência, Renan estava debochando de todos nós?

Quem ouviu e compreendeu o cinismo atroz de Renan foram os surdos, graças à Thamsanga Jantjie, aquele intérprete que atuou no funeral de Mandela e que foi convidado pelo Taquiprati para traduzir Renán na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

(...)

Dias antes desta apresentação em cadeia nacional, os jornais flagraram Renan usando jatinho da FAB para ir fazer implante capilar em Recife. Fotografado mamando com a boca na botija, ele consultou o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, para saber se houve alguma irregularidade. "Em caso afirmativo, o senador se compromete a devolver aos cofres públicos o dinheiro gasto no voo da FAB" - afirmou sua assessoria.
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José Ribamar Bessa FreireDoutor em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2003). É professor da Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-Rio), onde orienta pesquisas de mestrado e doutorado, e professor da UERJ, onde coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas da Faculdade de Educação. Ministra cursos de formação de professores indígenas em diferentes regiões do Brasil, assessorando a produção de material didático. Assina coluna no Diário do Amazonas  e mantém o blog Taqui Pra Ti . Colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.

(Para ler crônica completa, clique no título)

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A nova revolução francesa e a quenelle de Thamsanga Jantjie:



7/11/2013The SakerBlog The Vineyard of the Saker
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

(...)

Enquanto isso, o regime governante comete uma estupidez depois de outra. A mais recente é simultaneamente muito engraçada e muito séria. Trata-se do imenso escândalo em torno da quenelle.

Quenelle de brochet au sauce Nantua
Originalmente, a quenelle era um prato francês que, se bem preparado, pode ser delicioso. Cozida no formato de bastão, a [palavra] quenelle há muito tempo ganhou outro significado, de gíria. Digamos que a expressão em francês “meto-lhe uma quenelle” tem similares em várias línguas, facilmente compreensíveis.

Dieudo e a "quenelle"
Dieudonne provavelmente não percebeu as complexas consequências que adviriam de suas palavras, quando passou a referir-se repetidamente em suas piadas, ao regime governante, como “uma quenelle”. Para enfatizar, Dieudo passou a mostrar, com os braços, os vários tamanhos de “quenelles” que ele, ou seus apoiadores, estavam “metendo” nas elites. As pequenas, como ele mostrava, mediam um palmo; as grandes, as realmente bem-sucedidas, mediam o comprimento de um braço esticado. Na imagem ao lado, vê-se Dieudo mostrando exatamente o comprimento da tal quenelle.

Essa imagem tornou-se viral e converteu-se rapidamente em meme de Internet e mais e mais pessoas adotaram o gesto, como signo de algo como “f*der o sistema”, “enrabar o governo” ou “aqui p’rá você, presidente [Hollande]!”.

Para piorar, passou a ser uma espécie de esporte nacional aproximar-se de políticos conhecidos e tirar uma foto ao lado dele, fazendo o gesto da quenelle. Apareciam quenelles por todos os cantos, sobretudo quando alguém conseguia fotografar-se ao lado de alguém do governo.

Na foto que se vê logo abaixo, aparece o ministro francês do Interior, Manuel Valls, sionista pervertido, que pregou abertamente a repressão violenta contra Dieudonne e Soral, em discurso ao Congresso do Partido Socialista. Valls é o idiota imbecil sorridente que nada percebeu e aparece no centro da foto, cercado de jovens franceses que lhe “dão a quenelle”. Desnecessário dizer que, quando a foto foi divulgada, o país explodiu em gargalhadas, o que só fez aumentar a fama da “quenelle”.

Manuel Valls levou suas "quenelles"
A Liga Contra o Racismo e o Antissemitismo da França declarou que a quenelleera “uma saudação nazista invertida, usada como símbolo da sodomizaçãodas vítimas do Shoah”. Sério! Como seria de prever, a internet francesa ribombou de gargalhadas.

O governo não achou graça nenhuma e reagiu com a paranoia típica dos Stalins e Saddams Husseins: literalmente, lançou uma caça às bruxas para “detectar”quenelles mais explícitas ou menos, e onde e quando alguma foi “detectada”, tentou punir os responsável no caso de ser funcionário público, sobretudo entre policiais e militares. Simultaneamente, a internet foi inundada de todo o tipo de gente a fazer quenelles e desafiar a ira do regime.

Dieudo, claro, convocou militares e soldados uniformizados para seu teatro em Paris, para encenarem, todos juntos, uma quenelle cênica, ao lado do astro. E criou uma página na internet exclusivamente dedicada a fotos de pessoas em uniforme, a fazer quenelles. A página esteve em Les Quenelles [mas já não está no ar (NTs)].

Apoiem nossos irmãos "queneleiros"
Agora, o governo francês já não sabe o que fazer, perdido e confuso. Por um lado, é simplesmente impossível processar todas as pessoas que são mostradas na prática do gesto; é impossível, até, processar todos os policiais e militares uniformizados que alguém viu a fazer a quenelle. De início, o comandante do Exército exigiu “sanções exemplares” contra os dois primeiros soldados que fizeram uma quenelle à frente de uma sinagoga onde estavam de guarda; mas, agora, tem de punir legiões e legiões de soldados que insistem em repetir o gesto, a maioria dos quais, seja por qual motivo for, odeiam o governo. Por outro lado, como o governo francês pode ignorar o fato de que está sendo abertamente desafiado e ridicularizado nas ruas?

Assim afinal chegamos a um tópico cuja importância não há como superestimar; um tema que, mais importante, simplesmente não há:como se pode promover mudança de regime, numa democracia que já foi completamente subornada, comprada e paga, por uma plutocracia?

Soldados “quenelleiros” se encontram na estrada...
Essa é questão absolutamente crucial para a França, tanto quanto para os EUA, o Reino Unido e qualquer outro país da União Europeia; e a resposta a ela parece escapar sempre aos milhões de pessoas no Ocidente que vivem absolutamente desgostosas com o regime que as governa, mas não veem qualquer via realista para mudar tudo.

Uma nova revolução fermenta na França?


Dieudonne M'bala M'bala é franco-camaronês e era, de longe, o cômico mais popular na França, até que fez um pequeno sketch sobre um colono israelense religioso, na televisão francesa. A cena nem foi particularmente engraçada, mas enfureceu, realmente enfureceu, o equivalente francês do AIPAC-EUA – que na França se chama Comissão de Relações Israel-França, CRIF – e que começou uma campanha sistemática para silenciar “Dieudo” [pr. /Diô-dô/] como é conhecido na França. Dieudo recusou-se a encolher-se e retaliou, fazendo piada dos que o estavam perseguindo, o que o converteu em ídolo dos muitos que odeiam as elites financeiras que governam a França desde 1969. Hoje, já completamente banido de todos os veículos da imprensa-empresa em todo o país, Dieudo ainda é o cômico mais popular na França. // 

Alain Soral é autor e filósofo francês, cuja carreira política incluiu uma filiação ao Partido Comunista Francês e à Frente Nacional. Credita-se a ele o desenvolvimento do conceito de “esquerda do trabalho/direita dos valores” [orig.gauche du travail - droite des valeurs], que se pode resumir como a defesa, simultânea, de ideias e medidas sociais/socialistas nas questões econômicas e sociais, combinadas com moral, ética e valores éticos e religiosos conservadores nas questões ideológicas, éticas e culturais. É fundador de um movimento interessante chamado “Igualdade e Reconciliação” [orig. Égalité et Reconciliation], que visa a reconciliar o povo nativo francês (chamadofrançais de souche [francês de raiz]) e o povo francês recentemente imigrado para a França (chamado français de branche [francês de galho, ou de ramagem]) e fazê-los coexistir em completa igualdade. (Para ler artigo completo, clique na imagem)

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PressAA: Já dissemos aqui: A direita vem tentando excluir os blogs que formam esta nossa satírica Agência Assaz Atroz, mas a esquerda-ambígua pretende ganhar o troféu e, com ele, talvez faturem também o cargo de presidente do INCRA, se a Redentora XXI vier.
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De Arthur Poerner, sobre...

Patrulha Ideológica: "Atenção, Joaninhas! Racismo na Floresta da Tijuca! Um bando de Mico-Leão-Lourado ataca um Sagui!"


de: Arthur Poerner <arthurpoerner@gmail.com>
para: Eli <eliete@centroin.com.br>
cco: agencia.assaz.atroz.pressaa@gmail.com
data: 29 de dezembro de 2013 08:52
assunto: Fwd: [osamigosde68] Esclarecimento (3)

  Tomei conhecimento, sim, da sua mensagem inicial. Você é que não parece ter entendido, até agora, que eu não postei mensagem alguma. Limitei-me a encaminhar essa do Assaz Atroz, por achar interessantes e informativos os quatro textos que a compunham, sem prestar maior atenção na caricatura, a Eli e aos Amigos de 68. Não tenho vocação nem tempo para censurar textos e mensagens. E dispenso as suas lições de humildade e autocrítica, assim como os seus conselhos, inclusive porque nem sei quem é você. Não é arrogância, mas franqueza.
      Acabo de receber mensagem da Assaz Atroz mensagem em que, por iniciativa do Uraniano, há referência ao seu protesto, que, a meu ver, não é descabido, entenda bem, mas mal endereçado, pois quem postou a caricatura que tanto o chocou foi esta agência, num texto sobre suposto neocolonialismo francês que nada tem de racista, muito ao contrário. Talvez por isto, concentrado no texto, nem reparei na caricatura, que tampouco parece ter muito a ver com o texto. Por que não aproveita para transmitir à Assaz Atroz o protesto que endereçou à porta errada ?  


Em 29 de dezembro de 2013 07:51, Renato José Mayer <rmayerport@gmail.com> escreveu:

Arthur Poerner,

Fui o primeiro a denunciar o caráter antissemita da caricatura postada por você.  Fiz um protesto, lembrando a incompatibilidade dessa atitude com o seu passado de valoroso militante.  Jakobskind e Urariano mostraram-se sensíveis e confirmaram as razões
para a indignação. Pelo visto, você ignorou totalmente o teor da minha mensagem inicial.  E continua nessa mesma postura, diria mesmo arrogante, de não perceber que errou feio e que deve ter maior preocupação com o material que repassa.  Dizer que não viu, que não tem tempo  ou que não é de sua responsabilidade é pouco, pois prestou atenção nos textos anexos, dos quais li um ou dois, assim como outros companheiros devem ter feito.  Um pouco de humildade e autocrítica não lhe faria mal nessa altura do campeonato.  A velha e repisada alegação de udenismo e moralismo quando se é criticado por erros políticos não ajuda em nada: pretende atribuir aos outros os erros que a pessoa comete.
Não sei se posso lhe dar um conselho, aliás, dois, mas lá vão:
1. Preste bastante atenção em todo o material que repassa.  Nós somos, sim, responsáveis por servir de orelha, coração e mão ao que circula pela Internet.
2. Quando encontrar temas, sejam ilustrações ou textos, com caráter racista, expurgue ou não repasse.  Isso não é censura, é postura.
E sempre melhor do que ficar procurando justificativas para não assumir erros ou responsabilidades.  Política de avestruz, não !
Para mim, o que você argui só mancha ainda mais a boa imagem que tinha de você.

Renato


Em 29 de dezembro de 2013 07:22, Arthur Poerner <arthurpoerner@gmail.com> escreveu:

      Acabo de ver o Resumo 7160 de "Os amigos de 68", onde encontrei ipsis litteris a confirmação do que escrevi no Esclarecimento (2), em mensagem do Mário Augusto Jakobskind, que sequer se referiu ao assunto no encontro da noite passada: "Não vi a caricatura, mas pelo que foi descrito se insere no contexto antissemita. E o que é pior, sendo divulgado pelo Poerner."
       Ou seja, ele não só desconhece que a famigerada caricatura é apenas a ilustração de uma postagem do Assaz Atroz com quatro textos informativos - "França sonha com a África", "Ingleses têm pesadelo com a China", "Estação e Trelha sempre atrás de Dirceu" e "O sonho de justiça de um presidiário" -, mas, pior, sequer viu a caricatura, mas, pelo que viu ou ouviu, conclui que "se insere no contexto antissemita. E o que é pior, divulgado" por mim, que apenas encaminhei o conjunto, que nem tenho como desdobrar, à Eli e aos Amigos de 68, como desinteressada contribuição informativa, cuja postagem é decidida por quem edita esses resumos. E que pode, perfeitamente, selecionar os textos e eliminar a caricatura.
       Mas, para o Mário Augusto, que me conhece desde que me visitou em Colônia, a caminho da Polônia, logo no início do meu exílio, encaminhado por uma amiga comum, "o pior" é que, Goebels redivivo, divulguei a tal caricatura em que nem reparei, pois, com a atual carência de tempo, me concentrei nos quatro textos informativos de que ninguém parece ter tomado conhecimento. A preocupação dominante não é, portanto a minha, de ampliar a informação, mas a "eterna vigilância" udeno-lacerdista dos anos 60, voltada para a descoberta de eventuais falhas ou distrações dos companheiros.
       Vou ter que restringir muito a minha colaboração, pois mal tenho tempo, atualmente, para ler algumas das muitas mensagens que chegam todos os dias. Se ainda tiver que censurá-las ou expurgá-las, estou fora. Talvez o erro esteja na maneira como são postadas aí. Esta, por exemplo, aparece como sendo minha, quando é do Assaz Atroz, e eu apenas a encaminhei. E ainda acaba me desviando do que é, realmente, importante, o meu novo livro.

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Caro Arthur Poerner, você foi muito generoso, a meu ver deveria simplesmente ter recomendado que eles lessem e me acusassem de racismo Nas Profundas do Inferno.

Fernando Soares Campos

Editor-Assaz-Atroz-Chefe
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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