quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O encontro de Luis Carlos Prestes e Lampião --- "PT nunca nos enganou", diz filha de Luiz Carlos Prestes --- FHC et caterva não conseguem mais enganar a todos --- Barbosa sai de justas férias --- REUNIÃO PÚBLICA do Comitê de Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara.

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Mariane Bigio

Poesia e Contação de Histórias




O encontro de Luis Carlos Prestes e Lampião ou Quando o Virgulino teve um problema com a Coluna


Padrão
Foi no século passado
No ano de vinte e seis
Não se sabe ao certo o dia
Especula-se o mês
Que chegou a Juazeiro
O temido cangaceiro
Imbuído de altivez

Virgulino, conhecido
Sob o vulgo Lampião
Famoso Rei do Cangaço
Governador do Sertão
Foi em busca do “Padim”
Lá o encontrou por fim
Padre Cícero Romão

Ao chegar nesta cidade
Foi muito bem recebido
Aos pobres lhes dava esmola
Jornalistas destemidos
Lhe faziam entrevista
Portou-se como um turista
Pelo Padre protegido

Mas a súbita visita
Tinha a sua intenção:
Virgulino recebeu
O cargo de Capitão
a patente controversa
sendo por ele malversa
em troca d’uma Missão

Nomeado comandante
por Floro Bartolomeu
no Batalhão Patriótico
um destino recebeu
Com seu bando enfrentaria
As tropas da rebeldia
O que nunca aconteceu

Era seu objetivo
Frear a Coluna Prestes
Grupo revolucionário
Vindo do Sul e Sudeste
Despertando a atenção
De toda a população
Marchando rumo ao Nordeste

Tinha em Luis Carlos Prestes
Ex-militar revoltado
Liderança principal
Comunista iniciado
Contra a República Velha
Miguel Costa se emparelha
E soma-se um aliado

Ao longo de poucos anos
A Coluna caminhou
Pregando o voto secreto
Muito apoio conquistou
Com coragem combatia
As bases da oligarquia
Sua fama se firmou

Com mil e quinhentos homens
E a técnica da guerrilha
Foram vinte e cinco mil
Quilômetros nessa trilha
Passando por treze estados
Tenentistas e aliados
Gente à causa se perfilha

O confronto encomendado
Jamais se concretizou
Lampião rompeu o pacto
À caatinga retornou
A Coluna e o Cangaço
Não dividiram espaço
No que a história nos contou

Mas se fosse diferente?
Se tivesse acontecido?
Se pudesse Virgulino
Ter a Prestes conhecido?
Como seria então
Houvesse a reunião
Entre os incompreendidos?

Eu cá tenho um palpite
Pois enxergo a semelhança
Entre as personalidades
Entre as duas lideranças
Lampião, “Rei do Cangaço”
E Prestes em seu compasso
“Cavaleiro da Esperança”

De dentro daquelas brenhas
Saltaria Lampião
Com seu bando, logo atrás
Lhes dizendo em canção:
“Ajoelhem-se agora
Obedeçam sem demora
Às ordens do Capitão”

Antes de tentar a luta
Prestes parte a conversar
“Meu amigo, tenha calma
Ouça o que vou lhe falar…
Estamos do mesmo lado
Ambos somos os soldados
De uma causa singular”

“Não me importo com a causa
Sinhôzinho que não presta!
Eu só luto por mim mesmo
E a caatinga é o que me resta
Me fizeram Capitão
Essa é minha missão…
Meto um tiro em tua testa!”

“Não és contra o Governo?
Pois saiba que também sou
Não te afeiçoas aos pobres?
Pois eu também me afeiçoo
Também tenho o meu bando
E enquanto estamos falando
Todo ele te cercou”

Lampião estarrecido
Pelo astuto contra-ataque
Acalma de pronto o facho
Deixa que Prestes matraque
E acaba convencido
Tendo então reconhecido
De Prestes o seu destaque

Lampião veria ali
Uma possibilidade
De obter a proteção
Dada a grande quantidade
De soldados na Coluna
Aliança oportuna
E provável amizade

Os grupos caminhariam
Por um tempo, lado a lado
Até que o próprio tempo
Os deixasse afastados
Lampião seguindo a senda
Que o transformou em lenda
E Prestes sendo exilado

E Jamais esqueceriam
Esse tempo, no passado
Em que Lampião e Prestes
Se tornaram aliados
Mesmo suas companheiras
Ambas mulheres guerreiras
Já teriam combinado

Elas seriam comadres
Trocando cartas amigas
Relatando experiências
Contando lutas e brigas
De seus maridos na estrada
A sorte sendo narrada
Em bilhetes sem intrigas

Grávida de sua filha
Que se chamaria Anita
Olga Benário recebe
Um belo laço de fita
No embrulho um recado
“Deus lhes guarde com cuidado”]
adeus, Maria Bonita”

Prestes entra na política
Lampião decapitado
E a verdade ninguém sabe
Se foi certo ou errado
Se algum deles foi bandido
Ou herói embevecido
Mas serão sempre lembrados

E assim teria sido
Preencho esta lacuna
Minha imaginação
Com a poesia coaduna
Neste cordel que conteve
Quando o Virgulino teve
Um problema com a Coluna!

(revisão por Susana Morais!)
Notas:
1 – Acredito que este Cordel possa se enquadrar no gênero da Metaficção Historiográfica, a  saber: “caracteriza-se por um uso programático da narração e por uma verdadeira ressurreição da problemática histórica, tratada com uma liberdade nunca antes conhecida no âmbito da ficção” (Carlos Ceia)
2 - Existem três versões sobre o encontro de Lampião e Prestes. A primeira versão, na qual a ideia do texto acima se baseia, é a de que eles na verdade nunca se encontraram, segundo os relatos colhidos e registros estudados por Rosilene Alves de Melo, em seu Livro “Arcanos do Verso: trajetórias da literatura de cordel.”. A segunda versão é afirmada pelo próprio Lampião, em entrevista concedida ao médico do Crato Dr. Otacílio Macedo, transcrita no livro “De Virgolino a Lampião”, de Vera Ferreira (neta de Lampião) e Antonio Amaury. Nesta segunda versão Lampião relata: “tive um combate com os revoltosos da Coluna Prestes, entre São Miguel e Alto de Areias. (…) sendo eu um legalista, fui atacá-los…”, atitude que parece ser um tanto contraditória vindo de Lampião, que de “legalista” não tinha nada. A terceira versão colhi do depoimento de Álvaro Severo, pernambucano natural de Serra Talhada, que tendo sido agente do IBGE durante alguns anos naquela região, obteve relatos de um senhor, morador da Fazenda Serra Grande contemporâneo de Lampião, e provável familiar de coiteiros do cangaceiro, que afirmou que Lampião e Prestes se encontraram, de fato, mas não se confrontaram, por entender que seus interesses possuíam uma convergência.

SOBRE MARIANE BIGIO

Poeta e Videasta. Eu faço versos como quem chora, ama, brinca, ri.... Eu faço versos como que vive.
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Editor-Assaz-Atroz-Chefe: A terceira versão foi a única que conheci quando era criança, lá em Santana do Ipanema, Sertão de Alagoas.
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Livro também é cultura desde os tempos da ditadura

PressAA recomenda, mas aguarde a nova edição...


Livro que relata envolvimento de FHC com a CIA esgota edição

7/1/2014
Por Redação - do Rio de Janeiro




FHC é citado por três jornalistas quanto ao seu envolvimento com a espionagem dos EUA



Está esgotado nas duas maiores livrarias do Rio o livro da escritora Frances Stonor Saunders Quem pagou a conta? A CIA na Guerra Fria da cultura, no qual o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é acusado, frontalmente, de receber dinheiro da agência norte-americana de espionagem, para ajudar os EUA a “venderem melhor sua cultura aos povos nativos da América do Sul”. O exemplar, cujo preço varia de R$ 72 a R$ 75,00, leva entre 35 e 60 dias para chegar ao leitor, mesmo assim, de acordo com a disponibilidade no estoque. O interesse sobre a obra da escritora e ex-editora de Artes da revista britânica The New Statesman, no Brasil, pode ser avaliado ao longo dos cinco anos de seu lançamento.

Quem pagou a conta?, segundo os editores, recebeu “uma ampla cobertura pela mídia quando foi lançado no exterior”, em 1999. Na obra, Frances Stonor Saunders narra em detalhes como e por que a CIA, durante a Guerra Fria, financiou artistas, publicações e intelectuais de centro e centro-esquerda, num esforço para mantê-los distantes da ideologia comunista. Cheia de personagens instigantes e memoráveis, entre eles o ex-presidente brasileiro, “esta é uma das maiores histórias de corrupção intelectual e artística pelo poder”.

(Para ler resenha completa, clique no título)

Leia também...


O príncipe da privataria. A história de como o Brasil perdeu seu patrimônio e FHC ganhou a reeleição


A reportagem retrata os dois mandatos de FHC, que vão de 1995 a 2002, as polêmicas e contraditórias privatizações do governo do PSDB e revela, com profundidade de apuração, quais foram os trâmites para a compra da reeleição, quem foi o “Senhor X” – a misteriosa fonte que gravou deputados confessando venda de votos para reeleição – e quem foram os verdadeiros amigos do presidente, o papel da imprensa em relação ao governo tucano, e a ligação do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) com a CIA, além do suposto filho fora do casamento, um ”segredo de polichinelo” guardado durante anos.


Após 16 anos, Palmério Dória apresenta ao Brasil o personagem principal do maior escândalo de corrupção do governo FHC. A fonte conta e mostra como se fazia política no governo “mais ético” da história. Um dos grandes segredos da imprensa brasileira é desvendado após 20 anos de apuração. 

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PressAA não recomenda...



Lampião em Palmeira dos Índios

LampiãoEis que no dia 31 de julho de 1938, doze anos depois, a própria multidão apavorada de 1926, reúne-se à Praça da Independência para recepcionar o ladrão, assaltante, estuprador, torturador, assassino e bandido Lampião. O povaréu agora aguardava com ansiedade a cabeça do bandoleiro, da sua amásia Maria Bonita e mais as de nove sequazes abatidos em Sergipe, na Fazenda Angicos. E como carnificina era lugar de açougue, foi mesmo defronte o açougue que a comitiva vinda de Piranhas e Santana do Ipanema, estacionou para exibir os seus troféus.
Como o destaque das cabeças foi para o cangaceiro Luiz Pedro, admirada como bela cabeça de macho, Lampião, mesmo só com a sua e sem beleza ainda provocou u’a morte na cidade: a do carregador Pedro Índio que fora auxiliar os policiais na exibição macabra e levara um corte em uma das latas onde se encontrava uma cabeça com álcool e formol. Do corte na lata, morreu Pedro Índio após a continuação da caravana horripilante rumo a Maceió. Lampião e Maria Bonita foram de caminhão. Os nove cabras foram de trem no outro dia, num luxo derradeiro à morada eterna.
Após o zum-zum-zum, todos voltaram às suas casas. Foi assim que passou LAMPIÃO EM PALMEIRA DOS ÍNDIOS
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Liga não, Capitão, liga não! Esses aí sabem que os soldados das volantes se travestiam de cangaceiro, barbarizavam e botavam tudo na conta de Lampião e seu bando. Mas, pra vender livro, tem escritor que vira jagunço. Deixa que o bom leitor mata esse, deixando-o encalhado num sebo, a um tostão furado a dúzia. (Unicbass - União das Comunidades do Barroso e Santa Sofia) 
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“É MELHOR MORRER DE VODKA DO QUE DE TÉDIO.” (MAIACOVSKY)

Foto: Anita Leocádia Prestes nasceu em 27 de novembro de 1936 na prisão de mulheres de Barnim-strasse, em Berlim, na Alemanha nazista de Adolf Hitler. Filha dos revolucionários comunistas Luiz Carlos Prestes e Olga Benário Prestes, a historiadora foi vítima de duas ditaduras: a do Estado Novo, instaurada por Getúlio Vargas em 1937, e a do regime nazista. No Brasil, foi a decisão do então ditador Getúlio Vargas, até então simpático ao fascismo do italiano Benito Mussolini, de entregar Olga, grávida de Anita, ao regime nazista. Com pouco mais de um ano, Anita foi entregue pelos alemães à avó, Leocádia Prestes. Quatro anos depois, Olga Benário era assassinada pelo regime de Hitler, responsável pelo assassinato de milhões de judeus, negros, ciganos, comunistas e tantos outros grupos.  Em conversa com o Jornal do Comércio por telefone, Anita Prestes, residente no Rio de Janeiro, falou da falta de representatividade de partidos que se autodenominam de esquerda, dos governos do PT, dos protestos de junho e da ditadura Vargas. Anita Prestes é historiadora, professora de História na UFRJ e preside o Instituto Luiz Carlos Prestes.  Em 2013, lançou o livro “Luiz Carlos Prestes: o combate por um partido revolucionário (1958-1990)”. O título faz uma análise sobre o PCB após o Stanilismo, a partir de 1956, bem como o protagonismo de Luiz Carlos Prestes nesse processo de identidade do “partidão”.  Recentemente, de forma simbólica, o Senado Federal promoveu uma homenagem para restituir o mandato do pai, Luiz Carlos Prestes (1898-1990). “É um absurdo, depois de tantos anos. É mais uma autopromoção desses políticos”, critica Anita. Luiz Carlos Prestes, uma das maiores lideranças comunistas do século XX, foi eleito senador em 1945. Com a cassação do registro do Partido Comunista Brasileiro (PCB), em 1948, Prestes e companheiros como Carlos Marighela, João Amazonas e Jorge Amado perderam os mandatos. Antes, a partir de 1924, Prestes coordenou uma coluna de militares que combatiam a República Velha e seus efeitos nefastos, como miséria e opressão ao povo de regiões remotas do País. Foram percorridos 25 mil quilômetros, entre o Brasil e Bolívia.  Jornal do Comércio – O ex-presidente Getulio Vargas é endeusado como o “pai dos pobres”. No entanto, a ditadura Vargas (1937-1945) foi tão sanguinária quanto o regime de 1964, guardados os dois contextos históricos. A ditadura Vargas, inclusive, era simpática à Itália fascista. Que leitura histórica a senhora faz desse líder político?  Anita Prestes - Getulio era um político esperto e habilidoso. Era um político que surfava na onda. Meu pai e os comunistas nunca apertaram a mão dele ou estiveram com ele quando ele decidiu, em 1942, apoiar os países aliados que combatiam os países do Eixo. Apenas apoiaram a decisão dele, porque achavam que o nazifascismo tinha que ser derrotado.   JC – Como a senhora vê o papel de Getulio Vargas no assassinato da sua mãe, Olga Benário?  Anita – Foi Getulio quem entregou minha mãe aos nazistas. Ele foi o responsável direto pelo assassinato dela, pois sabia que a cabeça dela estava a prêmio na Alemanha. Ele era uma figura controversa. O meu pai só não foi torturado (durante a ditadura Vargas) porque era uma figura conhecida mundialmente. A prisão, a extradição e o assassinato da minha mãe foi uma vingança a Prestes praticada por Getulio, já que Prestes não se alinhou às oligarquias durante a revolução de 30.  JC – Que papel teve a Coluna Prestes (1924) para influenciar outros movimentos revolucionários em prol dos oprimidos pelo mundo?  Anita - Não sei dizer em que a Coluna Prestes influenciou movimentos socialistas no mundo. Mas meu pai sempre foi referência para o mundo. Dizem que a marcha de Mao Tsé-Tung (1936) teve inspiração na Coluna Prestes. Mas foi em um outro contexto, aquele movimento pretendia apenas ocupar um determinado território.  JC – Como vê o papel de Cuba na vanguarda revolucionária e de resistência às sanções impostas, há mais de 50 anos, pelos norte-americanos e aliados?  Anita - Estive em Cuba há dois anos. É uma sociedade igualitária. É um absurdo falarem de ditadura. Lá não existe nem rico, nem pobre e nem miserável. Todos estão no mesmo nível social. Não há mendigo nas ruas, e o povo cubano é muito entusiasmado. Agora, os próprios cubanos sabem que cometeram alguns erros e estão tentando consertar. Mas o grande problema são os embargos (econômicos dos EUA) ao governo socialista cubano. Lá, por exemplo, tem eleições democráticas e o povo vai às urnas.  JC – A criação do Partido dos Trabalhadores, na década de 1980, chegou com a esperança de ruptura, o que acabou não acontecendo.  Anita - Lula (Luiz Inácio Lula da Silva, PT) nunca me enganou, nem a mim, nem ao meu pai. O PT nunca nos enganou, pois é um partido comprometido com a burguesia. O Lula não quis estudar, e se deixou levar pelos intelectuais burgueses. Os próprios governos Lula estiveram comprometidos com os setores dominantes, governando para a burguesia, garantindo os interesses do grande capital internacionalizado. Não houve ruptura. Na verdade, foi a continuidade do governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O governo da presidente Dilma (Rousseff, PT) é a mesma coisa em um cenário econômico menos favorecido do que no período de Lula.  JC – E a representatividade da esquerda no Brasil?  Anita - É muito difícil falar em esquerda no Brasil. É muito cedo para identificar quem se denomina de esquerda e quem realmente o é. A prática é que vai revelar quem realmente é esquerda.  JC – Os protestos de junho, no Brasil, mostraram que é possível chegar a uma ruptura com o sistema estabelecido através das massas?  Anita - É importante quando o povo descontente sai às ruas para protestar por direitos. Mas, como foi de uma forma desorganizada, os resultados práticos acabaram sendo limitados. Os protestos de junho mostraram que o povo precisa de organização para mudar a situação atual.  FONTE: Jornal do Comércio - Porto Alegre, 2 de janeiro de 2014.

JC – A criação do Partido dos Trabalhadores, na década de 1980, chegou com a esperança de ruptura, o que acabou não acontecendo.

Anita - Lula (Luiz Inácio Lula da Silva, PT) nunca me enganou, nem a mim, nem ao meu pai. O PT nunca nos enganou, pois é um partido comprometido com a burguesia. O Lula não quis estudar, e se deixou levar pelos intelectuais burgueses. Os próprios governos Lula estiveram comprometidos com os setores dominantes, governando para a burguesia, garantindo os interesses do grande capital internacionalizado. Não houve ruptura. Na verdade, foi a continuidade do governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O governo da presidente Dilma (Rousseff, PT) é a mesma coisa em um cenário econômico menos favorecido do que no período de Lula.

PressAA: Taí uma bela declaração: "PT NUNCA nos enganou". Para ler entrevista completa, clique no título.


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Napoleão Bonaparte referindo-se a D. João VI: "Foi o único que me enganou".
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Não é de agora que o rei Roberto Carlos é parodiado. Lembro de uma, inventada pelos maloqueiros da Praça do Monumento. Lá na década de setenta, com direito a imagem: Um jumento preso, num cercado, vê uma jumenta fica excitado, pronto pra fazer amor. Mas a jumentinha está lá do outro lado. E o rei da caatinga, apela pra música do “Rei“ da Jovem Guarda:

“De que vale tudo isso se você não está aqui
De que vale tudo isso se você não está aqui.”


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11/12/2013 - 14h27

CCJ do Senado aprova projeto que transforma Bolsa Família em programa de Estado


GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira (11) projeto do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que transforma o Bolsa Família em um programa de Estado. O projeto vai à Comissão de Assuntos Sociais do Senado e, depois, ao plenário. De lá, ainda segue para análise da Câmara.

Provável adversário da presidente Dilma Rousseff nas eleições presidenciais do ano que vem, o tucano quer com a proposta incorporar o benefício à LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social) para se tornar permanente -- atrelado às políticas públicas de assistência social e erradicação da pobreza no país.

O Bolsa Família é o principal programa de transferência de renda do governo federal e será uma das bandeiras de Dilma na campanha à reeleição. O tucano apresentou o projeto no final de outubro, quando o ex-presidente Lula disse que a oposição poderia extinguir o Bolsa Família se fosse eleita. Também foi apresentado no dia em que o governo federal fez cerimônia, em Brasília, para comemorar os dez anos do Bolsa Família.

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O senador Aécio Neves (MG) apresenta na Câmara dos Deputados documento com as bases da nova agenda de propostas do PSDB
Aécio disse que as famílias cadastradas no programa não podem conviver com o "terrorismo" de sua extinção, com ameaças feitas por aliados da presidente que desejam se "perpetuar no poder". O senador afirmou que, ao transformar o Bolsa Família em um programa de Estado, a medida vai impedir "recorrentes manipulações" desde a sua criação.

"Ao elevarmos o programa Bolsa Família, iniciado e inspirado no Bolsa Escola, no Bolsa Alimentação e no Vale Gás do governo do PSDB, na verdade, estamos dando a ele a mesma estatura que tem hoje, por exemplo, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil", afirmou.

Governistas presentes à reunião não impediram a votação do projeto, que segue agora para votação no plenário do Senado. O tucano também apresentou outro projeto, em tramitação no Senado, que assegura aos chefes de família receberem o benefício do Bolsa Família seis meses depois de conseguirem um emprego com carteira assinada.
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Coisa de golpista perspicaz!
Virou corrente dos ciberguerrilheiros do PSDB...
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De Albino Correia para Editor-Assaz-Atroz-Chefe, via lista de correspondentes:

GOLPE DE MESTRE DE AÉCIO


Aula de oposição: como Aécio encurralou Dilma e a fábrica de boatos do PT

Aécio Neves: oposição como não se via há uma década.
Aécio Neves apresentou nesta quarta-feira um projeto de lei que transforma o Bolsa Família em um programa de Estado. Pela proposta, o benefício, que tem sido a principal bandeira eleitoral do PT, se torna permanente, ficando atrelado às políticas públicas de assistência social e erradicação da pobreza no país – e, o que é mais importante, não ficará mais à mercê das decisões do Executivo.
É uma jogada de mestre. Com um único projeto, o senador mineiro dá segurança ao eleitor sobre a continuidade do programa, tira de Dilma seu principal argumento eleitoral e, de quebra, destrói antecipadamente a poderosa fábrica de boatos do PT. Graças à estratégia de Aécio, os petistas acabam de acordar em um cenário eleitoral diferente, no qual não é mais possível disseminar - como fizeram, incansavelmente, em 2006 e 2010 -  a mentira de que os tucanos querem acabar com o Bolsa Família.
Independentemente do intrincado percurso parlamentar que o projeto de Aécio deve seguir até sua votação, a simples apresentação é uma vacina poderosa contra a boataria petista. E coloca Dilma numa arapuca discursiva sem precedentes.
Se orientar sua base a votar a favor do projeto de Aécio Neves, Dilma estará pactuando com a perda de seu mais importante argumento eleitoral. Por outro lado, se orientar sua base a votar contra, ou mesmo a protelar a votação, a presidente vai entregar a Aécio um tesouro: o discurso de que ele quis eternizar o programa, mas Dilma o impediu.
Não é de hoje que venho elogiando a visão estratégica e a capacidade de articulação política de Aécio Neves.  Mas confesso que, com essa, o mineiro voltou a me surpreender.  Aécio está dando uma aula do que é fazer oposição – coisa que o país não via há quase uma década



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Recebido por e-mail da redecastorphoto...

De: Sérgio Ricardo 

Convite
Mobilização Unificada DIA 9 DE JANEIRO (quinta feira), às 14 horas no auditório do INEA, Av. Venezuela nº 110, 6º andar, Saúde, Rio de Janeiro, será realizada a REUNIÃO PÚBLICA do Comitê de Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara.


Teremos a presença de agricultores familiares do município de Cachoeiras de Macacu ameaçados de remoção e despejo pelo projeto de construção de mega-barragem da refinaria do COMPERJ / PETROBRAS no rio Guapiaçu, que provocará a perda de 6 mil empregos e a redução de 80% dos produtos agrícolas que chegam diariamente ao CEASA e feiras com consequente aumento do custo dos alimentos, a extinção de rica biodiversidade através da inundação criminosa de remanescentes florestais da Mata Atlântica (represa de 3 km de extensão e + de 20 metros de altura com custo de R$ 1 bilhão e 250 milhões).

Haverá participação tbém dos mov. sociais, grupos ecologistas e pescadores artesanais, e o Fórum dos Pescadores e Amigos do Mar que tem sido prejudicados pela poluição oriunda das dragagens de lama (sedimentos) contaminados inclusive por metais pesados de obras de petroleiras e portos situados no interior da baía que lançam ilegalmente grande volume de lama dragada (volume estimado em 3 a 4 estádios do Maracanã!) no "bota-fora" (área de descarte definido sem ouvir os pescadores e técnicos!) localizado na entrada da baía em áreas de tradicionais pesqueiros com grande biodiversidade marinha e de relevância p/ a pesca, o lazer náutico, mergulho, pesquisas científicas e o turismo.

Estão sendo convidados morador@s de Jardim América, Acarí, Vigário Geral, Cordovil, do Complexo do Alemão e de Manguinhos (Zona Norte do Rio) e de municípios da Baixada Fluminense impactados pelas recentes inundações que exigem indenizações financeiras do Estado e da grandes empreiteiras pelos prejuízos patrimoniais, danos à saúde coletiva e moral provocados pelas recentes inundações cujos impactos negativos foram intensificados por obras mal feitas da Prefeitura do Rio e da CEDAE com recursos do governo federal que apresentam obras subdimensionadas de custos superfaturados e caríssimos, uso de material de péssima qualidade nas obras, falta de diálogo com as comunidades em situação de vulnerabilidade social e ambiental, ausência de participação popular e de controle social na execução de obras e projetos, conforme amplamente previsto na legislação de gestão dos recursos hídricos e de saúde ambiental. 


Contamos de contar com sua participação e ajuda na divulgação do evento.



Acesse o link: https://www.facebook.com/events/251867038310843/

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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