Recebido por e-mail da lista de correspondentes de nossa colaboradora Urda Alice Klueger:
A postagem do “Diabo veste Prada” pela minha página no face book provocou muitos comentários de todos os tipos, inclusive dos indefectíveis hipócritas a considerar preconceito racial. Preconceito contra metalúrgico vestir Armani pode, mas negro vestir Prada é outra coisa.
Em verdade não é outra coisa, coisa alguma. Mero oportunismo calhorda.
O preconceito vai bem além do que o meramente étnico ou cultural. É o preconceito gerado pelo mais antigo embate já travado pela humanidade: o de classes.
Há quem considere que esse embate tenha surgido pela revolta dos dominados, mas é evidente que surgiu do que gerou a revolta: o domínio.
Quando por suas excelências, qualidades, inteligência, coragem e caráter a imagem pública de um metalúrgico se destaca entre a massa dos dominados como seu representante perante os dominadores e para exercer essa representação ele precisa trajar Armani ou Prada que o faça, pois o que importa é que cumpra com sua função.
Não é uma questão de merecimento, mas sim uma questão de atender a responsabilidade que o justifica.
Mas também pelo merecimento é como respondi a um desses comentaristas de minha postagem, lembrando que por suas jogadas diabólicas, Pelé merece vestir Prada como o saudoso Prof. Milton também o fez merecer por sua inteligência que tornava a realidade infernal para aqueles que preferiam menti-la. Gilberto Gil por suas endiabradas composições e poesias ou Milton Nascimento pelo encanto e atração mefistofélica de sua voz, merecem Prada, como o merecia Pixinguinha e tantos outros que em qualquer roupa sempre seriam e serão anjos de nossa história e cultura.
Mas quando um negro envergonha aos de sua etnia pela subserviência, pela babugem, por se prostituir servindo de pau mandado da Casa Grande contra a Senzala... E conforme se confere no comentário do amigo brasileiro há décadas num exílio voluntariamente mantido, envergonha a todo o país tão bem representado internacionalmente por muitos de nossos talentos e inteligências sob epiderme negra, pela própria questão do preconceito racial o que já é execrável se torna ainda mais abominável. Da mesma forma que seria um índio genocida ou são os sionistas ao se comportarem como judeus nazistas.
Nem índios nem judeus ou qual questão étnica que arrolem os hipócritas casuístas. O que é mesmo é a velha e antiga luta de classes que transforma escravos em feitores e por mais que se vista como um santo, o feitor sempre será o diabo, pois assim como não é hábito que faz o monge, é o pelourinho que faz o carrasco.
E esse carrasco encaixasse perfeitamente ao título do filme, apesar das notáveis diferenças étnicas entre JB e Maryl Streep.
Ambos personagens, mas esta de uma comédia estadunidense e aquele de uma tragédia que se abate sobre o Brasil como se pode verificar na correspondência de meu amigo da Europa [...]:
É por estas e por outras que imensos INVESTIDORES nem querem ouvir falar no Brasil, isto porque daqui se escuta melhor a NOVELA DAS 8 GARÇAS.....
Ficamos sempre muito triste quando as notícias da NOSSA PÁTRIA só enxovalham mais e mais TODO UM POVO , USOS E COSTUES, CRENDICES, MISSIGENAÇÕES, FAMÍLIA E CLARO AMOR AO QUE SOMOS....
O que se pode fazer contra isto tudo?
A UNIPAZ DIZ QUE O CONFLITO É SEMPRE ALIMENTADO PELA PARTE MAIS FRACA.......JUSTAMENTE O SENHOR DA FOTO, .......
Sabemos que tudo um dia VOLTA E A VEZ DELE também irá chegar.......
Bom final de semana, paz e luz!
Edison Almeida
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E no Cafezinho do Miguel...
Domingo, 26 de janeiro de 2014
Presidenta Dilma inicia visita a Cuba
A presidenta Dilma Rousseff inicia hoje (26) uma visita a Cuba, onde participa da inauguração do Porto de Mariel e da II Cúpula da Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac).
A presidenta deixou Zurique na tarde deste sábado (25). Na Suíça, participou do Fórum Econômico de Davos e visitou a sede da Fifa. No sábado, Dilma fez uma escala técnica em Lisboa, Portugal, para abastecimento da aeronave. Na manhã deste domingo, a presidenta seguiu para Havana, capital cubana.
Agenda: Fórum Econômico Mundial_______________________________________________________________________________
Não verias rolezinho nenhum?!
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De...
Boletim de Atualização - Nº 353 - 25/1/2014
...para a PressAA...
Balzac e os rolezinhos
Quando jovens da periferia são impedidos de entrar num shopping, desenrolam-se os capítulos contemporâneos da “Comédia Humana”
Por Fábio Salem Daie
Há cerca de duzentos anos, mais precisamente entre 1842 e 1848, Honoré de Balzac reunia o conjunto de sua obra para a publicação do ciclo romanesco que ficou conhecido como La Comédie Humaine (A Comédia Humana). Resultado de vinte anos de labuta literária, o empreendimento colossal (com mais de oitenta narrativas, muitas interligadas) registrava um dos grandes traços sociais de seu tempo: o esforço da classe burguesa ascendente em firmar-se como classe dominante, não apenas economicamente, senão culturalmente. Isto porque, se a revolução de 1789 havia soado a badalada final à imemorial supremacia política da aristocracia francesa, o período napoleônico e a Restauração mostrariam que havia ainda “feijão a comer” até a substituição de hábitos e valores há muito consagrados.
É nesse contexto que se move Lucien Chardon de Rubempré, famosa personagem deIlusões Perdidas. Fruto da união entre um farmacêutico e a filha de uma família nobre decaída, o pobre e provinciano Lucien planeja vencer na vida por meio de seus talentos literários. Sua beleza, juventude e brilho conquistam o coração da Sra. de Bargeton, rica nobre da cidade de Angoulême, responsável por sua ruidosa acolhida no salão da aristocracia provinciana e que carregará consigo o poeta à capital parisiense.
O rolezinho de Lucien Chardon na Ópera
Uma das passagens mais importantes do romance tem lugar durante a apresentação de Les Danaïdes, ópera de Antonio Salieri (sim, aquele “arquirrival” de Mozart, em Amadeus). É por meio da Sra. de Bargeton que Lucien tem acesso ao camarote da Sra. D’Espard, prima daquela e marquesa influente da alta sociedade de Paris. É ali também, no entanto, em meio aos grandes brasões da França, que o herói vê tolhidos, pela primeira vez, todos os seus esforços para subir na vida. Jogado entre aqueles de uma classe superior à sua, Lucien fornecerá, sem perceber, as pistas de sua origem humilde e de seu nome vulgar (Chardon).
– Eis o senhor du Châtelet – disse nesse momento Lucien, levantando o dedo para mostrar o camarote da senhora de Sérizy (…). A esse sinal, a senhora de Bargeton mordeu os lábios em sinal de desprezo, pois a marquesa não pôde deixar de escapar um olhar e um sorriso de surpresa, que dizia tão desdenhosamente: ‘De onde saiu esse jovem?’ (…).
– Como fazem o senhor e a senhora de Rastignac, que todos sabem não dispor de mil escudos de renda, para manter seu filho em Paris? – disse Lucien à senhora de Bargeton (…).
– É evidente que o senhor veio de Angoulême – respondeu a marquesa bastante ironicamente, sem deixar o seu lornhão.
Após a ópera, questionada pela prima marquesa se tivera a ousadia de levar o filho de um boticário ao seu camarote, a Sra. de Bargeton se vê obrigada a expiar seus erros, desculpar-se pelo atrevimento e negar três ou dez vezes aquele Cristo vaidoso e belo. Abandonado à própria sorte, Lucien Chardon parte então para o verdadeiro conhecimento de Paris, suas ruas escuras, pensões sujas, figuras miseráveis; bem como seus salões, teatros e galerias vedados à gentalha: tais espaços, somente os burgueses muito ricos ou os artistas muito célebres possuíam a vênia (às vezes não dada) para adentrar.
O desprezo que a nobreza européia dispensava ao burguês era, também, o desprezo por aquele que desconhecia a etiqueta e as boas maneiras da alta sociedade. A detalhes tão eloqüentes (a ponto de denunciarem Lucien) unia-se um universo que poderia girar entre Vivaldi, Bach e Beethoven; Dante, Racine e Milton; os pensadores políticos ingleses, Hobbes, Locke, Bacon; os filósofos da tradição clássica (Platão e Aristóteles) e os filósofos cristãos (Santo Agostinho, Thomás Aquino); francês e latim; noções de arte, história e geo-política; a destreza no manejo de armas; o sentido de dever com o rei e com os servos da terra.
Pese a opressão do período feudal e, posteriormente, das monarquias absolutistas europeias, o burguês era encarado como filisteu e ordinário não somente porque escancarava o privilégio como advindo da exploração das camadas mais baixas (fossem camponeses ou operários). Importava o fato de que não dominava o código: a tradição cultural erguida, sepultada e mil vezes refeita através dos séculos, ao longo da ascensão e queda dos impérios. Isto era, em sentido forte, distintivo.
“Zoar, dar uns beijos, rolar umas paqueras”
Quando jovens da periferia são impedidos de entrar num shopping center de São Paulo, desenrolam-se aí os capítulos contemporâneos da Comédia Humana balzaquiana. Os Luciens Chardon de nosso tempo são meninos e meninas que almejam igualmente melhorar de vida, buscando para isso os símbolos de status e os objetos de desejo pelos quais se sentem menos excluídos de um universo (mesquinho) de valores. Se esses objetos são valor em si, também são os espaços de socialização em que o indivíduo se afirma como integrado.
Todos aqueles elegantes fidalgos usavam luvas magníficas, e ele tinha luvas de policial! Aquele brincava com uma bengala deliciosamente cravejada. Aquele outro usava uma camisa com punhos presos por delicados botões de ouro. Falando a uma senhora, outro torcia uma charmosa gravata (…). Um quarto retirava do bolso de seu colete um relógio liso como uma peça de cem sous (…). Observando essas pequenas bagatelas de que nem suspeitava, o mundo das superficialidades apareceu a Lucien e ele estremeceu pensando que era necessário um enorme capital para chegar ao estado de belo rapaz!
Última atualização da segregação econômica (e racial) que vigora em São Paulo, a repressão ao rolezinho vem escancarar que, em passeata ou arrastão, pesa mais a condição da pobreza do que a de manifestante ou fora-da-lei. Qualquer reunião é suspeita. Ao morro só se concede descer em grupos no carnaval. Fora de época, o morro não desce: ou corre ou marcha. Por essas a elite, quando decide desembolsar cem reais “apenas para entrar” numa casa noturna, sabe, no fundo, que não se trata “apenas” disto. Trata-se, de fato, de comprar a exclusividade do espaço junto àqueles que partilham do mesmo berço (por menos ornado de outras qualidades que não o puro e bom dinheiro). Em São Paulo e no Rio, pagar para entrar é, também, medida social.
Lucien via-se separado deste mundo por um abismo, perguntava-se por que meios poderia transpô-lo, pois desejava se assemelhar àquela esbelta e delicada juventude parisiense. Todos esses rapazes saudavam mulheres divinamente vestidas e belas, mulheres pelas quais Lucien se deixaria cortar em pedaços em troca de um único beijo (…).
La Comédie Humaine completa o ciclo com requintes de histeria. A elite e a classe média escarceam acusações que vão da “falta de modos” a tumulto e vandalismo. Na realidade, a quebra do decoro dos atuais Luciens difere daquela do jovem Chardon. Lucien, à ópera, deixava revelar à aristocracia seu aspecto de impostor, que em vão deseja parecer fidalgo.Lucien adivinhou que tinha ares de quem se vestira pela primeira vez na vida. Os Luciens contemporâneos não pagam esse tributo. Não só derrubam a exclusividade de consumo e de espaços de socialização, mas o fazem sem pedir, criando eles mesmos sua forma de socialização: o (inédito) rolezinho. A classe considerada subalterna inventa para si modalidades de inserção, com capacidade de aglomeração que a classe média apenas conhece em dias de festa.
Quem tem motor faz amor / Quem não tem passa mal (MC Daleste)
Em algum lugar, Jorge Luis Borges explica que a poesia gauchesca – que tanto cantou os feitos do homem do campo na Argentina – é, e só poderia ser, criação de literatos da classe média de Buenos Aires. Isto porque aquilo que os gaúchos reais de fato cantavam ao pé do fogo não era o pampa, o cavalo, o laço: coisas pertencentes ao cotidiano. O gaúchos falavam de coisas a que aspiravam e suas letras, explica Borges, traziam elementos incríveis (causos, personagens…) e algo de tendência reflexiva: um pouco à moda dos repentes e da literatura de cordel nordestinos.
O funk ostentação canta os desejos do jovem da periferia, e que só à primeira vista se resumem à necessidade de consumo. Embora relacionado sem dúvida ao progressivo acesso ao mercado consumidor, facultado pelo aumento da renda e do crédito nos últimos anos, caberia perguntar: assim como as reflexões gauchescas não aspiravam a serverdadeira filosofia, seria o consumo do funk ostentação tão pretensiosamente sério?
Carros de luxo, helicópteros, aviões e até submarinos surgem nas letras, numa sucessão delirante de marcas e objetos caros, cobertos de ouro. Não algum ouro: mas quilos de ouro. Este toque de (talvez não seja equivocado dizer) “exagero” parece indicar algo óbvio, mas pouco notado nas canções: ostentar e possuir são coisas diferentes.
Se na matriz norte-americana as excentricidades de consumo estão, de fato, à mão derappers milionários, no Brasil tudo parece tomar novas dimensões, próprias à realidade local. Basta ver que boa parte das letras gringas que falam sobre dinheiro vem acompanhada de, por assim dizer, questões práticas: fundos de investimento, transações vantajosas, negócios imobiliários, especulações arriscadas etc. O motivo é simples: os cantores de rap e hip-hop mais bem sucedidos nos Estados Unidos são também empresários, a ponto de, em 2013, a revista Forbes ter organizado as dez melhores dicas de finanças retiradas das letras de hip-hop1. Assim, a posse efetiva de carros luxuosos e iates se expressa, nas letras, pelos problemas que naturalmente assediam este mundo; diríamos, os ossos do ofício.
Esta constatação, comparativamente, deixa ver o peso que a palavra “ostentação” carrega no contexto brasileiro. O “exagero” presente nas letras aponta, sem querer, para o que há de limite na própria ascensão econômica. Pese o dinheiro conquistado por alguns funkeiros da ostentação, é como se dissesse: “vamos passear de helicóptero, porque trabalhar é de ônibus, mesmo”. Não há contradição. A parte do helicóptero é o sonho, o que resiste de lúdico num contexto em que, se há uísque, faltam ainda educação, saúde e moradia de qualidade.
Talvez isto seja a conexão mais profunda entre os rolezinhos e o funk ostentação. Paquera-se não só pessoas, mas as coisas, sem que isso implique tê-las. É passear antes de possuir, ainda que a posse se mantenha no horizonte. Estar próximo ao universo desejado, dentro dele (nos shoppings), entre um cabedal de objetos que vale mais pelo que tem de possibilidades do que de custo-benefício ou prazo de garantia. Daí a sucessão sem fim de marcas e formas, que atravessam umas as outras, sem fixar-se.
Contudo, o funk ostentação e os rolezinhos também podem ser, ironicamente, o primeiro tempo da questão social no Brasil em 2014, recuperando, quem sabe, ecos de junho do ano passado. Ainda há o que ver nesse rolê.
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Fundamentalismo Midiático: Zumbis amestrados defendem liberdade de nossa imprensa
Existe um novo tipo de fundamentalismo. E é tão letal quanto o religioso e perigoso quanto o ideológico. É o fundamentalismo midiático.
Esse fundamentalismo padece das vãs fantasias, como de costume, levadas ao extremo: julga-se autosuficiente, tem certeza de sua superioridade intelectual, aferra-se à ideia maniqueísta do “somos moralmente imbatíveis e os demais destituídos de qualquer predicado moral”.
É assim que o jornalismo praticado por Veja, Folha de S.Paulo, O Estado de São Paulo e Organizações Globo (TV Globo, Globo News, O Globo, Época e CBN) passa a ser referido como jornalismo-verdade, jornalismo-sério, jornalismo-tradição, jornalismo-isento.
Os demais meios de comunicação – notadamente na Web – simbolizam seus contrários, jornalismo-mentira, pândego, experimental e cooptado pelo governo de plantão nas esferas federal, estadual e municipal. Para esse jornalismo de segunda linha os “fundamentalistas” cunharam as expressões “jornalismo de esgoto/esgotofera”, “blogues sujos e mal-cheirosos”, “revistas QuantoÉ”.
O fundamentalismo midiático se apropria da ingenuidade das pessoas para transformá-las em meros autômatos, em zumbis amestrados, roubando-lhes o que têm de mais precioso – a capacidade de pensar por si mesmos.
Como guardiães de verdades inquestionáveis, esses fundamentalistas são gem conscientes de seu poder de fogo: enfraquecem os governos com suas chamadas alarmantes e suas pesquisas feitas no calor da hora em que qualquer governo se sinta acuado ou fragilizado (vejam as manifestações populares de junho de 2013 e a imediata pesquisa Datafolha feita a toque de caixa); tratam os opositores de governo que se recuse a ser subjugado por sua influência com extrema complacência (observem como a corrupção sobre os trilhos de São Paulo continuam sendo referidos como “suposto cartel”, não obstante a multiplicidade de provas, evidências, documentos, testemunhos e condenações judiciais dessas mesmas empresas corruptoras em Cortes da Suiça, Estados Unidos, França).
Os fundamentalistas brandem seu corporativismo tantas vezes quantas sejam necessárias. Como cartel bem estruturado administrativa e financeiramente, mexeu com um nexeu com todos. Seguem o lema de ‘Os Três Mosqueteiros’ – um todos, todos por um.
E é assim que o escândalo regular forjado por Veja com reporteres acionados por controle remoto na semana anterior ganha capa na edição do sábado seguinte, recebe espaço generoso na edição do Jornal Nacional do mesmo dia, assegurandi-se tratamento diferenciado com ‘testemunha-chave’ na revista dominical Fantástico e ao longo da semana será escândalo de uma nota só – editoriais e colunistas esbravejando nos jornais tradicionais do eixo Rio-São Paulo. Essa a receita do fundamentalismo sempre que se percebe ameaçado em seu monopólio de gerir o lucrativo negócio da comunicação.
Que ninguém se iluda, aos fundamentalistas só interessa atuar como força política capaz de proteger e alavancar seus interesses econômico-financeiros. Para ocultar essa sórdida agenda são trazidos à cena biombos com as surradas expressões “Liberdade de Imprensa”, “Pluralismo de Ideias”.
Só que, para ser verdade, far-se-ia necessária a inclusão do pronome possessivo “nossa”. Esses fundamentalistas midiáticos querem mesmo é ”Liberdade de Nossa Imprensa” e “Pluralismo de Nossas Ideias”. Por paradoxal que pareçam.
Por Washington Araújo
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Recebido por e-mail da redecastorphoto...
Car@s amig@s e companheiros: após dois anos de ausência, volto a ser colunista do nosso Portal Vermelho, o maior portal da esquerda brasileira. Nesse interregno, escrevi apenas artigos de análises, sem periodicidade regular. Entre 2002 e 2012, por dez anos produzi em torno de 400 artigos na forma de colunas regulares às quartas-feiras. Parte dessas colunas viraram três dos meus seis livros publicados.
Desde a semana passada, em 22 de janeiro, passei a publicar a nova coluna. Meu foco segue sendo exclusivamente o mundo árabe, Oriente Médio e de quando em vez, Turquia e Irã.
Pretendo mandar semanalmente o endereço onde vocês poderão ler a coluna semanal. Se gostarem, pode divulga-la em suas páginas pessoais nas redes sociais.
O endereço a primeira coluna é:
Nesta coluna trato da Conferência da ONU de Genebra 2 que abriu naquele mesmo dia e trata de uma possível paz na Síria. Portanto analiso mais as circunstâncias da sua realização do que o seu desenrolar. Semana que vem tratarei de analisar os seus resultados e consequências.
Desejo a tod@s uma boa semana.
Fraternal abraços do
Prof. Lejeune Mirhan
Sociólogo, Escritor e Arabista
Presidente do SINSESP (2007 a 2010)
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA
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