terça-feira, 7 de janeiro de 2014

El País: "Mujica no tiene cojones como Madre Teresa" --- Campanha PressAA: Kandango's Leaks no STF também! --- Entrevista com o escritor Valter Hugo Mãe

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De...
Boletim de Atualização - Nº 346 - 7/1/2014
...para a PressAA...

Mujica, teórico da transição pós-capitalista?


Em entrevista inédita no Brasil, ele debate causas do fracasso do “socialismo real” e afirma: para superar sistema, é preciso começar pelo choque de valores
Cada vez mais popular tanto nas redes sociais como na mídia tradicional, o presidente do Uruguai, Pepe Mujica, arrisca-se a sofrer um processo de diluição de imagem semelhante ao que atingiu Nelson Mandela. Aos poucos, cultua-se o mito, esvaziado de sentidos — e se esquecem suas ideias e batalhas. Por isso, vale ler o diálogo que Pepe manteve, no final do ano passado, com o jornalista catalão Antoni Traveria. Publicada no site argentino El Puercoespínentrevista revela um presidente que vai muito além do simpático bonachão que despreza cerimônias e luxos.
Mujica, que viveu a luta armada e compartilhou os projetos da esquerda leninista, parece um crítico arguto das experiências socialistas do século XX. Coloca em xeque, em especial, uma crença trágica que marcou a União Soviética e os países que nela se inspiraram: a ideia de que o essencial, para construir uma nova sociedade, era alterar as bases materiais da produção de riquezas. ”Não se constrói socialismo com pedreiros, capatazes e mestres de obra capitalistas”, ironiza o presidente. Não se trata de uma constatação lastimosa sobre o passado ou de um desalento. Mujica mantém-se convicto de que o sistema em que estamos mergulhados precisa e pode ser superado. Mas será um processo lento, como toda a mudança de mentalidades, e precisa priorizar o choque de valores: tornar cada vez mais clara a mediocridade da vida burguesa e apontar modos alternativos de convívio e produção. Leia a seguir, alguns dos trechos centrais da entrevista:
“A batalha agora é muito mais longa. As mudanças materiais, as relações de propriedade, nem sequer são o mais importante. O fundamental são as mudanças culturais e estas transformações exigem muitíssimo tempo. Mesmo nós, que não podemos aceitar filosoficamente o capitalismo, estamos cercados de capitalismo em todos os usos e costumes de nossas vidas, de nossas sociedades. Ninguém escapa à densa malha do mercado, a sua tirania. Estamos em luta pela igualdade e para amortecer por todos os meios as vergonhas sociais. Temos que aplicar políticas fiscais que ajudem a repartir — ainda que seja uma parte do excedente — em favor dos desfavorecidos. Os setores proprietários dizem que não se deve dar o peixe, mas ensinar as pessoas a pescar; mas quando destroçamos seu barco, roubamos sua vara e tiramos seus anzóis, é preciso começar dando-lhes o peixe”.
“A vida é muito bela e é preciso procurar fazer as coisas enquanto a sociedade real funciona, ainda que seja capitalista. Tenho que cobrar impostos para mitigar as enormes dificuldades sociais; ao mesmo tempo, não posso cair no conformismo crônico de pensar que reformando o capitalismo vou a algum lado. Não podemos substituir as forças produtivas da noite para o dia, nem em dez anos. São processos que precisam de coparticipação e inteligência. Ao mesmo tempo em que lutamos para transformar o futuro, é preciso fazer funcionar o velho, porque as pessoas têm de viver. É uma equação difícil. O desafio é bravo. Há quem siga com o mesmo que dizíamos nos anos 1950. Não se deram conta do que ocorreu no mundo e por quê ocorreu. Sinto como minhas as derrotas do movimento socialista. Me ensinam o que não devo fazer. Mas isso não significa que vá engolir a pastilha do capitalismo, nesta altura de minha vida”.
“Não sei se vão me dar bola, mas digo aos jovens de hoje que aprendemos mais com o fracasso e a dor que com a bonança. Na vida pessoal e na coletiva pode-se cair uma, duas, muitas vezes, mas a questão é voltar a começar. E é preciso criar mundos de felicidade com poucas coisas, com sobriedade. Refiro-me a viver com bagagem leve, a não viver escravizado pela renovação consumista permanente que é uma febre e obriga a trabalhar, trabalhar e trabalhar para pagar contas que nunca terminam. Não se trata de uma apologia da pobreza, mas de um elogio à sobriedade — não quero usar a palavra austeridade, porque na Europa está sendo muito prostituída, quando se deixa as pessoas sem trabalho em nome do ‘austero’”.
“Em toda a história do Uruguai, o presidente repartia as licenças de rádio e TV com o dedo. Tivemos a ideia de abrir consultas e processos democráticos baseados em méritos. Pensamos e realizamos! O que certa imprensa diga não me preocupa. Já os conheço. O problema que o diário [uruguaio] El País pode me criticar e se, algum dia, estiver de acordo e me elogiar. Seria sinal de que ando mal”.
[Para ler, na íntegra (em castelhano) a entrevista com Pepe Mujica, clique aqui]
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A única alternativa a este corte seria aumentar os impostos dos “honestos trabalhadores”, seria “pedir mais emprestado”, uma política que “arruinou o país” durante os 13 anos de governo trabalhista. “Baixamos o déficit. Essa é a boa notícia. A má é que falta ainda muito o que fazer. Ainda estamos pedindo emprestado cerca de 100 bilhões de libras por ano e a metade disso é gasta com pagamento de juros. Precisamos seguir com os cortes de gastos”, disse Osborne.

As mensagens políticas são tão interessantes pelo que dizem quanto pelo que não dizem. Neste caso, o ministro de Finanças não mencionou que esse mesmo governo ao assumir em 2010 e anunciar um programa de ajuste para os cinco anos de governo equivalente a 130 bilhões de dólares, calculou que em 2014 estaria pedindo emprestado cerca de 60 bilhões de libras, quase a metade do que precisa hoje dos mercados. A coalizão conservadora-liberal democrata herdou um crescimento de 1,8% do trabalhismo, crescimento que não voltou mais desde então, em grande medida porque a violência do ajuste atingiu a incipiente recuperação econômica.


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(Para ler artigo completo, clique no título)


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04/01/2014 

D. Renan I precisa de um SenadoLeaks!

As alardeadas economias feitas na gestão de Renan Calheiros não resistem a um simples exame por parte de qualquer observador atento.


D. Renan I precisa de um SenadoLeaks!

O presidente do Senado Federal Renan Calheiros tem feito das tripas coração para passar a imagem de administrador austero e eficiente, mas tem conseguido não mais que camuflar com pesadas camadas de verniz o gestor medíocre e atrapalhado que na realidade é. Calheiros é sério candidato a ser o pior presidente que o Senado brasileiro teve em sua história que tem início em 1826.
 
O Senado Federal, conforme divulgado em seu sítio na internet, vai deixar de executar R$ 193,7 milhões do Orçamento previsto para o ano de 2013. "Boa parte da economia foi alcançada com as medidas aplicadas desde a posse do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência da Casa. O valor equivale a cerca de 2/3 da economia estimada para o biênio, de R$ 300 milhões", afirma-se no sítio. 
 
A verdade é que, vendo assim em números redondos, pode se contrabandear muito gato por lebre. Parte considerável da economia é com a extinção de funções comissionadas que desde há muito estavam vagas. Outra parte tem a ver com a novela das Gratificações de Desempenho (GD), aprovadas com estardalhaço há pouco mais de um ano pela Mesa Diretora e até o momento não implementado o pagamento aos servidores. Cortes onde seria urgente e inadiável deixaram de ser feitos: aqueles que tratam do custeio da estrutura dispendiosa e desnecessária dos gabinetes dos senadores e os generosos gastos com despesas telefônicas e combustível para a frota de automóveis oficiais são apenas dois casos clamorosos que a demagogia de Calheiros tenta encobrir. Gastos com saúde? Veremos adiante.
 
As alardeadas economias feitas em sua gestão não resistem a um simples exame por parte de qualquer observador atento. Promoveu cortes? Sim. Muitos cortes, mas em áreas indevidas, e justamente aquelas em que o Senado se sobressaía como ilha de eficiência - segurança, limpeza, manutenção dos edifícios, funcionamento de elevadores. Trocando em miúdos, o Senado parece à beira de um colapso administrativo e é comum a falta de ascensoristas e de limpeza de dezenas de banheiros, principalmente os de uso público. No campo administrativo, os servidores têm de conviver com constante falta de material de expediente tais com toner para copiadoras e cartuchos para impressoras.
 
Conversando com consultores, advogados e analistas legislativos, a reclamação sob a forma como o Senado vem sendo (mal) administrado é geral. Há um clima de desmotivação acentuado, em parte explicado por decisões equivocadas, como a instituição do ponto biométrico, que mesmo tendo tudo para ser eficiente, resvala no enorme número de servidores isentos da obrigatoriedade. E estes privilegiados são exatamente os que mais necessitariam controle de frequência - funcionários dos gabinetes senatoriais. 
 
Outra medida impopular foi o fim do Serviço Médico, há décadas existente no Senado e sumariamente extinto por Renan Calheiros. O resultado é que os servidores perderam esse atendimento, mas os gastos - que deveriam ser monitorados e até mesmo proibidos - com hospitais da elite brasileira, como os paulistanos Sírio Libanês e Albert Einstein, não deixam de subir sempre na casa dos milhões. E é assim que o presidente faz a política do corporativismo seletivo: tudo para seus pares senadores e nada para quem mantém a Casa funcionando, seus servidores.
 
Nos corredores do Senado a insatisfação é geral e sempre que dois ou três servidores estão conversando o assunto é um só - nunca antes a Casa foi presidida por alguém tão mal assessorado. É o clima de clara conspiração tomando corpo. 
 
E o senador Renan Calheiros deveria saber, pela própria experiência de quando esteve a um passo de ser guilhotinado por seus pares por desmandos em 2007, que o bom gestor deve manter sempre elevada a autoestima dos subordinados, valorizando seus esforços, emitindo sinais de satisfação, e se não pode melhorar a vida funcional, que ao menos não a prejudique.
 
Se até bem pouco tempo o Senado se destacava como ilha de excelência administrativa, principalmente se comparado à Câmara dos Deputados, hoje a situação é exatamente inversa. É comum que funcionários louvem a gestão do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves e demonizem a de Renan Calheiros. E fazem, inclusive, usando ilustrativas planilhas e powerpoints comparando uma e outra. 
 
Servidores reclamam que a mídia negativa parece ter compromisso com a gestão Calheiros. Desde sua posse em 2013, muitos foram os escândalos envolvendo diretamente o presidente e salpicando qual chuva de granizo todo o corpo funcional. Alguns destes, como o da milionária compra de sua nova mansão no Lago Sul, o metro quadrado mais valorizado de Brasília, entre outros mais prosaicos, dão conta do orçamento de marajá para abastecer as despensas da casa da Presidência.
 
Tudo indica que já a partir de janeiro próximo alguns assuntos espinhosos envolvendo Calheiros abasteçam a safra de péssimas notícias para o presidente. E os servidores têm experiência em vazamentos seletivos de anomalias decisórias, principalmente em ano eleitoral. Sabem o que vazar, quando vazar e, mais delicado, para quem vazar.

[PressAA: Chantagem?! Chama Mujica! Os valores estão chegando ao avesso do avesso do avesso... Por que não deram uma de whistleblower candango tempos atrás, quando as mordomias comiam soltas?]
 
O recado será duro para d. Renan I, autoproclamado Imperador do Brasil, que usa e abusa de aeronaves federais ao seu bel querer e, uma vez chegando ao conhecimento do distinto público tais rei, cindentes malfeitorias, logo se safa ressarcindo singelamente os custos dos voos da escancarada falta ética no serviço público.
 
É como se um indivíduo alojasse toda a família no famoso Palazzo Pamphili em Roma, xede da Embaixada com vista para a Piazza Navona: pela lógica do presidente do Senado, se esse hipotético caso ocorresse e vazasse para a imprensa, o sujeito não hesitaria em ressarcir os custos de seu uso e logo recolheria aos cofres públicos as diárias da suntuosa hospedaria, mandada construir por ninguém menos que o Papa Inocêncio X e tendo como arquiteto o consagrado Girolamo Rainaldi. 
 
Que venha a lume o 'SenadoLeaks'.

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Leia também...


Vários senadores brasileiros têm-me pedido que colabore nas investigações de crimes contra cidadãos brasileiros – escreveu Snowden em carta aberta publicada pelo jornal [só rindo! 8-)) (NTs)] Folha de S.Paulo. 
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O BRASIL E O ASILO A SNOWDEN


Ao tratar o assunto como uma questão de Estado,  o Brasil poderia estar superestimando o fato e caindo em uma armadilha diplomática e institucional. O asilo a Snowden, só se justifica por razões humanitárias, caso estivesse correndo risco de vida, na Rússia, onde está agora, o que não é o caso.  Aceitá-lo, em troca de informações, equivaleria moralmente a equiparar-nos aos EUA, fazendo o que eles fizeram conosco, que foi meter o bedelho em nossos assuntos internos. 

A mensagem mais importante da carta de Snowden está no final, quando ele declara:

“Se o Brasil ouvir apenas uma coisa de mim, que seja o seguinte: quando todos nos unirmos contra as injustiças e em defesa da privacidade e dos direitos humanos básicos, poderemos nos defender até dos mais poderosos dos sistemas.”   


(Para ler artigo completo, clique no título)

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O ex-chefe da CIA: Snowden deve ser enforcado se for condenado por traição


CIA, James Woolsey
FOX NEWS / Aporrea.org - O ex-diretor da CIA, James Woolsey, teve palavras duras para quem pensa em dar anistia aos Edward Snowden, e argumentou que a filtragem da NSA deve ser "enforcado" se já tentou e condenado por traição.
Woolsey, juntamente com o ex-presidente do Estado-Maior Conjunto, general Hugh Shelton, falou terça-feira em Washington, em entrevista à Fox News.
"Eu acho que dá anistia é idiota", disse Woolsey. "Ele deve ser processado por traição. Se for condenado por um júri de seus pares deve ser enforcado pelo pescoço até a morte. "
Shelton chamado a perspectiva de dar anistia aos Snowden "erro grave".
A reação vem após um funcionário do grupo de especialistas que avalia vazamentos NSA levantou a idéia de permitir que Snowden passagem segura de volta para os Estados Unidos em troca de uma promessa de acabar com o avanço de vazamentos.
O porta-voz da Casa Branca Jay Carney não indicou qualquer mudança na posição do governo para pedir Snowden a ser entregue para enfrentar as acusações. "Continua a ser nosso ponto de vista que o Sr. Snowden é acusado de vazar informações classificadas e ele enfrenta acusações criminais aqui nos Estados Unidos", disse Carney terça-feira.
Tradução por Ivana Cardinale



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De Gustavo Barreto para a PressAA, via para Lista Consciência CEC:

Amigos, segue o relato sucinto da situação financeira da Revista Consciência.Net, bem como as perspectivas para 2014 e 2015.

A Revista Consciência.Net, que existe desde 2000 e mantém todos os artigos no ar desde então, possui uma média de inclusão de 5 textos/outros arquivos por dia. Temos mais de 30 mil textos no ar, em diferentes tecnologias, visto que desde 2000 a Internet mudou bastante. Em suma, o consumo de tráfego de informação da revista é gigantesco, e sua administração complexa.

A
 tualmente 
temos um custo de 
R$ 
19
 0
 de um 
servidor virtual semi-dedicado 
VPS4 + 
 R$ 8
0 de um server compartilhado
, totalizando
 só no custo básico 270 reais por mês. Anualmente também pagamos o próprio domínio www.consciencia.net, que R$ 50 por ano.

Pagamos mensalmente em 2013 R$ 200 por mês. Três colaboradores contribuem com um total de R$ 90 por mês, tendo portanto um saldo negativo, mensal, de R$ 110, coberto por mim (que também sou um dos três colaboradores).

Em 2014, devido ao peso do site -- citado acima os custos -- nosso custo será de R$ 300, aumentando nosso saldo negativo para R$ 210.

Este aumento será mantido para 2014, mas em 2015 teremos que reavaliar nossa existência. O espaço "online" é físico e nós, como uma das primeiras revistas online brasileiras ainda existentes, temos um peso especial devido à continuidade deste projeto.

Renovo enfaticamente o pedido por colaboração financeira mensal ou anual, que como sabem pode ser entre R$ 10 a R$ 30 (no máximo) por mês, ou portanto R$ 120 a R$ 360 por ano.

Com apenas mais 7 colaboradores de 30 reais/mês, cobrimos este custo. Para colaborar, basta indicar por aqui ou pelo meu email o interesse, como acharem melhor. Caso queiram sugerir formas alternativas de financiamento ou de solução do problema de infraestrutura, fiquem à vontade.

Aproveito para lembrar sobre o link sobre como publicar na revista: http://www.consciencia.net/revista/comopublicar/ // caso alguém esteja sem seu login e senha, é só me contactar. Caso alguém ainda não esteja na lista do Conselho Editorial, recebeu esse email e deseja ingressar, basta me informar. Este email está sendo enviado para todos os eventuais colaboradores, todos estes anos, há quase 14 anos.

Bom 2014 a todos!
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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