quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Black Blocs: De rebeldes sem causa a miseráveis pagos para fazer o serviço sujo --- Amigos do Zé Dirceu: Está na rede a campanha "Apoio Zé Dirceu"

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PressAA 

em "Protestos espontâneos" e Black Blocs sem cabresto

Terça-feira, 10 de dezembro de 2013


Dizem que a função dos Black Blocs é a de proteger o movimento social, mas sem terem sido convocados para tal função. Sendo assim, estariam agindo como traficantes ou milicianos que se autoelegem “protetores” das populações faveladas contra arbitrariedade policial. É isso?

Dizer que a ação dos Black Blocs no “levante de junho” era a “autodefesa” dos manifestantes só teria sentido se fossem elementos preparados e designados por grupos específicos de manifestantes, com o propósito de lhes dar cobertura: sindicatos, partidos políticos, entidades comunitárias etc. Afinal, “autodefesa” é defesa de si próprio. Para justificar o emprego do termo, já houve quem recorresse ao caso do movimento grevista dos professores no Rio de Janeiro:

A SEPE, sindicato dos professores em greve no Rio, foi a única organização capaz de compreender até o momento o que são e como agem os Black Blocs. A SEPE abriu diálogo, homenageou e foi defendida pelos Black Blocs.” [“Para entender os Black Blocs, a autodefesa popular”]


O autor passa o tempo todo repetindo que “Black Bloc” não é grupo, mas, sim, uma “tática”. Ora, “tática” é teoria, método, que poderia ser adotado por qualquer dos grupos manifestantes. Portanto, se o autor quisesse falar de teoria, arte de combate, ataque e defesa, até aí tudo bem, então, que tratasse da questão e até lançasse um manual de guerrilha; mas tentar justificar a participação dos Black Blocs pela “eficiência” do método é bobagem, é forçar a barra, é agitar os neurônios White Blocs. 

Outra argumentação falaciosa dos defensores dos Black Blocs é a de que estes não teriam lideranças, como se toda liderança fosse nociva. Então, para justificar a “excelência” do movimento “acéfalo” (feito só de braços pra jogar coquetel molotov e pernas pra correr), citam pelegos e demagogos. Ora, isso é como desqualificar uma boa educação familiar sob a liderança e orientação dos pais, apontando apenas as condutas de pais ausentes, até omissos, e as consequentes atitudes dos filhos.

O único movimento comunitário que conheci em minhas andanças Brasil adentro, o qual rejeitava a “liderança personalizada”, foi o Movimento de Reivindicação da Bomba do Hemetério (MRBH), no Recife, no final dos anos 1980, uma instituição que congregava cerca de 30 entidades comunitárias da Zona Norte da capital pernambucana, era (é?) uma espécie de conselho de entidades comunitárias. 

A filosofia do movimento, em relação às suas lideranças, era a de “líder ocasional”, líder por tema, por objeto de reivindicação; na verdade, responsabilizava-se determinado elemento do grupo pelo encaminhamento de determinadas causas, baseando-se no grau de conhecimento e habilidade que ele revelasse, quer dizer, considerava-se líder aquele que, momentaneamente, parecia ser o mais apto a organizar determinada causa. Era mais ou menos assim que as coisas funcionavam. E a imprensa e políticos até que tentavam cooptar as lideranças, mas o grupo policiava os sujeitos. 

Naquela época, o movimento somente sobreviveu porque tinha o apoio do governo Arraes. Fui líder “supremo” daquele movimento durante uns 3 anos, porque exercia o único cargo instituído, o de secretário, responsável pelo registro histórico dos atos e palpiteiro-mor; manobrava as massas e desmobilizava as tentativas de desvirtuamento das causas. 

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre a atuação do MRBH no final dos anos 1980, pode consultar os arquivos e bibliotecas da Universidade de Amsterdam, Holanda, as obras do saudoso professor Williem Assies, ou ir ao Recife e visitar a Bomba do Hemetério, hoje um dos bairros incluídos no roteiro turístico da cidade, com seus bares, casas de show e restaurantes típicos.

Fernando Soares Campos

Editor-Assaz-Atroz-Chefe
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Colunista
11/02/2014 - Copyleft 
Antonio Lassance


Ao contrário do que pretendia, não é o Psol que parece estar influenciando os Black Blocs. São os Black Blocs que estão dando a linha do Psol.


O Psol cometeu o grave erro de se associar aos Black Blocs. Das duas, uma: ou o partido assume o equívoco publicamente, revê sua aliança explícita com os mascarados e se afasta desse grupo de uma vez por todas, ou ele que se prepare para ser duramente rejeitado na política pelos setores democráticos.

Se o Psol tem uma convicção a defender, que o faça. O que se viu desde a morte do cinegrafista Santiago Andrade é um partido que finge que não tem responsabilidade sobre o ocorrido e, tal qual um Black Bloc, mascara suas posições na hora de enfrentar a sociedade.

Após as manifestações de junho de 2013, quando foi expulso dos protestos como tantos outros partidos, o Psol estreitou sua relação com os Black Blocs. Mas continua posando de bom moço na hora de dar entrevistas. 

Membros de sua Executiva defendem as táticas de violência de rua dos Black Blocs, enquanto seus deputados citam candidamente a não-violência de Gandhi e lamentam a morte do cinegrafista.

Ao contrário do que pretendia, não é o Psol que parece estar influenciando os Black Blocs. São os Black Blocs que estão dando a linha do Psol.

Pouco importa se o sujeito que disparou o rojão que vitimou Santiago Andrade é ou não do gabinete de Marcelo Freixo (Psol-RJ), se é ou não filiado ao Psol, se votou ou não no Psol, se receberá ou não assistência jurídica de algum parlamentar do Psol. 

O que importa é a posição política, oficial ou oficiosa, que o Psol tem empunhado nas ruas, não apenas ao lado, mas de mãos dadas com os mascarados.

Por mais que tente tapar o sol com a peneira, está evidente que o Partido flertou com os Black Blocs. Brincou com fogo e se queimou, mas ainda não se arrependeu.

O cinegrafista da Band era, antes de tudo, uma pessoa comum, um cidadão brasileiro, um trabalhador.

O criminoso que tirou a vida dessa pessoa e que irá provavelmente reclamar da criminalização dos protestos não atacou ícone algum da imprensa burguesa.

Não fez sequer cócegas em qualquer corporação midiática.

Não chegou nem perto de atacar qualquer rede de comunicação.

Ele simplesmente atacou e destruiu um trabalhador. Alguém que era feito da mesma substância que as crianças, jovens, idosos, trabalhadores e estudantes da estação de trem onde também foi explodido um rojão desse mesmo tipo, horas antes.

As pessoas da estação tiveram a sorte que faltou ao cinegrafista.

Na página do Psol, até romper o dia da morte de Santiago Andrade, não havia sequer uma única nota do Partido sobre o episódio.

Até mesmo os Black Blocs do Rio de Janeiro divulgaram um comunicado lamentado a “infelicidade” pela morte do cinegrafista. O Psol não chegou a tanto.

Seus parlamentares juram que são adeptos da não violência, mas esperaram o cinegrafista estar em coma para dar as primeiras declarações.

Marcelo Freixo demorou ainda mais. Só abriu o bico para esboçar alguma explicação quando alguém lançou contra ele a acusação de ter relações diretas com o agressor.

Ou seja, resolveu romper o silêncio com  intuito de defender a si próprio. Já não se fazem mais revolucionários como antigamente.

Enquanto aguardamos a nota oficial do Partido sobre o incidente, é possível entender qual é a do Psol com os Black Blocs com a leitura do esclarecedor texto “Tática Black Bloc: condenar, conviver ou se aliar?”. (P.S. No decorrer do dia de ontem (11), o texto desapareceu da página do Psol, mas ainda aparece linkado na página do partido no Facebook)

O texto é assinado por ninguém menos que o Secretário de Organização da Executiva Nacional do PSOL, Edilson Silva.

A resposta do membro da Executiva é a de que o Psol deve conviver e aliar-se para tentar ganhar adeptos entre os Black Blocs.

O Secretário Nacional do Psol é um verdadeiro apaixonado pelos mascarados. Certamente contagiou muitos outros de sua organização.

Diz que os Black Blocs têm como “diferencial mais saliente, e porque não dizer sedutor” “a coragem e o desprendimento com que se lançam diante da repressão estatal."

Acrescenta: "não nos parece que o conceito da tática Black Bloc seja algo retrógrado ou mesmo indesejável em essência e propósitos originais. É algo progressivo, politicamente moderno, trazido pelas mãos da dialética na história”.

Vale grifar o “progressivo” e o “moderno”.  O “trazido pelas mãos da dialética na história” bem poderia ter sido abreviado com um “inexorável”.

"A tática existe e veio pra ficar, gostem ou não a direita, a esquerda e quem mais quiser dar palpites”, diz Edilson Silva.

Tendo citado a direita, a esquerda e os palpiteiros, ao Psol só sobrou mesmo o centro. Ou seja, sobrou espaço suficiente para tocar fogo em rojões, mirando a cabeça das pessoas, e lançar coquetéis molotovs sobre policiais, durante a noite; e de dia fazer acordos com o PSDB, o PPS e o DEM nas votações do Congresso, como tem sido a praxe do partido.

O Secretário do Psol enaltece os Black Blocs e denuncia “as escaramuças de falsos representantes em uma esfarelada democracia de faz de conta”.

Acho que Randolfe Rodrigues, Chico Alencar, Marcelo Freixo e tantos representantes esfarelados do Psol precisam dizer alguma coisa para se defender. De preferência, algo que não seja faz de conta, como quer o entusiasta dos fogos de artifício.

A recomendação expressa, até que apareça alguém que diga algo em contrário, é a de colocar "os movimentos e partidos da esquerda coerentes, como o PSOL, dialogando com a tática Black Bloc, respeitando todas as táticas e o máximo possível as sensibilidades mais positivas da opinião pública e da consciência das massas”, “disputando a hegemonia”.

Interessante o texto falar em coerência, sensibilidade e consciência, três coisas que andam em falta no Psol.

“Talvez esteja aí o nosso desafio nesta questão da tática Black Bloc", conclui a bula psólica.

“Quem mais deve estar preocupado com isto são os governos que já estavam acostumados com conflitos de resultados previsíveis".

Engraçado; por um momento, imaginamos que quem deveria estar preocupado com esses resultados previsíveis deveria ser o Psol.

Nada disso. Os estandartes do Psol estão muito à vontade servindo de pano de fundo da ação direta dos cavaleiros das trevas, dos justiceiros das ruas que agem contra tudo e contra todos: contra o capital e contra os trabalhadores - trabalhadores como Santiago Andrade e como o Seu Itamar Santos, aquele que teve o fusquinha queimado com a família dentro, escapando por pouco de uma tragédia.

Eis a turma que o Psol acha progressista, moderna e que veio pra ficar.

Aí está o que o Partido Socialismo e Liberdade hoje defende, seja quando fala, seja  quando cala.

Está na hora de uma mobilização suprapartidária que condene a violência como tática de luta política. Quem sabe o Psol adira e isso sirva para passar um recado efetivo, à sua militância, de abandono da aliança com os mascarados. 

Mas se, ao contrário, o Psol está cansado de ser um partido que duela com as armas da democracia e preferiu virar um grupelho que ataca o primeiro que aparece pela frente, que fique com seus Black Blocs e faça bom proveito.

 
(*) Antonio Lassance é cientista político.


E mais...



11/02/2014  por: Saul Leblon 
O partido que assentiu com reservas à Carta de 1988 tornou-se o principal guardião e o mais fiel artífice de suas conquistas, ora carimbadas, a exemplo dele, de estorvo à eficiência dos mercados. Do que menos a democracia brasileira precisa nesse momento é de um rojão homicida, que unifique o conservadorismo em defesa de uma regressividade camuflada de ordem e progresso.
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Black Blocs querem desestabilizar 

a democracia a serviço dos "sem votos"


- por Edgar Borges Júnior

Sobre o assassinato (sim, chamemos as coisas pelo nome, o cara não estava andando na rua, infartou e morreu) do cinegrafista Santiago Andrade, cabem algumas considerações:

1 - Alguns vem falar que não se deve criminalizar os movimentos sociais por conta do assassinato. E desde quando é movimento social andar com rojão na mochila? Com soco inglês, mascarados? Lula, José Rainha, João Pedro Stédile, Betinho, Dom Paulo Evaristo Arns, FHC nas passeatas pelas Diretas Já, todos, fizeram seus protestos, os seus movimentos sociais, sem violência e de cara limpa.

2 - Esse "movimento social" dos black blocks reivindica o quê? Representa quem? Quem delegou representação a eles para destruir pontos de ônibus, lixeiras, lojas e assassinar cinegrafistas e queimar o Fusca de um trabalhador quem voltava da igreja com a família? 

Desde quando alguém lhes outorgou o direito de exercer a violência como forma de protesto? Até disposição em contrário, só o Estado tem o monopólio do uso da violência, pois se cada um usasse a violência que lhe é inerente e potencial, teríamos a lei de Talião, olho por olho, dente por dente. Então, para o bem e para o mal, fica o uso da violência reservado apenas para o Estado.

3 - "Temos que garantir a liberdade de expressão". Ah vá? E desde quando a liberdade de expressão, dentro de uma democracia, pode ser usada como o gérmen de destruição do seu próprio sistema? 

Aos defensores intransigentes da liberdade de expressão, vai lá na Alemanha defender Hitler e o Nazismo pra ver o que lhe acontece. Que raios de liberdade de expressão é essa que me permite soltar rojões no meio da multidão, em direção das pessoas, e matar uma delas?

4 - "Ah, mas a PM mata muito mais". Ah vá(2)? E quem aqui não protesta contra os assassinatos cometidos por policiais, geralmente contra a juventude negra nas periferias?



E desde quando dois erros fazem um acerto? Ou agora virou competição: se a PM matar uma pessoa, o "movimento social" (e não consigo parar de gargalhar quando escrevo movimento social para os black blocks) tbem tem o direito de fazê-lo?

5 - Só não vê quem não quer: a atuação desse "movimento social" dos black blocks tem como tarefa única embaralhar o processo eleitoral e evitar a reeleição da Dilma no primeiro turno. Com todo o apoio da mídia, da direita (tanto a partidária, como a enrustida) e a outra face da direita, os partidos trotskistas de extrema esquerda. 

A quinta-coluna marcha com força no Brasil, se pretendendo como esquerda revolucionária, mas que só atravanca os avanços sociais para a maioria da população. E o mais triste é saber que esses vagabundos pegam jovens na periferia e pagam uma grana pra eles irem barbarizar no meio desses "protestos".



6 - Primavera árabe, movimentos na Espanha, Egito, Síria, Ucrânia, todos tem um ponto em comum: desestabilizar governos não alinhados com o imperialismo americano. Onde os black blocks atuaram, ou a direita venceu as eleições seguintes, ou se instalou uma ditadura que defende os interesses dos EUA. Como esse ano temos eleição no Brasil, é aqui que eles estão atuando com toda a força.

7 - Que a mídia e a direita recebem apoio financeiro e logístico do capital financeiro mundial para atuar no Brasil pelos seus interesses e contra a nossa pátria, é sabido desde a ditadura militar. Ou o quê os exilados e "comunistas" FHC e Serra foram estudar nos EUA? 

O que ninguém diz, em alto e bom som, e que com certeza acontece, é que a extrema-esquerda trotskista tbem está na mesma lista de pagamentos por serviços prestados. Como bem demonstrou o miserável Plínio, ao apoiar o "esquerdista" José Serra contra o Fernando Haddad.

8 - Outro grupo social ávido por apoiar o "movimento social" dos black blocks é o de professores universitários. Muitos deles atuaram no movimento estudantil secundarista e universitário e fizeram parte de partidos de esquerda, mas por conta de seu fracasso na política partidária hoje se dedicam a atacar por todos os lados o projeto popular democrático no poder desde 2003. 

Além da inveja, tem todos os holofotes da mídia que atacar o PT e o Lula garantem, e não há classe mais pavão de auditório da mídia do que esses "intelectuais" (gargalhando e chorando de rir ao escrever intelectuais pra esse tipo de gente).

Muito brevemente essa é a minha posição sobre o que vem acontecendo no Brasil. Quem é da esquerda popular democrática e apoia o ciclo de transformações iniciado em 2003 pelo Lula e está defendendo os black blocks está dando um grande tiro no pé. 

O primeiro passo para travar o bom combate político é saber identificar os companheiros e os adversários. Sem isso, vai dar abraço em cobra e acabar picado e enrolado e esmagado por ela. 

Toda a liberdade do mundo para os verdadeiros movimentos sociais protestarem pelo que quiserem e acharem justo. Para os black blocks, a força do Estado Democrático de Direito.

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Pobre serve pra isso: 
Nos primeiros momentos em que apareceram, os Black Blocs pareciam "olavinhos", "mauricinhos" e "patricinhas" rebeldes sem causa...

Emma fala sobre Black Bloc, VEJA e o OcupaCabral - #MídiaNinja


Agora, depois da tragédia, são "miseráveis" pagos para fazer o serviço sujo...



Advogado afirma que jovens pobres recebem R$ 150 por manifestação

Jonas Tadeu Nunes não especificou quem faz os pagamentos, mas acusou partidos políticos de envolvimento
12 de fevereiro de 2014
(Estadão)

RIO - O advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, ambos indiciados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, disse, em entrevista à Globonews, que jovens de famílias pobres, como Caio, vêm recebendo R$ 150 para participar de cada uma das manifestações no centro da cidade. Ele não especificou quem faz os pagamentos, mas acusou partidos políticos de envolvimento.
Segundo Nunes, Souza não estava foragido e se apresentou à polícia - ele foi preso na Bahia, na madrugada desta quarta-feira, 12. Mais cedo, ele o classificou como um rapaz "idealista", porém "manipulado". "Esse menino foi convocado, aliciado para participar de manifestações. Esses jovens são remunerados para isso. Não estou eximindo ele de responsabilidade, mas esses jovens são municiados."
Prisão. Caio foi detido por volta das 3 horas desta quarta-feira, 12, em um hotel na cidade baiana de Feira de Santana (a 100 km de Salvador). Em entrevista rápida à TV Globo, ainda na delegacia de polícia na Bahia, Caio disse, em voz baixa, que acendeu o rojão que atingiu e matou o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes."Acendi sim", balbuciou ele em resposta à pergunta da jornalista. Andrade foi atingido durante um protesto contra a alta da tarifa de ônibus, no Rio, no dia 6.

Ele foi levado ao Rio em um voo convencional e chegou ao Aeroporto Internacional do Rio, às 8h40. Caio foi levado para a Cidade da Polícia, na zona norte, onde o delegado da 17.ª DP, Maurício Luciano de Almeida, responsável pela prisão na Bahia, concedeu entrevista coletiva.
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12/02/2014

'Miserável', Caio recebia dinheiro para ir a protestos no Rio, diz advogado

'Ele sempre foi aliciado, sempre recebeu dinheiro', afirmou Jonas Tadeu.
No entanto, Tadeu garantiu não saber 'de onde vem o fomento financeiro'.

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No blog da redecastorphoto...

Egito, Ucrânia, fronteira sírio-turca, Cuba, Tailândia e até no Brasil

5/2/2014, [*] Andre VltchekCounterpunch
From Egypt, Ukraine, the Turkish-Syrian border, Cuba and Thailand
Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu

Tudo isso está acontecendo, em diferentes tonalidades e com diferentes graus de brutalidade, na Tailândia, China, Egito, Síria, Ucrânia, Venezuela, Bolívia, Brasil, Zimbábue e em vários outros pontos, em todo o mundo.
Pouco depois de ler o que escrevi sobre a Tailândia, publicado dia 30/1, um leitor brasileiro reagiu:
Parecido com nosso Brasil: embora em ambiente mais leve, de cores menos brutais, talvez, mas substancialmente, a mesma coisa (...) Elites locais, agora mesmo, em janeiro de 2014, estão fazendo de tudo para impedir a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (…) Você, experiente observador da América Latina, sabe disso muito bem.


"Movimentos de oposição" estão depredando edifícios públicos em Kiev e em outras cidades da Ucrânia

Prédios públicos depredados, saqueados. Está acontecendo em Kiev e em Bangkok; e, nas duas cidades, os governos parecem desdentados, assustados demais para intervir.

(...)

Qualquer “dissidente” cubano, qualquer bandido que pegue em armas contra o sistema e o governo de Cuba passa imediatamente a receber dinheiro e apoio dos EUA.

Mas até veículos da imprensa-empresa privada ocidental, que fazem pesquisas clandestinas em Cuba, não raras vezes acabam por concluir que a maioria dos cidadãos cubanos apoiam o governo e o sistema do país. Mas essas conclusões enfurecem ainda mais o ocidente e os veículos de mídia. O povo cubano está pagando alto preço pela própria liberdade, pelo próprio orgulho e pela própria independência.

Há inúmeros outros exemplos de como se constroem “oposições” e terrorismo contra governos “impopulares” (do ponto de vista do ocidente).

Os bolivianos quase perderam sua província de Santa Cruz, “branca” e de direita, quando um movimento separatista, ao que se sabe financiado pelos EUA (chamado movimento “de independência”), obrava para evidentemente tentar punir o governo extremamente popular de Evo Morales, por ser “tão” socialista, “tão” indígena e tão votado.

O Brasil, em mais uma grande demonstração de solidariedade e internacionalismo ameaçou invadir e resgatar a província para a Bolívia, ajudando assim a preservar a integridade territorial do país vizinho. Assim, só o peso do Brasil, esse gigante pacífico e, hoje, altamente respeitado, salvou a Bolívia da secessão e da destruição quase certa.

Pois, agora, até o Brasil já está sob ataque dos “fabricantes de oposição”!

O Brasil sob ataque dos "fabricantes de oposição" apoiados pela imprensa-empresa do Brasil

(Para ler reportagem completa, clique no título)
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de: Amigos do Zé Dirceu release@comuniquese2.com.br
responder a: Amigos do Zé Dirceu
para: Fernando Soares Campos
data: 12 de fevereiro de 2014 16:35
assunto: Campanha Apoio Zé Dirceu

Caros companheiros e companheiras,

 
Acabamos de colocar no ar o site Apoio Zé Dirceu: http://apoiozedirceu.com/ , para ajudar a pagar a multa de quase R$ 1 milhão imposta injustamente ao ex-ministro.
 
A notificação que esperamos da Justiça ainda não foi publicada. Mas notícias veiculadas pela imprensa dão conta de que os prazos foram reduzidos ou mesmo de que não haverá prazo para o pagamento da multa após o recebimento da notificação.
 
Tomamos a decisão de não mais esperar e iniciar a campanha já.
 
É chegada a hora de reparar injustiças e mostrar que a solidariedade é capaz de mudar a história.
 
Convidamos todos a participar desta campanha, divulgando o site e colaborando da maneira que for possível.
 
A contribuição de cada um representa também um gesto humano e político.
 
Muito obrigado. E vamos à luta!
 

Amigos do Zé Dirceu
 

Clique aqui para ver o site

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de: valerio SANTIAGO vasaal10@yahoo.com.br
responder a: valerio SANTIAGO
para: fernando 13 ,


Myriam Andréa
Myriam Andréa12 de fevereiro de 2014 15:33
Vamos em frente, vermeiada.
Já podemos fazer nossas doações!
Vamos contribuir para o pagamento da multa do Zé Dirceu

Não esqueçam de preencher o Formulário de Comprovação de Doação e anexar a imagem do comprovante de depósito.
Toda e qualquer quantia tem valor.
Não é preciso doar muito (doamos o que podemos), o que importa é que sejamos muitos a doar, o que importa é demonstrarmos nossa solidariedade.

Nome: José Dirceu de Oliveira e Silva
CEF - Caixa Econômica Federal Banco 104
Agencia: 4072
Operação: 013
Conta Poupança: 00027569-2
CPF: 033.620.088-95
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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