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CUBANA USA CAIADO PARA IR ATÉ O NAMORADO EM MIAMI
Ramona Matos, médica que abandonou o
programa Mais Médicos, pediu asilo na Embaixada Norte-Americana antes de buscar
abrigo no líder do Democratas na Câmara; objetivo principal da dissidente é
encontrar-se com o companheiro, também cubano, que mora na paradisíaca cidade
da Flórida; diplomacia dos EUA, por enquanto, nega refúgio a Ramona, que vai
ficando hospedada na liderança do DEM; partido, e em especial o deputado
Ronaldo Caiado (GO), usa a médica que saiu do Pará para atacar o programa do
governo e deixa as portas abertas para novos dissidentes
6 DE FEVEREIRO DE 2014
Goiás247_ A
médica cubana desistente do "Mais Médicos" e o deputado federal
Ronaldo Caiado (DEM) já conseguiram montar um roteiro digno de novela latina.
Ramona Matos alegou estar recebendo apenas 400 dólares do programa do governo
federal e deixou a cidade de Pacajá, no Pará, para buscar refúgio em Brasília,
nos braços do parlamentar goiano. A realidade, porém, é que o objetivo de
Ramona é encontrar-se com o namorado, outro cubano refugiado em Miami.
Ramona usou Caiado, que
usou Ramona, adicionando contornos dramáticos à "fuga" da médica
cubana dos rincões da Amazônia, no Pará. Disse que ela estava sendo vigiada
pela polícia local e que só agora teria conseguido burlar esta segurança.
O deputado é opositor do
governo Dilma e abraçou Ramona e sua causa. Ele, que já havia comparado no ano
passado o programa à escravidão, levou a cubana ao Congresso e fez seu
proselitismo político.
Ramona é tratada pelo
DEM como uma refugiada e está abrigada na liderança do partido no Congresso.
Come, dorme e toma banho lá.
Mas agora surgiu um novo
componente neste folhetim político. A cubana tem um companheiro que mora em
Miami e quer ir para as terras norte-americanas. Antes de desembarcar nos
braços de Caiado, a médica foi à Embaixada dos EUA em Brasília pedir asilo.
Tomou um não como resposta.
O DEM afirma que vai
pedir asilo político ao governo brasileiro para Ramona. Enquanto isso, ela vive
na Liderança do partido e Caiado pode ter uma hóspede por muito tempo. Não se
sabe se ou quando a Embaixada norte-americana autorizará o visto para que
Ramona desembarque em Miami.
Enquanto isso Caiado
segue como tutor de Ramona, hospedando a médica e criticando o governo federal.
É a nova novela do Congresso.
E mais...
“Sinceramente, eu tenho vergonha seja da burrice, seja da desonestidade intelectual dessa oposição de direita! Vergonha!” (Beto Oliveira / Agência Câmara)
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"Parlamentar acusa colegas de “cinismo” por chamarem médicos cubanos de “escravos”. De acordo com ele, “Brasil merecia deputados mais preparados intelectualmente”
Redação, Revista Fórum
_______________________________________________________________________________De...
...para a PressAA...
- Publicado em Quinta, 06 Fevereiro 2014 11:01
- Escrito por Redação Comunique-se
“Num país que ostenta incríveis 26 assassinatos a cada 100 mil habitantes, arquiva mais de 80% de inquéritos de homicídio e sofre de violência endêmica, a atitude dos ‘vingadores’ é até compreensível”. Com frases como essa, a apresentadora Rachel Sheherazade, do ‘SBT Brasil’, comentou o caso do jovem que foi preso por um grupo de motoqueiros a um poste no Flamengo, Rio de Janeiro.
As declarações de Rachel a respeito do episódio resultaram em críticas do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Em nota divulgada na noite dessa quarta-feira, 5, a entidade se manifesta “radicalmente” contra a âncora. O posicionamento aconteceu mais de 24 horas depois que o comentário da âncora foi ao ar pelo canal comandado por Silvio Santos e afiliadas.
De acordo com o sindicato, a opinião da apresentadora representou “grave violação de direitos humanos e ao Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros”, além de ela ter violado, segundo avaliação da instituição, o Estatuto da Criança e do Adolescente. A entidade, no entanto, garante que o suposto crime foi cometido durante o ‘Jornal do SBT’, noticiário que nunca foi comandado por Rachel.
O caso ainda faz o sindicato solicitar investigação por parte da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) para apurar “as responsabilidades neste e em outros casos de violação dos direitos humanos (...) que ocorrem de forma rotineira em programas de radiodifusão no nosso país”. A entidade encerra a nota, que não foi assinada, com trecho do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros e com a divulgação do debate a ser realizado no auditório da organização.
Acompanhe a íntegra da nota do sindicato:
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e a Comissão de Ética desta entidade se manifestam radicalmente contra a grave violação de direitos humanos e ao Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros representada pelas declarações da âncora Rachel Sheherazade durante o Jornal do SBT.
O desrespeito aos direitos humanos tem sido prática recorrente da jornalista, mas destacamos a violência simbólica dos recentes comentários por ela proferidos no programa de 04/02/2014 (http://www.youtube.com/watch?v=nXraKo7hG9Y). Sheherazade violou os direitos humanos, o Estatuto da Criança e do Adolescente e fez apologia à violência quando afirmou achar que “num país que sofre de violência endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível” — Ela se referia ao grupo de rapazes que, em 31/01/2014, prendeu um adolescente acusado de furto e, após acorrentá-lo a um poste, espancou-o, filmou-o e divulgou as imagens na internet.
O Sindicato e a Comissão de Ética do Rio de Janeiro solicitam à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) que investigue e identifique as responsabilidades neste e em outros casos de violação dos direitos humanos e do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, que ocorrem de forma rotineira em programas de radiodifusão no nosso país. É preciso lembrar que os canais de rádio e TV não são propriedade privada, mas concessões públicas que não podem funcionar à revelia das leis e da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Eis os pontos do Código de Ética referentes aos Direitos Humanos:
Art. 6º É dever do jornalista:
I – opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios
expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos;
XI – defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias
individuais e coletivas, em especial as das crianças, adolescentes, mulheres, idosos,
negros e minorias;
XIV – combater a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais,
econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, de orientação sexual, condição física
ou mental, ou de qualquer outra natureza.
Art. 7º O jornalista não pode:
V – usar o jornalismo para incitar a violência, a intolerância, o arbítrio e o crime;
Também atuando no sentido pedagógico que acreditamos que deva ser uma das principais intervenções do sindicato e da Comissão de Ética, realizaremos um debate sobre o tema em nosso auditório com o objetivo de refletir sobre o papel do jornalista como defensor dos direitos humanos e da democratização da comunicação.
Assista ao vídeo com o comentário de Rachel Sheherazade:
(Para assistir ao vídeo, clique AQUI)
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De...
Boletim de Atualização - Nº 356 - 4/2/2014
...para a PressAA...
Anivaldo Padilha: a Folha dá mais uma aula de antijornalismo e covardia
Como o jornal ignorou todos os dados disponíveis para difamar, com fins partidários, figura destacada nas lutas contra ditadura e pela Saúde pública
Por Luís Nassif, no Jornal GGN
Em determinado momento, para atacar Fernando Henrique Cardoso, críticos apontaram as armas da difamação contra dona Ruth Cardoso. Foi uma ignomínia, repudiada por todas as pessoas responsáveis da política.
Os ataques sofridos por Anivaldo Padilha, pelo fato de ser pai do Ministro Alexandre Padilha, são do mesmo nível. Mais ainda: Anivaldo tem uma história ainda mais rica que a de dona Ruth.
[Clique aqui para sua entrevista ao programa Provocações, de Antônio Abujamra. Clique aqui para um pouco da sua história na Igreja Metodista. Clique aqui para seu depoimento sobre o projeto "Brasil Nunca Mais"]
Nos anos 70, foi uma das figuras centrais da resistência contra a tortura, na condição de representante do Conselho Mundial das Igrejas (http://tinyurl.com/m99w3s5). Exilado, foi figura chave do inesquecível arco ecumênico que juntou a Igreja Católica de Dom Paulo, a comunidade judaica de Henry Sobel, a Igreja anglicana de James Wright e a esquecida Assembleia de Deus.
Foi preso, torturado, exilado e sequer pode assistir ao nascimento do seu filho Alexandre Padilha.
Graças a ele foram preservados os principais documentos da tortura, englobados no projeto Brasil Nunca Mais.
De volta ao Brasil, em nenhum momento perdeu de vista a busca do bem comum
A ONG fundada por ele – e por outros grandes brasileiros, como Betinho e Rubens Alves – tem 20 anos de existência e faz um trabalho excepcional junto a comunidades negras, quilombolas, seja para questões de inclusão, saúde etc (http://www.koinonia.org.br/default.asp).
Tem reconhecimento internacional. Nesse período, a ONG firmou convênios, parcerias e contratos de cooperação com os principais organismos internacionais, como o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), União Europeia, Ford Foundation (EUA), Christian Aid (Reino Unido), Church World Service (EUA), Conselho Mundial de Igrejas (Suiça), Igreja Unida do Canadá, Igreja Anglicana do Canadá, ACT Alliance, Igreja da Suécia, Canadian Foodgrains Bank, Norwegian Church Aid, entre outros.
Mais: em 2013, 89% de seu financiamento saíram de fontes internacionais ou privadas.
Todas essas informações foram ignoradas na matéria da Folha, assim como a informação de que Anivaldo deixou de ser executivo remunerado da ONG quando seu filho assumiu o cargo de Secretário de Relações Institucionais da Presidência da República. Uma ONG de reputação internacional foi tratada como uma ONG qualquer, atrás de boquinhas das verbas públicas e um brasileiro histórico sendo alvo de assassinato de reputação:
A manchete da Folha foi assim:
“Padilha faz convênio com ONG fundada por seu pai” – Pré-candidato do PT ao governo paulista, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) assinou convênio de R$ 199,8 mil com ONG que tem seu pai como sócio e fundador.
Em pouco tempo, a matéria foi repercutida por diversos veículos, lançando a mancha da suspeita sobre uma figura inatacável:
“Prestes a deixar o Ministério da Saúde para disputar o governo de São Paulo, Alexandre Padilha não apenas se utilizou da cadeia nacional da rádio e televisão para fazer campanha antecipada como assinou convênio no valor de 199.800 reais com uma entidade da qual seu pai, Anivaldo Pereira Padilha, é sócio e fundador.
Folha: oposição vai investigar ONG de pai de Padilha
Terra: Padilha faz convênio de R$ 199 mil com ONG fundada por seu pai.
E mais...
Protestos: falta um horizonte pós-capitalista
Teórico próximo ao zapatismo sustenta: embora valorosas, manifestações recentes não superam, ainda, lógica da mercadoria. Parte da solução requer rever obsessão por consumir, acumular e competir. Por Anselm Jappe (Outras Palavras)
A vitória de Snowden e o fracasso de Obama
Ex-agente que denunciou NSA indicado para Nobel da Paz. Em Washington, presidente debate-se para preservar espionagem e salvar aparências. Por Cauê Seignemartin Ameni (Blog)
Facebook: o fim está próximo?
Com fuga de usuários jovens, plataforma envelhece. Estudo prevê declínio semelhante ao das epidemias. Não estará na hora de uma rede mais livre? Por Gabriela Leite (Blog)
A Ucrânia sob pressão dos neo-nazistas
Mascaradas, e falando de "Revolução", partidários de três grupos de extrema-direita tentam tomar o poder. Bizarro: parecem ter apoio da União Europeia. Por Achile Lollo, no Brasil de Fato (Outras Mídias)
Europa: o escandaloso apoio aos bancos
Nos quatro anos pós-crise, 1,3 trilhão doado à oligarquia financeira. Recursos são vinte vezes maiores que "ajuda" destinada a Portugal. No Esquerda.net (Outras Mídias)
Dois caminhos para garantir velhice digna
Num país em que se vive mais, surgem alternativas opostas: garantir cuidados públicos de qualidade ou apostar na indústria de medicamentos. Por Lea Maria Aarão Reis, em Carta Maior (Outras Mídias)
A notável re-existência da Favela do Moinho
Piscina, campo de futebol, "Vermelhão", "Casa Pública". Como moradores organizam-se para tornar mais humana vida em comunidade cobiçada por especuladores e destruída por incêndios criminosos. Por Pedro Ribeiro Nogueira, noAprendiz (Outras Mídias)
Quando eu era vivo: suspense refinado de Marco Dutra
Ao embrenhar-se em gênero pouco experimentado pelo cinema brasileiro diretor segue proposta de Hitchcock: partindo do clichê, chegar ao original. Por José Geraldo Couto (Outras Palavras)
Contexto: o que perdemos, com a morte de Eduardo Coutinho
Aos 80, em auge de produtividade, grande documentarista preparava nova obra e foi homenageado em livro que resgata cinema como arte impura, porque viva. Por José Gerado Couto (publicado em, 15/7/2013) (Outras Palavras)
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Em mensagem ao Congresso, presidenta detalha preparação brasileira para a Copa
04/02/2014
Texto demonstra avanços na organização do megaevento em aspectos como turismo, capacitação profissional, aeroportos, portos, saúde e mobilidade urbana
Em Mensagem ao Congresso Nacional, na sessão solene que abriu os trabalhos do Legislativo em 2014, nesta segunda-feira (03.01), a presidenta Dilma Rousseff lembrou o sucesso do Brasil na realização de dois grandes eventos internacionais em 2013 - a Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013 e a Jornada Mundial da Juventude -, além de detalhar a preparação do país para a Copa do Mundo de 2014. “Foram experiências importantes, cujo sucesso nos habilita a afirmar que a Copa do Mundo da FIFA 2014 será a ‘Copa das Copas’”, disse a presidenta.
Dilma Rousseff destacou o crescimento na área turística e ressaltou sua confiança na realização do Mundial. “A Copa é o maior evento esportivo do planeta em 2014 e fortalecerá o Brasil como destino turístico. É uma das maiores oportunidades que teremos para mostrar nossa cultura, nossa hospitalidade, nossa alegria, nossas belezas naturais e nosso povo. O Brasil, que sempre foi muito bem acolhido em todas as competições esportivas, saberá agora aproveitar suas realizações e potencialidades para realizar uma grande Copa, demonstrando talento, eficiência e capacidade de fazer”.
» Confira a íntegra da Mensagem ao Congresso Nacional
No texto, a presidenta enumera os investimentos nas áreas prioritárias para a Copa e ressalta os legados econômico, urbano, esportivo, de infraestrutura, de direitos de cidadania, educacional, sociocultural e ambiental que ficarão para o país após o Mundial. “O Governo Federal deu continuidade, em 2013, aos investimentos públicos que viabilizarão a infraestrutura, serviços e operações essenciais para a realização da Copa, referentes aos três ciclos de planejamento das ações prioritárias para o evento, incorporadas à Matriz de Responsabilidades dos governos federal, estadual e municipal”, disse Dilma Rousseff.
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PSDB ouve Gilmar e vai à PGR contra vaquinha do PT
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA
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