sábado, 15 de fevereiro de 2014

O supremo Rei Joaquim --- Um recado aos jovens e aos mais antigos --- A nova era da violência --- O MST resiste! --- Jefferson vai arrecadar para pagar multa

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O rei Joaquim

Presidente do STF derruba decisões tomadas durante as suas férias, divide a Corte, surpreende o meio jurídico e reanima especulações sobre seus sonhos políticos

Josie Jeronimo (josie@istoe.com.br)
Com direito a permanecer na presidência do STF até novembro, as atitudes de Joaquim Barbosa diante das decisões de Lewandowski alimentaram ainda mais suspeitas de que pretende renunciar ao Supremo para disputar um cargo eletivo em outubro de 2014. O próprio Joaquim faz mistério sobre a decisão, mas seu comportamento recente não chega a ser um atestado de boa conduta.


ATROPELADO
Decisões do ministro Ricardo Lewandowski foram classificadas
de "populismo jurídico" pelo presidente do STF


[PressAA: "Populismo jurídico"? Ué! Ministro do STF que precisa de "ato populista" é ministro candidato a cargo eletivo. Precisa de "ato populista" e "ato propinista", este para bancar a campanha.]
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Um recado aos jovens e aos mais antigos


Gilson Caroni Filho*

É preciso repetir, uma, duas, quantas vezes for necessário. Não condenemos, nós do campo democrático-popular, as manifestações de junho do ano passado. Não considero os que não concordam com o atual governo como atores necessariamente reacionários. Numa sociedade como a nossa, totalmente fracionada, a democracia continua sendo meramente formal.

Apesar dos avanços inegáveis, ainda há desigualdades abissais, injustiças profundas, direitos negados a índios e pequenos produtores, ambos perdendo suas terras para o latifúndio. Obras de impacto ambiental, executadas sem um amplo debate com a sociedade civil, não contribuem em nada para um desenvolvimento sustentável. Boa parte do que poderia ser investido em saúde e educação é usado no pagamento de juros estratosféricos de uma dívida nunca auditada. Empresas de comunicação, que funcionam sob regime de concessão pública, atuam como braços políticos dos partidos de direita. 

Por tudo isso, a ida de manifestantes às ruas contribuiu para vocalizar pleitos legítimos que colaboram para o efetivo aprofundamento democrático. É saudável ver o surgimento de novos protagonistas. É o desdobramento natural da luta do PT, PC do B e de outras forças progressistas nos últimos 20 anos. Forças que não deveriam ser hostilizadas, mas ouvidas quando buscaram um diálogo. E qual a causa do insucesso dessa tentativa? A intolerância, alimentada por um discurso raivoso que muitos aplaudiram. Lembram dos aplausos? Saíram das mesmas mãos que hoje aplaudem as tropas de choque da PM. E agora, José?

Mas vocês, ativistas recentes, confundem falta de liderança com ausência de direção. É tudo o que a direita precisa para deslegitimar uma juventude cidadã. A ambiguidade estudada do PSOL, a inconsequência política do PSTU, - além de outras legendas sem base política expressiva- colaboraram, e muito, para o esvaziamento do movimento de vocês. Delas (da ausência de uma agenda clara e de direções definidas) derivaram a ação nefasta dos Black Blocs a quem muitos, por ingenuidade ou oportunismo, deixaram de condenar em definição clara: fascistas fazendo freelance de "táticas de defesa libertária".

Qual o resultado até agora? Um cinegrafista morto e a mídia corporativa capitalizando o triste episódio para se apresentar como defensora do Estado Democrático de Direito. Logo ela, que durante o regime militar, defendeu os torturadores encapuzados. Vocês merecem isso, garotada? É claro que não. Nenhum de nós merece. 

Os mais antigos, aqueles que forjaram seu perfil na luta contra a ditadura, precisam entender que não são donos de uma fórmula prescritível atemporal, que pode ser aplicada a sujeitos e momentos históricos distintos. Nada mais antidialético do que pensar e agir desta forma. Nada mais negador da ação política.

Lembremos que, nos anos 1970/1980, os setores mais avançados da classe operária se politizaram nas fábricas e não graças à ação iluminada de consciências exteriores a eles. E destaquemos a desconfiança que Lula e outra lideranças orgânicas do movimento sindical nutriam em relação aos partidos políticos. A isso nunca chamamos de fascismo. Por que fazê-lo agora?

Será necessário rememorar papel fundamental dos setores ligados à Teologia da Libertação na logística e organização dos movimentos populares, em especial do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra? Quando, nos anos 1990, o MST fez uma passeata na Avenida Rio Branco, centro financeiro e comercial do Rio de Janeiro, eu estava lá. E sabem por que foi maravilhoso? Porque as palavras de ordem não repetiam as nossas, os supostos iluminados. E embora alguns tentassem puxá-las, eles ignoraram solenemente. Hoje, formam o maior movimento social organizado da América Latina.  

Acham, com razão, que o governo faz concessões excessivas ao agronegócio, mas sabem que é melhor um governo petista que, mal ou bem, dialoga com eles a um novo ciclo tucano que trata movimentos sociais com repressão e sem concessão alguma. O massacre de Eldorado de Carajás foi emblemático demais para pensarmos que aquelas mortes foram um ponto fora da curva.

No mais, é isso: há que se aproximar dos jovens para aprofundar a democracia. Há que se lembrar, mais uma vez, que só se aprende na ação. E alertá-los quanto aos arrivistas que se apresentarão como novidadeiros. Queiramos ou não, quem muda a história é a juventude. Melhor dialogar com eles a nos tornarmos uma " gerontocracia burocraticamente progressista".


A história corre caudalosa no seu curso. Cabe definir qual margem  do rio capturará sua força. Se a direita que a seca completamente antes de chegar a outro corpo d'água. Ou se à esquerda que a levará a outro rio, ao mar ou ao Oceano. Nunca o conceito habermasiano de razão dialógica se fez tão urgente.
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*Gilson Caroni Filho, sociólogo, mestre em ciências políticas, professor titular de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), é colunista de Carta MaiorColabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.
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13/02/2014 - Copyleft

A nova era da violência

Autores intelectuais dos assassinatos já acontecidos e por vir são os whiteblocs. Devem ser combatidos com a mesma virulência com que combatem a democracia

Wanderley Guilherme dos Santos
Arquivo

Professores universitários do Rio de Janeiro, de São Paulo e outras universidades falam do governo dos trabalhadores como se fosse o governo do ditador Médici, embora durante aquele período não abrissem o bico. Vetustos blogueiros, artistas sagrados como marqueteiros crônicos, jovens colunistas em busca da fama que o talento não assegura, políticos periféricos ao circuito essencial da democracia, teóricos sem obra conhecida e de gogó mafioso, estes são os mentores da violência pela violência, anárquica, mas não acéfala. Quem abençoa um suposto legítimo ódio visceral contra as instituições, expresso em lamentável, mas compreensível linguagem da violência, segundo estimam, busca seduzir literariamente os desavisados: a violência é a negação radical da linguagem. Mentores whiteblocks, igualmente infames.

A era da violência produziu a proliferação dos algozes e a democratização das vítimas. Antes, a era das máquinas trouxe a direta confrontação entre o capital e o trabalho, as manifestações de protesto dirigiam-se claramente aos capitalistas em demanda por segurança no serviço, salário, férias, descanso remunerado, regulamentação do trabalho de mulheres e crianças. Reclamos precisos e realizáveis. Politicamente exigiam o fim do voto censitário, o direito de voto das mulheres, o direito de organização, expressão e manifestação. Exigiam, em suma, inclusão econômica, social e política. 

Os mentores dos algozes possuíam nome e residência conhecida. Os executores eram igualmente identificáveis: as forças da repressão, fonte da violência acobertada pela legislação que tornava ilegais as associações sindicais, as passeatas, os boicotes e as greves. As vítimas estavam à vista de todos: operários, operárias, desempregados, além de cidadãos, escritores e jornalistas solidários com a causa dos miseráveis.

Não há por que falsificar a história e negar que, ao longo do tempo, sindicatos mais fortes e oligarquizados também exerceram repressão sobre organizações rivais, bem como convocatórias grevistas impostas pela coação de operários sobre seus iguais. A era das máquinas não distribuía a violência igualitariamente, mas algozes e vítimas possuíam identidade social clara.

A atual era da violência, patrocinada por ideólogos, jornalistas, blogueiros, ativistas (nova profissão a necessitar de emprego permanente), professores, artistas, em acréscimo aos descontentes hepáticos, testemunha a agregação de múltiplos grupelhos, partidos sem futuro e fascistas genéticos aos tradicionais estimuladores da violência, os proprietários do capital. São algozes anônimos, encapuzados, escondidos nos codinomes das redes sociais, na covardia das palavras de ordem transmitidas a meia boca, no farisaísmo das negaças melífluas.

Os whiteblocs disfarçam o salário e a segurança pessoal nas pregações ao amparo do direito de expressão e de organização. Intimidam com a difamação de que os críticos desejam a criminalização dos movimentos sociais. Para que não haja dúvida: sou a favor da criminalização e da repressão às manifestações criminosas, a saber, as que agridam pessoas, depredem propriedade, especialmente públicas, e convoquem a violência para a desmoralização das instituições democráticas representativas.

As vítimas foram, por assim dizer, democratizadas. Lojas são saqueadas, vidros de bancos estilhaçados, passantes, operários, classes médias, e mesmo empregados e subempregados que a má sorte disponha no caminho da turba são ameaçados e agredidos. A benevolência do respeito à voz das ruas é conivência. Essas ruas não falam, explodem rojões. Não há diálogo possível de qualquer secretaria para os movimentos sociais com tais agrupamentos porque estes não o desejam. E, quando um quer, dois brigam.

A era da violência é obscura. Não me convencem as teorias do trabalho precário porque não cobrem todo o fenômeno, também é pobre a hipótese de uma classe ascendente economicamente com aspirações em espiral (já sustentei esta hipótese), e, sobretudo, não dou um centavo pela teoria de que almejam inclusão social. Eles dizem e repetem à exaustão que não reclamam por inclusão alguma, denunciada por seus professores como rendição à cooptação corrupta.

Os autores intelectuais dos assassinatos já acontecidos e por acontecer são os whiteblocs. Têm que ser combatidos com a mesma virulência com que combatem a democracia. Não podem levar no grito.

Mais Carta Maior...


PSOL

________________reprodução
Os 30 anos de ódio ao MST nas páginas de Veja___________________________________________________________

Trinta anos depois, eles permanecem nas ruas

A presença do MST nas ruas é tão significativa quanto a palavra que trazem na boca e as faixas que suspendem sobre a cabeça da multidão que mobilizam

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O jogo sujo contra o Mais Médicos



Por Davis Sena Filho – Blog Palavra Livre

O porta-voz dos latifundiários brasileiros, deputado Ronaldo Caiado (GO), político de extrema direita filiado ao DEM — partido herdeiro da golpista UDN — apareceu com uma médica cubana a tiracolo. A médica é considerada pela imprensa burguesa uma “dissidente”, como se ela em algum momento tivesse sido perseguida politicamente no Brasil ou fosse obrigada a trabalhar como “escrava”, conforme publicações de má-fé no site oficial do PSDB e de alguns jornalões e revistas de direita, que, sistematicamente, tentam sabotar o Programa Mais Médicos por causa de interesses eleitorais e corporativistas.

Contudo, o direitista Caiado não se aguentava de satisfação. Parecia que o latifundiário goiano tivesse ganhado um prêmio bilionário sozinho em loteria de Las Vegas, pois seu riso era de júbilo e escárnio, bem como sua maneira mequetrefe de aparecer na mídia conservadora realmente encheu os olhos dos médicos coxinhas encastelados no Conselho Federal de Medicina (CFM), cujo presidente, Roberto Luiz d'Ávila, dá o tom oposicionista e corporativista a um programa de governo que visa, sobretudo, atender às reivindicações das manifestações de junho de 2013, que exigiam, dentre outros pleitos, o aumento no número de médicos para atender à população, principalmente às pessoas que moram nas periferias das grandes cidades e nos rincões do Brasil.

O Mais Médicos é composto por profissionais de diferentes nacionalidades, inclusive por médicos brasileiros que se dispuseram a ingressar no programa. Todavia, a direita se interessa apenas pelos profissionais cubanos, por questões ideológicas de fundo mesquinho, pois o propósito é fazer com que o Mais Médicos não conquiste a simpatia e a admiração do povo brasileiro, porque entidades como os CRM, o CFM, a Associação Médica Brasileira (AMB) lutam contra a democratização da medicina e a direita partidária, aliada à imprensa de negócios privados, consideram que o fracasso do programa vai beneficiá-los eleitoralmente.

(Para ler completo, clique no título)

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DENÚNCIAS APONTAM QUE EXISTIAM FINANCIADORES DOS PROTESTOS

Em depoimento oficial à polícia, Caio Silva de Souza, acusado pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, afirmou que já foi convidado a participar de protestos “de forma remunerada” e que “existem financiadores” nesta manifestações.

Embora não acuse formalmente ninguém, Caio disse acreditar "que alguns partidos pagam os manifestantes" e citou partidos como Psol, PSTU e a ativista Elisa Quadros, a Sininho, por estarem financiando a participação de jovens nestas manifestações. 

Nas acusações apresentadas, há uma lista de políticos e um delegado do Rio de Janeiro que estavam contribuindo com os participantes dos protestos.

A cada dia, novas situações colaboram para elucidar o quadro de violência que vem ocorrendo nas últimas manifestações populares e esclarece que a proposta de instaurar o caos e a desordem eram metas de algumas dezenas de pessoas que se infiltravam nestas ocasiões que quase sempre terminava em quebra-quebra, depredação do patrimônio público, e ações violentas tanto por parte de alguns manifestantes quanto da polícia, na tentativa de repreender a agitação.

Tais denúncias levam a crer que dezenas de jovens que se auto intitulam do movimento anarquista Black blocs ou por Anonymus, eram aliciados por políticos ou por essa uma "nova organização", apenas para se ganhar dinheiro, demostrando que não há ideologia política, ou ação espontânea - como dizia nos convites das redes sociais - ou até mesmo luta por justiça social como finalidade em suas participações nestes protestos.

 
Os Black block's em manifestação no Rio de Janeiro.

Desde as primeiros declarações, o advogado da dupla de presos Jonas Tadeu Nunes denunciou à imprensa que partidos e outros grupos financiam jovens para criar “terrorismo social”. Em suas declarações foi citado o nome do deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ) que poderia ter ligação com os acusados ou de ser um dos financiadores dos protestos violentos. Caso que a grande mídia continua ponderando. O deputado nega qualquer envolvimento com os acusados.


(Para ler completo, clique no título)

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Esta grave denúncia de Carta Capital foi investigada ou foi varrida para debaixo do tapete:


CartaCapital:Gilmar Mendes recebeu 185 

mil do Mensalão do PSDB


RodapéNews

(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

COM FROTAS DE TRENS SUCATEADAS E MAL REFORMADAS, USUÁRIOS DE TRENS E FUNCIONÁRIOS DO METRÔ DE SP CORREM RISCO DE ACIDENTES MAIS SÉRIOS

MENTIRAS VEICULADAS PELO GOVERNO DO PSDB NO ESTADO DE SP SOBRE REFORMAS DE TRENS DO METRÔ

·   De acordo com a propaganda enganosa  do governo de SP, veja link abaixo, veiculada em 2010, 98 trens reformados (modernizados, assim fala o locutor) deveriam ser entregues em 2014; 
·   Segundo o promotor de Justiça de SP Marcelo Milani, dos 98 trens que precisavam ser reformados, somente 56 foram entregues e com superfaturamento estimado em R$ 800 milhões; 42, não foram reformados;
·   No dia 3 de fevereiro de 2014, o promotor Milani ingressou com ação civil pública cobrando das empresas do cartel um prejuízo estimado de R$ 800 milhões em contratos de reformas de trens, que contabilizavam um total de R$ 2,5 bilhões (clique aqui), tendo como base representação (clique aqui) do deputado estadual licenciado Simão Pedro (PT-SP), encaminhada ao então secretário executivo da Promotoria do Patrimônio Público de SP em 25 de maio de 2012 e, posteriormente, distribuída ao promotor Marcelo Milani;
·   Você sabia? Com os R$ 2,5 bilhões gastos com as reformas de trens, atualmente suspensas, o governo de SP, através do Metrô, poderia compara 125 composições novas, com garantia por 10 anos, ao preço de R$ 20 milhões cada composição;
·   Estes fatos, por si só, mostram incompetência no gerenciamento da coisa pública e omissão no combate à corrupção por parte dos diversos governos do PSDB, nos quais o atual governador Geraldo Alckmin tem presença garantida desde 1995, com exceção do período 2007-2010 (gestões Serra e Goldman);
·   Lembramos aqui, lema do governador Geraldo Alckmin em 2006, ano em que disputou a eleição presidencial - constante de artigo do deputado estadual João Paulo Rillo (PT-SP), publicado pelo portal do Viomundo (clique aqui): - 
"Em 2006, na reta final da campanha presidencial, Alckmin criticou a então gestão petista, repetindo que o governo deve dar 'bons exemplos' . 'Não deixar roubar, não pegar o que não é seu, não esconder quem rouba', disparou. Desde sua posse, em janeiro de 2011, o governador tucano tomou caminho oposto e vem fazendo a alegria das raposas que tomam conta do galinheiro."

DA SÉRIE "ME ENGANA QUE EU GOSTO"
MENTIRAS SOBRE A EXPANSÃO SP - Governo TUCANO 
Vídeo - Plano de expansão - Reforma e modernização dos 51 trens (Linha azul - Barra Funda/Tucuruvi) e 47 (Linha Vermelha - Itaquera/Barra Funda) - Promessa de entrega dos 98 trens reformados em 2014

SUCESSÃO DE FALHAS DOS TRENS REFORMADOS, COM CONTRATOS SUPERFATURADOS, PROVOCA O CAOS NO METRÔ DE SP
IstoÉ
A temível frota K
Sucessão de falhas nos trens reformados com contratos superfaturados provoca caos no metrô de São Paulo. Poucas vezes foi possível comprovar uma relação tão direta entre o desvio de recursos públicos e os prejuízos causados às pessoa.

De acordo com a apuração do Ministério Público de São Paulo, dos 98 trens que precisavam ser reformados, somente 56 foram entregues

(Para ler atualização de RodapéNews de 15/2/2014, clique AQUI)
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Roberto Jefferson vai revelar doadores que o ajudarem a pagar multa do mensalão

  • Ex-deputado diz que contará com contribuições de integrantes do PTB e de amigos mais próximos para quitar dívida de R$ 720 mil

Cássio Bruno
Publicado: 

RIO - Delator do mensalão, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) afirmou neste sábado que vai revelar o nome e o CPF de todos os doadores que o ajudarem a pagar a multa de R$ 720 mil determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por conta de sua condenação no processo do mensalão. Em texto publicado em seu blog e no seu perfil do Twitter, Jefferson ressalta ainda que não fará campanha de arrecadação na internet, como ocorre com alguns réus do PT também condenados. Segundo ele, a ‘vaquinha’ será feita entre integrantes do próprio PTB e amigos mais próximos.

“Não farei campanha de arrecadação virtual, e assim que conseguir reunir os recursos e pagar a multa, pretendo enviar ao STF lista com o nome e o CPF de todos os que me ajudaram”, escreveu ele no texto, intitulado de “Tudo às claras”.

De acordo com o ex-deputado, metade da dívida será quitada com a venda de seu escritório de advocacia, no Centro do Rio. Para o restante, haverá um rateio entre os petebistas, incluindo o ex-presidente Fernando Collor, além de amigos.

Em entrevista publicada no site do GLOBO na ultima sexta-feira e na edição impressa do jornal deste sábado, Roberto Jefferson revelou que espera ser preso já na próxima semana. De acordo com o ex-deputado, “comentários de advogados” dão conta de que o presidente do STF, Joaquim Barbosa, decidirá sobre o caso.

Nas redes sociais, Jefferson voltou a falar sobre a prisão:

“Vivo o presente, não julgo o amanhã. Caminho de acordo com o que o dia me traz. Como diz o Evangelho segundo Mateus, ‘não vos preocupeis, portanto, com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã preocupará consigo mesmo. A cada dia basta o seu mal’”.

As campanhas de doações pela internet a condenados no mensalão tornou-se prática comum entre os petistas. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-presidente do partido José Genoino e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu aderiram às contribuições virtuais de militantes. Em apenas dois dias, Dirceu, por exemplo, já recebeu R$ 225 mil em doações.

A iniciativa petista, no entanto, tem causado polêmica. A principal delas envolvendo o ministro do STF, Gilmar Mendes. Na semana passada, o magistrado declarou que as doações angariadas para pagar as multas de Genoino e Delúbio Soares seriam lavagem de dinheiro. O PT, por sua vez, sustenta que o dinheiro foi doado por militantes petistas, amigos e simpatizantes.


Campanha para pagar multa do ex-ministro José Dirceu 

já arrecadou R$ 301 mil

SÃO PAULO - O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu já conseguiu arrecadar R$ 301.481,28 para pagar multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O valor foi divulgado pela internet através do blog do político e corresponde ao total contabilizado até as 20 horas de sexta-feira. Dirceu foi condenado no mensalão a dez anos e dez meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha e deve pagar multa de R$ 971.128,92. O ex-ministro cumpre desde novembro pena na Penitenciária da Papuda, em Brasília, em regime semiaberto.

A campanha "Eu apoio Zé Dirceu" foi lançada na quarta-feira pelo grupo “Amigos do Zé”. A página criada para a 'vaquinha' está no blog do ex-ministro e funciona nos mesmos moldes das criadas para arrecadar fundos para José Genoino e Delúbio Soares. Segundo informações publicadas na página, 1.335 comprovantes de doações foram registrados até a noite de ontem.

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Manifestação

Metroviários de SP: “Chega de sufoco nos transportes”


O Sindicato alerta que “a população está cansada de tantas falhas no sistema e de ficar sufocada nos trens em um calor de mais de 40 graus!” e lançou o desafio: “Desafiamos Alckmin e Jurandir a ficar dentro de um trem sem ar-condicionado por 15 minutos”. 


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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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