quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Governador fugiu, mas ocorreu um apagão e ele ficou preso na linha --- Chomsky e a paranoia dos ianques --- Muitas fraudes para demonizar o governo da Venezuela --- APOIO A ZÉ DIRCEU: Falta pouco pra chegar lá

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Rede social X Alienação

Rosa Pena*

"Nada atrapalha mais o amadurecimento pessoal quanto responsabilizar o outro pelo que deu errado".

É óbvio que a imprensa e todos os meios de comunicação influenciam atitudes, criam tendências, mas a tomada de consciência está alicerçada na capacidade individual de saber o que é certo, o que é errado. Esses alicerces foram construídos pela família, escola e a convivência real com o mundo que nos cerca. 

Se na rede social a fulana faz Strip-tease, transa na escada de incêndio, o máximo que me passará é a ousadia dela. Talvez sinta até vontade e mais, se estiver inserida nesse tipo de atitude talvez considere uma ideia. De outra forma verei como bizarro. 

As trocas virtuais em inúmeros casos atualizam quem não lê jornal, aplacam a solidão. A maioria das pessoas adora falar, e quase ninguém sabe ouvir com atenção, cuidado e interesse. O Facebook ganha ponto nesse setor. 

Postura, atitude e charme compõem o tipo de beleza que se mantém com o passar dos anos. A vaidade é pecado? Alguém coloca sua pior foto num porta-retratos? Ah! Quantas vezes um elogio anônimo diz o que seu coração precisava ouvir? 

Não cultivar a rivalidade, tão estimulada pela cultura, optar por vínculos verdadeiros, mesmo sem olho no olho é uma ótima pedida. 

Festejar cada conquista da vida, recordando todo o esforço empenhado e gritar aos sete ventos é alienação? Denunciar apenas suas dores emocionais e ficar repetindo o caos social é que vem a ser amadurecimento? 

O que fazer então? Expressar livremente nossos sentimentos, de felicidade ou dor. Se for só remoer desgraça assista o Jornal Nacional diariamente. 

Cada amigo é um universo que se apresenta ao nosso contacto. O diferente é interessante, pois expõe um novo ângulo para enxergar os fatos da vida. Amigos de todas as idades, crenças, etnias e profissões só nos enriquecem se sabemos a diferença entre o trigo e o joio. 

Sonhar é bom quando nos ancoramos no real. Influencias se sofre desde a hora em que acordamos. 

Por falta de culpados agora Facebook, Instagram,Twitter são os vilões da burrice reinante. 

Vão fazer escolas, seus políticos de merda.

*Rosa Pena, escritora carioca (contos, crônicas e poesia), colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.


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Recebido por e-mail da lista de correspondentes de nossa colaboradora Urda Alice Klueger:

Sentimentos de amor
 
Autoria: Luis Ramil (Argentina)
Tradução: Urda Alice Klueger (Brasil)

É impressionante como alguns sentimentos se aninham em algumas pessoas e em outras pessoas não. Por exemplo: o amor.
                                   Lembro-me que teria 9 ou 10 anos e vi um documentário que passou na TV sobre a guerra de Biafra. Foi a primeira vê que vi esses corpos magros, com a barriga inchada de fome, crianças moribundas com moscas nos olhos
                                   Nós éramos muito pobres, vivíamos em uma casa de madeira com chão de terra – um rancho, dizemos aqui – um casebre, dizem em outros lugares.

                                   (Ao escrever isto me vem a lembrança muito, muito querida, do cheiro de querosene que saía, no inverno, de um aquecedor que minha mãe utilizava para cozinhar e esquentar a casa. Todos bem juntinhos, ao redor do aquecedor, passávamos as tarde, e éramos tão felizes!)

                                    Bem, a questão foi que essas imagens me atingiram como um murro. Também houve um fuzilamento: os soldados tinham um homem ajoelhado e o homem juntava as mãos e implorava; chorando pedia piedade. Os verdugos zombavam, cuspiam e batiam no homem que pedia socorro às câmaras. Os soldados riam; finalmente o assassinaram frente às câmaras.
                                   Eu me fui ao canto mais distante da minha casa para chorar. Era tanta a angústia que eu nem sabia explicar por que chorava. Minha mãe pensou que meu irmão maior, que sempre me molestava, me havia feito algo.
                                   No outro dia, na escola, os meninos falavam do tema, porque naquele tempo só havia dois canais de TV, o que havia feito com que muitos vissem o programa. Porém o que eles discutiam era se os negros eram  assim (magros e barrigudos); ou se no homem haviam disparado de escopeta ou de fuzil, ou se fora um só disparo, ou vários. Quer dizer, para eles tinha sido um programa e nada mais; no se davam conta do drama e da realidade.
                                   Eu, sim, e começou a me doer.
                                   Tempos depois, penso que já teria 12 anos, foi o noticiário da tarde que me trouxe a realidade. O primeiro que vi foi uma multidão de gente enfrentando a polícia – os jornalistas diziam:Os operários dominam a cidade de Córdoba.  Meu pai era operário. Nessa noite, quando chegou, vimos juntos as notícias da noite: os operários e os estudantes continuavam ganhando, porém havia também crianças e mulheres, enfim... todo o povo. Três dias duraram os distúrbios, o enfrentamento... a confusão.
                                   Meu pai era um operário, porém me explicou como pode que essa gente estava contra a ditadura. Eu sabia que havia um presidente militar, porém não sabia o que era uma ditadura – meu pai me explicou.
                                   Na noite do segundo dia chegou o exército. Meu pai pôs-se furioso, dizia palavrões, insultava o televisor. Nós estávamos em Buenos Aires, a 800 km de Córdoba, porém vivíamos como se estivéssemos lá. Mamãe chorava e se persignava a cada momento; nunca vi meu pai tão encolerizado.
                                   No terceiro dia os militares dominaram a situação. A TV mostrava uma quantidade de corpos cobertos com mantas e depois uma comprida fila de pessoas com as mãos amarradas, levadas a empurrões e gritos para os caminhões nos quais seriam transportadas para a prisão.
                                   Os soldados se portavam com a mesma brutalidade e soberba que os soldados africanos, porém dessa vez nenhum prisioneiro pedia clemência. Vi seguir mulheres, homens e crianças para a prisão e a tortura com os dedos em V, quer dizer, fazendo o sinal da vitória, e embora a TV não lhe desse áudio, alguns detidos feridos e sangrando gritavam palavras de ordem contra os militares. No havia áudio, porém de alguma maneira eu entendia o que estavam gritando.
                                   Em casa olhávamos a TV em silêncio, tristes, como que em um velório. De repente meu pai saltou da cadeira e gritou: “Vejam, vejam, estão cantando a marchinha!” (ele se referia a marcha peronista, total e absolutamente proibida desde o ano de 1955, e que era o símbolo da resistência peronista). Os militares repartiam golpes e pancadas de culatras, porém os prisioneiros seguiam cantando. A esse gesto se chamou “o cordovaço”.
                                   No fim do ano caiu essa ditadura, porém veio outra, e depois outra.
                                   Aos 14 anos me juntei à luta e comecei a militar.
                                   Eu te conto tudo isto porque o calor, o sentimento que senti ao ver as injustiças na África e depois na minha própria terra, ainda que a minha pátria seja o mundo todo, tem um nome: chama-se AMOR, e eu o sinto pelos despossuídos, pelos maltratados, e como dizia o Che, pelos ofendidos.
                                   O amor é o que me guia, como guiou ao Che e a tantos outros.

                                               (Tradução feita em 13.03.2010.)
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ESQUIVO

Alckmin silencia sobre pane elétrica no Metrô; é segunda paralisação de linhas em dez dias

Governador fugiu de jornalistas um dia após rede elétrica ter caído na Linha 5-Lilás, às 18h37, inviabilizando operação pelo resto do dia. No episódio anterior, acusou 'sabotagem'. 




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Chomsky: el temor al 

“apocalipsis zombi” en EEUU


Publicado el 2/17/14
CARRERAS-ZOMBIS
RT – El académico lingüista, filósofo y activista estadounidense Noam Chomsky dejó en evidencia una verdad poco conocida de la sociedad de EE.UU. al responder sobre por qué hay una preocupación cultural con “el apocalipsis zombi” en ese país. “Yo creo que es un reflejo del miedo y la desesperación. Estados Unidos es un país extraordinariamente asustado y, en tales circunstancias, la gente inventa, a lo mejor como un escape o alivio, [relatos] en los que suceden cosas terribles”.
“El miedo en Estados Unidos es en realidad un fenómeno bastante interesante”, continuó Chomsky. “En realidad se remonta a las colonias. Hay un libro muy interesante de un crítico literario, Bruce Franklin, llamado ‘Las estrellas de la guerra’. Es un estudio de la literatura popular desde los primeros días hasta la actualidad, y hay un par de temas que se desarrollan en él que son bastante sorprendentes”.
Según Chomsky, uno de los temas principales en la literatura popular es que “estamos a punto de enfrentar la destrucción por parte de algún terrible enemigo y en el último momento somos salvados por un superhéroe, o una superarma o, en los últimos años, por niños de la escuela secundaria que van a las colinas para ahuyentar a los rusos”.
El lingüista asegura que en esta manera de ver las potenciales amenazas “hay un subtema”. “Resulta que este enemigo, este horrible enemigo que nos va a destruir, es alguien que estamos oprimiendo. Si regresamos a los primeros años, el terrible enemigo eran los indios”, explica Chomsky, citado por ‘The Raw Story’.
“Los colonos, por supuesto, eran los invasores. Sin importar lo que usted piense acerca de los indios, ellos estaban defendiendo su propio territorio”. Después de una breve discusión sobre la Declaración de Independencia, Chomsky señala que una de las quejas que figuran en ella es que el rey Jorge “azuzó contra los colonos a los despiadados indios salvajes, cuya forma de guerra era la tortura y la destrucción, y así sucesivamente”.
“Bueno, Thomas Jefferson, que fue quien escribió tales cosas, sabía muy bien que los ingleses eran los salvajes y despiadados cuya conocida forma de guerra era la destrucción, la tortura y el terror, y que asumieron el control del país expulsando y exterminando a los nativos. Pero está tergiversado en la Declaración de la Independencia”, dijo Chomsky, indicando que este es un ejemplo más de la tesis de Franklin de que los pueblos oprimidos se convierten, en la imaginación popular de los opresores, en el “terrible, impresionante enemigo” empeñado en la destrucción de EE.UU.
Chomsky luego señaló que el siguiente grupo satanizado fueron los esclavos. Se empezó a creer que “iba a haber una revuelta de esclavos y que la población esclava iba a levantarse y a matar a todos los hombres, violar a todas las mujeres, y destruir el país”.
“Y se extiende hasta los tiempos modernos, con los narcotraficantes hispanos que van a venir y destruir esta sociedad”, dice Chomsky de manera irónica. “Y estos son temores reales, eso es mucho de lo que hay detrás de la extremadamente inusual cultura de las armas en Estados Unidos”, dijo el filósofo.
“Tenemos que tener armas para protegernos de las Naciones Unidas, el Gobierno federal, los extranjeros y los zombis, supongo”, dijo, continuando con una línea sarcástica.
“Creo que cuando lo desglosas, en gran parte es solo el reconocimiento, en algún nivel de la psique, de que si tienes tu bota en el cuello de alguien hay algo que está mal, y que la gente que estás oprimiendo podría levantarse y defenderse”.


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No blog da redecastorphoto...

Galeria de fotos

16/2/2014, Dawgs BlogGlobal Research
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Manifestantes anti-governo jogam pedras (Venezuela em 12/2/2014)

A política polarizada da Venezuela está outra vez nos veículos da imprensa-empresa, com manifestações pró (primeira foto abaixo) e antigoverno, com, até agora, quatro mortos: um apoiador do governo; um manifestante da oposição; um policial; e um morto cuja origem não está determinada.

Manifestação pró-governo em 14/2/2014

Mas a imprensa está noticiando como se TUDO fosse “prova” da repressão por forças do governo.

Praticamente TODAS as imagens que estão sendo exibidas são imagens repetidas, de outros “eventos”. A atual “crise” está sendo integralmente inventada pelo “jornalismo”.

Não há quem não lembre as manifestações/contramanifestações no Palácio Miraflores em 2002, no início do golpe, que teve vida curta, contra Hugo Chávez.

Houve 19 mortos, naquele dia. Sete deles estavam na manifestação pró-Chávez; sete na manifestação anti-Chávez; e cinco eram passantes. Houve também no total 69 feridos, naquele dia. 38 na manifestação pró-Chávez, 17 na manifestação da oposição, e 14 eram repórteres ou passantes.

TODOS esses mortos e feridos foram apresentados como vítimas de Chávez – pela oposição e por quase a totalidade dos veículos da imprensa-empresa internacional. Como se Chávez tivesse ordenado aos militares e a militantes pró-Chavez que atirassem contra os comícios da oposição. Como se vê acontecer novamente hoje, a única coisa que se prova é que, então, o lado do governo é campeão de errar o alvo.

No que tenha a ver com a Venezuela, a imprensa-empresa internacional sequer se dá ao trabalho de fingir alguma “objetividade”.

A Venezuela é ameaça direta e declarada contra a ordem hegemônica, caracterizada hoje por estados latino-americanos domesticados, ditaduras emergentes apoiadas pelos EUA os quais, todos, aceitam como bons meninos e boas meninas as políticas econômicas neoliberais.

Com petróleo suficiente para poder dizer “não” a tudo isso, a Venezuela criou sua própria parceria contra-hegemônica, a ALBA-TCP. E domesticamente, enquanto só se ouve falar de racionamento de papel higiênico e inflação, estão acontecendo avanços substanciais em várias frentes, já há vários anos – a pobreza continua a diminuir, há avanços notáveis na educação, na redução da mortalidade infantil, e veem-se passos rápidos na direção da igualdade de gênero, saúde materna e infantil, e proteção ao meio ambiente.

Ninguém lerá palavra sobre isso, na imprensa-empresa estrangeira que opera na Venezuela.

Só se ouve falar e lê-se sobre os sofrimentos da oposição. Imagens horríveis são diariamente repetidas em centenas de veículos, pelo Twitter, não raras vezes repetidas também em veículos considerados mais “sérios”, como a CNN (só rindo [Nrc]).

Aqui se veem alguns policiais brutais, com belos chapéus e colarinho de pele, provavelmente para se proteger do frio de 30ºC de Caracas. 


E policiais búlgaros (provavelmente em visita a Caracas). 

(Tem mais, muito mais; para ler completo, clique no título)

Leia também...

Venezuela: el escándalo de las fotos falsas para difamar a Venezuela


Eva Golinger: EEUU destinó 5 millones a derecha venezolana


EUA e União Europeia estão pagando manifestantes ucranianos

17/2/2014, [*] Paul Craig Roberts – Institute for Political Economy

Traduzido por João Aroldo

Como eu relatei em 12 de fevereiro, Washington Orchestrated Protests Are Destabilizing Ukraine” (traduzido), a Secretária-Adjunta de Estado, Victoria Nuland, uma russófoba raivosa e neoconservadora belicista, disse ao National Press Club em dezembro passado que os EUA têm “investido” 5 bilhões de dólares para organizar uma rede para atingir os objetivos dos EUA na Ucrânia, a fim de dar à “Ucrânia o futuro que ela merece”.

Protestos na Venezuela: web é usada para difundir imagens falsas ou descontextualizadas

A partir da internet, saber o que de fato acontece nas ruas da capital e de outras cidades do país é impossível
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APOIO A ZÉ DIRCEU

Amigos de Zé Dirceu 

Sétimo boletim da campanha “Eu apoio Zé Dirceu” – 18/02/2014 17h30


Caras amigas e caros amigos,


Independentemente de todas as tentativas que visam inibir a nossa luta, legítima e de acordo com o Estado democrático de direito, a campanha “Eu Apoio Zé Dirceu” continua forte graças ao empenho de todos vocês.

Nada será capaz de abalar ou quebrar nossa corrente de solidariedade. Pelo contrário, qualquer tentativa servirá para fortalecer ainda mais a nossa indignação contra todas as violações que marcaram o julgamento da AP 470.

Temos de atingir nos próximos dias o valor de R$ 971.128,92 da multa imposta injustamente ao ex-ministro. Até as 12h de hoje (terça, 18.02), foram recebidos e conferidos 2.082 comprovantes de doações, atingindo o valor de R$ 500.673,08. Também está disponível na conta de Zé Dirceu os R$ 143.000 excedentes das campanhas de José Genoino, João Paulo Cunha e Delúbio Soares, chegando ao total, no momento, de 643.673,08.

Pedimos que todos intensifiquem a nossa campanha e se lembrem da necessidade do envio dos comprovantes de depósito pelo site Eu Apoio Zé Dirceu. Esses comprovantes são fundamentais para que possamos validar as doações.

Amanhã, quarta (19.02), publicaremos mais uma atualização com o saldo de doações e o número de doadores. Se tiver dúvidas, fale conosco pelo email apoiozedirceu@gmail.com.

Agradecemos a todos mais uma vez.

Seguimos juntos na luta.
Amigos do Zé
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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