STF manda prender Roberto Jefferson, delator do mensalão
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Colunista
20/02/2014 - Copyleft Li a entrevista de um suposto black bloc supostamente chamado Pedro, no Estadão, que diz que supostamente não é contra a Copa nem futebol, mas...
Chute de rosca é aquele em que o jogador bate de raspão na bola, que sai para cima ou para om lado, rodopiando que nem pião, e pode dar tanto na vidraça do vizinho, como no próprio gol ou ainda na cabeça de quem chutou.
É que está acontecendo com o chute chamado ‘Não vai ter Copa’, que prepara mais uma edição no sábado, dia 22.
O que chama a atenção na proposta é a construção de hipocrisias e desinformação que vem animando o movimento.
Li a entrevista de um suposto blackblock supostamente chamado Pedro, no Estadão, que diz que supostamente não é contra a Copa nem futebol, mas que é a favor de educação e serviços públicos de qualidade. Grande hipocrisia. Porque o que lhe interessa é dizer que vai jogar molotov em “ônibus de gringo” (aliás, uma expressão, no contexto, racista), para que eles tenham medo de ficar no Brasil e vão embora.
Se isto é ser a favor de educação, etc., somos todos os outros micos de circo. Além do mais, quem é a favor de educação, etc., faz manifestação, mata a cobra e mostra a cara – porque pau não tem, já que vai desarmado para a praça pública.
Tudo está baseado no argumento de que o dinheiro público “gasto” (na verdade, investido, com retorno no futuro) com os estádios, deveria ser usado em escolas e hospitais. O argumento desconhece a natureza e os labirintos de um orçamento público ou de um banco como o BNDES. Mas não importa: é repetido ad nauseam por inocentes-úteis (onde a inocência bordeja - ou poreja – a má-fé) e cobras-criadas.
Aí entra o papel das velha mídia e dos arautos do caos. Como as oposições midiáticas e extra-midiáticas não podem expor o seu programa verdadeiro (ver, a propósito, post no meu Blog do Velho Mundo), o que lhes resta é apostar no caos, numa catástrofe que detenha o governo Dilma, a melindre nacional e internacionalmente. Nada melhor do que a Copa. Nada melhor do que o fracasso da Copa. Nada melhor do que a violência durante a Copa. Até porque ainda crêem que a Copa possa “eleger” ou “deseleger” a Dilma. Caramba, cambada, vai ser a economia e a política, talvez na ordem inversa.
Os arautos na mídia dizem que são contra, que não pregam a violência. De fato: não pregam. Mas chamam. Esperam.
O problema é que das últimas vezes, o chute deu uma de rosca e caiu-lhes na cabeça. Foi o fusquinha queimado do trabalhador; foi a trágica morte do cinegrafista da Band. “Fatalidade”, diz o arrogante ‘Pedro’ entrevistado pelo Estadão, com o turvoso e clandestino ego enfatuado pela recepção na mídia. ‘Fatalidade”? Crônica de uma morte anunciada, isto sim.
Daí vem o clima de violência que entra em anexo, e que não é desejável de nenhum lado. O blackblock que foi incomodar o show do Paulinho da Viola em São Paulo, atacado pelos assistentes com direito até a paulada na cabeça e sendo salvo pelos seguranças. Depois o apresentador dizendo que iam ‘quebrar a cara’se eles aparecessem de novo. As torcidas do Inter e do Corinthians prometendo arrebentar com eles caso apareçam nos seus estádios. Para culminar o coió do manifestante ameaçando um cinegrafista dizendo que “ele ia ser o próximo”e levando com a câmera na cabeça, uma nova versão do dito do Cinema Novo: ‘Câmera na cabeça e nenhuma idéia’.
Para completar o entrevistado non Estadão dizia que ‘foram abandonados pelo Movimento Passe Livre’. Mas é o contrário: a presença destes caras e do movimento ‘Não vai ter Copa’é que esvazia as manifestações, as impede, como já aconteceu com a manifestação suspensa dos motoristas e cobradores no Rio de Janeiro, pelo temos diante da possibilidade da incontrolável violência.
Por fim, lembremos que a direita agradece penhorada estes esvaziamentos de manifestações que poderiam transcorrer legitimamente, com suas justas reivindicações. Por exemplo: quem tiver alguns neurônios em ordem sabe que o que vai garantir mais verbas para a educação, saúde, transporte público, etc., é o corte na taxa de juros, nos juros da dívida pública, no superávit primário, é a adoção de um sistema mais progressivo de impostos e não mais regressivo, e não o abandono do investimento em estádios, também – hipocritamente – definidos como inúteis pelos arautos do caos.
O capital especulativo, portanto, agradece estes movimentos bola-de-rosca.
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RUAS EM TRANSE
Jornalismo a serviço de quê?
Por Sylvia Debossan Moretzsohn em 18/02/2014 na edição 786
O que pode pretender um grande jornal quando divulga uma entrevista com um mascarado que se apresenta como black bloc e lança ameaças de atentados, em ônibus e hotéis, às delegações e aos turistas que vierem para a Copa?
O Estado de S.Paulo publicou no domingo (16/2) matéria com os trechos principais de uma entrevista disponibilizada em seu site (TV Estadão) na véspera. Precisamente no momento em que o secretário de Segurança do Rio envia ao Congresso Nacional um projeto de lei que vem se somar a tantos outros voltados a tipificar o crime de terrorismo, associando-o aos distúrbios urbanos provocados pelos protestos que começaram em meados do ano passado e que agora exibem o primeiro cadáver produzido pelos manifestantes.
Pode um jornal entrevistar um sujeito que se apresenta com nome fictício e se esconde atrás de uma máscara para fazer ameaças?
A situação fez lembrar a famosa entrevista que Gugu Liberato promoveu em seu programa dominical, em 2003, com dois supostos integrantes da maior organização criminosa nos presídios paulistas, que vinha então comandando atentados na cidade. Os dois mascarados, diante do auditório e das câmeras, ameaçavam jornalistas. Era uma farsa, só para causar escândalo e dar Ibope, mas a reação foi imediata: no domingo seguinte o programa não pôde ir ao ar.
Acontecerá agora alguma coisa ao Estadão por ter ajudado a divulgar uma mensagem criminosa?
(Para ler completo, clique no título)
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Contra Copa, manifestantes jogam fezes na prefeitura de Porto Alegre
Cerca de 200 manifestantes que protestam contra a Copa do Mundo no centro de Porto Alegre jogaram um balde com fezes e urina em frente à prefeitura da cidade. Em frente ao prédio, os manifestantes escreveram no chão a frase "R$ 30 milhões para a Fifa e nós na m...".
O Internacional vive um imbróglio sobre quem vai pagar a conta das estruturas temporárias do estádio Beira-Rio para a Copa do Mundo, orçadas em R$ 30 milhões. O Colorado entende que a fatura deve ficar a cargo da Prefeitura de Porto Alegre e do governo do Rio Grande do Sul.
Os manifestantes também queimaram uma imagem do Pelé em protesto contra a realização do evento. Após se reunir em frente à prefeitura, o grupo passou a marchar pelo centro da cidade.
Quando chegaram em frente a um prédio que seria de um empresário dono de empresas de ônibus, os manifestantes denunciaram abusos praticados pelo presidente da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), Enio Reis, enquanto que poucos mascarados tentavam invadir o local. O tumulto atraiu populares, mas logo a tropa de choque chegou acalmando os ânimos. Não ocorreu confronto.
O grupo partiu em direção ao bairro Cidade Baixa e em seguida se dispersou. Durante esse trajeto uma agência do Banrisul foi depredada na avenida João Pessoa.
Facebookada
Thea Tavares compartilhou a foto de Manuela D'Ávila.
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Amostra Grátis de Imagens da Presidenta Dilma e o Povo Brasileiro
Tem mais, muito mais! Confira: DILMA E O POVO
Janeiro registra desemprego de 4,8%, menor taxa do mês na série histórica
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...para a PressAA...
- Publicado em Quinta, 20 Fevereiro 2014 19:37
- Escrito por Jacqueline Patrocinio
Fevereiro de 2014 ainda nem acabou, mas já conta com ao menos cinco profissionais de imprensa assassinados no Brasil: o cinegrafista Santiago Andrade, da Band; o radialista Edy Wilson da Silva Dias, da Rádio Explosão Jovem (ES); Pedro Palma, dono do jornal Panorama Regional (RJ); o também cinegrafista José Lacerda da Silva, da TV Cabo Mossoró (RN); e Carlos Dias, locutor da Rádio Juventude (RN). Desses casos, quatro mortes ainda não foram esclarecidas e podem ter relação com o exercício da profissão.
De acordo com levantamento da organização internacional Repórteres Sem Fronteiras, o Brasil tornou-se o país mais perigoso das Américas para jornalistas. Diante de um quadro tão grave, o Comunique-se entrou em contato com entidades jornalísticas e fez a pergunta que não quer calar: O que precisa ser feito? Como as organizações se movimentam para combater a violência e como cobram ações das autoridades?
Para a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), combater a impunidade é um excelente começo. De acordo com o secretário-executivo da instituição, Guilherme Alpendre, o trabalho da entidade é “manter aceso o debate sobre questões de segurança tanto na imprensa quanto em instâncias governamentais que têm mandato para obrigar ao cumprimento de medidas de proteção”
(Para ler completo, clique no título)
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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