Turistas de EUA, Alemanha, Inglaterra e Argentina serão maioria na Copa
Da Somália ao Camboja, torcedores de 223 países compram ingressos para o Mundial
Por Lucas LoosRio de Janeiro
Americanos, alemães, ingleses, argentinos, australianos e colombianos serão os estrangeiros vistos com maior frequência pelas ruas e estádios do Brasil durante a Copa do Mundo. Ao menos, é o que demonstra a venda de ingressos por países. Após os brasileiros, que até o último balanço da Fifa, do início de maio, tinham comprado 1.168.896 de entradas, a maior demanda vem dos Estados Unidos: 187.063 bilhetes vendidos foram destinados à Terra do Tio Sam.
Na sequência, do maior para o menor, aparecem Alemanha (56.885), Inglaterra (56.219), Argentina (55.524), Austrália (51.317), Colômbia (51.086), Chile (35.235) e França (34.209) entre as dez nações que mais adquiriram ingressos para o Mundial no Brasil.
Mesmo fora da Copa, outras nações aparecem com algum destaque entre as maiores compradoras: é o caso do Canadá (28.542) e de Israel (11.222). Gente da Venezuela (9.035), do Peru (8.095), da Noruega (6.604), da Suécia (4.450) e da China (4.299) também estará no Brasil sem uma seleção do próprio país para torcer.
Entre os asiáticos, os israelenses, aliás, só não superam os japoneses, que tinham abocanhado 22.024 ingressos até o último balanço da Fifa. Os campeões de compras da África, continente que recebeu a última Copa do Mundo, vêm de Gana (4.387) - veja a lista dos 30 maiores compradores abaixo.
Torcedores de 223 países
Ao todo, pessoas de 223 países, contando territórios e nações, encomendaram seus ingressos para a Copa do Mundo. Isso inclui locais com pouca tradição no esporte, casos de Vanuatu, Burkina Faso, Somália e Camboja.
O levantamento, no entanto, não representa necessariamente a nacionalidade dos torcedores, mas sim os países onde eles residem. Ainda assim, a quantidade é bastante significativa. A ONU, por exemplo, possui 193 estados-membros, número inferior ao de países que compraram ingressos para a Copa.
Alemanha cria pizza de feijoada em homenagem ao Brasil
Na imagem compartilhada pela página do Facebook "Na Alemanha Tem?", o produto leva o selo "Brazil Style Edition (Edição Brasileira)"
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Facebookada
Começam a circular e-mails de indignação seletiva, como de costume tem acontecido em anos eleitorais. Um deles, inicia o texto assim:
"O clima atual lembra o período que antecedeu a revolução francesa. O terceiro estado, povo esclarecido, clama por justiça. Há uma enorme movimentação para reunir um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política" (para colocar quem no lugar? um ditador, é claro).
Depois disso, o e-mail traz uma lista de 30 reivindicações (suponho que elas venham do "povo esclarecido"). O ponto 30 é exatamente assim:
"Suspender por 40 anos os Direitos Políticos de todos os PETISTAS salafrários que atentam contra a dignidade dos brasileiros e mamam desesperadamente nas tetas dos governos federais, estaduais e municipais."
Olha, eu já avisei que evitarei ao máximo me envolver com campanha este ano. Mas peço também às pessoas que evitem atacar a minha inteligência dessa maneira. Vou ser obrigada a suspender por 40 anos o contato internético com quem me enviar esse tipo de coisa.
IMAGINEM SE A COPA FOSSE SEDIADA POR ELES... E SE O QUE OCORRE LÁ FOSSE NO BRASIL E RESOLVÊSSEMOS DAR PITACOS O QUE DIRIAM?...
ENTÃO DIREMOS: CUIDEM DE SUAS CONSTRUÇÕES MAL FEITAS E INACABADAS E DEIXEM O BRASIL EM PAZ...
m nossa imprensa piguenta, cenários que não condizem com a capacidade dos brasileiros em suas realizações. Um país que é sucesso econômico e está se tornando um sucesso social é capaz de realizar A Copa Das Copas, e vamos demonstrar claramente isso. Enquanto isso, talvez eles encontrem uma forma de apagar as luzes do novo aeroporto de Berlim. Ou consigam inaugurá-lo.
(re)Leia também...
Primeiro foi a revista francesa France Football, com uma matéria "premonitória" sobre a Copa 2014. Agora a alemã Der Spiegel está agourando. Resenhistas esportivos internacionais aprenderam com críticos brasileiros de Economia: "Vai virar um caos aos 45 do segundo tempo!"
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Ana Helena Ribeiro Tavares compartilhou um link.
RECOMENDO:
"Quem imagina que existe objetividade no jornalismo também é candidato a andar com um ramo de arruda atrás da orelha e um punhado de sal grosso no bolso. Ou na bolsa. A objetividade é apenas uma suposição, parte da mística do negócio que ainda chamamos de imprensa e que, de certa forma, justifica moralmente seu valor simbólico. Na realidade, o noticiário e as análises que formam o conteúdo da mídia jornalística apenas consolidam a opinião preexistente."
"Observe-se, por exemplo, a cobertura que os três principais jornais de circulação nacional dão, nas edições de segunda-feira (19/5), ao primeiro jogo oficial na nova arena do Corinthians, em São Paulo. Cada um deles faz uma avaliação do estádio, com afirmações tão divergentes que parece que os repórteres estiveram em lugares diferentes. O retrato da obra é composto por fragmentos, como na história em que um grupo de deficientes visuais é convidado a descrever um elefante."
(...)
Observe-se, por exemplo, a reportagem publicada no domingo (18/5) pelo jornal Agora, título popular do grupo Folha. Diz a manchete do diário: “Grana para estádios daria reajuste das aposentadorias”. O texto em questão compara os gastos específicos com a realização da Copa do Mundo e o valor que seria despendido para um aumento das aposentadorias do INSS acima da inflação.
Misturando os aportes do governo federal, dos governos estaduais e municipais e os investimentos da iniciativa privada, o jornal compara esse montante ao orçamento da Previdência Social. Os editores sabem que esses recursos não podem ser agregados, nem teoricamente, e que, sob o regime legal, é como se fossem moedas diferentes. Além disso, o investimento em obras para a Copa do Mundo acontece apenas uma vez, e o reajuste das aposentadorias faz parte de despesas correntes do Tesouro, repetidas ano a ano.
Misturar tudo com o investimento privado para criar confusão não é jornalismo: é ato de pirataria. Os editores não desconhecem que uma reportagem que mistura alhos com bugalhos aumenta a desinformação e sabem que essa manchete é uma incitação a manifestações contra a Copa.
Qual seria o interesse objetivo do Grupo Folha?"
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA
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