terça-feira, 27 de maio de 2014

Fábula de Escopa: O Tucano-Corvo e o Macaco-Raposa --- Flashback: "Quem pode cuidar do Brasil é Dilma", disse Eduardo Campos --- Conversa Afiada do PHA publica matéria pornô

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 O Tucano-Corvo 
e o 
Macaco-Raposa 

― Pra onde tu vai, macaco Dudu? ― perguntou o tucano-corvo.
― Eu vou pra casa dela...
― Tu num tá vendo que teu rabo sempre esteve preso aqui?! Esse galho que tu estás em cima dele tá podre, não vai aguentar o peso de um macaco gordo, aí tu vai se lascar todo no fundo do buraco que separa nossa árvore daquela lá dos micos-leões-vermelhos. Aqueta esse rabo, moleque!
Dudu quis espernear, fez muxoxo; mas o tucano-corvo chalreou pra mãe dele:
― Teu filho ainda não tem noção do perigo, dona mãe?!
Foi aí que ela guinchou pro pimpolho:
― Vem já pra casa, seu traquino! Entra! Avia!
O macaco Dudu agachou-se ligeiramente, impulsionou o salto de volta e... Pluft!, saltou. Nesse momento toda a floresta ouviu o barulho do galho podre desabando: Suuuaaap! 

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Eduardo Campos: "Estarei com Dilma em 2014"

O governador de Pernambuco diz que não será candidato a presidente – e que, apesar de ser amigo de Aécio Neves, não apoiará o PSDB nas eleições


LUIZ MAKLOUF CARVALHO

SEM ARROUBOS

O governador Eduardo Campos no Porto de Suape.



"Não tenho tido a oportunidade nem o tempo de falar o que vou falar aqui. Quero dizer como está minha cabeça neste instante.” Foi com essa disposição de espírito que o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB recebeu ÉPOCA num final de manhã, em entrevista que entrou pela tarde. O cenário foi a sala de reuniões contígua a seu gabinete, no subsolo do Centro de Convenções, em Olinda, de onde exerce seu segundo mandato desde que o Palácio do Campo das Princesas entrou em reforma. Pela primeira vez numa entrevista, Eduardo Campos foi taxativo em relação ao assunto do momento: sua possível candidatura à Presidência da República em 2014. “Não é a hora de adesismos baratos, nem de arroubos de oposicionismos oportunistas”, disse. “Queremos que a presidenta Dilma ganhe 2013 para que ela chegue a 2014 sem necessidade de passar pelos constrangimentos que outros tiveram de passar em busca da reeleição.”
(...)
ÉPOCA – Debate que já está colocado.
Campos – A gente tem de compreender, a gente tem de respeitar, tem de fazer esse debate, ter a disposição de estimulá-lo. Os partidos puxam para o eleitoral, os quadros, a militância, a mídia que cobre isso, tudo puxa para o eleitoral. É natural. A gente tem de ter calma, paciência, e compreender. Agora, ninguém pode dizer o que acontecerá em 2014, nem quem está liderando esse processo, a própria presidenta Dilma. Ela tem nossa confiança, foi nossa candidata, com quem temos identidade, respeito pelos valores que ela traz para a vida pública. Ela é uma mulher que tem dignidade, tem força de pelejar com seus valores. Nem ela pode, a uma altura desta do campeonato, permitir que o debate se eleitoralize. Quem é amigo da Dilma, amigo do Brasil, não botará campanha na rua, nem da oposição nem a campanha da Dilma.


ÉPOCA – O senhor daria uma grande contribuição a essa tese que está defendendo agora – não eleitoralizar o debate neste momento – dizendo, com todas as letras, que apoiará a reeleição da presidente Dilma em 2014. Isso é água na fervura, acaba com a eleitoralização do debate.

Campos – Nosso partido foi o partido que tomou a decisão de não ter um candidato que tinha ponto na pesquisa para apoiar a presidenta Dilma. E passamos todo o tempo dizendo que a candidatura natural é a candidatura da Dilma.
ÉPOCA – Então, o senhor apoiará a reeleição da presidente Dilma em 2014?
Campos – Não há dúvida, não. Qual é a dúvida? Estamos nas base de sustentação. Não tenho duas posições. Quem defende a presidenta Dilma neste momento deseja cuidar em 2013 do Brasil. Quem pode cuidar do Brasil é Dilma. Nós temos de ajudá-la a ganhar 2013. Ganhando 2013, Dilma ganha 2014. Então a forma de ajudar Dilma é dizer: em 2014 todos nós vamos estar com Dilma. Claro. Por que não vamos estar com Dilma? Nós rompemos com Dilma? Saímos do governo de Dilma? Saímos da base dela? Você conhece algum programa criado pelo PSB constrangendo algum programa, alguma decisão da presidenta Dilma? Não existe nenhum. Agora, entendemos que é a hora de cuidar do Brasil. Temos muitas ameaças e possibilidades pela frente.
ÉPOCA – O senhor está dizendo algo como: “Oposição, tira seu cavalinho da chuva, porque em 2014 vou marchar com a presidente Dilma e com esse campo político do qual venho participando ao longo destes últimos anos”?
Campos – As pessoas dizem: “Eduardo é amigo de Aécio Neves”. É uma verdade. Mas a aliança feita em Belo Horizonte (PSB-PSDB) foi gestada por mim? Não. Foi gestada por Fernando Pimentel, que é uma pessoa ligadíssima à presidenta, ministro dela, e por Aécio. Eles me chamaram para perguntar se o PSB toparia filiar o Márcio (Lacerda, do PSB, que venceu a eleição para prefeito). Essa é que é a história. Em palanque nacional, a última vez que estive com Aécio Neves foi no palanque de doutor Tancredo. Agora, daí a desejar que a gente não dialogue... O presidente hoje do PSDB nacional é um deputado federal (Sérgio Guerra) que foi secretário do meu avô (Miguel Arraes, exilado político e ex-governador de Pernambuco) nos dois governos dele. Convivemos com ele, foi do meu partido, é meu amigo pessoal, com quem dialogo, e nem por isso esteve no meu palanque nas últimas eleições.
ÉPOCA – Dita com as palavras do ex-ministro Roberto Amaral, seu vice-presidente no PSB, a frase seria esta: “No plano nacional, não é possível fazer uma aliança com o PSDB”.
Campos – O PSDB está numa situação em que não defendeu nem o legado do Fernando Henrique nem propôs ainda algo que se coloque em debate na sociedade. E é isso que Fernando Henrique tem cobrado do partido, com grande lucidez. A hora é de qualificar o debate. Não vou entrar nesse debate de maneira desqualificada. Em respeito a meu partido, em respeito à presidenta e em respeito, sobretudo, ao país.
ÉPOCA – Por que o senhor quer ser presidente da República?
Campos – Quem lhe disse isso?
ÉPOCA – O senhor quer? O senhor tem esse sonho de ser presidente da República?
Campos – Deixa eu falar, com toda a tranquilidade: quando quis ser governador, disse às pessoas que queria ser governador. Procure neste país alguém que procurei dizendo: “Quero ser candidato a presidente da República”. Em março de 2005, disse que seria candidato a governador em 2006 (foi e ganhou, no segundo turno, com 65,36% dos votos). Agora eu não disse isso. É preciso saber que, na política, também há pessoas que pensam, sem necessariamente se colocar. E sei o que é que vou viver, esse estresse todo, as pessoas querendo, achando que devo ser, que posso ser, que vou ser, outros olhando de um jeito diferente, ou com uma desconfiança, porque as circunstâncias políticas no Brasil vão, no ciclo pós-Dilma, escolher novas lideranças que pautarão o debate político. Então tem de ter calma. Estou sereno, tranquilo. No dia em que eu vier a querer ser presidente, vou responder a essa pergunta. Mas hoje não.
ÉPOCA – Foi por isso que o seminário dos prefeitos eleitos do PSB, no final de novembro, com 600 participantes, não virou uma festa de lançamento de sua candidatura, como alguns setores esperavam?
Campos – Se eu quisesse, tocava fogo naquilo ali. Podia pedir a um governador, a um deputado.
ÉPOCA – E por que isso não aconteceu?
Campos – Porque a gente tem um debate político feito no partido. Nós temos responsabilidade. Calma! O país está numa situação de muita dificuldade. Se a gente não ganhar 2013, podemos botar abaixo 20 anos de construção brasileira. Se a gente importar essa crise, começar a destruir o mercado de trabalho, começar a eleitoralizar esse debate, ir para a luta fratricida e não sei mais o quê, vamos desmontar grande parte do que foi a conquista dos últimos 20 anos. É isso que está em jogo. E quem você acha que vai ser respeitado como quadro político? Quem for fazer a disputa eleitoral pela disputa eleitoral? Ou quem pautar o que interessa à sociedade?
Matérias relacionadas...
Paulo Roberto Costa (ex-diretor na Petrobras, preso na Operação Lava Jato) e Eduardo Campo, uma parceria de longa data. - No site JusBrasil: Suape atrai mais uma empresa para Pernambuco
Publicado por Partido Socialista Brasileiro (extraído pelo JusBrasil) - ( 4 anos atrás) 
O acordo para trazer a Oxbow para Pernambuco começou a ser costurado ainda em 2007,
 durante visitas do governador e presidente Nacional do PSB,
Eduardo Campos, a escritórios da empresa em Miami (EUA) e 
Roterdã (Hol). 
Os investimentos para a  implantação de uma calcinadora giram em 
torno de R$ 350 milhões. 

Um salto para os dias atuais...

CPI da Petrobrás investiga porto de Suape

20/05/2014 

O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos (PE), afirmou nesta terça-feira (20), em Paulo Afonso (BA), que não vê problemas na inclusão no rol de investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras no Senado das denúncias sobre a construção do Porto de Suape, em Pernambuco.


A apuração foi incluída entre os fatos a serem investigados durante sessão na última quarta-feira (14), após o relator, senador José Pimentel (PT-CE), acrescentar as denúncias no plano de trabalho. A CPI foi instalada, entre outros pontos, para apurar a suspeita de superfaturamento na compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, em 2006, ao custo de US$ 1,2 bilhão.

A refinaria de Abreu e Lima, que está sendo contruída na cidade pernambucana de Ipojuca, no Complexo Industrial Portuário de Suape, foi anunciada em 2005, com custo estimado em US$ 2 bilhões. A previsão era que o projeto começasse a funcionar em 2011, mas as obras ainda não estão concluídas. Durante a construção, o custo da obra passou para cerca de US$ 18 bilhões.

"Tem alguns que têm medo dessa investigação [sobre a refinaria de Pasadena] e tentam colocar o Porto de Suape na investigação. E não tem problema. Que se investigue Suape também. A nossa atitude será completamente diferente. O que precisar ser investigado em Suape deverá ser investigado", disse Campos.

Apesar disso, o pré-candidato do PSB afirmou a inclusão de Suape na apuração é uma tentativa da base governista de desviar o foco das investigações sobre a compra da refinaria de Pasadena.

"Uma atitude tentando desviar o foco efetivo [a inclusão das investigações sobre Suape], que é apurar a questão da Petrobras, quase num tom de desespero. A Petrobras é a maior empresa brasileira e perdeu, nos últimos três anos, seu valor de mercado, que se reduziu quase à metade", disse.

Campos disse que a Petrobras precisa ser preservada da "bandalheira", corrupção e "partidarização" da escolha dos dirigentes.

"O Congresso Nacional resolveu investigar a situação [de Pasadena] para proteger a Petrobras. (...) Ela precisa ser preservada da bandalheira, dos erros, da corrupção, da partidarização da escolha de seus dirigentes e é para isso que a CPI se instalou", declarou. 
(Des)valorização da Petrobras nos últimos 12 anos


 


FHC é contra abertura de CPI da Petrobrás

20 de março de 2014


Enquanto lideranças do PSDB no Congresso já se articulam para instalar comissão, ex-presidente argumenta que momento eleitoral pode 'partidarizar' investigação sobre estatal


Foi aí que...
Assaz Atroz

O Cavalheiro da Ordem Primeira dos Tucaninos de Belzebu visita Garanhão


22 DE MARÇO DE 2014 

Fernando Soares Campos
Meia-noite tenebrosa, Garanhão dormia o sono dos injustiçados, daqueles a quem ainda não fizeram justiça, pois, quando deveria estar repousando numa cela de um presídio de segurança máxima, estava ali naquele confortável aposento do seu luxuoso apartamento em Higienópolis, região dos jardins paulistanos. Se o ambiente não fosse hermeticamente isolado por proteção acústica, todo o bairro ouviria seu ronco gutural.
(...) Para ler completo, clique no título
O maligno tucanino-chefe bufou e rosnou.
- Quem lhe autorizou a engendrar e disseminar esse factoide disparatado contra o governo, visando investigações sobre a compra da refinaria americana pela Petrobras no ano de dois mil e seis da era do impronunciável?  
- Factoide disparatado?! Ora, meu amigo de fé, meu irmão Serjão! Esse já pode ser considerado um dos planos mais bem arquitetados, coisa do tipo nunca antes na história deste país!
- O que você está pretendendo com isso?
- Sei que você é um homem... quer dizer, uma entidade poderosa, certo?
- E daí?
- Frequenta ambientes em que energias deletérias possam atraí-lo...
- Isso aí até crianças do catecismo sabem. Mas... onde você quer chegar?
- Certamente você acompanhou os trabalhos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
- Sim, claro, nossos parceiros invocaram nossas influências, no sentido de atrapalhar as investigações, estamos fazendo o possível. Mas a presidenta é carola, religiosa do tipo que anda com santinhos, escapulário, patuá e rosário na bolsa. E toda noite reza pedindo a proteção do impronunciável.
- Assim não pode! Assim não dá! Ela está burlando a lei! Este é um país laico! Isso caracteriza crime passível de impeachment!
- Sim, mas, quanto ao factoide, onde você quer chegar com essa história de bilionário prejuízo dos cofres públicos com compra da refinaria?
Garanhão começou a se sentir mais à vontade, até esboçou um sorriso dissimulador.
- Se você está acompanhando a Operação Lava jato, sabe que pegaram o Alberto Youssef e o Paulo Roberto Costa.
- Então, isso aí é motivo suficiente pra você e o seu mafioso clã encolherem, botarem as barbas de molho. Não vê que o Youssef é peça chave para reavivar o caso das privatizações, o que hoje toda a população conhece como privataria dos teus tempos?
- Serjão, você me conhece, sabe que não dou murro em ponta de faca.
- Não? Não mesmo? E o golpe da barriga que você tomou da sonsa platinada, hein?
- Isso é outro departamento, armadilhas do tesão.
- Então me explique por que vocês estão estimulando uma CPI para apurar o caso da compra da refinaria de Pasadena, no Texas.
Garanhão começou a se sentir tão à vontade que se levantou da cama, foi até uma estante, pegou um frasco de barbitúricos, despejou uma porção na mão, arremessou-a na bocarra e engoliu tudo.
Continuou:
- A verdade é que Youssef é apenas uma mão suja na lavagem do dinheiro que conseguimos com a venda das estatais. Ele não tem informações concretas sobre como adquiríamos a grana. É réu confesso da CPI do Banestado, o que nunca nos incomodou, pois aquela comissão não se interessou em apurar a verdadeira origem de toda a dinheirama que ainda hoje descansa em paz nos paraísos fiscais.
- Se é assim, imagine se essa Operação Lava Jato não foi deflagrada exatamente para que os petistas tivessem material suficiente para reeditar a CPI do Banestado, agora com o nome de CPI da Privataria! Você sabe que Alberto Youssef não é dos maiores empresários de lavagem de dinheiro, mas tem lá sua cota de alguns bilhões de reais em nosso benefício. Ele e muitos outros varejistas do ramo foram presos, e através deles se pode chegar a muita conclusão, pode-se desvendar mistérios nunca antes esclarecidos. E o Paulo Roberto Costa?! Me lembro desse sujeito. Era um funcionariozinho de carreira, nada comparável a um Shigeaki Ueki, mas pode ser investigado e chegarem às suas colaborações com os nossos esquemas nos áureos tempos... Hum! Falam até que Youssef lhe deu uma Land Rover de presente... Hum! Quando foi feito esse mimo?
Garanhão quase explode em escandalosa gargalhada, mas se conteve e apenas sorriu à Muttley, o cão de Dick Vigarista.
- Isso não importa, meu caro Serjão das Trevas Brilhantes! O que conta agora é a suposta influência dele na compra da refinaria americana dos belgas.
- Mas o Paulo Roberto Costa e o Nestor Cerveró, da Diretoria Financeira da BR Distribuidora, sempre nos serviram, trabalharam pra nós durante seus dois mandatos. Acompanharam o sucateamento da Petrobras, assistiram a desastrosos vazamentos de óleo e ao espetacular afundamento da P-36. Você acha que uma CPI da Petrobras, hoje, ficaria só nesse caso da refinaria de Pasadena?
- Claro que não!
- O que fazer, então? Vocês estão pressionando os peemedebistas a criar comissão de inquérito para apurar o caso. Não estão vendo que isso pode vir a ser um tiro no pé? Pior: na cabeça! Verdadeiro suicídio!
- Tudo cascata, meu caro espectro protetor! Você sabe muito bem que Cerveró e Paulo Costa são pupilos dos peemedebistas, não sabe?
- Sim, todo mundo sabe disso...
- O que você chama de todo mundo? Todo mundo, vírgula! O povão, daqui em diante, vai saber que eles são os mais importantes homens de confiança dos petistas e do governo. Não importa se foram os peemedebistas ou malufistas que colocaram eles nos cargos em nome da coalizão governamental, ou da governabilidade.
- Tá bem, até aí morreu Neves. Mas... e se criarem a tal CPI?
- CPI?! Que CPI?! Você ainda não atinou a razão de toda essa barulheira?!
- Hum!
- Não vai ter CPI coisa alguma. Assim não pode! Assim não dá! Basta essa delegaçãozinha de parlamentares que vai aos Estados Unidos investigar... (risos) a falha no contrato de compra e venda da refinaria. Isso rende matéria pra campanha eleitoral. Talvez a gente consiga virar o jogo e eleger nosso candidato!
- Hum! Duvido muito...
- Tá bem, tá bem! Também duvido. Mas a nova onda vai nos injetar bastante ânimo! Mais do que o escândalo do mensalão!
- Ânimo? Ora, ânimo pra quê, se não vai servir para a retomada do poder?
- Pode não ajudar a nossa volta pelas urnas, mas acirra a nossa militância!
Serjão não se segurou, deixou explodir estrondosa gargalhada.
- Militância?! Onde está a nossa militância?!
Garanhão, por um instante, encarou Serjão das Trevas Brilhantes e falou:
- Nas ruas, ora! Nas ruas! Hoje mesmo estarão realizando a Marcha da Família com o pai do impronunciável. Isso é meio caminho andado para uma intervenção à força, contra esse governo corrupto!
Serjão levantou o braço e bufou. Ao sinal, os mofentos subalternos apressaram-se em se posicionar ao seu lado. Ele correu a vista pelo ambiente até fixar-se em Garanhão e falou:
- Está bem, vou lhe dar um voto de confiança. Mas, se nada disso der certo, você não passa deste ano de dois mil e quatorze da era do impronunciável. Vai ter que nos entregar a alma, conforme o pacto.
O Cavalheiro da Ordem Primeira dos Tucaninos de Balzebu e seus mofentos subalternos sumiram, deixando Garanhão em meio à fumaceira enxofrenta que ocupava todos os espaços dos seus aposentos. Ele nem se incomodou com a atmosfera fétida. Está acostumado... Deitou-se e retomou seu pesadelo reparador...
Depois que contamos essa história...


23 DE MARÇO DE 2014 

Depois de dizer que uma CPI em ano eleitoral não seria boa ideia, ex-presidente Fernando Henrique Cardoso segue a linha do candidato Aécio Neves (PSDB-MG) e passa a defender uma investigação; "Os acontecimentos revelados pela imprensa sobre malfeitos na Petrobras são de tal gravidade que a própria titular da Presidência, arriscando-se a ser tomada como má gestora, preferiu abrir o jogo", afirmou; "embora, antes desse desdobramento eu tivesse declarado que a apuração poderia ser feita por mecanismos do Estado, creio que é o caso de ampliar a apuração", continuou; negócio polêmico feito com a Repsol no governo FHC também pode entrar no pacote.

ENTRETANTO..
Priscilla Mazenotti - Radioagência Nacional

PSDB e DEM não indicam integrantes para CPI da Petrobras


Para fechar a edição de hoje...

Publicado em 26/05/2014

TEM SAUDADE DO FANTASMA FHC ? 

LEMBRA DO QUE ELE FEZ ?

Medidas impopulares ? É o princípio ativo dos tucanos.
Fernando ​Henrique Cardoso governou o Brasil por 8 anos. Entre 1995 e 2002, colecionou fracassos e terminou o seu segundo mandato com 26% de aprovação.

​(​Lula, apenas como comparação, saiu do Governo aprovado por ​87% dos brasileiros.)

Príncipe da Privataria​ não empolgou nem seus correligionários. Tanto que Padim Pade ​​Cerra e Geraldo Alckmin não defenderam o legado de FHC em suas disputas eleitorais. Ambos o esconderam e não dividiram o palanque com o grão-tucano.

Afinal, como se sabe, o FHC vendeu as joias da família e aumentou a dívida da família. Um jênio !

Mas o tempo passa e, 12 anos depois de seu mandato, inúmeros feitos de FHC foram esquecidos. O Conversa Afiada, sempre preocupado em ajudar, relembra momentos marcantes do tucano. As manchetes da época são suficientes para matar a saudade de FHC.

Para ler completo, clique AQUI
PressAA adverte: Antes de clicar, retire as crianças e os idosos da sala. A matéria descreve e evoca, com ilustrações, orgias caligulares.
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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