Negociadores das Farc concedem entrevista em Havana
Foto
extraída de Valor Econômico: Farc mostram contradições sobre prisioneiros de guerra na Colômbia - 04/12/2012
Entrevista
com comandantes das Farc em Havana.
Enviado a esta nossa Agência Assaz Atroz (PressAA) pelo entrevistador: Hernando Calvo Ospina, periodista colombiano residente na Europa, autor de vários livros publicados, entre os quais se destacam: Salsa, Don Pablo Escobar, Peru: los senderos posibles e Bacardí: la guerra oculta.
Enviado a esta nossa Agência Assaz Atroz (PressAA) pelo entrevistador: Hernando Calvo Ospina, periodista colombiano residente na Europa, autor de vários livros publicados, entre os quais se destacam: Salsa, Don Pablo Escobar, Peru: los senderos posibles e Bacardí: la guerra oculta.
Sábado, 3 de agosto de 2013
Nem em Havana deixaram seu costume de madrugar. “Nos levantamos às 4h30 para despertar os galos para que eles cantem”, me diz entre sorrisos Ricardo Téllez, mais conhecido como “Rodrigo Granda”. Me convocaram às 7 da manhã para entrevistar a três membros do Secretariado, máxima instância de direção das FARC. Eles estão à frente dos diálogos que adianta a organização insurgente com a delegação do governo colombiano, em Havana. A este grande salão de uma casa de “El Laguito”, onde residem [1], chegam também “Iván Márquez“ e “Pablo Catatumbo”. Granda acende um cigarro e bebe a segunda xícara de café. Márquez tem um grande charuto cubano na mão, que acenderá “depois do desjejum”. Catatumbo sorve o café e repete pra mim: “Se os três vamos dizer quase a mesma coisa, para que entrevistar-me?”.
É a
primeira vez que um jornalista consegue ter estes três dirigentes guerrilheiros
juntos.
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Comandantes, levam sete meses dialogando, negociando
com a comissão do governo com vistas a um processo de paz. Ainda são otimistas?
Iván Márquez: O otimismo das FARC é dado pela
determinação de buscar uma solução política a esta confrontação, que já se
aproxima dos cinquenta anos. Como eles não nos podem derrotar militarmente, nem
nós a eles, devemos buscar a alternativa. Ademais, as circunstâncias, as
realidades de hoje, tanto na Colômbia como no continente, indicam que é o
momento de buscar uma saída incruenta. As guerras não são eternas. E neste
plano fazemos todos os esforços que sejam necessários para chegar ao
entendimento com o governo.
Que se sente ao ter tão perto
aquilo que se caracteriza como inimigo?
IM: Ainda que estejamos sentados na mesma mesa, dois grupos
com visões muito opostas, quase antagônicas, aí temos que nos tolerar para nos
entendermos. Numa mesa de negociações, se deve observar um respeito pela parte
contrária, e creio que isso se faz reciprocamente. Existem momentos com
discussões álgidas, fortes, porém de repente as coisas voltam a seu nível, pois
sabemos que devemos chegar a entendimentos.
As negociações na guerra se movem
entre dois contendores. A mim, me parece que vocês põem mais emotividade nelas.
IM: Tem razão. No governo sempre existiu a tendência a
buscar a submissão da guerrilha como sinônimo de paz, e não a paz através de
mudanças estruturais. Quer-se uma paz grátis para as oligarquias. Nós estamos
fazendo grandes esforços para fazer entender que se necessita gerar uma
atmosfera para a paz, e que ela pode ser alcançada através de transformações
institucionais e políticas. Nós estamos certos de que o mais importante para a
Colômbia é garantir uma democracia real onde o soberano, que é o povo, determine
as políticas estratégicas; onde a opinião do povo seja levada em conta sem que
se lhe estigmatize e assassine.
Talvez me equivoque, porém me
parece que em vários momentos o presidente Juan Manuel Santos quis dar para
trás.
Rodrigo Granda: Não creio que ele retroceda; porém,
sim, parece acovardado. É como se tivesse medo do ex-presidente Álvaro Uribe,
dos pecuaristas, do poder narco-paramilitar e do setor cavernoso nas Forças
Armadas. Santos se acovarda, apesar de ter o apoio de um setor importante dos
industriais, dos banqueiros e das Igrejas. Por exemplo, segundo informes que
manejamos, Sarmiento Angulo, um dos homens mais poderosos da Colômbia, está com
o processo de diálogo [2]. As
pesquisas dizem que 87% dos colombianos também desejam a paz. A correlação de
forças a favor da paz é indiscutível. Fora do uribismo, ninguém mais fala de
guerra. Porém, parece que Santos não quer enfrentar esses setores liderados por
Uribe, então fica valente conosco militarmente e assume posições
intransigentes, que não permitem o correto desenvolvimento dos diálogos.
Sabemos que Uribe tem preparados 13 mil paramilitares, conhecidos extraoficialmente
como o “exército antirrestituição de terras”. É que as Forças Armadas e Santos
não o sabem? Claro que sim! É a isso que Santos teme? Ou é que ele assume como
parte de uma possível manobra contra nós?
É claro que Uribe tenta torpedear
as negociações. Será que quer voltar à presidência?
RG: E o deseja para blindar-se, porque tem temor de ser
enviado a Miami por narcotráfico; ou à Corte Penal Internacional de Haia por
crimes de lesa-humanidade. A ele, convém que as negociações fracassem para
apresentar-se ante o país como a solução. Ainda que o “problema” da guerrilha
[ele] não o resolveu em oito anos de governo.
Pablo Catatumbo: De todas as maneiras, Santos e Uribe
têm a mesma ideia das negociações: um processo de paz por submissão. Estão
cegos, surdos e bem errados, ainda que se creiam muito inteligentes. E é aí
onde nós devemos seguir com sabedoria para demonstrar-lhes que estão bem
equivocados, e que assim a guerra seguirá.
Pelas declarações que têm dado,
mais documentos que li, vocês estão pedindo reformas nas instituições estatais
e a modernização do próprio Estado, o que pode ser contraditório para uma
guerrilha comunista, marxista-leninista.
IM: Na mesa, não estamos propondo mudanças radicais nas
estruturas políticas nem econômicas do Estado. Aí não se fala de socialismo nem
comunismo. O que buscamos é gerar condições para chegar a um entendimento com o
governo. Um espaço onde encontremos as diferentes visões. Sabemos que, por
isso, algumas organizações de esquerda, não só colombianas, já dizem que nos
tornamos uma guerrilha reformista. Temos feito propostas mínimas, como as cem
do sistema agrário, que, como você bem diz, não são outra coisa que um projeto
de modernização do campo colombiano, porém é que lá estamos vivendo ainda no
feudalismo. Imagine que ainda assim encontramos resistências do governo.
Que se firmou até agora entre as
partes?
RG: Aqui se firmaram algumas coisas, porém não são
assinaturas definitivas, porque nada está acordado até que tudo esteja
acordado. Existem pontos em que não conseguimos nos pôr de acordo, e os
deixamos para tornar a discuti-los mais adiante. Do contrário, não se avança.
RG: É o governo quem não quer um cessar-fogo; portanto, o
fato de dialogar sob fogo vigora para as duas partes. Nós sustentamos fortes
combates diários, a uma média de três por dia. Temos feito grandes ações de
caráter militar que eles escondem da nação. Agora, ambas as partes decidimos
que tudo o que passe por fora da mesa não se deve refletir aí. Nós temos dado
mostras de vontade, como foi a trégua unilateral pelo Natal, ainda que tivemos
que nos defender das agressões do exército. E o que também se tem escondido é
que, nesse mesmo lapso de tempo, as transnacionais puderam aumentar seus
lucros, pois não tiveram nossa pressão. Por isso é que um dos motivos
essenciais de acabar com as guerrilhas, e como seja, é para que as
transnacionais possam roubar o que queiram com absoluta tranquilidade.
Qual é, até o momento, a principal
intransigência do governo nas negociações?
IM: Sem [deixar] lugar a dúvidas, é a determinação de não
tocar na propriedade do latifúndio, cuja maior parte foi acumulada através do
despojo violento. Isso lhe produz temor. Seus representantes, nos intercâmbios
conosco, nos têm dito que se poderiam “desfazer os demônios do
paramilitarismo”. Têm medo dos pecuaristas e latifundiários, a tocar-lhes num
terço dos 30 milhões de hectares que possuem, ainda que nem vacas neles
transitam. Porém, uma reforma agrária sem tocar na grande propriedade não é
reforma. À propriedade da terra, há que pôr limites. O governo nem sequer tem
pensado em pôr uma tributação como forma de castigo para dissuadir a posse de
terras improdutivas. Quando propomos onerar essas grandes propriedades, o
governo responde que não há censo confiável, pois não se sabe onde estão nem
sua extensão. Então sugere que deve-se, primeiro, fazer um cadastro, o qual
pode demorar de 7 a 10 anos. O que não dizem é que, durante este tempo, os
latifundiários podem arrendar ou vender essas terras às transnacionais, que é a
estratégia a caminho.
Se o governo colombiano se decidiu
a negociar com as FARC, foi porque Washington esteve de acordo. Vocês sabem que
não é um exagero meu. Qual é a atitude política atualmente?
IM: Recentemente, 62 congressistas dos Estados Unidos,
entre eles dois republicanos, encabeçados por Jim McGovern, subscreveram uma
carta de apoio aos diálogos. Esta missiva foi enviada ao secretário de Estado
John Kerry. Saudamos este gesto altruísta. Porém, também a Casa Branca e o
Departamento de Estado manifestaram seu respaldo. Claro, lá também existem suas
divisões, pois o conflito colombiano gera dinheiro. As poderosas empresas
construtoras de armamento não querem deixar perder esse negócio.
Vocês estão decididos a deixar a
luta armada. O que tem que lhes oferecer o governo para que isso se conquiste?
E vocês, em que se transformariam?
RG: O presidente Santos, durante o carteio inicial que teve
conosco, nos disse que desejava abrir as comportas a uma democracia real no
país. Isso nos chamou a atenção, porque nós nunca dissemos que a luta armada
seja o único caminho para mudar o país. Nos levantamos em armas, e seguimos com
elas, porque com violência fecharam as portas à participação política. É que,
se se abre a possibilidade de fazer política legal, sem a ameaça permanente do
assassinato, em igualdade de condições, e se fazem umas reformas políticas que
possam rumar o país para a democracia participativa, nos incorporamos. Porque
se poderia criar uma correlação de forças favorável ao movimento
revolucionário, que encaminhem para as transformações radicais necessárias. Nós
aceitamos esse desafio.
PC: Se necessita construir um movimento de massas forte que
imponha as mudanças, pois o estabelecimento não presenteia. Essa é uma tarefa
nossa, os militantes de esquerda e os democratas. A sabedoria está em armar um
bloco de poder que aglutine a todos os que estamos por uma Nova Colômbia. Esse
é o desafio, e não é pequeno. Porém, veja você, enquanto falamos disso na mesa
de negociações, segue a repressão por todo o país. O governo não variou uma
partícula quanto ao tratamento do protesto social: o estigmatiza, associando-o
com as guerrilhas para poder criminalizar e atacar a tiros. E se existe algo
que temos muito claro, é que não estamos dispostos a repetir a experiência da
União Patriótica, onde assassinaram a quase 4 mil militantes e dirigentes [3]. A história, quando não manipulada,
não mente: os violentos foram eles. Quando aos enviados do governo nestas
negociações a recordamos, nos dizem que não estão aí para saber disso. Por quê?
De que lhes dá temor ou vergonha? Se não se conhece a história de violência
política na Colômbia, como vamos saber o por que chegamos à situação atual e
como resolvê-la?
IM: Há três pontos na agenda a tratar: garantias para
exercer a atividade política, a participação política e o cessar-fogo bilateral
e definitivo. Neste último, se falará da deixação de armas e em que condições.
Porém, entenda-se bem: não é entrega de armas. Não podemos estender-nos agora
nestes pontos até que não se discuta na mesa, e serão dos últimos na agenda.
E que vai suceder com o
paramilitarismo?
IM: Tem que ser erradicado de maneira definitiva, porque
sem isso não haveria nenhuma certeza para uma organização insurgente que se
incorpore à vida política legal. Essa é uma condição obrigatória para poder
chegar a um acordo de paz. E é o governo quem tem que dar a ordem a seus
generais de deter essa estratégia contra insurgente do Estado.
Vocês estão decididos a pedir
perdão pela parte de sofrimento que têm causado nesta guerra?
PC: Cometemos erros, alguns graves, é certo. Porém, diga o
que diga a propaganda, a agressão à população não tem sido uma estratégia das
FARC. Ao contrário, a ela temos defendido do exército e seus paramilitares,
principalmente no campo. Eu não tenho problema em dizer a uma senhora, a uma
família: “Sinto a dor que lhe causamos com a morte de seu ser querido.” Porém,
isto é muito mais complexo. Há que pedir perdão? Muito bem. Então, que se
sentem conosco os grupos econômicos que têm financiado a guerra e aos
paramilitares; que venham todas as instituições do Estado, pois elas estão
enquadradas para a repressão e a impunidade; também os grandes meios de
comunicação, porque reproduziram as estigmatizações dos organismos de segurança
que antecederam aos assassinatos e massacres; os partidos políticos de direita
também devem sentar-se e apresentar suas grandes responsabilidades; os
ex-presidentes da República, que deram as ordens. É que nem a Igreja católica
pode guardar suas culpas! E não podem ficar por fora desse ato de
responsabilidades os governos de Estados Unidos, Israel, certos países da
Europa e os demais que apoiaram os diferentes governos criminosos da Colômbia.
Sentados todos, sim, podemos ver quem foram os terroristas e assassinos do
povo.
PC: A maioria dos intelectuais na Colômbia, e certamente no
mundo, sofre de covardia, de acomodação ou ambas. Quase todos se deixaram meter
pelo sistema na matriz da mentira, e são utilizados para “teorizar”, criar e
repetir falsidades. Muitos passam fazendo discursos contra a manipulação da
mídia, porém, quando o sistema arranca em campanha contra um objetivo, eles
começam como os papagaios. No caso colombiano, o sistema lhes meteu na cabeça
que as guerrilhas somos culpadas de tudo. Apesar de que muitos deles se
acreditavam, ou se creem, de esquerda, fizeram coro de que somos responsáveis
pela violência, pelo narcotráfico, o sequestro, a pobreza, da alta [do preço]
da gasolina e das bananas. Lhe asseguro que se, amanhã, os pássaros deixam de
cantar, esses “intelectuais” repetirão o que diga o governo e sua mídia: a
guerrilha é culpada. Caíram em tal pobreza investigativa e de raciocínio tal
que suas análises e teorias não suportam o mínimo debate, pelo menos conosco.
Bem, eles pensam que, se debatem conosco, depois os matamos. Nem sequer são
capazes de levar em conta que, se fosse assim, na Colômbia já ficariam
pouquíssimos “intelectuais”. O cérebro não lhes alcança para observar que os
que guardam sua independência intelectual e crítica são os que o governo
assinala de ser amigos ou cúmplices da subversão.
PC: Veja, as condições políticas na América Latina mudaram.
Quem ia imaginar o que passou em Venezuela e Bolívia com a chegada de Chávez e
Evo? Quem ia imaginar que chegariam outros governos na América Latina para
exigir dos Estados Unidos o respeito à soberania? Existem casos imprevisíveis,
como foi o fim da União Soviética.
Na Colômbia,
existe um acumulado de fome, exclusão, injustiças e repressão. Chega um momento
em que o povo não aguenta mais. Existe um acumulado de processos larvados que
podem saltar em qualquer momento. Existe uma ebulição que poderia explodir
amanhã mesmo. Ademais, a problemática colombiana não é uma ilha. Os países
vizinhos estão pressionando o governo porque já estão cansados de que o
conflito lhes afete. Venezuela tem uns 4 milhões de deslocados; Equador quase
dois milhões. Cremos que existem de 13 a 15 milhões de colombianos nos países
limítrofes, ou seja, a terça parte da população colombiana. E esses países
devem dar a eles alimentação, saúde, moradia. Até quando? A isso, somam-se os gastos
para resguardar as fronteiras. Tudo porque o Estado colombiano insiste em não
negociar um conflito no qual não vai ser vencedor! Nós pedimos aos
representantes dessas nações que exijam ao [governo] colombiano que faça a paz
para que regressem os compatriotas.
Somos otimistas.
Os revolucionários devemos ser otimistas, até nas piores situações. E nós
cremos que a paz chegará à Colômbia porque a merecemos. A outra perspectiva é a
guerra total. Por isso digo que é o momento, ainda que não é fácil. Este processo
de paz é demasiado complexo, porém acreditamos que é possível. Insistimos em
lutar pela paz, e por isso não vamos cruzar os braços. Eu, sim, tenho
esperanças, apesar de que ao poder e à oligarquia colombiana lhes faz falta
grandeza e humildade para começar a solucionar este conflito.
Notas:
1) Como “El
Laguito” se conhece um conjunto residencial em La Habana. Suas casas, quase
todas de dois pavimentos, estão separadas por árvores e jardins. No centro há
um pequeno lago. Desde novembro 2012, neste tranquilo entorno se alojam as
delegações das FARC e do governo colombiano.
2) Segundo a
revista Forbes (edição 2012), Luis Carlos Sarmiento Angulo figura como o
primeiro multimilionário da Colômbia, e ocuparia o posto 64 no mundo.
3) A União
Patriótica nasceu em 1985, como resultado dos diálogos entre o governo de
Belisario Betancur e as FARC. Segundo sentenciou a justiça colombiana, contra
ela existiu um “genocídio político”
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E no blog da redecastorphoto...
por Laerte Braga [Jornalista. Colaborador desta
nossa Agência Assaz Atroz]
Quando o ex-presidente Fernando Henrique
diz que “o PSDB não é farinha do mesmo saco”, não estava querendo defender o
partido. Isso é o que pode parece à primeira vista. Estava defendendo a si,
largando os “amigos” (que não tem, tem cúmplices) na chuva e cuidando de sua
própria pele.
É deus, privatizou o mundo em seis dias e
depois foi a Camp David passar o sétimo com Bill Clinton onde
recebeu a unção pelos serviços prestados.
O que está dizendo é que não o confundam
com Serra, com Alckmin, com Aécio, com Álvaro Dias, com Portelinha, Azeredo e
toda a corja. Ele não. É deus e está acima do bem e do mal. O que fez não
importa se eivado de corrupção, importa que ele é “deus”.
(...)
Globo e Metrô/CPTM de São Paulo são
produtos da podridão e da falência do Estado desde a época da ditadura militar.
Um corpo corroído muito mais pelos
corruptores, principais acionistas desse Estado (bancos, grandes empresas,
latifúndio, templários evangélicos, que pela corrupção, que é consequência). A
bancada evangélica é uma espécie de ordem dos templários da Idade Média, mas
caricata; latifúndios são pistoleiros do velho oeste; banqueiros mais grandes
empresários são a OPUS DEI).
(...)
No Brasil e em quase todos os países, há
um problema complicado. Classe média. Come arroz e feijão, deve horrores ao
banco, e arrota faisão. Pior, lê VEJA (segundo eles, a melhor revista do mundo
em língua portuguesa, mas já bastante decadente) e acha que o JORNAL NACIONAL
(com índices de audiência em queda livre) é o ponto de referência da verdade
absoluta. E adora trazer seus cães pra defecar pelas ruas...
No caso específico de FHC, um safardana de
grande porte, amoral, logo destituído de qualquer principio e que em sua versão
fumante de charuto cubano acredita que tudo é obra dele.
(Para ler artigo completo, clique no
título)
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Ilustração: AIPC - Atrocious International
Piracy of Cartoons
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PressAA
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