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(No blog do Gilson Sampaio: "Conforme diz o Viomundo, ao nomear Helena Chagas e Roberto Messias para chefiar a Secom, Dilma ajudou a CIA a receber em seus quadros dois agentes da KGB" - Por: Miguel do Rosário)
Laerte Braga*
O Brasil tem uma elite bisonha. Tão bisonha que antes preferia Paris e hoje vai para Miami (exceto tucanos de alto plumagem, esses continuam em Londres e Paris), refúgio de mafiosos. O escândalo, no sentido de show, espetáculo deprimente, diante da decisão do governo de trazer médicos estrangeiros para políticas primárias de saúde é um exemplo disso.
De repente se descobre que a maioria não trabalha, muitos não fizeram residência e outros tantos estão lotados em municípios do interior de um determinado estado e vivem e não trabalham nas capitais.
A mídia, logo a mídia conservadora, seis dedos de silicone que era usado para que os pontos fossem registrados sem a presença dos profissionais.
A reação? Batem o ponto e vão embora, não trabalham.
É claro que há falta de estrutura, que inclua um plano de cargos e salários, entre outras coisas, como é cristalino que os municípios foram penalizados, são penalizados pelos estados e pelo governo federal, por absoluta falta de recursos e fiscalização.
O que a roubalheira do metrô de São Paulo não daria para benefícios e criação de uma estrutura de saúde?
O que os desvios de verbas no governo Aécio Neves em Minas, justamente na área de saúde (a cargo do deputado Marcus Pestana), não significariam para a saúde?! E, o maior de todos, a criação da CPMF, para suprir a saúde de recursos[hein?!]. E que rumo FHC deu ao dinheiro? [AA: E por que eliminaram a CPMF no governo Lula, hein?!]
“Precisamos de médicos que cuidem de gente” é uma frase de Adib Jatene. Foi autor da ideia da CPMF e renunciou ao Ministério quando percebeu que FHC era um blefe, um sacripanta a serviço do capital internacional e que o dinheiro não usado na saúde, que fora logrado pelo presidente da República e pelo ministro da Fazenda, Pedro Malan, hoje principal executivo do grupo Eike Batista e condutor do golpe da falência fraudulenta.
Um estudo das Nações Unidas mostra que os médicos cubanos no Haiti fizeram muito mais pelo país, que toda a ostentação militar de norte-americanos, brasileiros e quejandos, de olhos na reconstrução (que nunca acontece). A divisão do botim.
Os problemas do Brasil são estruturais. Não é como num prédio onde se descobre que há um vazamento numa determinada sala e o conserto é feito sem que a fonte seja procurada, porque cada vazamento vai permitir a um cartel de empreiteiras “solucionar” o problema.
Mudanças estruturais como a política, a agrária, a tributária e fiscal (impostos sobre igrejas e grandes fortunas, por exemplo) e a busca de tecnologias nacionais (somos capazes), por falta de investimento desde a educação básica, fazendo com que em nossas ruas não circule um carro nacional, mas todos de montadoras estrangeiras sobre os quais pagamos roialtyes. Temos uma divida pública escandalosa e FHC desconstruiu o serviço público para privatizar e terceirizar setores essenciais do Estado, dentre eles a saúde e a educação.
E governos que administram o caos de uma constituição remendada, num cipoal de leis, em que os recursos são mínimos, pois a dívida consome a maior parte da receita do governo federal.
Pior, não existe a vontade política de mudar essa situação, exceto nas palavras vazias de políticos do tempo do império e que atuam em seus estados como imperadores.
Hoje se sabe que os sistemas de satélites de espionagem podem alterar os resultados de uma eleição nas urnas eletrônicas, daí a razão e o medo do voto impresso, que impediria a fraude. Podem até identificar o eleitor.
Bancos, grandes empresas (formadoras de cartéis em setores essenciais da economia) e latifundiários (devastadores do Pantanal e da Amazônia) têm o controle do País, submetem o governo a constrangimentos vergonhosos, somam-se à bancada evangélica – uma das grandes ameaças à democracia – num jogo proposital de mais de 40 partidos (a maior parte sem representação que não busca de cargos) e um Judiciário preocupado com Miami e outras coisas mais, onde as vozes sérias são caladas por ministros do Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, figuras suspeitas em qualquer crime que se cometa no Brasil.
A saída está nas ruas. Mas de forma organizada, bem dirigida e voltada para bandeiras essenciais, básicas e não pontuais, pois acabam fazendo o jogo dos que subjugaram o Brasil no golpe militar e para eles pouco interessa o que quer, o que deseja o cidadão brasileiro.
A classe média envenenada pela mídia podre, corrompida. E o naufrágio a vista no imenso iceberg que é como uma espécie de barco dirigido pelos donos, nada natural.
O confronto entre trabalhadores e elites é inevitável, mas e preciso que seja organizado.
Do contrário vamos ter sempre Sérgio Cabral, Aécio, Anastasia, Alkimin, Serra, FHC e outros dirigindo de fato o Brasil partir do exterior.
É um confronto que se deseja pacífico, mas nem sempre será. É a “explosão das ruas” como disse o jornalista Ricardo Boechat.
Não tem a menor importância, pois os EUA e os seus interesses apostam num novo Oriente Médio na América do Sul. O quanto mais cedo iniciarmos a luta real, concreta, sem caráter festivo, mais cedo conseguiremos nos livrar desse terror que nos vem sendo imposto sem perder de vista que somos um País continental e apostam na divisão. Fomentam essa divisão. O único risco real para o poder dessa gente, além da China e da Rússia é o Brasil, por isso os grandes olhos do grande irmão.
Teoria conspiratória? Quando se falava em espionagem diziam o mesmo.
“Quando as idéias não têm organização, morrem, somem” – Chê Guevara
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[*] Laerte Braga é jornalista e umbandista. Trabalhou no Diário Mercantil e no Diário da Tarde de Juiz de Fora, para os Diários Associados e pela agência Meridional (primeira grande agência de notícias do Brasil) e também nos Diários e Emissoras Associadas, tendo sido correspondente do Estado de Minas em Juiz de Fora e Zona da Mata, e também trabalhou como freelancer para revistas e jornais do Brasil e de outros países. Escreve sazonalmente para a redecastorphoto. Colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.
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“É melhor sozinha do que mal acompanhada” – Fátima Bernardes, hoje, no seu programa matinal...
Perguntinha solitária: Será que ela hoje prefere fazer programa sozinha porque se sentia mal acompanhada?
No Tijolaço do ex-ministro do Trabalho Brizola Neto:
ARTIGOS RELACIONADOS
[AA: "Delação Premiada"? Ué! Falaram que era só um tal "acordo de leniência". Delação premiada é coisa pra Roberto Jefferson, pô! Ou, quem sabe?, pra Elias Maluco]
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(In)provável ciberespionagem à Snowden/Assanje ajudou Reuters a dar furo de informações sigilosas sobre "decisões do governo Dilma", provavelmente tramadas em Washington:
06/03/2013
Brizola Neto deve deixar Ministério do Trabalho na próxima semana
Reuters
Por Ana Flor
BRASÍLIA, 6 Mar (Reuters) - O ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT), deve deixar o cargo já na próxima semana, como parte da reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff começa a fazer para acomodar aliados com vistas à campanha eleitoral de 2014, informaram à Reuters fontes [fidedignas de pena] do Planalto e próximas do ministro.
(Leia mais sobre esse assunto clicando no título)
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Quebraram a cara? Será que quem mandou publicar isso aí de cima queria um pau-mandado para o Ministério do Trabalho e Emprego? Vejamos...
15 de Março de 2013
Manoel Dias será o substituto de Brizola Neto no Ministério do Trabalho
Atual secretário-geral do PDT e presidente estadual da legenda em Santa Catarina, Manoel Dias é um pedetista histórico [AA: à Brizola? Ótimo! Difícil seria Dilma engolir um estólido à Garotinho, à Cesar Maia...]
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Manoel Dias discursa para prefeitos em Santa Catarina
Encontro no Estado orienta prefeitos sobre as novas ações e os programas do governo
Florianópolis: 02/08/2013 - O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias participou, nesta sexta-feira(2), do Encontro de Prefeitos e Prefeitas de Santa Catarina, no centro Multiuso de São José com presença de 260 prefeitos e mais de mil pessoas, entre vice-prefeitos, assessores, secretários e técnicos. O encontro tem como objetivo orientar os atuais prefeitos sobre as novas ações e os programas do governo.
O ministro falou aos participantes sobre os projetos do Ministério do Trabalho e Emprego ressaltando o momento positivo que o Brasil se encontra em relação ao emprego. “A Europa está com alto índice de desemprego entre os jovens, chegando a 60%, o Brasil está com 13% e trabalhando para baixar cada vez mais”, comentou.
O encontro contou também com a presença da ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti; do ministro do Turismo, Gastão Vieira; do governador do Estado, Raimundo Colombo; da prefeita de São José, Adeliana Dal Pont; e do presidente da Fecam, Celso Zuchi.
No encontro, o Ministério do Desenvolvimento Agrário vai realizar entrega de 35 retroescavadeiras para prefeituras da Grande Florianópolis, Vale do Itajaí, Norte e Sul do Estado, além de kits da Defesa Civil, com caminhonetes e equipamentos de prevenção de desastres a outros 15 municípios.
O evento vai até às 18h, e contará com palestras e atendimento individualizado para tirar dúvidas e facilitar o andamento dos projetos.
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Messias vs. Pizzolato: Visita aos bastidores dos governos Lula e Dilma
por Conceição Lemes
Em recente entrevista com a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom-PR), a jornalista Helena Chagas, perguntei:
No julgamento do chamado mensalão, o STF julgou irregular, crime, o BV (Bonificação por Volume) da Visanet. Embora já esteja demonstrado que o dinheiro é privado e não público, Henrique Pizzolato corre o risco de ir para a cadeia. Em função dessa decisão, a Secom vai buscar de volta o dinheiro do BV da Globo?
Mal acabara de dizer Pizzolato corre o risco de ir para a cadeia, Roberto Messias, também presente, me cortou:
Roberto Messias — Demorou.
Viomundo – Por quê?
Roberto Messias – Sou o cidadão agora falando. Eu trabalhava com ele…
Viomundo – Por que demorou para ele ir pra cadeia?
Roberto Messias – Ué, porque eu acho que tem um…
Messias é o secretário-executivo da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Cuida da publicidade do governo federal: ministérios, órgãos relacionados e estatais. Onde e quanto investir estão principalmente em suas mãos.
(Para ler mais, clique no título)
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Veja: Vale-tudo, até um arremedo de chorume de lixão midiático por José Vicente Goulart Brizola...
28/12/2012
Memória
Morre o ex-deputado José Brizola, que levou Dilma para o PT
Filho mais velho de Leonel Brizola denunciou petistas gaúchos por envolvimento com bicheiros e foi expulso do partido
Jean-Philip Struck
José Vicente Brizola, filho de Leonel Brizola [Foto de 2000]. Ex-deputado morreu na madrugada desta sexta (Agência RBS)
O ex-deputado José Vicente Goulart Brizola, de 61 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira em um hospital do Rio de Janeiro. Filho mais velho do ex-governador e cacique político Leonel Brizola (1922-2004), José Vicente foi o responsável por levar a presidente Dilma Rousseff para o PT gaúcho. Poucos anos depois, foi expulso por denunciar um esquema que envolvia a arrecadação ilegal de recursos para campanhas do partido junto a empresários do jogo do bicho.
Segundo o gabinete da deputada estadual gaúcha Juliana Brizola (PDT), filha de José Vicente, a causa da morte do ex-deputado foi hemorragia estomacal. José Vicente estava internado há duas semanas no Hospital Miguel Couto no Rio de Janeiro. O corpo do ex-deputado está sendo velado na tarde desta sexta-feira no Memorial do Carmo, no Caju, Rio de Janeiro, e deve ser cremado em uma cerimônia no final da manhã de sábado. Além da deputada Juliana, José Vicente também é pai do atual ministro do Trabalho, Carlos Daudt Brizola (PDT) e do vereador do Rio de Janeiro Leonel Brizola Neto (PDT).
Capa de VEJA em 2004 com José Brizola
Nascido em Porto Alegre em 1951, José Vicente excerceu o mandato de deputado federal entre 1991 e 1995, quando fazia parte do PDT, o partido fundado por seu pai. Ele acabou rompendo com o pai e com o PDT no começo dos anos 2000, liderando um movimento de migração de membros da ex-legenda para o PT gaúcho. À época, o grupo de dissidentes incluía a então secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, a ainda desconhecida Dilma Rousseff. À época, o cacique Leonel Brizola acusou os dissidentes de se venderem "por um prato de lentilhas".
O namoro do ex-deputado com o PT durou pouco. Durante o governo do petista Olívio Dutra (1999-2002), José Vicente presidiu a Loteria do estado, a Lotergs, hoje extinta.
Entre 2004 e 2005, na esteira do escândalo Waldomiro Diniz, ele denunciou ter sido pressionado durante a campanha de 2002 para levantar recursos junto a bicheiros e donos de casas de bingos para enviar ao caixa dois de campanhas do PT gaúcho. O escândalo foi tema de capa de VEJA em fevereiro de 2004. As denúncias acabaram custando a expulsão de Brizola do PT, em março do mesmo ano.
“Quando fiz a denúncia do "caixa 2" do PT, os políticos locais do partido tentaram me desqualificar. A verdade é que denunciei algo que hoje está sendo comprovado. Eu fui o primeiro a ter coragem de denunciar”, disse o ex-deputado em depoimento na CPI dos Bingos, em julho de 2005.
No mesmo depoimento, Brizola também citou o nome de Carlos Augusto Ramos, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira. Segundo Brizola, uma empresa do bicheiro havia ganhado de forma “estranha” uma licitação para administrar a Lotergs durante o governo Olívio Dutra. O contrato acabou sendo rompido em 2004, no governo Germano Rigotto (PMDB) e Cachoeira resolveu processar a Lotergs por quebra de contrato, pedindo mais de 20 milhões de indenização. A ação ainda corre na 1º Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre
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RIP José Vicente Goulart Brizola
Enviado por luisnassif, sex, 28/12/2012
Autor:
Do G1 Rio
Por implacavel
Morre no Rio pai do ministro Brizola Neto e filho de Leonel Brizola
José Vicente Goulart Brizola morreu aos 61 anos, no Hospital Miguel Couto.
Ele estava internado desde o dia 13, com quadro hemorrágico.
Ele estava internado desde o dia 13, com quadro hemorrágico.
Morreu às 5h desta sexta-feira (28), no Rio, o ex-deputado José Vicente Goulart Brizola, pai do ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, e filho mais velho do ex-governador do Rio Leonel Brizola (1922-2004). Ele estava internado desde o dia 13 no Hospital Municipal Miguel Couto, na Zona Sul, com quadro hemorrágico. As informações são da assessoria de comunicação do ministério.
Brizola Neto viajou para o Rio, onde o velório começou a ser realizado às 18h, no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju. Neste sábado (29), no mesmo local, ocorrerá a cremação do corpo.
José Vicente deixa três filhos do primeiro casamento, com Nereira Daudt: Juliana (deputada estadual no Rio Grande do Sul), Carlos Daudt Brizola, mais conhecido como Brizola Neto, e o vereador Leonel Brizola Neto, todos do Partido Democrático Trabalhista (PDT), mesmo partido pelo qual ele foi deputado federal, de 1990 a 1995. Do segundo casamento, deixa mais dois filhos: Vicente e Maria Inês, de acordo com nota publicada no site do PDT.
— Meu pai piorou nos últimos dois dias. Ele estava afastado da política desde quando saiu do PT. Na verdade, ele nunca foi político. Ele se decepcionou muito com a política - afirmou ao GLOBO a deputada estadual no Rio Grande do Sul, Juliana Brizola (PDT), filha de José Vicente.
José Vicente nasceu em Porto Alegre. Ele também era guitarrista e mantinha um estúdio em casa. Além de Juliana, o ex-deputado deixa outros dois filhos: o ministro do Trabalho, Brizola Neto, e o vereador no Rio, Leonel Brizola Neto. As cinzas serão levadas para São Borja, no Rio Grande do Sul, e ficarão no mesmo cemitério onde estão enterrados outros parentes, entre eles Leonel Brizola e o ex-presidente João Goulart, tio de José Vicente.
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Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA
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