domingo, 28 de julho de 2013

Incompetência e omissão no governo Dilma? Quem é a mãe ou o pai da criança? ― Por onde anda o ator Maurício Mattar?

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O Government Communications HeadQuarter (GCHQ) é o quartel general de espionagem na rede do Reino Unido, o “Grande Irmão” inglês. Considerado mais intrometido até que o centro de dados de Utah, da NSA americana. Nenhum só bit se move na rede sem que esse monstro o classifique, o agrupe e cuspa o resultado. Um grande templo à repressão. Por ‘Tarcoteca Contrainformação’ 


Temendo insinuações maldosas em tabloides sensacionalistas e ressabiado com a onda de espionagem nesta ciberguerra que assola o planeta, o príncipe William se adiantou e disse que seu filho não se parece com ele. "Ainda bem que se parece com a mãe!", quase gritou Sua Alteza.

Piadinha suspeita

Recebida por e-mail de Vila Vudu, em 14/7:

Bebê: ― Meu pai disse que você espiona a gente. 

Obama: ― Ele não é seu pai...

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COM JOHN, O SABOR DO ARQUIVO




O historiador John Monteiro foi homenageado em Natal (RN), na última quarta feira, durante o XXVII Simpósio Nacional de História organizado pela Associação Nacional de História (ANPUH). Ele morreu há quatro meses num acidente de trânsito em São Paulo, aos 56 anos, no auge de sua produção. Suas pesquisas sobre história indígena foram lembradas pelos historiadores Edson Silva, Regina Celestino e Luiz Felipe de Alencastro, pelo antropólogo João Pacheco e por este locutor que vos fala.

De 1992 a 1994, tive o prazer de trabalhar no projeto Guia de Fontes para a História Indígenacom ele e mais 120 pesquisadores, que buscavam documentos sobre índios em arquivos das capitais do Brasil. John era o coordenador nacional e eu o responsável local do Rio de Janeiro. Nas nossas conversas, compartilhávamos as dificuldades, mas também a alegria de localizar documentação inédita, desconhecida ou pouco trabalhada e, em alguns casos, a surpresa de se deixar encontrar por documentos de cuja existência nem sequer suspeitávamos.

Na minha fala em Natal, aqui resumida, destaquei o prazer e os problemas da pesquisa. Nos arquivos do Rio, funcionários juravam que ali nada havia sobre índios. Foi assim no Arquivo Histórico do Exército, onde os militares, embora gentis e prestativos, ignoravam o conteúdo de 118 caixas de um conjunto documental intitulado "Forças em Operações no Paraná e Santa Catarina (Gen.Rondon).Tivemos de abrir caixa por caixa para descobrir papéis com registros sobre a morte de índios na Coluna Prestes.
Já  o Arquivo Público do Estado estava mais organizado, com catálogos, inventários e fichários que no entanto não registravam documentos sobre a temática indígena. O catálogo, que devia facilitar o acesso dos pesquisadores, tornava os índios invisíveis. Abrimos caixa por caixa uma vez mais e achamos escondidos na Coleção Diversos correspondência do Barão de Araruama, diretor geral de Índios em 1846, com informações sobre as 15 aldeias indígenas então existentes no Rio.  

Muitos documentos foram assim identificados em arquivos das capitais do Brasil, contestando a tese do desaparecimento dos índios elaborada com a cumplicidade da historiografia brasileira, que tentou apagá-los da memória nacional. John Monteiro apostava que essa documentação permitiria não apenas escrever a história indígena, mas "reescrever capítulos inteiros da história do Brasil". Podia servir de isca para atrair pesquisadores, o que efetivamente ocorreu.

Arquivo tem sabor? Sim, tem. Com John, compartilhamos o prazer físico e o entusiasmo na descoberta de documentos, embora depois sempre venha a ressaca, a dúvida sobre o que fazer com eles, como usá-los na escrita da história. Terminei minha fala mencionando três agradecimentos entre outros que John Monteiro faz no livro sobre as fontes históricas.

O primeiro foi à historiadora Maria Helena P.T. Machado, "companheira que conviveu com o Guia de Fontes desde a primeira hora e que colaborou de diversas maneiras". O segundo, à antropóloga Manuela Carneiro da Cunha: "se este trabalho fosse só meu, eu o dedicaria a ela" - escreveu John. O terceiro à equipe do Rio de Janeiro, que só reproduzo aqui não como autoelogio, mas para corrigir, se me permitirem, a generosidade de John que fez elogios rasgados a toda equipe do Rio:

"Foi tamanha a dedicação e renúncia dessa equipe que Bessa, pressionado pelos prazos por mim impostos, chegou a abrir mão de uma viagem totalmente paga para um congresso nos EUA".

[Charge: Comissaria da FAB dá instruções a figurões. TV UOL - Baixar]

Efetivamente, em 1994, John Monteiro testemunhou que a Universidade de New México havia acolhido um trabalho meu sobre a História da Língua Geral na Amazônia para a Conferencia Ibero-Americana, em Albuquerque. Ele estava comigo na sala da UERJ, organizando a documentação dos arquivos do Rio, quando fomos interrompidos por um funcionário, que trazia a passagem e as diárias liberadas pelo reitor.

- Não posso ir - eu disse. E diante de John redigi ali mesmo uma justificativa. Desisti da viagem, alegando que tinha prazos a cumprir com o Guia de Fontes. John se sentiu culpado, insistiu para que eu fosse ao evento, dizendo que podíamos renegociar os prazos. Permaneci irredutível, o que ele interpretou na ocasião como um surto de virtude. Confesso que não esperava que sua generosidade tornasse público o fato. Alguns anos depois, quando estive com ele, contei a verdadeira razão da desistência.

Acontece que eu havia me preparado para ir ao congresso nos Estados Unidos, mas uma situação emergencial levara para fora do país minha mulher e filha e eu ficara sozinho em casa. Sozinho não. Comigo ficaram meu cachorro e meu gato e, dessa forma, não podia viajar porque não tinha com quem deixá-los. Deram-me endereço de um hotel para cães, mas não tive coragem de abandonar as crias. Eu não podia, porém, falar disso nem ao coordenador do Guia e, muito menos, fazer constar num documento oficial da Universidade. A burocracia não iria entender as razões de um cachorro de olhar doce e suplicante.

Só anos depois pude confessar ao John a verdade. Terminei o relato dizendo a ele:

- Parece até exagero dos evolucionistas, mas te asseguro que cachorros e gatos podem contribuir para a qualidade da pesquisa histórica muito mais do que congressos nos Estados Unidos.

John, que conheceu o "Canalha", nome do meu cachorro, entendeu e respondeu com uma grande risada. É essa imagem dele, rindo, com um sorriso aberto, generoso e tolerante que gostaria de guardar.

P.S - link do texto completo da fala:

 http://www.taquiprati.com.br/publicacao.php?ident=34 

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José Ribamar Bessa FreireDoutor em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2003). É professor da Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-Rio), onde orienta pesquisas de mestrado e doutorado, e professor da UERJ, onde coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas da Faculdade de Educação. Ministra cursos de formação de professores indígenas em diferentes regiões do Brasil, assessorando a produção de material didático. Assina coluna no Diário do Amazonas  e mantém o blog Taqui Pra Ti . Colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.

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"E você que é pautado pela Miriam Leitão [A rainha das conjunções adversativas] – aquela que não acerta uma – ou em qualquer outro "analista" da nossa inescrupulosa "grande imprensa", que defende na rua e vocifera as distorções de realidade que ela propaga por aí, deve estar com vontade de cortar os pulsos. Não faça. A cada dia o Brasil é um lugar melhor para se viver. Apenas pare de assistir a Globo, ler a Veja, Estadão e Folha. Você vai perceber a diferença."



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O escritor Dias Gomes contou que, certa ocasião, em Paris, batendo papo com uma colunista de importante jornal francês, perguntou:

― Qual o critério que seus editores adotaram para escolher você como crítica de programas de televisão?

Colunista: 

― É que eu não assistia televisão há muito tempo.

[Assim sendo, o conselho está valendo: parar de ver televisão, ler jornais ou acessar a internet  por um bom tempo faz bem à saúde mental e pode lhe render um bom emprego]

 Marion Zimmer Bradley, autora de As Brumas do Avalon:

 Passei uns dois anos sem assistir televisão. Dia desses liguei num telejornal qualquer. Percebi que era tudo a mesma coisa de tempos atrás, não mudou nada...

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Eis a parte inicial do meu conto (conto? Novela? Também ainda não sei) sobre minha irmã morta, lembrando que fazer ficção a partir da própria dor (enquanto ainda está doendo) é o mesmo que subornar o diabo pra nos guiar numa excursão pelo inferno. Até porque, afinal de contas, escritor é aquele sujeito que só ganha o direto de se foder e ser aplaudido por isso.
Adriano,
Hoje é sábado e eu perambulo pela casa gritando o nome dela, clamando a ausência de Amanda, chorando desesperadamente e então compreendo: o tempo, a memória seletiva – sempre tendendo a fixar o bom e descartar o ruim para curar a dor – está fazendo com que vá se apagando a lembrança do horror vivido lado a lado à doença e à loucura, que não deveriam ser percebidas e sentidas separadamente, mas não foi assim, dado o alívio obtido com sua morte, morte do corpo daquela cuja alma já havia morrido muito antes, corpo que era absolutamente inútil e impossível continuar vivo.
Quer dizer, que ela o mantivesse e que nós a ajudássemos a mantê-lo vivo, contudo, essa terceira personalidade que se instaura, a despeito de nós e dela mesma, composta por nós, ela e os próximos mais aproximados, subterrânea e sofregamente, conspirava no sentido contrário, isto é, do declínio e da morte, dum maldito arremate para aquela cujo corpo, se curado, daria sustentação unicamente à sua loucura – algo infinitamente mais doloroso do que a própria morte – a loucura, esta sim, sem espaço nem tempo junto aos vivos, aos sãos, àqueles portadores de cédulas de identidade e contas bancárias.
Como se isso fosse vida. Falando metafisicamente, claro. Que ninguém vai brincar aqui com o Banco Itaú, a Vivo ou a Net e todas essas coisas que realmente fazem parte da vida que vale a pena ser vivida, mas que porra.
Evidentemente – a coisa só agora fica clara –, é por isso que ando com medo de escrever, que não escrevo há muito tempo, apenas alimentando a fuga e a hipocrisia, estes demônios gêmeos.
Então, subitamente me dando conta do que estou tentando dizer, compreendo a absoluta necessidade de deslocar o destinatário desta, de Adriano, filho dela e meu sobrinho – meu único parente de sangue ainda vivo – até porque este seria o leitor, aquele que é afetado emocional e diretamente pela literatura, mas agora ainda não, neste momento não (ou nunca), ele não, muito menos como leitor sobretudo privilegiado, posto que antes de tudo o filho de sua mãe não teria estrutura, nem física tampouco emocional, pra suportar tudo isso que a mim mesma é insuportável, então decidi te tornar, Juliano, pai de Adriano, meu destinatário e leitor privilegiado, até porque eu falei em “demônios gêmeos” e então subitamente compreendi que a cumplicidade mais íntima é tua, bem como a objetividade para examinar como que de longe, como que do lado de fora, esta dor sendo agora minuciosamente inventariada.
E eu tenho vontade de me matar só de escrever isto –  fazer duma vida e duma morte uminventário minucioso – como a liquidação dos bens dela, dos livros e teses e roupas e toalhas de banho e porta-retratos e DVDs, todos e cada um dos objetos – brincos quebrados,  comprimidos, dragõezinhos de cerâmica, a fotografia do Cerro de Buenos Aires – tudo aquilo que constituiu o espólio duma menina morta.
Porque ao fazer literatura vou ter que pegar pesado e nem eu quero ler isso, eu, o maldito leitor privilegiado por excelência. É como meter-se no inferno sem mapa ou guia que indique a saída. Mas que porra.
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No programa do Jô Soares há alguns anos:

Entrevistado:  Vinicius de Moraes tinha tanto prazer em escrever que acho que ele seria capaz de escrever de graça...

 Soares: ― De graça, não! De graça, não!

[Na zona também é assim]
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Que jornalismo é esse?


'Graças a Deus' não existem gays na África, dizem peregrinos da JMJ


[Dizem peregrinos da JMJ? Ora, lendo a matéria, só identificamos “um”, somente “uma” peregrina perereca teria afirmado isso.]


Peregrinas de São Tomé e Príncipe afirmam que seu país não tem homossexuais "graças a Deus" Foto: Maurício Tonetto / Terra

Reprodução no site Brasil! Brasil!:



[AA: No Brasil, muita gente pensa que a África é um país. Na África, tem gente que pensa que o Brasil é a "América"]


Participante da JMJ, peregrina africana diz que não há casais gays em São Tomé e Príncipe (Foto: Maurício Tonetto)

’Graças a Deus’ não existem gays na África, dizem peregrinos da JMJ que acompanham o Papa Francisco no Brasil

[Afinal, foram os fiéis da JMJ, os peregrinos, ou apenas a Eva?]

“É o caso de Eva de Carvalho, 48 anos, que dá “graças a Deus” ao dizer que “não existe isso (homossexuais)” em seu país. Ela é originária do país africano, que conta com uma população predominantemente católica (70,3%, segundo senso realizado em 2001). Eva diz que o tema sequer é abordado por lá.  Mais informações »

[Apenas Eva ou Eva e Adão? E se não existisse a letra "v", como ficaria? Acreditamos que daria para escrever assim: "E...a do Caralho diz que peregrinos da JMJ afirmaram que na África não tem iado.]
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Lula sabe do "risco assessor omisso" e de incompetentes em geral do tipo fogo ambíguo


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Rio e São Paulo seriam versões modernas de Sodoma e Gomorra?

Analisemos:

Paulo de Tarso (São Paulo) teria dito: “Nada é nojento” e “Tudo é permitido, mas nem tudo é oportuno. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica”.


Por essas e por outras do apóstolo de Jesus, homofóbicos o “acusam” de ter sido pederasta.

Tem gente que quer saber:

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E São Sebastião, além de padroeiro da Cidade do Rio de Janeiro, é também considerado padroeiro dos gays.

Confira no Blog...




No Blog...



Proclamação a São Sebastião: Patrono dos Homossexuais

Seguindo uma tradição dos homossexuais que perdura desde primeiro milénio da Era Cristã, e que fez de São Sebastião o principal ícone e modelo da homossexualidade, proclamamos solenemente, neste dia 20 de Janeiro de 2009, a nossa fé de que o nosso santo padroeiro nos vai dar força para vencermos o mal que ainda ameaça a nossa vida e a nossa felicidade, e que continuaremos generosamente a trabalhar na construção de pontes de reconciliação e justiça entre as pessoas homossexuais e suas famílias e a Igreja Católica.
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Correspondente de São Tomé e Príncipe, funcionária da sede de representação da ONU na Guiné-Bissau,  para o nosso Editor-Assaz-Atroz-Chefe, quando este ainda era editor assistente da revista digital NovaE:

Correspondente: ― Nós gostamos muito do ator Maurício Mattar, mas estão falando que ele é homossexual, e isso eu não aceito.

Editor-Assaz-Atroz-Chefe ― Amiga, não se deixe enganar por notícias de revistas de fofoca. No meio artístico existe muita concorrência e inveja.

(A troca de mensagens com essa correspondente se desdobrou, durante uns tempos, em assuntos diversos: cultura, política, governo, ONG's...)

Por onde anda Maurício Mattar? 

Soubemos que ele está gravemente doente; mas, só isso. Se algum leitor desta nossa agência de xeretagem tiver notícias dele, por favor escreva para os são-tomenses. Pode fazer isso usando os serviços do site... 





Provavelmente algum gay são-tomense divulgará notícias do desaparecido ator global para os seus fãs na África.

(Clique em um dos títulos e acesse as matérias)
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O Mundo com PressAA


Hay una guerra dentro de la guerra, entre los mercenarios pro-occidentales apoyados por la OTAN y los terroristas de Al-Qaeda apoyados por los emiratos del Golfo  Chury: Muy bien, Petras, había algunos temas que los habíamos empezado el otro día y que después el tiempo dio la razón a lo que tú estabas anticipando. Me [...]

“También nosotros quisimos tomar el cielo por asalto”, manifestó este viernes el presidente de Cuba, Raúl Castro, al cumplirse 60 años de la gesta histórica del Asalto al Cuartel Moncada, acto fundamental para la lucha de la liberación nacional de los pueblos de América Latina y del mundo en el siglo XX. Ese levantamiento, que [...]


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Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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