quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O boto rosado da Amazônia é muito macho, mas Marina prefere bagre --- Schopenhauer, os mascarados e os fakes --- EUA quer requentar Guerra Fria --- Polícia de Los Angeles mata ancião que supostamente tinha umas trouxinhas de maconha

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Schopenhauer, os mascarados e os fakes

Enviado por João Paulo Caldeira, qua, 16/10/2013


Sugerido por Assis Ribeiro
Do Correio do Povo
Juremir Machado da Sivla
O filósofo Arthur Schopenhauer não dava mole. Disparava contra a mediocridade sem o menor constrangimento. Muito do que ele disse serviria para caracterizar boa parte da turma que foi a Frankfurt brincar de escritor brasileiro. Essa turma que gosta de tentar escrever como se fala e acaba falando como não se escreve e sem quem ninguém entenda. Schopenhauer era claro e fulminante: “Querer escrever como se fala é tão condenável quanto o contrário, ou seja, querer falar como se escreve, o que resulta num modo de falar pedante e ao mesmo tempo difícil de entender”.
O velho ranzinza alemão detestava escritos anônimos e escribas de pena secreta e cara encoberta: “Um crítico anônimo é um sujeito que não quer assumir o que diz (…) Assim como a polícia não permite que as pessoas andem pelas ruas mascaradas, não deveria ser permitido que escrevessem anonimamente (…) os críticos anônimos devem ser tratados com termos como ‘patife’ e ‘canalha’ (…) Um canalha que não diz o seu nome”.
Hoje, porém, os mascarados estão nas ruas quebrando tudo.
E os críticos anônimos estão nos blogs com pseudônimos ridículos.
Quando identifico um fake, deleto.
Alguns podem me enganar com nomes aparentemente verdadeiros.
Nomes explicitamente falsos são barrados.
Cada um que assuma o que diz.
Schopenhauer dizia: “O anonimato é a canalhice (…) contra a qual se deve proclamar: ‘Se você não quer, patife, assumir o que diz contra outras pessoas, cale a sua boca difamatória”. Todo fake é um patife difamador e covarde.
O valente Schopenhauer não se escondia: “Contudo, a máscara mantida por mais tempo é a da ininteligibilidade, embora isso aconteça apenas na Alemanha, onde ela foi introduzida por Fichte, aperfeiçoada por Schelling e finalmente alcançou o seu clímax em Hegel, obtendo sempre o maior sucesso”.
A suprema canalhice é o fake reclamar que não foi publicado.
Botem a cara para bater, senhores fakes.
E tenham algo par dizer.

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A utopia improvável de Marina Silva



Coluna Econômica - 17/10/2013

Ontem, no meu Blog, tentei entender os movimentos em torno da candidatura de Marina Silva (http://glurl.co/c7Q) a partir de três atores importantes no jogo político: os grupos econômicos, os partidos políticos e as escolas de pensamento.

A noiva são os grupos econômicos, cada qual com seu leque de interesses. A mediação entre os grupos e os partidos se dá através de escolas de pensamento ou dos chamados intelectuais oportunistas, buscando discursos eficientes.

O discurso mais eficiente é aquele que, incorporando os interesses dos grupos econômicos parceiros, seja vendido como uma utopia ao eleitor.

Em países de pouca tradição programática, os partidos políticos são o chamado cavalo de umbanda. Quando não servem mais, as escolas procuram um novo cavalo para baixar o santo. É o caso de André Lara Rezende, um dos pais do Real, que pulou do PSDB para Marina.

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Historicamente, o jogo da política econômica sempre operou de forma binária. Numa ponta, a fatia nacional da economia, defensora do ativismo do Estado e representada pelos economistas desenvolvimentistas.

Na outra, a fatia internacionalizada do país, mercado financeiro, grandes gestores de fundos, multinacionais brasileiras. Para esses interessa menos estado e maior liberdade do capital. 

Seguem a chamada escola neoliberal.

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FHC abraçou as teses mercadistas. Deixou o poder enaltecido pelos financistas, amaldiçoado pelos industrialistas e rejeitado pela opinião pública.

Lula abriu espaço para os mercadistas no Banco Central e na Fazenda; para as chamadas forças produtivas no Ministério do Desenvolvimento e Agricultura. E para as forças sociais no Ministério do Desenvolvimento Social e no Bolsa Família. Só conseguiu fechar todas as pontas devido a uma conjuntura internacional favorável.

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Nas últimas eleições, a campanha da oposição concentrou-se em formulações um tanto folclóricas, como ameaça de comunização, farquismo, bolivarismo etc.

Hoje em dia as críticas são mais objetivas, quanto ao voluntarismo, pressa, intervencionismo na economia etc.
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Acontece que esses temas  têm pouco impacto na opinião pública.

Mas, tendo como formulador o mesmo André Lara Rezende, há uma confluência de grandes grupos paulistas em criar a utopia Marina.

Essa utopia consiste em substituir o sonho do desenvolvimento pelo sonho da felicidade. O planeta não pode manter o crescimento, sob risco de esgotar totalmente seus recursos.

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Há duas formas de distribuir renda: crescendo, e distribuindo o excedente; ou não crescendo, e expropriando de quem tem para dar a quem não tem. Qual caminho André sugere?

Cidadania e distribuição de renda consistem em levar energia aos mais pobres. Marina chegou a sugerir a proibição até de novas usinas hidrelétricas.

A simbiose André-Marina é tão evidente que, nos últimos dias, ela se pôs a defender até o tripé inflação-higidez fiscal-câmbio flexível.

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Entre oposicionistas de carne e osso- como Eduardo Campos e Aécio Neves - e fantasias de Avatar, é importante que a oposição não embarque em aventuras.

Os posts mais comentados no blog Luis Nassif Online na quarta-feira (16):

Por trás da volta à natureza, o pensamento de André Lara Rezende contra o ativismo do Estado nacional

7. STF suspende decisão de corte do ponto dos professores grevistas no RJ
8. Schopenhauer, os mascarados e os fakes
9. Precisamos de gente engajada em melhorar a escola pública
10. O acerto na aquisição da artilharia anti-aérea russa, segundo o leitor Ilya                          


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Colunista
14/10/2013 
Laurindo Lalo Leal Filho

De como um grupo minguado e oportunista atropela um debate que se trava no Congresso há 22 anos e poderia impulsionar a diversidade e a produção regional.


(*) Artigo publicado originalmente na edição de outubro da Revista do Brasil.


Parece que alguns parlamentares já esqueceram as “vozes das ruas” gritadas em junho. Com desfaçatez, seis senadores e seis deputados decidiram regular por conta própria o dispositivo constitucional que determina a regionalização da programação de rádio e TV no país.



Atropelaram, em poucas horas, um debate que se trava no Congresso há exatos 22 anos. A concentração histórica das programações no eixo Rio-São Paulo faz com que o Brasil não conheça o Brasil. Por isso, os constituintes em 1988 escreveram na Constituição que “a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão ao princípio da regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei”.  Só que essa lei nunca saiu.



Iniciativas para elaborá-la não faltaram. O projeto mais antigo é de 1991, da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Levou doze anos para ser aprovado na Câmara dos Deputados e está há dez parado no Senado.  Por ele, as TVs ficariam obrigadas a veicular, entre as cinco da tarde e a meia-noite, programas produzidos regionalmente.  Seriam no mínimo 10 horas e no máximo 22 horas por semana de programas regionais, dependendo do número de domicílios com TV existente na área coberta pela emissora. Esse tempo deveria aumentar, em cinco anos, para o mínimo de 22 e o máximo de 32 horas.



A ampliação do mercado de trabalho para produtores independentes é um dos pontos centrais do projeto. Hoje quase toda a produção televisiva é realizada pelas próprias redes nacionais, concentrando-se no eixo Rio-São Paulo. Se a lei fosse aprovada, 40% dos programas regionais exibidos deveriam ser realizados por produtoras independentes contemplando obras de ficção, documentários e teledramaturgia, dando oportunidade de trabalho a novas gerações de realizadores espalhados por todo país. O resultado, para o público, seria – além de conhecer melhor a sua própria região – desfrutar de experimentos narrativos capazes de romper com mesmice crônica da televisão brasileira.



A aprovação na Câmara deu-se depois de longas e árduas negociações da autora do projeto com as emissoras e com os deputados que as representam. Remetido ao Senado empacou outra vez e a explicação para isso é simples: 25% dos senadores detém concessões de TV.
Pois foi justamente um deles, Romero Jucá (PMDB-RR) que tornou-se relator da Comissão dos 12 parlamentares surdos às vozes das ruas. Com caráter terminativo, ou seja a decisão por eles tomada vai direto ao plenário, derrubaram em poucas horas os propósitos dos constituintes de 1988 que estavam, sem dúvida, contemplados no projeto original.



A regulação estabelecida pela comissão chega a ser um escárnio. Considera os horários obrigatórios de propaganda política e as redes nacionais para o pronunciamento de autoridades como “produção regional”. Assim como programas religiosos e jogos de futebol. Como não estabelece classificação de horários, as cotas regionais podem ser perfeitamente cumpridas durante a madrugada. Além não fazer nenhuma menção à produção independente.



Mas os absurdos não param por ai. Aproveitaram a oportunidade para enfiar no relatório uma cláusula que dá as emissoras o direito de acesso a 5% dos recursos do Fundo Nacional de Cultura que tem, neste ano, um orçamento de R$ 260,2 milhões. A justificativa é de “incentivar” a regionalização.



Fica difícil entender a necessidade desse incentivo para uma programação regional baseada em programas religiosos (pagos pelas igrejas) e de mensagens políticas (dedutíveis do imposto de renda), como prevê o relatório do Senador Jucá.

Triste solução para um problema grave. É inconcebível que um país com as dimensões e a diversidade cultural do Brasil mostre, por exemplo, todos os dias pela TV, os congestionamentos nas marginais paulistanas. O que isso interessa ao telespectador do Acre ou do Rio Grande do Sul? Escondendo, ao mesmo tempo, acontecimentos locais importantes.  Infelizmente para mudar esse quadro a solução encontrada pelos parlamentares reduziu-se a um oportunismo mesquinho.
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No blog da redecastorphoto...


12/10/2013The Saker [falcão peregrino], Blog “The Vineyard of the Saker”
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu


Barack Obama e Vladimir Putin em Lough Erne na reinuão do G8
As recentes tensões entre União Europeia e Rússia, por causa do “basta” que o Greenpeace recebeu no Ártico só confirma um fato que já ninguém perde tempo com tentar desmentir: as elites políticas e financeiras ocidentais absolutamente odeiam Putin e estão em pânico ante o comportamento da Rússia, seja dentro da Rússia seja na cena internacional.

Essa tensão estava bem visível na fisionomia de Obama e Putin na reunião do G8 em Lough Erne, onde ambos se mostravam absolutamente incomodados um com o outro.

As coisas pioraram quando Putin fez algo jamais visto na história da diplomacia russa: disse publicamente que Kerry é desonesto, e até o chamou de mentiroso. Vídeo a seguir:


Apesar de as tensões terem atingido uma espécie de clímax na questão síria, os problemas entre Rússia e EUA nada têm de novidade. Rápido exame do passado recente basta para mostrar que a empresa-imprensa ocidental dedica-se empenhada e sustentadamente numa campanha estratégica para identificar e explorar qualquer pressuposta fragilidade no “escudo político” russo, e para pintar a Rússia como se fosse país mesquinho, não democrático e autoritário ou, em outras palavras, grave ameaça para o ocidente. Basta listar alguns episódios da campanha de difamação da Rússia (na ordem em que me ocorrem agora):

·         Berezovsky apresentado como empresário “processado”
·         Politkovskaya “assassinada pelos assassinos da KGB”
·         Khodorkovsky na cadeia, por seu amor à “liberdade”
·         A “agressão” da Rússia contra a Georgia 
·         As guerras “genocidas” dos russos contra o povo checheno
·         “Pussy Riot” [Agito das Bucetas] como “prisioneiras de consciência”
·         Litvinenko “assassinado por Putin”
·         Homossexuais russos “perseguidos” e “maltratados” pelo estado
·         Magnitsky e, na sequência, a “Lei Magnitsky”
·         Snowden como “traidor escondido na Rússia”
·         “Eleições roubadas” para a Duma e para a presidência
·         A “Revolução Branca” na praça Bolotnaya
·         O “novo Sakharov” (Alexei Navalnyi)
·         O “apoio da Rússia” a “Assad, o “açougueiro (químico) de Bagdá”
·         A constante “intervenção dos russos” em assuntos da Ucrânia
·         O “total controle”, pelo Kremlin, sobre a mídia russa

A lista nem se aproxima de ser completa, mas basta para nossos objetivos. Permitam acrescentar imediatamente, aqui, que meu objetivo hoje não é desmentir todas essas acusações, uma a uma. Já o fiz várias vezes nesse blog. Quem se interesse, que procure. Hoje, me dedicarei apenas a declarar algo extremamente importante, que não posso provar, mas do que estou absolutamente convencido, sem sombra de dúvida: 90% ou mais do público russo considera todas essas “causas” perfeito, absoluto nonsense, tolices, não questões infladas até se converterem... não se sabe em que, se não totais sandices. Além disso, a maioria dos russos acredita que as chamadas “forças democráticas” que as elites ocidentais apoiam na Rússia (Iabloko, Parnas, Golos, etc.) são, basicamente, agentes pagos para fazer propaganda pró-ocidente, sustentados pela CIA, pelo MI6, por George Soros e por oligarcas judeus exilados. O que é garantido é que, exceto esses pequenos grupos liberais/ democráticos, ninguém, na Rússia leva a sério essas acusações. A maioria dos russos vê essas questões exatamente pelo que são: campanha de difamação.

Em muitos sentidos, tudo isso é ainda reminiscência de como eram as coisas na Guerra Fria, quando o ocidente usou seus imensos recursos de propaganda para demonizar a União Soviética e apoiar forças antissoviéticas em todo o mundo, inclusive dentro da própria URSS. Entendo que esses esforços foram muitíssimo bem-sucedidos e que, à altura dos anos 1990s, a vasta maioria dos soviéticos, inclusive os russos, estavam muito desgostosos com seus líderes. Assim sendo, por que a diferença, hoje?

Para responder essa pergunta, temos de olhar na direção do passado, dos processos que aconteceram na Rússia nos últimos 20 anos aproximadamente, porque só assim, só se conhecermos o que houve nessas duas décadas, será possível chegar à raiz dos atuais problemas entre EUA e Rússia.

(Para ler completo, clique no título)

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12/10/2013The Saker [falcão peregrino], Blog “The Vineyard of the Saker” 
Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu



A URSS e os EUA – de volta para o futuro?

É curioso, para os que se lembram da União Soviética do final dos anos 1980s, ver o quanto os EUA sob Obama tornaram-se parecidos à URSS sob Brezhnev: internamente, é caracterizado por um senso geral de desgosto e de alienação das pessoas, acionado pela inegável estagnação de um sistema apodrecido até o âmago. Um estado militar e policial extensivo, com uniformes por todos os cantos, enquanto a cada dia mais e mais pessoas são empurradas para um estado de pobreza abjeta. Uma máquina governamental de propaganda que, como no 1984 de Orwell, existe para propagandear sucessos, quando todos sabem que só fazem publicar e divulgar mentiras.

Externamente, os EUA espalharam-se por todo o mundo, e em toda parte são ou odiados ou ridicularizados. Exatamente como nos dias dos sovietes, os líderes dos EUA vivem em visível estado de medo, com medo do próprio povo, a ponto de se sentirem forçados a se autoprotegerem atrás de caríssima rede global de espiões e propagandistas, todos eles também em estado de terror permanente ante qualquer opinião divergente e para os quais o pior inimigo é o seu próprio povo.

George Orwell
Acrescentem a isso um sistema político que, longe de cooptar os melhores cidadãos, aliena-os cada vez mais profundamente, ao mesmo tempo em que promove, para as posições de poder, os mais profundamente corruptos e imorais. Um complexo industrial-prisional e outro complexo industrial-militar, ambos em pleno crescimento, mas que o país não tem, simplesmente, dinheiro para continuar a sustentar. Uma infraestrutura pública em ruínas, combinada a um sistema completamente disfuncional de assistência à saúde, no qual só os ricos e bem relacionados conseguem bom tratamento médico. E, sobretudo, um discurso público terminalmente esclerosado, entupido de clichês ideológicos e absolutamente desconectado da realidade.

Jamais esquecerei as palavras de um embaixador paquistanês na Conferência da ONU Para o Desarmamento, em Genebra, em 1992, o qual, falando a uma assembleia de arrogantes diplomatas ocidentais, disse o seguinte:

Os senhores parecem acreditar que venceram a Guerra Fria. Mas nem consideraram a possibilidade de que o que realmente aconteceu tenha sido, apenas, que as contradições internas do comunismo detonaram aquele comunismo antes de que as contradições internas do capitalismo deem cabo desse capitalismo de vocês?!

Desnecessário dizer que essas palavras proféticas foram saudadas pelo silêncio mais pétreo e foram logo esquecidas.

Pois entendo que o homem acertou em cheio: agora o capitalismo  chegou a uma crise tão profunda como a que afetava a União Soviética no final dos anos 1980s. E há chance-zero de que saiba reformar-se ou, seja como for, modificar o capitalismo que há. A única saída possível é a mudança de regime.

(Para ler completo, clique no título)

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EE.UU.: Matan a balazos a anciano por presunta tenencia de marihuana

15 OCTUBRE 2013 18 COMENTARIOS
sherif EE.UU.
Agentes del sheriff del condado de Los Ángeles mataron a tiros a un hombre de 80 años en su cama por presunta tenencia de marihuana. Su viuda demandará al condado por 50 millones de dólares.
En la mañana del 27 de junio agentes de la oficina del sheriff del condado de Los Ángeles irrumpieron en la casa de Eugene Mallory, de 80 años, y de su mujer Tonya Pate, de 48 años, en Littlerock, en cumplimiento de una orden de registro otorgada por presunta tenencia de metanfetaminas en su vivienda, según fuentes del departamento del alguacil citadas por el diario local ‘Los Angeles City and Press’.
El hombre murió en el acto tras recibir seis disparos. Sus abogados anunciaron ahora que han presentado una demanda de 50 millones de dólares por homicidio culposo, alegando que los agentes tan solo tenían la sospecha de que en la propiedad había narcóticos o metanfetaminas y tras conseguir una orden de registro, entraron en la casa del ingeniero retirado y sin previo aviso lo mataron a tiros en su cama.
“Todo lo que sabemos es que tenemos a un hombre inocente muerto [….] y no se ha encontrado evidencia alguna de metanfetaminas en esa propiedad”, dijo el abogado defensor de la familia Marcos Algorri.
Funcionarios del alguacil señalaron que si bien los agentes no encontraron metanfetaminas en la propiedad, encontraron otras drogas y dos armas. Los agentes afirmaron que el hombre les apuntó con una de las armas, por lo que ellos le dispararon. “La verdad del asunto es que tenían una orden de registro por narcóticos. ¿Y qué fue lo que encontraron en el local? Marihuana y se encontraron con un sistema para cultivar marihuana en el lugar”, dijo Steve Whitmore, portavoz del Departamento del sheriff. “El señor apuntó con un arma semiautomática a nuestros agentes y ellos, temiendo por su seguridad abrieron fuego contra él”, añadió.
Pate, la viuda de Mallory, reconoció que su esposo tenía dos armas en la casa, pero subrayó asimismo que las gafas de su marido estaban en la mesita de noche junto a su cama “cuando fue asesinado” por lo que no pudo haber apuntado contra los agentes ya que sin ellas no podía ver.
De otro lado, Pate alegó que tiene un hijo de 22 años de edad de otra relación anterior, que vive en un remolque en la propiedad de la pareja y utiliza la marihuana medicinal para tratarse un problema de salud. Según el abogado de Pate, los agentes del alguacil solo encontraron una pequeña cantidad de marihuana medicinal en el lugar.
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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